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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Festival da Canção 1964 - 4º Lugar - Guilherme Kjolner "Manhã"


4º Lugar (em 12 Canções) – 31 Pontos

Título: Manhã
Intérprete: Guilherme Kjölner
Música: José Pereira Mesquita
Letra:Manuela de Moura Sá Teles  Santos
Dir. De Orquestra: Tavares Belo

Não há luz no teu olhar
Não há aquele amor também
Porque não vens ver o amanhecer
Vou mostrar-te agora
O que a manhã tem
Vem ver romper a manhã meu amor
Vem ver o sol a brilhar
Ao nascer a luz sua vida
Suas cores, seus amores
É este o amanhã
Que tens para ver
Sonha, sorri mas acorda a cantar
Que o novo dia para ti vai surgir
É linda a manhã que te quero mostrar
É toda a poesia do amor
Volta a sorrir
Sonha, sorri mas acorda a cantar
Que o novo dia para ti vai surgir
É linda a manhã que te quero mostrar
É toda a poesia do amor
Volta a sorrir
É toda a poesia do amor
Volta a sorrir
É toda a poesia do amor
Volta a sorrir

sábado, 23 de junho de 2012

Actrizes de Cinema dos Anos 80 - Daryl Hannah

Teve uma carreira de grande sucesso nos anos 80 mas acabou por ficar quinze anos desaparecida. Já foi eleita a mulher mais bonita do mundo e esteve em alguns dos maiores sucessos da década de oitenta. Mas se não fosse por Tarantino, talvez ainda estivesse no esquecimento...

Daryl Christine Hannah nasceu a 3 de Dezembro de 1960 em Chicago. Quando era muito jovem foi-lhe diagonesticada uma doença muito semelhante ao autismo, mas felizmente a doença não se desenvolveu. Na escola era a estrela da equipa de futebol e mais tarde teve romances como a estrela rock Jackson Browne e com John Kennedy Jnr. Mas a sua grande paixão foi sempre a representação.
Estreou-se com 18 anos no cinema no filme The Fury mas foi em 1981 que deu nas vistas em Hard Country. O seu grande papel chegaria no ano seguinte no épico futurista de Ridley Scott, Blade Runner, onde encarnou um androide de forma espantosa. Hollywood estava rendida ao seu talento e em 1984 novo sucesso de bilheteira com Splash, filme onde viveu a mais sedutora sereia da história do cinema.
Os anos 80 foram realmente a sua era dourada. Os seus desempenhos em Roxanne, Wall Street e Steel Magnolias confirmaram-na como uma das melhores actrizes da sua geração. A sua beleza e o seu talento eram uma combinação fatal.


Curiosamente, de um momento para o outro, a sua carreira pareceu estatelar-se no chão. Os grandes papeis não apareciam e Hannah dividia-se em comédias como Grumpy Old Men e pequenos papeis em filmes dramáticos como Memories of the Invisible Men.
Uma carreira que vivia agora mais da sua beleza - ela que foi uma das mais bem sucedidas playmates da década - do que dos seus talentos como actriz.
Acabaria por ser Quentin Tarantino - mestre em revitalizadores de carreiras - a recuperá-la para o cinema em Kill Bill v2, papel pelo qual iria conquistar a critica acabando mesmo por vencer o Lumiere para Melhor Actriz Secundária.
Resta saber se este filme irá trazer, na ternura dos 40, o melhor de Hannah que foi sucessivamente desaproveitado durante os últimos quinze anos.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Festival da Canção 1964 - 5º Lugar - Madalena Iglésias "Balada das Palavras Perdidas"


5º Lugar (em 12 Canções) – 30 Pontos

Título: Balada das Palavras Perdidas
Intérprete: Madalena Iglésias
Música: António Alves de Almeida Garrett
Letra: Nuno Fradique
Dir. de Orquestra: Tavares Belo              


