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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

A fotografia do reencontro dos atores do filme ‘Regresso ao Futuro’


Michael J. Fox, Thomas Wilson, Christopher Loyd e Lea Thompson reencontraram-se este mês na Fan Expo de Boston dedicada ao filme 'Regresso ao Futuro'.

Um reencontro muito especial para os fãs de uma das mais bem sucedidas trilogias do cinema, o ‘Regresso ao Futuro’. Na convenção dedicada ao filme, a Fan Expo de Boston, Michael J. Fox e companhia tiraram uma fotografia que vai fazer muita gente ficar nostálgica. A fotografia foi partilhada no Instagram da atriz Lea Thompson e nela podemos ver, da esquerda para a direita, Michael J. Fox (Marty), Thomas Wilson (Biff), Christopher Lloyd (Doc) e a atriz que dava vida a Lorraine Baines.

“Amigos do passado no futuro! Muito divertido. Adoro estes homens”, pode ler-se na publicação.

Entre 1985 e 1990, os quatro atores protagonizaram uma das mais acarinhas sagas do cinema, em que o jovem Marty Mcfly e o cientista “Doc” Brown viajavam no tempo no seu DeLorean. Apesar de rumores que apontavam ao contrário, a saga não deverá ter continuação.

domingo, 22 de julho de 2018

Os Da Vinci navegam agora entre livros, partituras e jardinagem


Se recuarmos ao final dos anos 80, os Da Vinci serão certamente lembrados como a banda que levou Portugal a acreditar que poderia vencer a Eurovisão, tanto pelo caminho na pop moderna que acabavam de trilhar, como pelo estilo muito próprio que adoptavam nos seus espectáculos.

O chapéu que a cantora Iei-Or (pseudónimo de Maria Manuela Neves) usava durante as actuações é hoje substituído pelo guarda-sol que segura, à beira da piscina. Pedro Luís Neves (compositor, produtor, teclados e vozes) está hoje também muito mais discreto em relação aos tempos de indumentárias mais arrojadas com que se apresentava em palco e nos telediscos de há 30 anos.

A conhecida dupla dos Da Vinci abandonou as luzes e os palcos para abraçar uma vida mais calma, no refúgio de uma casa em Palmela. “Não tínhamos aqui nada. Fomos nós que fizemos tudo. É o nosso sossego e o de quem cá vem”, confessa Iei-Or. Se na década de 80 a banda portuguesa tinha uma vida agitada - em grande parte por causa de uma canção que se tornou omnipresente -, hoje o casal fundador da banda vive mais resguardado da vida pública. Apesar disso, Iei e Pedro Luís não abandonaram as áreas criativas. Ela acaba de editar um livro; ele escreve música.

O ano de 1989 é o da grande viragem para os Da Vinci. A banda, que já tinha dois álbuns editados, foi convidada a participar no Festival da Canção RTP. O tema Conquistador acabou por ser a música vencedora, e, por isso, a escolhida para representar Portugal na Eurovisão. “Na altura, até queriam que mudássemos a canção de nome, para Descobridor…”, revela Pedro Luís Neves. “Achavam que era mais politicamente correcto.” Para Iei e Pedro Luís, a letra da canção era um jogo de palavras que contava a História de Portugal. “Foi o que nós fomos, nós e os espanhóis, e depois outros… E a História foi o que nos trouxe até aqui”, explica a cantora.

E foi precisamente aquela canção que levou os Da Vinci ao primeiro lugar da tabela, e a conquistar os portugueses. A pop-rock futurista dos Da Vinci dava-se a conhecer num Portugal ainda marcado pelo pop-rock vanguardista de bandas como os GNR ou os Sétima Legião, insuflando a (tradicional) esperança dos portugueses na primeira vitória no festival da Eurovisão, que nesse ano se realizou na Suíça.

No entanto, a expectativa da banda era mais moderada: “Quando lá chegámos, sentimos diferença no tratamento. Portugal não estava tão na moda como está agora; nas recepções encaminhavam-nos sempre para a mesa do canto”. Em pleno ano da queda do Muro de Berlim, a Jugoslávia acabaria por levar o troféu para casa. Iei-Or afirma que “a Eurovisão sempre foi um concurso muito político”.

