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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Festival da Canção 1964 - 8º Lugar - Simone de Oliveira "Amar é Ressurgir"


8º Lugar (em 12 Canções) – 2 Pontos

Título: Amar é Ressurgir
Intérprete: Simone de Oliveira
Autores: João Andrade Santos
Letra: Mª  Manuela de Moura Sá Teles Santos
Dir. de Orquestra: Tavares Belo              


Não sei porque é que o amor dói
E nos faz sofrer sem razão
E destrói uma ilusão
Também creio que não tem paz
Pois nos faz sentir
Que viver para sonhar é ressurgir
Sem saber porquê,
Quem já experimentou o tal amor
Pode bem dizer que é um não sei quê
Que nos dói também
Mas sabe bem ao fazer sofrer
Para mim foi um bem divino
Ter na minha mão uma vida
Um destino, um coração
Também creio que não tem paz
Pois nos faz sentir
Que viver para sonhar é ressurgir
Sem saber porquê,
Quem já experimentou o tal amor
Pode bem dizer que é um não sei quê
Que nos dói também
Mas sabe bem ao fazer sofrer
Para mim foi um bem divino
Ter na minha mão uma vida
Um destino, um coração
Que é o teu
E agora a vida és tu e eu

terça-feira, 29 de maio de 2012

Alimentação dos Anos 80 - Chocolates Regina

Quem é que não se lembra dos famosos chocolates Regina, com sabores únicos? As Sombrinhas, as tabletes de frutos, o Floc-Choc, são apenas alguns dos exemplos de chocolates que passaram por diversas gerações.

No ano 2000, a Regina foi comprada pela Imperial detentora de marcas como Jubileu, Pintarolas, Pantagruel, Fantasias e Allegro. Desde então, a Imperial tem apostado na reedição de alguns produtos Regina mais populares, entre eles a barra de chocolate de leite. Um sucesso que chega além fronteiras. A Imperial exporta hoje para mais de 20 países.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Festival da Canção 1964 - 8º Lugar - Artur Garcia "Finalmente"


8º Lugar (em 12 Canções) – 2 Pontos

Título: Finalmente
Intérprete: Artur Garcia
Música: Jorge Machado
Letra: António José
Dir. de Orquestra: Tavares Belo              


Eu sei que finalmente chegou
O amor que o meu destino
Tantas vezes me negou
E sei que numa vida talvez
Um amor como este meu
Vem somente uma vez
Que importa as amarguras
A ferir-me depois
Se um dia se nos quiserem separar
Que importa se me juras
Que este amor de nós dois
Não, não irá acabar
Eu sei que numa vida talvez
Um amor como este meu
Vem somente uma vez
E sei que numa vida talvez
Um amor como este meu
Vem somente uma vez
Que importa as amarguras
A ferir-me depois
Se um dia se nos quiserem separar
Que importa se me juras
Que este amor de nós dois
Não, não irá acabar
Eu quero o meu passado esquecer
Tenho um caminho traçado
E a teu lado vou ficar
Agora vou finalmente viver
Quem poderá censurar
O direito de te amar

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Grupos Musicais dos Anos 80: The Bangles


São uma Banda Rock das mais populares da década de 80. Só mulheres. Todas giras e talentosas. Todas cantam e todas tocam pelo menos um instrumento. Susanna Hoffs, na guitarra; Debbi Peterson na bateria; Vicki Peterson, na guitarra e Michael Steele, no baixo.

Susanna Hoffs seguiu a solo e embora com algum êxito, nunca mais foi igual ao que teve com as Bangles. Depois de casar e ter sido mãe, Susanna gravou um segundo álbum, em 1996. A musica "All I Want" ainda chegou a entrar para o Top do Reino Unido.

Debbi Peterson passou a vocalista dos "Kindred Spirit" uma banda inglesa, com quem, em 95, gravou um disco, considerado pela critica, como o melhor trabalho pós Bangles.

