Páginas

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Cantores dos Anos 80 - John Travolta


O mais novo dos seis filhos de um jogador de futebol americano de origem italiana e de uma cantora e atriz, descendente de uma família irlandesa. Posto isto... é certo que John Travolta decidiu seguir os passos da mãe.

Ator e bailarino desde cedo, a sua grande estreia, aos 22 anos, foi no grande ecrã em "Febre de Sábado à Noite", como Tony Manero (um vendedor de tintas durante o dia e,à noite, um imbatível rei das pistas de dança ao ritmo da banda sonora dos Bee Gees). A afirmação maior chegou logo no ano seguinte, em 1978, quando aparece no filme "Grease" como o jovem mais popular do "pedaço", ao lado de Olívia Newton-John.
Continuou no cinema, a fazer um filme por ano, mas em papéis de muito pouca visibilidade e considerados pela crítica muito fracos, ao ponto de ter ganho alguns 'Framboesa de Ouro', os prémios atribuídosàs piores prestações no cinema ao longo do ano.

Em 1994, aparece a grande oportunidade de dar a voltaà sua carreira como ator, ao ser convidado por Quentin Tarantino para o filme "Pulp Ficton" que lhe valeu um MTV Movie Award na categoria de melhor sequência de dança (com Uma Thurman) e chegou a ser nomeado para o Óscar de melhor Ator. Depois deste... 'A Outra Face', ao lado de Nicholas Cage e, recentemente, "Hairspray", onde faz papel de mulher, continuam a marcar pontos no reconhecimento de John Travolta como ator.
Desde 1975 que pertence, tal como outras personalidades de Hollywood,à Igreja da Cientologia e desde muito pequeno que tem uma paixão pela aviação. De tal maneira que tem o seu próprio Boeing 707.

Depois da morte de Diana Hyland, a sua grande paixão, Travolta teve vários relacionamentos inconstantes até que se apaixonou e se casou com a atriz Kelly Preston, sobrinha do Presidente americano John Kennedy, de quem tem dois filhos: Jett e Ella Bleu.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Grupos Musicais dos Anos 80: Yazoo


Duas pessoas apenas. Mas o bastante para darem que falar nos anos 80. Vince Clark e Alison Moyet. Depois do êxito de músicas como "Just Can't Get Enough" dos Depeche Mode, banda de onde saiu em 1982, Vince já não era um desconhecido. Ao contrário, Alison Moyet, publicava, nessa altura, um anúncio onde procurava um músico a quem se juntar. Em pouco tempo, nasceram os Yazoo.

E se à primeira vista era um par que parecia não combinar, Vince na música electrónica e Alison a cantar blues, as dúvidas foram rapidamente desfeitas quando lançaram o primeiro álbum, em maio de 82. A voz soul e profunda de Alison Moyet e o sintetizador de Vince Clark, resultou na perfeição. "Only You" foi o primeiro single e, de imediato, o primeiro grande êxito dos Yazoo.

"Don't Go" chegou às tabelas de vendas, dois meses depois e é considerada até hoje uma das melhores músicas da década de 80. Esgotaram salas de espetáculo a apresentar o seu primeiro álbum, e em novembro, o terceiro single "The Other Side of Love" também foi muito bem recebido. Um single que trazia no lado B uma balada com um ambiente oriental, "Ode To Boy" a provar, mais uma vez, a originalidade dos Yazoo. O segundo disco "You And Me Both" já foi gravado sob grande tensão. Tinham começado os primeiros desentendimentos que acabaram por levarà separação dos Yazoo. Ainda assim, o disco fez parte dos melhores lugares das tabelas de vendas e foi muito bem visto pela crítica.

A partir desta data, seguiram caminhos separados e diferentes. Vince Clark juntou-se a Andy Bell e, com um sucesso estrondoso, criaram os Erasure. Alison Moyet seguiu a solo e a sua voz especial é reconhecida por todos. Hoje, Alison Moyet tem três filhos e é casada com um professor.

A fechar... as boas noticias... Foi editada uma caixa, "In Your Room", com os dois únicos álbuns da banda, Upstairs At Eric's e You And Me Both, ainda um disco com os lados B e um DVD com os telediscos que a dupla gravou.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Higiene nos Anos 80 - Restaurador Olex


O restaurador Olex foi lançado em 1969 para devolver aos cabelos grisalhos a cor primitiva. O produto, criado na sequência de uma linha de produtos capilares da empresa Couto, S.A., podia ser utilizado por homens e mulheres, que foram descobrindo, ao longo do tempo, que podiam inverter o processo de mudança de cor dos cabelos, mantendo uma aparência jovem.
A fórmula original do Restaurador Olex foi descontinuada em outubro de 2005, depois de ter sido proibido o uso de acetato de chumbo na composição de produtos cosméticos.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Cantores dos Anos 80 - Gazebo


Quando nasceu, Paul Mazzolini foi o nome escolhido pela família. Quando escolheu a música e os palcos, escolheu Gazebo como nome de "guerra". A investigação deste Ficheiro Pouco Secreto, começou por aqui mesmo... uma consulta de dicionário. Em Gazebo, lê-se "mirante, varanda ou janela saliente". Uma espécie de coreto como aquele do jardim do filme "Música no Coração". A razão para tal escolha... nem o próprio explicou até hoje.

Nasceu em Beirute, mas é filho de um diplomata italiano e de uma cantora americana! Está visto a quem seguiu as pegadas, embora se diga que a sua primeira motivação passou pela paixoneta por uma menina da sua classe... foi só para a impressionar que aprendeu a tocar guitarra!

Cosmopolita, o ainda teenager Gazebo começou a sua carreira de banda em banda e correndo os quatro cantos do mundo. Em Paris,aprendeu guitarra clássica e, em Londres,não ficou indiferente ao movimento punk. Mas foi em Itália que assumiu um estilo e construiu uma carreira dedicada à música electrónica de dança, até porque foi lá que conheceu o produtor Pier Luigi Giombini, um apaixonado por sintetizadores.

Avançaram para o primeiro single em 1982, "Master Piece" que, à exceção de Itália, passou despercebido. O mesmo já não se pode dizer, e ainda bem, do que veio a seguir: "I Like Chopin"! A música que pôs a concorrência a um canto e chegou ao 1º lugar do Top em 15 países europeus, incluindo, se bem se lembra, o nosso. Venderam-se cerca de 8 milhões de singles em todo o mundo. É obra.