Em menina ia à escola p’ra aprender
A escrever, a contar, a viver
E as palavras, eram mundos encantados
Só lá ia quem sabia tirar os significados
Pouco a pouco
Fui largando o dicionário
À medida que da vida
Fiz meu caderno diário
E as palavras esses mundos
Que em criança entrevi
Letra a letra, uma a uma,
Mágoa a mágoa eu perdi
No teu amor há letras de falsidade
Leio a mentira onde escreveste a verdade
Letras mortas, são a esperança e ilusão
Letra morta é vida e também o perdão
São iguais nossas almas tão sós
Tão sem norte que uma vida é vida demais
P'ra nós se é destino caminharmos
Tuas mãos em minhas mãos
Caminhemos lado a lado
Não amantes mas irmãos
São iguais nossas almas tão sós
Tão sem norte que uma vida é vida demais
P'ra nós se é destino caminharmos
Tuas mãos em minhas mãos
Caminhemos lado a lado
Não amantes mas irmãos

terça-feira, 19 de junho de 2012

Livros dos Anos 80 - Anita


Anita vai às Aulas, Anita no Jardim Zoológico e Anita no Ballet são alguns dos muitos títulos que encantaram gerações! Ao longo das últimas décadas, as histórias de Anita (Martine no original), criada em 1953, foram exemplos para muitas crianças.

Anita na Quinta e Anita em Viagem foram os dois primeiros episódios desta série. Foram publicados em 1954 pela editora Casterman. Gilbert Delahaye deu vida às histórias e Marcel Marlier foi o responsável pelas ilustrações.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Festival da Canção 1964 - 6º Lugar - António Calvário "Para Cantar Portugal"


6º Lugar (em 12 Canções) – 11 Pontos

Título: Para Cantar Portugal
Intérprete: António Calvário
Música: Jaime Filipe / Armando Tavares Belo
Letra: Artur Ribeiro
Dir. de Orquestra: Tavares Belo              

A quem já viu portugal
Ouviu dizer que afinal
Ouviu dizer que afinal
Jamais viu terra mais linda
É teu o sol doirado
Também, o vento é teu
O rio além, todo este céu,
Tão estrelado
Tudo o que a terra
De bom encerra
Em ti nasceu
Meu portugal
É teu o mar profundo
É teu o verbo amar
Tu afinal soubeste dar
Mundos ao mundo
Por toda a parte
Hei-de cantar-te
Meu portugal
É teu o mar profundo
É teu o verbo amar
Tu afinal soubeste dar
Mundos ao mundo
Por toda a parte
Hei-de cantar-te
Meu portugal
Por toda a parte
Vou cantar portugal

sábado, 9 de junho de 2012

Actrizes de Cinema dos Anos 80 - Julia Roberts

Saltou para o estrelato com um divertido papel como prostituta. Venceu um óscar encarnando uma verdadeira mulher de armas. Pelo meio fez muita coisa, nuns casos melhor do que noutros. Recusou vários papeis que fariam história, mas nunca perdeu o sorriso que fez dela a actriz mais popular nos EUA.

Foi em 1967, mais precisamente a 28 de Outubro, que nasceu em Smyrna no estado da Geórgia. Em pequena sonhou em ser veterinária mas acabou por estudar jornalismo. Mas a vontade de ser actriz sempre esteve por lá, algures bem escondida, e despontou quando o sucesso que o seu irmão Eric estava a fazer em Hollywood lhe chegou aos ouvidos. Foi assim que decidiu, com 20 anos, partir para a Meca do Cinema e tentar assim a sua sorte.
Foi com dois filmes para adolescentes em 1988, Satisfaction e Mystic Pizza, que Roberts se lançou ás feras mas seria em 1990, com o seu papel de jovem prostituta nas ruas de LA em Pretty Woman que Roberts se tornaria um icone. Nomeada ao óscar, vencedora do Peoples Choice, saltou directamente para o lote de estrelas. Tinha começado a carreira em estilo.