Vicki Peterson mudou-se para New Orleans para fazer parte dos "Continental Drifters", um grupo só com músicos profissionais e já bastante conceituados. Editaram quatro álbuns e são muito respeitados no meio da música Country.

Michael Steele escolheu o norte da California para viver de forma mais tranquila e é a única ex-Bangle que não seguiu uma carreira a solo na música.

Entretanto, em 2000, fizeram alguns pequenos concertos e foram tão bem recebidas pelo público que, três anos depois, editaram novo disco.

Morre Donna Summer aos 63 anos

Morreu, aos 63 anos, na Florida, EUA, a norte-americana Donna Summer, que lutava contra um cancro há meses. A cantora, que atingiu o zénite da fama nos anos 70 – graças a grandes temas de dança como ‘Hot Stuff’ e ‘I Feel Love’ – ganhou cinco prémios Grammy e terá vendido mais de 130 milhões de discos ao longo de uma carreira de 37 anos. Actualmente, estava a preparar um álbum novo, mas a doença travou-lhe os planos. De nome verdadeiro LaDonna Adrian Gaines, Donna Summer nasceu em Boston a 31 de Dezembro de 1948 e é considerada uma precursora do disco: o seu sucesso começou antes da explosão do estilo musical que dominaria as pistas de dança na década de 70. Como tantas outras, começou a carreira a cantar no coro da igreja e chegou a integrar uma banda de rock, chamada The Crow, antes de abandonar a escola para abraçar o teatro. Juntou-se à produção à produção alemã do musical ‘Hair’ e depois do espectáculo permaneceu na Europa para continuar a trabalhar em musicais. Em Munique, casa-se com Helmut Sommer, que inspira o seu nome artístico, Summer, e em 1971 lança o seu primeiro trabalho a solo, ‘Sally Go 'Round the Roses’, que não obtém sucesso. As coisas começam a mudar para Donna Summer quando conheceu os produtores Giorgio Moroder e Pete Bellotte, e lançou o seu primeiro LP, ‘Lady of the Night’, em 1975, do qual foi retirado o seu primeiro grande êxito – ‘Love to Love You Baby’. Nos anos seguintes, a cantora continuou a trabalhar com Moroder e Bellotte, e a somar sucessos. ‘I Feel Love’ é precursor do ‘Disco', seguindo-se-lhe ‘Hot Stuff’ (que lhe valeu um Grammy), ‘On the Radio’ ou ‘Enough is Enough’ (dueto com Barbra Streisand). No final da década de 80, princípio de 90, Donna Summer continuaria a gravar, mas sem o sucesso anterior. O facto de ter vindo a público dizer que a sida era a doença com que Deus queria punir a homossexualidade tornou-a alvo de severas críticas e muitos dos seus fãs abandonaram-na. Entre 1993 e 2003 publicou três colectâneas de sucessos, um disco de músicas de Natal e um disco ao vivo. Só em 2008, voltaria a gravar temas originais – ‘Crayons’ – que agradou à crítica. Nos últimos meses, porém, e enquanto trabalhava num novo disco de originais, não conseguiu travar o avanço do cancro e acabou por falecer, com apenas 63 anos.