Ainda sob o efeito de tanto sucesso, Gazebo lançou novo disco. A música "Lunatic" ainda entrou nas tabelas de venda, mas não subiu aos lugares de maior destaque.

Durante os anos 90, foi sempre de novo em novo álbum que Paul Mazzolini foi criando o seu império musical. Hoje em dia, tem duas empresas onde controla todo o seu trabalho, desde a gravação à distribuição dos seus discos. Entretanto já foram lançadas duas colectâneas.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Cantores dos Anos 80 - Billy Idol


O cabelo louro oxigenado e a eficácia da sua voz, capaz de cantar as mais duras músicas rock, como também as baladas mais suaves e sentimentais, fizeram dele um ícone dos anos 80.

Começou a marcar pontos na música como vocalista da banda punk Generation X. Quando o grupo se desfez, Idol juntou-se ao guitarrista e compositor Steve Stevens. Juntos, levaram o punk rock aos Tops's e os seus vídeos tiveram imenso destaque na MTV, a dar também os primeiros passos nessa altura. Billy nasceu numa família inglesa e muito religiosa. Quem diria, que durante toda a sua infância e adolescência, frequentou os escuteiros de St. Mary!

Em 1971, lá conseguiu sair do colégio onde estudava e mudou-se para uma escola onde não era obrigado a usar uniforme e onde não era proibido deixar crescer o cabelo. Depois de fazer parte do clube de fans dos Sex Pistols e de, sempre contra a vontade dos pais,ter formadoumas quantas bandas. Certo diadesistiude estudar para se dedicar apenasà música.

De William Broad passou a Billy Idol e, na era do 'New Wave' em força, teve que se esforçar muito para conseguir que a música, punk rock, tocasse na rádio. Acabaria por ser a recém chegada MTV a mudar-lhe o cenário. Os vídeos das músicas 'White Wedding' e 'Dancing with myself', durante seis meses, passavam a toda a hora. O segundo disco, 'Rebel Yell', em 1983, foi um êxito estrondoso! As músicas 'Eyes without a face' e 'Flesh for fantasy' são duas das responsáveis.

No álbum seguinte, 'Mony Mony' foi uma das músicas que mereceu lugar de destaque nas tabelas de vendas. Consumidor de drogas, tem no seu curriculum histórias de posse de droga, episódios de agressões e vandalismo. Nunca chegou a casar-se, mas tem dois filhos, hoje adultos: um rapaz e uma rapariga.

Em 1990, quando estava prestes a lançar novo disco, a caminho do estúdio, teve um acidente de mota grave, onde quase perdeu a perna. O disco não chegou a sair, mas Idol não desistiu. Foi sempre fazendo parte de vários projetos até 93, o ano de mais um disco com originais, 'CyberPunk', mas que passou despercebido.

Já em 2000 um disco de 'Greatest Hits' vendeu mais de um milhão de cópias. Finalmente,em 2005, lançou um disco de originais.

domingo, 25 de novembro de 2012

Cantoras dos Anos 80 - Nena



Gabriele Kerner, a alemã que nos anos 80 conquistou a Europa com "99 Red Ballons", nasceu em Hagen, na Alemanha e escolheu "Nena" como nome artistico, numa adaptação da palavara "niña" pela qual se lembra de ser tratada, quando era bem pequena, durante umas férias em Espanha com os pais. Em vez de terminar o Liceu, preferiu fazer um Curso de Joalheria, em 1977.

Dois anos mais tarde, o verão trouxe o seu inicio de carreira na música, quando o guitarrista Rainer Kitzmann lhe ofereceu o lugar de vocalista na sua banda. O grupo "The Stripes" não teve grande saída e cedo se separaram. Foi quando se mudou para Berlim, já com o seu namorado, Rolf Brendel, em 1981, que conheceram os outros elementos com quem formaram a banda que assumiu o nome da nossa artista... "Nena". O primeiro single chegou logo no ano seguinte (82), "Nur geträumt" e, literalmente de um dia para o outro, depois de uma idaà televisão alemã, vendeu 40 mil cópias.
Com o primeiro álbum, um ano depois, veio a música que havia de torná-la conhecida em todo o Mundo... "99 Luftballons". Nesse ano chegou a Nº 1 na Alemanha e, no seguinte, com a versão inglesa "99 Red Ballons" atinge o topo das principais tabelas europeias e também a dos Estados Unidos.

Ao fim de cinco anos a banda separou-se e Nena continuou a solo. Foi nesta altura que conheceu o ator suíço Benedict Freitag, com quem se casou e de quem teve 3 filhos. O primeiro, ainda com 11 meses,acabaria por falecer com uma mal formação cardíaca. Os segundos, são gémeos, um rapaz e uma rapariga.

Uns anos mais tarde, Nena acaba por separar-se, começa uma nova vida ao lado do músico Philip Palm e volta a ser mãe de dois rapazes. Vivem todos em Hamburgo, onde Nena é uma das fundadoras da escola "Neue Schule Hamburg". Uma escola que segue o modelo Sudbury com regras bem diferentes das tradicionais.

Durante os anos 90 ainda editou uns quantos discos, alguns só com música para crianças, e em simultâneo apresentou vários programas de televisão incluindo o "Metro and Countdown Grand Prix", o correspondente ao nosso Festival da Canção para eleger a música para o Concurso da Eurovisão. Na sua língua mãe, em alemão claro, dobrou a voz da personagem Saphira no filme 'Eragon' e a da princesa em "Artur e os Minimeus".

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Higiene nos Anos 80 - Sabão Azul e Branco


Tem cerca de 150 anos, é português e é um resistente porque continua a ser um dos melhores no segmento! O sabão macaco traz ao imaginário a lavagem de roupa nos tanques e ainda hoje é usado para diversos fins, como lavagem de chão ou mesmo do corpo, no banho!

O sabão azul e branco é conhecido também por ser a solução para pessoas que têm reações alérgicas a outros detergentes ou sabonetes. E na fase da Gripe A foi aconselhado pela Ministra da Saúde, Ana Jorge, como um possível substituto dos desinfectantes para as mãos.

sábado, 17 de novembro de 2012

Cantores dos Anos 80 - John Lennon


A vida e a carreira de John Lennon não são das mais secretas... mas, ainda assim, talvez se surpreenda com alguns pormenores.

Nasceu em outubro de 1940 em Liverpool - Inglaterra. Filho único, mas pouco ou nada viveu com os pais. O que não foi fácil como mais tarde canta na música 'Mother'. Foi praticamente educado por uma tia, embora tenha sido a mãe quem acabou por oferecer-lhe a primeira guitarra e quem, inclusive, lhe ensinou os primeiros acordes.