Contra todas as previsões que se geraram em Portugal, os Da Vinci acabaram por conquistar uma modesta posição no meio da tabela. Receberam apenas 39 pontos, ficando no 16.º lugar. Apesar do resultado, a banda celebrizou-se com uma canção que ainda se faz ouvir. “Ainda hoje nos sentimos acarinhados. É engraçado porque o fenómeno não cessa”, revela Iei. Para a cantora, “a letra não é ‘sazonal’, não passa de moda; fala da genética da nossa História, e as pessoas gostam disso”.

Sobre a participação de Portugal na Eurovisão deste ano, Iei e Pedro Luís consideram que ganhar “foi mais do que justo”. Amar pelos dois, interpretada por Salvador Sobral, “é uma das músicas mais bonitas que a RTP levou ao festival”. Os dois ex-Da Vinci defendem que a canção venceu o concurso porque “as pessoas finalmente começaram a votar numa canção boa, consistente, muito bem defendida e interpretada, sem plumas ou lantejoulas”.

Depois de mais de 20 anos no foco das luzes, e na estrada em tournées, a dupla fundadora dos Da Vinci decidiu procurar o sossego em Palmela, numa pequena quinta rodeada de árvores altas e arbustos, resguardada de olhares alheios.

Iei e Pedro Luís revelam que este afastamento foi fruto de uma opção ponderada. Sentiam-se cansados de tudo o que a fama lhes exigia. Em pleno auge da carreira, surgiam os convites para que os Da Vinci fossem capa de revistas cor-de-rosa, coisa que não lhes agradava. “Chateou-nos a exposição mediática. Queriam entrar na nossa vida privada, que aparecêssemos de fato-de-banho, a fazer poses, ou na piscina. E nós não nos identificávamos com isso; o nosso trabalho era a música!”, sublinham.

Um problema de saúde que afectou Iei também influenciou a decisão de suspender a actividade da banda o afastamento da vida mediática. A última aparição televisiva dos Da Vinci aconteceu em 2007, num programa dos Gato Fedorento. “Eles insistiram muito para estarmos presentes. Mas depois disso, fechámos a loja.”

Ainda que tenham abandonado a vida de músicos, Iei-Or e Pedro Luís continuam dedicados às artes. A cantora publicou recentemente um livro (O Conto da Orbe, Chiado Editora), sob o pseudónimo de M. Jesus Victor. Já o músico apostou na composição de música erudita, género que sempre o fascinou. Pedro Luís também faz gravações de estúdio para outros artistas e para publicidade. Mas é sobretudo ao estudo e composição de música erudita que se tem dedicado.

Iei-Or, que se assume como “humanista” e “progressista”, descobriu a escrita antes de ter deixado os palcos. “A escrita, para mim, é uma compulsão, sempre foi”, admite. Quando em pequena encontrava um fósforo queimado ou um lápis esquecido pelos primos em cima da mesa da avó, era o melhor pretexto para começar a escrevinhar. “Sempre fiz poesia, mas achava que era só para mim.”

E assim aconteceu também com o romance que editou em Maio deste ano. O livro surgiu como uma pulsão de passar para o papel a força das palavras, numa espécie de ligação natural entre cérebro, caneta, e papel. “Escrevi o livro todo à mão. Depois o Pedro reviu-o e passou-o para o computador.” O pseudónimo surge, novamente, para que Maria Manuela Neves se distancie da personagem Iei-Or, dos Da Vinci, e para que consiga distanciar a cantora da escritora.

Iei já tem outros quatro livros na cabeça, e planeia continuar a nova vida de escritora, aliada, entre outros, à jardinagem, um hobbie que a cantora vê como um trabalho para a vida toda. Cantar, agora, acontece apenas para um grupo restrito de família e amigos.

Quanto aos palcos, os Da Vinci reconhecem que, depois de sete álbuns editados, voltar não está nos seus planos. Mas Iei não fecha totalmente essa hipótese: “Na altura, tínhamos projectado um álbum acústico… até o pusemos em marcha. Mas depois acabou por não resultar”.

Passados 30 anos, a canção Conquistador - tema que chegou à platina; e o álbum ao ouro -, ainda está bem presente na memória de quem a viveu, mas também em muitas gerações seguintes.