Morreu Robin Gibb aos 62 anos

Foi a própria família que confirmou a notícia: depois de dois anos a lutar contra um cancro no cólon e no fígado, morreu, aos 62 anos, o músico Robin Gibb, uma das vozes dos Bee Gees. Robin Gibb nasceu em Manchester, Inglaterra, em 1949, gémeo de Maurice. A família mudou-se para a Austrália a foi aí que, ao lado do irmão mais velho, Barry, Robin e Maurice formaram os Bee Gees. Embora nunca tenham tido grande êxito na Austrália, assim que voltaram a Inglaterra os três irmãos viriam a ter um sucesso extraordinário, sobretudo a partir da década de 70, em que encantavam as plateias femininas com as suas vozes de falseto. Canções como 'How Deep is Your Love' ou 'Staying Alive' eram ouvidos em todo o lado. O êxito dos Bee Gees só começou a esmorecer em meados da década de 80 e o seu último disco saiu em 2001. Dois anos depois, morria o gémeo Maurice, de complicações no intestino. Era o fim dos Bee Gees, que só voltaram a reunir-se episodicamente, em concertos como convidados especiais e em programas de televisão. Robin continuou a trabalhar como compositor e um dos seus últimos trabalhos foi o 'Requiem do Titanic', obra que assinala os cem anos do transatlântico e que estreou no dia 10 de Abril passado em Londres, interpretado pela Royal Philharmonic Orchestra. Já doente, Robin Gibb não pôde estar presente. Há dois anos que lutava contra a doença, mas depois de uma recuperação que os médicos considervam 'miraculosa', o cancro voltou a reincidir.

sábado, 19 de maio de 2012

Actrizes de Cinema dos Anos 80 - Sophie Marceau

Uma das grandes actrizes dos últimos anos, ela é um dos porta-estandarte da mais talentosa e bela geração de estrelas do cinema francês. Uma carreira já bastante longa mas que promete continuar por muitos anos ainda...

Sophie Marceau faz filmes há vinte e cinco anos mas poucos são os que o sabem. A verdade é que a 17 de Novembro de 1966, quando nasceu, poucos pensariam num futuro como estrela da sétima arte para a jovem Sophie Maupu, que mais tarde mudaria o último nome para Marceau.
De origem humilde, foi aos 14 anos que a jovem deu os primeiros passos no cinema. Foi escolhida no casting para La Boum, filme de Claude Pinoteau sobre jovens adolescentes e as suas relações. O filme foi um dos maiores sucessos do ano e dois anos depois ela voltava ao seu papel inicial na sequela, algo pouco comum em França à época.
Durante a década de 80, e logo após ter sido eleita a actriz revelação do ano em Cannes com La Boum II, Marceau tornou-se numa das mais populares e bem pagas actrizes francesas, juntando-se a outra estrela da sua geração, Emmanuelle Beart.
Ao longo da década fez papeis extremamente populares e apreciados pela critica como L´Amour Braque ou Chouans!.


O inicio dos anos 90 foi feito com o pé direito em papeis muito bem conseguidos como La Note Bleue, Fanfan e La Fille de D´Artagnan.
O grande salto na sua carreira seria dado em 1995 quando entrou ao lado de Mel Gibson no filme Bravearth. Dirigido pelo australiano, o filme foi um sucesso retumbante arrecando vários óscares e dando uma maior projecção à actriz fora de França. No entanto Hollywood nunca foi muito o seu palco de eleição. Em 1997, Marceau voltaria a estar em destaque em Anna Karenina, filme adaptado da obra imortal de Tolstoi. Mais uma vez o pública e a critica renderam-se ao seu trabalho, tal como aconteceria anos mais tarde com A Midsummer Night's Dream.
Seria no entanto a sua presença como vilã em The World is Not Enough, mais uma aventura de James Bond, que voltaria a traze-la para as bocas do mundo. Uma mudança na sua carreira, até então pautada por trabalhos mais independentes e dramáticos.

Desde aí que a sua carreira tem conhecido alguns desenvolvimentos interessantes. Fez La Fidelité para o seu marido de então, o realizador Andrzej Zulawski, filme onde se despiu de todos os preconceitos apenas por ser um trabalho com o marido. Seguiram-se desempemhos em Alex and Emma e Belphégor - Le fantôme du Louvre. Nos últimos três anos o nascimento do seu segundo filho tem levado a que faça filmes com menos regularidade. Mesmo assim anualmente há um trabalho de Marceau nas salas de cinema. Este ano foi Anthony Zimmer.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Festival da Canção 1964 - 10º Lugar - Gina Maria "Minha Luz Brilhou"