Aos 16 anos, durante o ensino secundário, fundou a banda The Quarrymen, que, mais tarde, deu origem aos Beatles. John Lennon ganhou notoriedade mundial como elemento dos Beatles, onde formou com Paul McCartney uma das mais famosas duplas de compositores de todos os tempos.

A partir do momento em que se apaixonou pela artista plástica Yoko Ono, a sua mulher passou a ser a pessoa mais importante na sua vida.

Em 1970, os Beatles chegaram ao fim e a partir de então John dedicou-se a uma carreira a solo. Surge logo no ano seguinte o grande êxito Imagine, ou a música que ainda hoje é vista como um hino de paz no Mundo inteiro. Foi aqui que assumiu um intervalo de quase cinco anos para se dedicar à família, altura em que nasceu o seu filho Sean. Regressou com novo álbum já em 1980, mas sobrou-lhe pouco tempo para viver o sucesso de músicas como (Just Like) Starting Over e Woman. Na noite de 8 de dezembro deste ano, John Lennon, regressava do apartamento onde morava em Nova Iorque, no edifício Dakota, em frente ao Central Park, quando foi assassinado por David Chapman, um fã dele e dos Beatles.

Foi criado o memorial Strawberry Fields Forever no Central Park. Entre muitos outras demonstrações de reconhecimento, a mais recente foi em 2008, quando a prestigiada revista de música Rolling Stone o elegeu como o 5º melhor cantor de todos os tempos.

domingo, 11 de novembro de 2012

Cantores dos Anos 80 - Bruce Springsteen


Bruce Springsteen investiu desde sempre numa imagem de autenticidade e comportamento comum, cantando sobre tensões no trabalho, problemas económicos ou amorosos.

Comprou a primeira guitarra aos 15 anos, depois de ver uma apresentação de Elvis Presley na TV, e, daí para a frente formou várias Bandas ao longo dos anos em que frequentou o Liceu. Mais tarde, mudou-se para Nova Iorque onde passou a tocar regularmente com a The Bruce Springsteen Band, em meados dos anos 60.

O seu disco de estreia surgiu em 1973 e, embora não tenha tido grande sucesso comercial, tal como aconteceu também com o segundo álbum (75), chamou a atenção da critica que, na altura, o comparou com Bob Dylan. A aposta da editora em investir nas capacidades de Bruce Springsteen ao vivo revelou um Bruce Springsteen cheio de energia e com uma enorme capacidade de conquistar o público. Born to Run foi o disco da consagração. O álbum chegou rapidamente ao Top Ten e foi nesta altura, que passou a ser reconhecido por 'The Boss'.

O duplo The River (1980) vendeu dois milhões de cópias e o álbum seguinte, Nebraska, continuou a surpreender com músicas que entraram nos Top's Mundiais sem dificuldades de maior.

Dois anos depois, já em 84, Born in the USA faz explodir um Bruce Springsteen em defesa dos direitos humanos e das causas ambientalistas. Vendeu 15 milhões de cópias, a música Dancing in the Dark valeu-lhe o Grammy de melhor cantor e mais de metade das músicas do disco estiveram nos primeiros dez lugares do Top.

O introvertido Tunnel of Love (1987) foi o último ao lado da sua banda de sempre, a E-Street Band. Seis anos mais tarde, Streets of Philadelphia , a música principal do filme 'Philadelphia', recebeu quatro prémios Grammy.

Desde o início dos anos 90 que Bruce Springsteen optou por regressar a New Jersey para que os filhos pudessem crescer longe da Imprensa e dos holofotes. Tem lançado um disco de dois em dois anos e tem feito várias tournées, principalmente dentro dos Estados Unidos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Jogos dos Anos 80 - Super Mário


O canalizador da Nintendo completou, em 2010, 25 anos! O designer de jogos, Shigeru Miyamoto, deu vida a Mário, em 1985. O primeiro videojogo "Super Mario Bros" para consolas aparece a 13 de setembro. De bigode, luvas brancas e chapéu vermelho, o protagonista contorna obstáculos e salta níveis para salvar princesas!

E na história do Super Mário, além das princesas há que destacar o Yoshi, as tartarugas inimigas, as moedas e o irmão! A personagem Luigi apareceu em 1983. O criador japonês queria que os dois jogassem ao mesmo tempo, mas essa ideia só se tornou realidade recentemente, com a Wii.

sábado, 3 de novembro de 2012

Cantores dos Anos 80 - Jon Bon Jovi


O líder e vocalista dos Bon Jovi começou a tocar piano e guitarra aos 13 anos com músicas de Elton John e formou logo a sua primeira banda. Durante o verão de 1982, conseguiu um emprego na PowerStation Studios, por onde já tinham passado os Aerosmith, Ramones e Talking Heads.

Por mais estranho que soe a esta distância, a primeira vez que passou pela experiência de gravar foi com uma música de Natal. Em 1983, ganhou um concurso de música numa Rádio e, de imediato, investiu na formação do Grupo que viria a chamar-se Bon Jovi. Lançaram o seu disco de estreia logo no ano seguinte, mais um em 85 e, logo depois, o álbum que trouxe ao Mundo e aos melhores lugares dos Top's, música como You Give Love a Bad Name, Livin' on a Prayer e Wanted Dead or Alive.

A constante vida na estrada quase destruiu a forte relação entre Jon Bon Jovi e Richie Sambora e, no início dos anos 90, no final da tournée a Banda resolveu afastar-se por uns tempos. Nesta altura, Jon Bon Jovi lançou um álbum a solo do qual faz parte o enorme êxito Blaze of Glory e casou coma campeã de karaté Dorothea Hurley com quem tem quatro filhos.

Assumindo um novo visual, com o cabelo mais curto, o regresso aos Bon Jovi, em 92 gravar o disco 'Keep The Faith', com letras mais políticas do que românticas e com novos records de vendas em todo o Mundo.

Já em 2001, e dando resposta aos pedidos dos fãs, os Bon Jovi lançam finalmente um álbum ao vivo -'One Wild Night Live: 1985-2001' e, daí para a frente, têm lançado novo disco sensivelmente de dois em dois anos.

Em 2005, voltaram à estrada e o sucesso foi enorme. As revistas e outros órgãos especializados em música, atribuíram-lhes vários prémios.

Em 2006, surpreenderam com um CD de música mais Country ­ Lost Highway. No entanto, em 2009 voltaram ao Rock N' roll clássico que os consagrou nos primeiros anos de carreira.