Iei-Or e Pedro Luís Neves passam hoje despercebidos das câmaras e dos microfones, mas sentem-se mais dinâmicos do que nunca. E satisfeitos com o actual momento da música portuguesa. “Portugal está a produzir boa música, e recomenda-se!”

https://www.publico.pt/2017/08/19/culturaipsilon/noticia/os-da-vinci-navegam-entre-livros-partituras-e-jardinagem-1782720

terça-feira, 12 de junho de 2018

Crato regressa aos anos 80 com novo festival de música em julho


A vila do Crato, no Alto Alentejo, vai regressar aos anos 80 com a primeira edição do Festival Remember 80's, em julho, que junta quatro bandas míticas da época, anunciaram hoje os promotores.

Promovido pela Câmara Municipal do Crato, no distrito de Portalegre, o Festival Remember 80´s vai decorrer nos dias 06 e 07 de julho e reunir em palco Cock Robin, Imagination, Táxi e Gene Loves Jezebel.

O presidente do município, Joaquim Diogo, explicou hoje à agência Lusa que a realização do novo certame surgiu "como uma necessidade de dar resposta a um segmento de público" que anualmente visita a vila por altura do Festival do Crato, no final do mês de agosto.

"Sentimos a necessidade de desenvolver um outro tipo de espetáculo. Apesar de estarmos a fazer uma reformulação no cartaz do Festival do Crato, entendemos que havia espaço para um festival deste género", disse.

Pretendendo "aliar" o Festival Remember 80´s ao património histórico do concelho, a autarquia está a desenvolver um projeto para que o evento possa ser realizado junto a espaços ligados ao património e à cultura.

Contudo, o autarca indicou que o local para acolher a primeira edição do festival ainda está por definir, por causa das "questões de logística" do palco.

"Mas, tem sido impressionante. Desde que anunciámos os nomes das bandas que veem ao festival, temos sido bombardeados no município com reservas de bilhetes. Eu não fico muito surpreendido, uma vez que considero uma boa ideia e um bom conceito", acrescentou.

No primeiro dia do festival atuam Cock Robin e Imagination e no segundo os Táxi e Gene Loves Jezebel.

A organização espera, num "reavivar do saudosismo" ou num "despertar da curiosidade", agradar a um público dos oito aos 80 anos, considerando que este "é um evento bom para recuperar algumas das memórias auditivas".

https://www.dn.pt/lusa/interior/crato-regressa-aos-anos-80-com-novo-festival-de-musica-em-julho-9430646.html

Deusas da pop dos anos 80: Como estão agora? - Lisa Stansfield


A artista britânica Lisa Stansfield celebra 50 anos em 2016. Veja como estão algumas das suas colegas dos anos 80 nos dias que correm.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Fantasy Island - A Ilha da Fantasia


Fantasy Island - A Ilha da Fantasia é uma famosa série de televisão produzida por Aaron Spelling e Leonard Goldberg de 1978 a 1984. Ganhou em 1998 uma nova versão, que duraria apenas meia temporada.

A série conta a história de uma ilha paradisíaca onde qualquer desejo pode ser realizado. O anfitrião dessa ilha é o senhor Roarke, juntamente com seu auxiliar, o pequeno Tattoo, um anão muito simpático.

Atores
Ricardo Montalbán - Sr. Roarke (1978-1984)
Hervé Villechaize - Tattoo (1978-1983)
Kimberly Beck - Cindy (1978-1979)
Wendy Schaal - Julie (1980-1982)
Christopher Hewett - Lawrence (1983-1984)

Como a série se passava numa ilha paradisíaca onde se passavam temporadas, vários atores fizeram participações especiais nos mais de 100 episódios, entre os quais Dick York e Dick Sargent, os dois intérpretes de James. Os dois únicos atores fixos em todos os episódios eram Ricardo Montalban e o anão Hervé Villechaize.

Hervé Villechaize, quatro anos antes, havia participado do filme 007 - O Homem da Pistola Dourada como Nick Nack. 

A série A Ilha da Fantasia teve 157 episódios de 60 minutos de duração.

Em 1983, a Warner Bros. produziu um filme de animação chamado "Daffy Duck's Movie: Fantastic Island", onde selecionaram Daffy Duck (Roarke) e Speedy Gonzales (Tattoo) para serem os anfitriões da ilha. 

A série passou na RTP a meio da década de 80, na versão original (com legendas). Atualmente é exibida na RTP Memória, na mesma versão.