10º Lugar (em 12 Canções) – 0 Pontos

Título: Minha Luz Brilhou
Intérprete: Gina Maria
Música: João Andrade Santos
Letra: Mª  Manuela de Moura Sá  Teles Santos
Dir. De Orquestra: Tavares Belo              

Eu andava sozinha na vida
Na manhã do mais lindo arredor
À procura na estrada florida
Um cantinho, um pouco de sol
Calor, o que eu procurava
Amor, o que eu desejava
Foi ali nos caminhos cruzados
Que feliz teu olhar encontrei
Dois destinos ficaram ligados
Presa a ti para sempre fiquei
Por fim sozinha não estou
P'ra mim minha luz brilhou
Calor, o que eu procurava
Amor, o que eu desejava
Foi ali nos caminhos cruzados
Que enfim teu olhar encontrei
Dois destinos ficaram ligados
Presa a ti para sempre fiquei
Por fim sozinha não estou
P'ra mim minha luz brilhou

terça-feira, 15 de maio de 2012

Séries de Televisão dos Anos 80 - A Bela e o Monstro


Foi, sem dúvida, uma das séries mais famosas dos finais dos anos 80. Inspirada no conto de fadas "A Bela e o Monstro", "Beauty and the Beast" tinha como personagens principais Vincent (Ron Perlman) e Catherine (Linda Hamilton).

A história de Vincent, um homem com rosto de leão, e da advogada Catherine cativou milhares de espectadores.

A história começa com o sequestro de Catherine em pleno Central Park. Ferida e às portas da morte, acaba por ser resgatada por Vincent que a leva para os túneis de Nova Iorque.

É assim que começa uma longa história de amor que tem como pano de fundo dois mundos completamente diferentes: o da cidade de Nova Iorque vista à superfície e, por outro lado, um mundo subterrâneo com os seus habitantes marginalizados pela sociedade. Na terceira e última temporada, Catherine dá à luz um filho de Vincent mas acaba por ser assassinada.

"The Beauty and The Beast" começou a ser exibida em agosto de 1987 e durou 3 anos. No final de 1989, Linda Hamilton decide abandonar o elenco da série que se manteve nos ecrãs apenas por mais algum tempo.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Festival da Canção 1964 - 10º Lugar - Madalena Iglésias "Na Tua Carta"


10º Lugar (em 12 Canções) – 0 Pontos

Título: Na Tua Carta
Intérprete: Madalena Iglésias
Música: João Andrade Santos
Letra: Mª Manuela de Moura Sá Teles Santos
Dir. de Orquestra: Tavares Belo



Na tua carta aqui presente
Que tanto tempo fui esperando
Tu vens dizer-me simplesmente
Eu voltarei mas não sei quando
Da tua carta resposta às minhas
Que duramente me castiga
Permite agora que te diga
Que estou a ler nas entrelinhas
Mas se tu vês
Que me posso enganar
E que sem querer me iludi
Escreve depressa outra carta a lembrar
Se ainda me queres só para ti
Mas se não escreves anunciando
Que ligaremos nossas vidas
A tua carta irá ficando
No rol das cartas esquecidas
Da tua carta, resposta às minhas
Que duramente me castiga
Permite agora que te diga
Que estou a ler nas entrelinhas
Mas se tu vês
Que me posso enganar
E que sem querer me iludi
Escreve depressa outra carta a lembrar
Que ainda me queres só para ti
Mas se não escreves anunciando
Que ligaremos nossas vidas
A tua carta irá ficando
No rol das cartas esquecidas
A tua carta irá ficando
No rol das cartas esquecidas

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Cantores dos Anos 80 - Nik Kershaw


Nicholas David Kershaw... foi o nome a que teve direito quando nasceu no dia 1 de março de 1958. Abreviado para Nik Kershaw, quando decidiu ser músico e deixar de vez o trabalho de escritório que tinha num Centro de Emprego em Inglaterra. Quem diria...