Jon Bon Jovi já comemorou 25 anos de carreira e, paralelamente à música, tem desempenhado vários papéis no cinema, enquanto ator.

sábado, 27 de outubro de 2012

Cantores dos Anos 80 - Bryan Adams


Os pais são ingleses, mas, em função da profissão do Pai, como embaixador viveram em vários Países, entre eles Portugal. Bryan Adams passou parte da sua infância e adolescência em Birre, perto de Cascais.

Foi aos 14 anos que se mudou para o Canadá, onde vive ainda hoje, e abandonou a Escola logo no ano seguinte. Juntou-se ao seu amigo Jim Vallance e juntos começaram a escrever músicas que, em pouco tempo, foram sendo reconhecidos e tocadas por outras bandas de adolescentes da altura. Já com 18 anos assinou o primeiro contracto com uma Editora Discográfica e em 1983 finalmente o primeiro grande êxito de vendas com "Cuts Like a Knife", embora, para trás estejam já dois álbuns editados e que não passaram despercebidos.

No ano seguinte "Reckless" levou Bryan Adams a conquistar definitivamente o seu lugar no Mundo do Rock. O disco, cheio de canções e acordes simples, ficou duas semanas em primeiro lugar no top dos Estados Unidos e são de lá músicas como Run To You, Heaven, Summer Of 69, Somebody, One Night Love Affair e It's Only Love (em dueto com Tina Turner).

O álbum seguinte, "Into The Fire", de 1987, conseguiu, outra vez, atingir um milhão de cópias vendidas, entretanto Everything I Do I Do It For You do filme "Robin Hood ­ Príncipe dos Ladrões", só no Reino Unido, ficou dezasseis semanas seguidas no Top e recebeu duas nomeações para um Grammy e um Óscar. "Waking Up The Neighbours", de 1991, precedeu uma digressão mundial que durou mais de dois anos.
"So Far So Good", a coletânea de 1993, vendeu em todo o mundo mais de treze milhões de cópias e, dois anos depois, mais uma participação no cinema com "Have You Really Ever Loved A Woman" do filme "Don Juan De Marco", com direito a outra nomeação para um Óscar.

"On A Day Like Today" foi editado em 1998 e, no ano seguinte, editou mais uma coletânea, "The Best Of Me". Só em 2004, seis anos depois, Bryan Adams regressa a estúdio, para a gravação de "Room Service". Quatro anos depois, mais um disco. Lançou também vários DVDs, entre os quais, "Live in Lisbon", do concerto no Pavilhão Atlântico.

Além de cantor, compositor, produtor, Bryan Adams é também fotógrafo e já lançou três livros de fotografias.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Brincadeiras dos Anos 80 - Pião

É uma das brincadeiras mais populares da história. O primeiro passo consiste em enrolar cuidadosamente uma corda à volta de um objeto afunilado de madeira ou plástico.

Preparado o pião, chega o momento de rumar ao chão. Há que escolher uma superfície que permita o pião rodar, rodar e rodar sober si mesmo, o máximo tempo possível...

Depois, o pião perde a força e para. Para alguns, o pião nem sempre foi só uma brincadeira. Acredita-se que tenha servido também de objeto para rituais de adivinhação e interpretação em determinadas épocas.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Cantoras dos Anos 80 - Kim Wilde


Kim Wilde nasceu em Chiswick, Inglaterra. Loura, de olho azul e já com o destino traçado, em berço de músicos. O pai, Marty Wilde, foi um cantor que não passou despercebido nos anos 50. A mãe, Joyce Baker, fazia parte do grupo de dança "The Vernons Girls". E o irmão? Foi a quem Kim se juntou desde cedo. Ricky compunha e Kim cantava. Aliás, a grande maioria das músicas que conhecemos dos dois primeiros álbuns, são assinadas pelo irmão e, também, pelo pai.

Com uma sonoridade muito próxima do "new wave", na moda no início dos anos 80, Kim estreou-se com "Kids in América" em 1981, que rapidamente chegou ao segundo lugar da tabela de singles do Reino Unido. Deste primeiro álbum, "Chequered Love" também ficou para sempre como uma das suas melhores músicas.

Logo no ano seguinte, mais um álbum: "Select" com direito a dois singles que correram mundo e arrancaram os melhores lugares dos top's. Quem não se lembra de "Cambodia" e "View From a Bridge"? Por esta altura, Kim Wilde já podia dizer que tinha vendido mais discos que o seu pai em toda a sua carreira. Mas, foi também o momento em que a competição feroz da música pop dos anos 80, com nomes como os Kajagoogoo, Duran Duran, Spandau Ballet e Wham davam cartas, que Kim não conseguiu manter o "nível". Os álbuns que chegaram em 83 e 84 deram pouco que falar.

No entanto, Kim Wilde não cruzou os braços. Dois anos depois, aparece em grande forma, com a versão do clássico das Supremes, "You Keep Me Hangin' On", a música que a fez atingir o topo da tabela nos Estados Unidos (1986) e um segundo lugar no Top britânico. Mais virada para as pistas de dança, "You Came" aparece no álbum "Close", em 1988, e manteve-se no Top do Reino Unido durante oito meses.

Na década de 90, Kim editou apenas três álbuns, que, à exceção da Alemanha, passaram despercebidos pela Europa. Talvez até por vontade própria, pois foi nesta altura que Kim Wilde decidiu "investir" na vida familiar. Começou por escolher o dia 1 de setembro de 1996 para casar com Hal Fowler. Nasceu, dois anos depois, o primeiro filho: Harry Tristan, e, em 2000, Rose Elizabeth. Foi ainda durante a gravidez que redescobriu a paixão pela jardinagem e surgiu o seu primeiro programa de televisão como designer de jardins. Após vários contratos com a BBC recebeu um dos mais prestigiados prémios na área. A experiência levou-a a editar dois livros sobre jardinagem, um deles muito interessante, no qual Kim ensina os mais pequenos a criarem o seu próprio jardim.

Nos intervalos, ainda gravou uma versão da música "Born To Be Wild" (original dos Steppenwolf) e, em 2003, "Anyplace, Anywhere, Anytime" em dueto com a alemã mais conhecida dos anos 80, Nena.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Actrizes de Cinema dos Anos 80 - Jodie Foster

Faz filmes desde os 2 anos. Um número de sorte já que tem dois óscares e duas fases bem distintas na sua carreira. Uma actriz multifacetada que tem andado desaparecida mas que já foi unanimemente considerada como a estrela mais cintilante da sua geração.