Depois do seu primeiro sucesso em comédias românticas, Roberts apostou em papeis mais dramáticos. Filmes como Sleeping With the Enemy ou Pelican Brief foram exemplos disso, mas a verdade é que a sua participação em Hook e Prett-a-Porter continuaram a mostrar o seu outro lado. Por essa altura tinha já recusado o papel principal em Basic Instint por não querer surgir nua num filme. Sharon Stone agradeceria o brinde.
Apesar de ter feito excelentes papeis ao longo dos anos 90 como em Mary Reilly, Michael Collins e The Conspiracy Teory, a verdade é que foram as comédias românticas que lhes deram os maiores sucessos. Woody Allen apaixonou-se por ela em Everybody Says that I Love You e no ano seguinte o mega-sucesso My Best Friends Wedding confirmou-a como uma estrela. Até deu para recusar o papel principal em Shakespeare in Love. Paltrow ainda lhe deve estar a agradecer pelo óscar. Depois de em 1999 Roberts ter arrebentado a escala mais uma vez em Notting Hill, foi a procurar papeis dramáticos que a actriz encontrou a personagem que lhe daria o óscar esperado. Em Erin Brokovich ela supera-se cena após cena. A vitória é inquestionável e a confirmação de uma década de sucesso a todos os niveis estava carimbada.


A partir do óscar a sua carreira relaxou imenso. Começou a fazer filmes quase exclusivamente com o seu grupo de amigos que inclui Brad Pitt, George Clooney e Steven Soderbergh. Com Pitt fez The Mexican, com Clooney entrou em Full Frontal e Confessions of a Dangerous Mind, e com todos eles entrou nos dois filmes sobre o atribulado grupo de Danny Ocean. Pelo meio ainda teve tempo de entrar no espantoso Closer e agora, depois de ter dado á luz dois gemeos, pondera por uma pausa na sua bem sucedida carreira. Mas nada de muito tempo espera-se porque Julia Roberts é sempre um nome agradável de se ver em cartaz.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Festival da Canção 1964 - 7º Lugar - Gina Maria "Tirano Gentil"


7º Lugar (em 12 Canções) – 6 Pontos

Título: Tirano Gentil
Intérprete: Gina Maria
Música: José Pereira Mesquita
Letra: Mª Manuela De Moura Sá Teles Santos  
Dir. de Orquestra: Tavares Belo              


Mas que amor, que tirano gentil
Para nós, junto a nós
Se instalou, foi calor
Foi um sol, foi abril
Ao chegar nossa vida mudou
E da casa é senhor e rei
Tem tudo ao dispor
Tratado a primor
Porquê? Eu sei!
Todos emudecem
Depressa que é lei
E tudo anda em corrupio
Vêm a correr, param de respirar
Porque o rei sorriu
Sorrisos e gestos e manhas
São tudo façanhas
Para se contar
Porque esse menino
Enche tudo de amor
Nasceu para nos encantar
Meu menino tirano gentil
Tudo em ti tem um entranho sabor
Tua voz, tua cor, teu perfil
Tua vida enche a minha de amor
E da casa és senhor e rei
Pequeno patrão do meu coração
Porquê? Eu sei!
Tua vida enche a minha de amor
E da casa és senhor e rei
Pequeno patrão do meu coração
Porquê? Eu sei!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Saúde nos Anos 80 - Rebuçados do Dr Bayard


A história destes rebuçados remonta aos inícios da Segunda Guerra Mundial. Álvaro Matias trabalhava numa mercearia, em Lisboa, numa altura em que os bens essenciais começavam a escassear. Foi aí que conheceu o médico francês Dr Bayard com o qual viria a estabelecer uma forte amizade. Em troca de alguns bens, o Dr Bayard ensinava Álvaro a falar Francês. No fim da Guerra, o médico francês regressou com a sua família para França mas antes, como sinal de agradecimento, deu ao amigo a receita dos rebuçados contra a tosse.

Álvaro Matias começou por produzi-los em casa, mas rapidamente o negócio foi crescendo. Apesar de atualmente a produção destes rebuçados ser toda mecanizada, desde 1949 que a fórmula se mantém inalterada.