Compôs as músicas que tinha vontade de cantar e, em 1983 "I won't let de sun go down on me" correu mundo e, transformou-se muito rapidamente, num dos grandes "hinos" da época. Um fenómeno. Vieram logo a seguir, "Wouldn't it be Good" e "The Riddle".

Passou a Pai a tempo inteiro e dedicou-se a escrever música para outros artistas cantarem.. Cliff Richard e Elton John são dois deles. Felizmente, mais tarde, mudou de ideias e voltou a cantar as suas próprias canções, embora com um estilo e uma sonoridade diferente.

Esteve uma única vez em Portugal! Em 2008, subiu ao palco do Pavilhão Atlântico e foi muito bem recebido!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Morreu Adam Yauch, dos Beastie Boys




Adam Yauch, um dos três MCs dos Beastie Boys, morreu esta sexta-feira, noticiou o site TMZ. O rapper tinha 47 anos e lutava contra um cancro na garganta desde 2009. Há três semanas, Yauch não esteve presente na cerimónia que marcou a entrada dos Beastie Boys para o Rock and Roll Hall of Fame. O tratamento a que o músico foi submetido, que incluiu radioterapia e uma intervenção cirúrgica, obrigou ao atraso do lançamento do mais recente disco do grupo, «Hot Sauce Committee Part Two» (2011). Yauch, conhecido também pelo nome artístico MCA, foi um dos fundadores dos Beastie Boys, em 1979. O trio (que conta ainda com Mike D e Ad-Rock) vendeu mais de dez milhões de discos desde a estreia em 1986 com «Licensed To Ill».

 

sábado, 5 de maio de 2012

Actores de Cinema dos Anos 80 - Dustin Hoffman

É sempre dificil escolher a ordem entre três dos mais proeminenes actores de sempre que são, ao mesmo tempo, da mesma geração. E como quanto mais depressa caminhamos para o fim, menos a ordem faz sentido, calhou a fava a Dustin Hoffman ficar em 10º lugar. Mas para chegar a este lugar fica desde logo a prova de que Hoffman é um actor e pêras.
Nascido em 1937, teve uns pequenos papeis antes de surgir pela primeira vez em estilo no filme The Graduate. Ao lado de Anne Bancroft criou uma quimica intensa e ao terceiro filme era já um dos mais fortes candidatos a vencer o óscar. Assumindo-se como o actor do momento, em 1969 vive um chulo tuberculoso em Midnight Cowboy. O filme é o primeiro a ter classificação restrita a vencer óscares, mas a sua segunda nomeação resultou como a primeira. Hoffman começa então a criticiar a Academia por colocar actor contra actores. Não aparece nas cerimónias seguintes, apesar de continuar em forma em filmes como Little Big Man, Straw Dogs ou Papillon. Em 1974 é de novo nomeado pela sua encarnação fabulosa de Lenny Bruce no biopic Lenny. Estavamos no ano da afirmação da geração dos movie-brats e isso também se via no irromper de grandes actores. Nos nomeados desse ano estavam também Pacino e Nicholson, e de Niro iria vencer o óscar de secundário. Um ano que serviria de base para o que se seguiria.
Em 1976 tem dois brilhantes desempenhos, em The Marathon Man e All the President´s Men, mas é 1979 o ano da sua consagração. No filme Kramer vs Kramer vive um pai angustiado pela possivel perda da custódia do filho. Um papel cheio de energia e sensibilidade que lhe valeram o óscar, doze anos depois da primeira nomeação. Já oficialmente consagrado, Hoffman faz em 1982 um dos mais espantosos papeis de sempre, desdobrando-se entre Dorothy Michael e Michael Dorsey no inesquecivel Tootsie. A derrota na cerimónia soube-lhe mal e durante uns anos afastou-se de Hollywood. Em 1987 está no gigantesco falhanço que foi Ishtar, mas regressa com o seu maior papel de sempre em 1988 no filme Rain Man. É a altura do segundo óscar e da sua confirmação com actor sem igual. Não abrandando o ritmo entra em Family Business, Dick Tracy, Billy Bathgate e Hero. Para trás tinha ficado o flop Hook que o levará a aceitar um papel doze anos depois em Finding Neverland, como maneira de se redimir perante o criador de Peter Pan. Em 1997 consegue mais um papel assombroso em Wag the Dog que lhe vale a sua sétima, e última, nomeação aos óscares, num filme onde partilha o ecrán com De Niro. A partir daí passa a ter pequenos papeis em diversos filmes, de Jean D´Arc a I Heart Huckbees, passando por Finding Neverland e Meet the Fockers. A sua carreira tem abrandado significativamente mas está longe de ter terminado. E Hoffman poderá assim tornar ainda mais dourada a sua brilhante vida como estrela de cinema.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Festival da Canção 1964 - 10º Lugar - Artur Garcia "Foi Sonho"