É realmente um caso à parte na indústria cinematográfica. Primeiro por não ser uma actriz com muitos papeis na carreira, sendo que normalmente trabalha como principal, recusando pequenas ofertas para servir de suporte a outros. E depois porque foi a mais bem sucedida prodigio do seu tempo, e passado uma década tornou-se na mais bem sucedida actriz da sua geração.

Nasceu a 19 de Novembro de 1962 em plena Los Angeles. A cidade que iria pautar a sua carreira desde bem cedo. Os pais sabiam que ela tinha uma boa relação com a camara e por isso desde os dois anos que fez pontuais aparições em filmes, destacando-se principalmente em anuncios televisivos. Aos 6 estreou-se numa serie televisiva, Mayberry R.F.D, e a partir daí nunca mais parou. Mas ao contrário de outras jovens pequenas actrizes, ela sempre deu mais importância à sua formação do que à sua carreira. Verdadeira menina prodigio, aos quatro anos já falava tanto inglês como francês, tendo sido sempre aluna de nota máxima ao longo dos seus estudos. Mas seria o cinema que lhe iria permitir explorar ao máximo a sua faceta mais criativa.
O primeiro grande salto na sua carreira chegaria em 1974. Então com doze anos foi convidada por Martin Scorsese - com quem já tinha trabalhado em Alice Doesnt Live Here Anymore - para fazer o papel de uma jovem prostituta em Taxi Driver. Foster aceitou o papel e convenceu tudo e todos conquistando a sua primeira nomeação ao óscar.


Com a carreira a ser gerida pela mãe e com um contracto assinado com os estúdios Dinsey, a Foster sobravam muitos papeis em filmes para os mais novos e poucas hipóteses de brilhar no universo dos adultos. Esteve perto de viver a personagem de princesa Leia em Star Wars mas Lucas optou por uma mulher mais velha. Apesar disso o filme Bugsy Malone, um gangster movie para jovens, acabou por ser revelar um sucesso mostrando todo o seu talento como jovem actriz. Em 1980 decidiu abrandar um pouco a sua carreira como actriz. Por um lado porque tinha ficado muito impressionada com a atitude de John Hinckley, o homem que tinha tentado assinar Reegan, que teria dito que o fazia por Foster, como a personagem de Robert de Niro em Taxi Driver. E por outro lado porque tinha chegado a hora de ir para Yale tirar o seu curso universitário, o que fez em cinco anos com distinção.
Mesmo assim ainda houve tempo para alguns papeis em filmes de menor impacto. Mas a partir de 1986, agora com 24 anos, Jodie Foster era uma mulher e estava disposta a ser uma actriz profissional.


E depois de pequenos papeis, foi em 1988 que a hipótese chegou. O filme era The Acussed e ela partilhava o ecrãn com a então muito popular Kelly McGilis. O seu papel de jovem violada - e Foster nem objectou em mostrar a crueza da cena - impressionou meio mundo e valeu-lhe o seu primeiro óscar de melhor actriz. Curiosamente esteve quatro anos sem fazer um filme, e quando o voltou a fazer, ao viver Clarice Starling em The Silence of the Lambs, acabou por fazer história ao conseguir um segundo óscar, merecido mas assaz surpreendente. E assim em cinco anos - um pouco como aconteceu agora com Hilary Swank apesar deste não ter o mesmo passado que Foster - ela tornava-se na maior actriz de Hollywood.
No entanto a sua carreira acabou por não descolar ainda mais. Papeis em filmes como Somersby ou Maverick eram interessantes mas uns furos abaixo do que já tinha provado e os seus projectos Nell e Contact acabaram por não ter o impacto esperado.
Desgostosa, e rodeada de boatos sobre a sua homossexualidade, Foster foi-se afastando lentamente de Hollywood fazendo filmes de uma forma pontual como são os casos de Anna and the King, Panic Room ou Un Long Dimanche de Fiançailles.
Resta saber se Foster voltará a ocupar um trono que já foi seu. A idade não parece ser obstáculo e o talento também não. O que faltará?

sábado, 13 de outubro de 2012

Cantores dos Anos 80 - Peter Frampton


O seu interesse pela música despertou aos 7 anos de idade, quando descobriu o bandolim da sua avó e aprendeu a tocá-lo sozinho. O mesmo aconteceu com a guitarra e o piano que os Pais lhe ofereceram no ano seguinte ­aprendeu a tocar sozinho. Cliff Richard and The Shadows, Buddy Holly, Eddie Cochran e, mais tarde, os Beatles são alguns dos artistas que influenciaram a música de Peter Frampton.

Com 10 anos de idade já tocava numa pequena banda, The Little Ravens, e frequentava a Escola de Artes onde o Pai era professor e onde David Bowie também era aluno. Foi com ele que passou muitas horas de almoço a tocar canções de Buddy Holly. Formou a sua primeira banda quando tinha 18 anos, Humble Pie, com a qual ainda gravou cinco álbuns.

A solo, e quatro discos depois, em 1976, chega finalmente aquele que é considerado até hoje o maior êxito da sua carreira, Frampton Comes Alive. As músicas "Baby I Love your Way" e "Show me the Way" são as mais marcantes e passaram 55 semanas entre as melhores 40 do Top da Billboard. Dez delas, nos primeiros lugares.

O disco seguinte, "I'm in You", ainda atingiu a platina, mas ficou longe dos recordes do álbum anterior. Em junho de 1978, Frampton teve um acidente de carro, quase fatal, do qual demorou tempo a recuperar e que contribuiu para um breve problema com drogas.

Embora com pouco sucesso comercial, continuou a gravar durante os anos 80. Já na década de 90, avançou para um negócio de software ­ Media Guitar Method, aulas de guitarra por computador, que tem tido resultados excelentes.

Em setembro de 2006, fez um álbum totalmente instrumental, "Fingerprints" com o qual ganhou um Grammy.

Em abril de 2010 surge o 14º álbum: "Thank you Mr Churchill" e em 2011 uma tournée pelo Reino-Unido.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Saúde nos Anos 80 - Bronzaline


Foi, sem dúvida, um dos produtos mais emblemáticos da década de 60 e inícios dos anos 70. O bronzeador Bronzaline marcou uma geração de adolescentes que procurava um bronzeado instantâneo.

Conhecido por ser uma pomada castanha gordurosa, o Bronzaline era frequentemente proibido pelas mães e um produto muito desejado pelas adolescentes. Havia para todos os tipos de pele e para diversos tipos de bronzeado.

O cheiro, assim como as manchas que provocava na roupa, ainda hoje estão presentes na memória de toda uma geração.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Cantoras dos Anos 80 - Whitney Houston


Era considerada uma das mais belas e potentes vozes da história da música mundial. Já nasceu condenada ao sucesso! Filha de Cissy Houston, uma das grandes vozes do R&B, e prima de Dionne Warwick. A crescer rodeada de música, Whitney começou por cantar num coro infantil onde foi desde logo evidente o seu talento. Ainda adolescente já fazia coros para Chaka Khan e Lou Rawls.

Para além de uma voz fora do vulgar, a sua figura exótica e insinuante dava nas vistas e valeu-lhe algumas capas de revista como modelo. A estudar canto e dança desde sempre, não foi difícil chegar aos 18 anos e assinar o seu primeiro contrato com o agente Gene Harvey e, em 1985, o primeiro contrato discográfico. No mesmo ano, sai o seu primeiro álbum que vendeu 13 milhões de cópias e tornou-se, na altura, o disco mais vendido de sempre de uma cantora feminina, a solo.

A música "Saving All My Love" teve direito a Grammy, o primeiro dos cinco que ganhou. Dois anos depois, mais um álbum que teve quase entrada direta para o primeiro lugar dos principais top's mundiais. Em 1990, "I'm Your Baby Tonight", um disco mais dançável e, em 1992 o casamento atribulado com o cantor Bobby Brown de quem tinha uma filha.

Um dos grandes momentos da carreira de Whitney Houston passa, inevitavelmente, pela sua participação no filme "Guarda-Costas", ao lado de Kevin Costner, onde assinava a banda sonora que vendeu mais de 33 milhões de cópias muito por conta da música "I Will Always Love You".

O regresso aos originais é feito em 2002 com o álbum "Just Whitney", altura em que a cantora reconheceu publicamente a sua dependência de drogas.Nos últimos anos fez alguns tratamentos de reabilitação e, desde que se divorciou de Bobby Brown, apareceu pontualmente em público, recuperada, bonita e com a mesma voz poderosíssima e inconfundível. Em 2009 lançou o álbum "I Look To You". Faleceu em 2012.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Actrizes de Cinema dos Anos 80 - Sharon Stone

Não queria que a cena fizesse parte do filme. Mas foi aquele descruzar de pernas que a tornou num autêntico mito. Felizmente a sua carreira é mais do que isso, mas Stone entrou na história do cinema graças apenas a uma cena...

É conhecida a história. Sharon Stone sabia que Paul Verhoven, o seu realizador em Basic Instint, iria querer uma pose extremamente erótica do seu descruzar de pernas. Mas nunca imaginou que o que o realizador quisesse foi o que acabou por encontrar na sala de montagem. Uma imagem com total exposição do seu sexo. Foi então que armou uma enorme confusão na sala de montagem, exigindo ao editor e ao realizador que aquilo não estava no argumento e que não permitiria ser exposta assim. Verhoven tentou acalma-la dizendo-lhe apenas que aquela cena a tornaria um mito. E tornou. Stone não queria a cena porque achava que isso lhe custaria o óscar, como veio a acontecer. Mas as previsões do seu realizador tornaram-se verdade e ela passou imediatamente a ser um verdadeiro mito de sensualidade e erotismo.


A história de Sharon Stone começa bem antes de 1992.
Nascida a 10 de Março de 1958 em Meadvilla no estado norte-americano da Pensylvania, Stone sempre deixou crescer uma veia artistica ao longo da sua infância e adolescência. Mas foi a sua beleza que lhe deu o passaporte para seguir uma carreira no cinema, resultado de ter vencido, com apenas 17 anos, o concurso de Miss Pensylvania. A partir daí seria presença regular em anuncios televisivos. A estreia do cinema viria a acontecer em 1980 num filme do conceituado Woody Allen, mas sem direito a qualquer fala. A decada de 80 passaria a fazer filmes de serie B e thrillers eróticos como Bolero, filme onde se despia de preconceitos. Em 1990 teve o seu primeiro papel de destaque ao lado de Arnold Schwarzenegger em Total Recall. Depois viria a posar nua para Playboy, algo pouco comum numa actriz de 32 que procurava afirmar-se no meio pelo seu talento. A edição foi um sucesso e acabou por valer-lhe o papel da sua vida, o de Catherine Tremmell no filme Basic Instint de Paul Verhoven. Não se sabe ainda se foram as ousadas cenas de sexo, se o argumento, se o descruzar de pernas. A verdade é que o filme tornou-se um êxito absoluto ganhando proporções de filme de culto nos anos seguinte. E Stone afirmava-se no meio com uma nomeação aos Globos de Ouro.


A partir daí Stone tentou soltar-se dos papeis de bela mulher fatal que tinham sido a sua imagem de marca nos anos anteriores. Daí Silver e Intersection. Os resultados foram tão fracos que foi preciso a Stone voltar a usar a sua arma principal - o seu corpo - para reencontrar o sucesso em The Quick and the Dead, um notável western, e The Specialist.
Mas seria em 1995 que chegaria o papel da sua vida. Foi pelas mãos de Martin Scorsese e ao lado de Robert de Niro e Joe Pesci em Casino, filme que lhe valeu a segunda nomeação ao Globo e a sua primeira nomeação aos óscares. A partir desse filme todos os que tinham duvidas das suas capacidades como actriz ficaram convencidos.


O final dos anos 90 continuou a bom ritmo com filmes como Les Diaboliques, Last Dance e The Mighty, filme indie que lhe valeu mais uma nomeação ao Globo de Ouro, desta vez como secundária. No final da década, e ao lado de Albert Brooks, a bela actriz voltou a surpreender todos pela sua versatilidade no filme The Muse, que lhe granjeou a quarta nomeação aos Globos de Ouro.
Depois de em 2001 ter sofrido um aneurisma cerebral, Sharon Stone afastou-se um pouco do cinema. Desde então tem-se dedicado mais á sua vida familiar do que à sua carreira. Desde então tem entrado em projectos falhados como Catwoman e Cold Creeck Manor. Talvez com o regresso de Catherine Tremmell em 2005, Stone recupere a sua vitalidade. Isto para além de estar prevista a sua estreia como realizadora em 2006. A verdade é que o facto de no seu BI constar que a sua idade é já 47 e de poucos acreditarem é um facto a ter em conta. Algo que seria o sonho de qualquer mulher.

sábado, 29 de setembro de 2012

Cantoras dos Anos 80 - Diana Ross


Simplesmente uma das mais bem sucedidas cantoras das últimas décadas! Passou por cima de uma infância difícil e atingiu record's de venda só ultrapassados pelos Beatles. Diana Ross é a segunda filha de uma família de seis irmãos, que cresceram em Brewster-Douglass, um gueto em Detroit. Tal como toda a família, Diana Ross fazia parte do coro da Igreja Baptista.