10º Lugar (em 12 Canções) – 0 Pontos

Título: Foi Sonho
Intérprete: Artur Garcia
Música: Esteves Graça
Letra: Mª Manuela de Moura Sá Teles Santos
Dir. de orquestra: Tavares Belo



Sonhei que o meu destino
Com o teu se cumpria
Que as nossas duas vidas
Docemente e a par
Seguiam lado a lado
Por estradas floridas
Que sonho abençoado
Sabe bem recordar
Tu ias ao meu lado
Seguias num silêncio encantador
De  coração calado
Deixavas ler nos olhos teu amor
Assim os dois pairando
Por sobre um mar de nuvens sem ter fim
Lá íamos andando
Olhando eu só p’ra ti e tu p’ra mim
Porém fui despertando
Não te vi ao meu lado
Do sonho sem pecado
Tua imagem fugiu
E assim adivinhando
A doce verdade
Eu vi a realidade
O meu sonho mentiu
Porém fui despertado
Não te vi ao meu lado
Do sonho sem pecado
Tua imagem fugiu
E então adivinhando
A triste verdade
Eu vi a realidade
O meu sonho mentiu

terça-feira, 1 de maio de 2012

Guns N' Roses no Hall of Fame

Guns n' Roses (na foto), Red Hot Chili Peppers, Beastie Boys, The Small Faces/Faces, Donovan e Laura Nyro vão entrar para o Rock and Roll Hall of Fame este ano.
A banda de Axl Rose entra para o panteão do rock logo na primeira vez em que foi candidata. Os Chili Peppers e os Beastie Boys já foram nomeados anteriormente.

«Liguei ao meu pai e chorei quando lhe dei a notícia. Fiquei emocionado quando pensei no Hillel Slovak [guitarrista original dos Peppers, que faleceu de overdose em 1988]. É sobretudo pela sua introdução no Hall of Fame que eu estou feliz. É uma pessoa linda que pegou na guitarra nos anos 70 e não passou dos 80. Está agora a ser homenageado pela sua beleza...», disse Anthony Kiedis à Rolling Stone.

Quanto aos Guns resta a dúvida se Axl e Slash metem de lado as birras para actuarem ao lado dos restantes membros originais do grupo na cerimónia do dia 14 de Abril. A formação original dos Guns não toca junta desde a saída de Steve Adler em 1990. Até porque o polémico vocalista não exclui a possibilidade de uma reunião: «se nos convidarem não sei o que nos vão pedir. Ainda está tudo no ar». Já Steve Adler parece mais céptico sobre a possibilidade de Axl tocar com os ex-colegas: «dizem que o tempo cura todas as feridas, mas há quem guarde um ressentimento grande demais. Almocei com o Slash há dias. Ele adora o Axl. Não lhe guarda rancor. 20 anos de música excelente não nasceram de uma birra parva... Será que não podemos ser pessoas que tocaram música e chegaram a um nível óptimo na vida a tocar um par de canções? É só rock and roll, meu Deus! Não é ciência avançada...».

A cerimónia de introdução no Hall of Fame está marcada para o dia 14 de Abril no Public Hall de Cleveland.