Já no Liceu a frequentar o curso de Design de Moda, foi convidada a cantar com as Primettes, apresentadas entretanto por Smokey Robinson aos Estúdios da Motown. Sensatamente, o produtor Berry Gordon deu a resposta: «terminem primeiro o Liceu e depois voltem cá». Obedeceram. Assim que viram um ponto final nos estudos, em 1962, pouco ou nada esperaram para bater de novo à porta da Motown. Assinaram contrato e, mudaram o nome para "Supremes".

"Where Did Our Love Go" deu nas vistas e levou-as até ao topo da tabela americana ao venderem cerca de dois milhões de singles! Imparáveis... lideravam a cena musical americana (e não só) com uma série de nºs 1, uns atrás dos outros! "Baby Love" (1964), "Stop! In the Name of Love" (1965), "Back in My Arms Again" (1965), "I Hear a Symphony" (1966) "You Keep Me Hangin' On" (1966), "You Can't Hurry Love" (1966), "Love Is Here and Now You're Gone" (1967), and "The Happening" (1967).

Com a saída da Motown da equipa que compunha para as Supremes, em 1967, e a de Florence Ballad também, surgem os primeiros rumores da possível saída de Diana Ross do grupo com a intenção de fazer uma carreira a solo. Antes de acontecer, em 1969, ainda gravaram mais uma música. Mesmo que não fosse a da despedida, o nome já dizia tudo... "Someday, We'll Be Together".

No ano seguinte já se ouvia falar de Diana Ross em grande! "Reach Out and Touch", o single de estreia, transformou-se rapidamente num êxito estrondoso.Em pouco tempo, já era Diana Ross que ajudava a lançar outros os artistas, como os Jackson 5. Mudou-se para uma casa de sonho em Beverly Hills e, no ano seguinte, casou-se com Robert Silberstein, agente musical, de quem teve 3 filhas: Rhonda, Tracee, e Chudney.

A sua voz levou-a a fazer o papel de Billie Holiday no filme Lady Sings the Blues e a sua prestação levou-a até á Academia dos Óscares que a nomeou na categoria de melhor atriz. Mais tarde, como intérprete da banda sonora do filme "Mahogany", vê a sua música nomeada como Melhor Canção de Banda Sonora.

Em 1973, regressa ao seu já habitual lugar no top, o 1º posto, desta vez com "Touch Me in the Morning". É também nesta altura, que, depois de nascer a sua terceira filha, se divorcia de Silberstein. "Love Hangover" é o seu nº1 três anos depois e, depois de um tempo na Broadway com "An Evening with Diana Ross", já no inicio dos anos 80, o regresso de Diana Ross aos Top's com "Upside Down"... a sua 16ª música a conquistar o primeiro lugar da tabela.

É em 1985, que começa a abrandar. Deixa Beverly Hills para viver em Connecticut e casar com o norueguês Arne Naess.

No final dos anos 90, começou a aparecer frequentemente nas revistas e jornais americanos não por ter lançado um novo disco, mas sim por ser acusada de agressão a um segurança no aeroporto de Heathrow; dois anos mais tarde, foi presa por conduzir sob o efeito de álcool, até que resolveu aceitar tratar-se numa clínica de reabilitação por abuso de álcool e drogas. Recuperada, surge, em 2005, com "I've got a crush on you", em dueto com Rod Stewart.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Actrizes de Cinema dos Anos 80 - Uma Thurman

Fez-se com Tarantino e disso não há dúvidas. É ele que lhe consegue retirar todo o seu potencial como actriz dramática. Mas a sua carreira tem vivido de outros papeis interessantes, que fazem dela uma das actrizes mais respeitadas da actualidade...

Nasceu a 29 de Abril de 1979 em Boston, filha de uma modelo sueca e um professor de orientação budista. Cresceu num ambiente extremamente orientalizado, com visitas regulares do Dalai Lama a sua casa. Desde sempre sonhou em ser actriz e aos 15 anos abandonou a escola onde estava para prosseguir o seu sonho em Nova Iorque.
O seu primeiro papel no cinema chegaria em 1988, depois de ter feito alguns trabalhos como modelo. Depois de pequenos desempenhos em Johnny Be Good, Kiss Daddy Goodnight e The Adventures of Baron Munchausen chegou o seu primeiro desempenho de destaque. Foi no filme de Stephen Frears, Dangerous Liaisons onde vivia a jovem inocente, que mais tarde se tornará praticamente numa ninfomaniaca, Cecille de Volanges. Com 18 anos Thurman mostrava querer ser actriz a sério, dando um notável desempenho. As cenas de nus, não habituais em actrizes tão jovens então, ajudaram a fazer dela um sex-symbol. Dois anos depois, ao viver a mulher de Henry Miller em Henry and June, a jovem Uma Thurman voltava a quebrar todas as barreiras e afirmava-se como uma jovem starlett em Hollywood.


O inicio dos anos 90 não lhe correu tão bem como esperava. O seu breve casamento com Gary Oldman verificou ser um fracasso e os filmes em que participou a partir de Henry and June não convenciam nem a critica nem o público. Seria Quentin Tarantino quem voltaria a pegar em Uma Thurman para fazer dela uma estrela. O filme, como todos sabem, era Pulp Fiction e o seu desempenho como Mia Wallace foi de tal forma espantoso que lhe valeu a nomeação ao óscar de melhor actriz secundária, óscar que viria a perder no entanto.
Mesmo assim parecia que a sua carreira estava de novo lançada. Seguiram-se prestações em blockbusters como Batman and Robin, a tentativa falhada de Joel Schumacher em dar vida ao Homem-Morcego, e em The Avengers, a adaptação de uma popular serie britânica dos anos 60 que acabaria por se revelar um fracasso total.
Em 1997, Uma conheceria Ethan Hawke nas filmagens de Gattaca, um thriller de sci-fi. O casal apaixonou-se e casou de imediato, estando agora num processo conturbado de divórcio. O filme foi aplaudido por uma pequena franja de espectadores e foi preciso Woody Allen - em Sweet and Lowdown - e Richard Linklater - em Tape - para voltarem a colocar Uma no mapa.


Com o início do novo milénio a carreira de Uma ganhou nova vida. Primeiro foi o Globo de Ouro em televisão pelo seu desempenho em Histerical Blindness. E depois foi o recuperar da colaboração com Quentin Tarantino em Kill Bill. Ajudando a compor a essência da sua personagem, The Bride, Uma Thurman ganhou especial destaque neste filme dividido em dois que dividiu também opiniões, mas que valeu em dois anos consecutivos a nomeação de Uma ao Globo de Ouro como melhor actriz dramática. Nenhuma resultou em vitória ou em nomeações aos óscares, mas Kill Bill tornou-se num marco da filmografia recente.
Para os próximos anos, Uma Thurman vai estar envolvida em vários projectos que vão desde Be Cool, já estreado, a Prime - a estrear este ano - até The Producers.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Automóveis dos Anos 80: Fiat 127


Foi em 1971 que surgiu um dos automóveis de maior sucesso até aos dias de hoje. Com 3,59 m de comprimento e 1,53 de largura, o Fiat 127 começou por ser produzido apenas numa versão de 2 portas. A versão de 3 portas surge em 1972.

Em 1975, atingiu o recorde de vendas na Europa e só em 1987 (16 anos depois de surgir no mercado) é que a produção do Fiat 127 parou. Contas feitas, foram produzidas 3,8 milhões de unidades.

sábado, 15 de setembro de 2012

Cantoras dos Anos 80 - Alison Moyet


Entre o final dos anos 70 e o início dos 80, fez parte de várias bandas Punk-Rock e também de Blues, até formar os Yazoo e conquistar os Top's mundiais com as músicas Only You; Don't Go; Situation e Nobody's Diary. Dois anos depois, formou o duo Assembly, mais tarde, fez parte dos Erasure, até decidir-se por uma carreira a solo. São desta fase os êxitos That Ole Devil Called Love; Is This Love e Weak In The Presence of Beauty.

Esteve quase oito anos sem gravar (entre 1994 e 2002), mas voltou em grande força com três discos editados de dois em dois anos. Em 2001, esteve em cena durante seis meses no Musical Chicago e entretanto voltou a reunir-se com Vince Clark para uma série de concertos dos Yazzo.

Deixou a Escola com apenas 16 anos e foi trabalhar como assistente de loja e, mais tarde, enquanto afinadora de pianos. Tem três filhos. Um rapaz, do primeiro casamento com o cabeleireiro Malcolm Lee, e duas meninas: uma de uma segunda relação após o divórcio e, a mais nova, do atual casamento com um professor Universitário.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Actrizes de Cinema dos Anos 80 - Nicole Kidman

Durante anos foi apenas conhecida como a senhor Cruise. Viveu na sombra do marido mas já dava provas de ter um enorme talento. Hoje em dia ela é a diva do cinema norte-americano. Trabalha como poucas e continua a mostrar que há poucas actrizes no mundo ao seu nivel...

Nascida a 20 de Junho de 1967 em Honolulu no Havai, Nicole Kidman faz filmes há vinte anos, mas só nos últimos cinco é que se consagrou como uma verdadeira estrela.
Apesar de ter nascido no Hawai, sendo portanto norte-americana, a verdade é que a opinião generalizada é que Kidman é australiana. A justificação está no facto de aos três anos ter ido viver para Sidney. Lá começou uma carreira artistica, primeiro no ballet e mais tarde na representação. Com 16 anos estreou-se no cinema australiano em Bush Christmas. O filme foi um sucesso e lançou a carreira de Kidman como uma das novas estrelas do cinema australiano. Os anos seguines iriam ser marcados por performances em filmes e series televisivas como Vietnam, onde venceu o Australian Film Institute. No final dos anos 80 ela era um dos maiores nomes do cinema australiano. Estava na altura de ir para Hollywood.


Em 1989 a sua estreia no cinema norte-americano chegou ao lado de Sam Neil em Dead Calm. Mas seria em 1990, ao lado de Robert Duvall e Tom Cruise no filme Thunder Days que a actriz finalmente deu nas vistas. E além de mostrar o seu talento e beleza, também conquistou o coração do teen-idol Cruise que imediatamente a pediu em casamento. O casamento ocorreu na vespera de Natal de 19990.
Os seus filmes seguintes, Billy Bathgate e Flirting, provavam o seu valor mas seria de novo ao lado de Cruis em Far and Away que Kidman voltou a afirmar-se junto do grande público.
Mesmo assim o impacto de Kidman era sempre ofuscado pelo marido. Nem filmes como Batman Returns serviram para levar os holofotes para o seu lado.
Foi preciso chegar a 1996 e a To Die For, filme de Gus van Sant, para a critica perceber que por detrás do titulo de senhora Cruise estava uma grande actriz. Com este desempenho chegou a nomeação ao Globo de Ouro. Finalmente a indústria percebia que ali estava um diamante em bruto.


Depois do seu primeiro grande sucesso junto da critica seguiram-se Portrait of a Lady, The Peacemaker e Pratical Magic, papeis que não tiveram o mesmo sucesso do filme de van Sant. Foi preciso voltar a trabalhar com o marido para ter o mundo a seus pés. O filme foi Eyes Wide Shut, último trabalho de Stanley Kubrick que morreria no final das filmagens, filme que marcou também o inicio do fim do casamento de ambos. No ano seguinte o divórcio estava consumado. E para Nicole Kidman ia começar o melhor periodo da sua vida.
Moulin Rouge fez com que o mundo se rendesse aos seus talentos como actriz-cantora e para muitos o óscar devia ter ido para ela naquela noite. Mas não foi e foi preciso esperar pelo ano seguinte e por The Hours para se confirmar como oscarizada. Para trás já tinha ficado The Others, talvez o seu maior papel de sempre.
Em 2003 foram três os filmes - a sua carreira começou a funcionar a um ritmo louco - que marcaram a carreira de Kidman. The Human Stain, Cold Mountain e Dogville, sendo que pelo último, Kidman conseguiu um dos seus maiores desempenhos. Já no ano que terminou Kidman esteve em The Stepford Wives e Birth, tendo sido nomeada ao Globo pelo seu último desempenho.
Kidman é uma das maiores divas de Hollywood, uma das verdadeiras estrelas. Mas é também uma actriz que se dedica exclusivamente à sua carreira. Tem já mais de dez projectos agendados para os próximos cinco anos, incluindo The Interpreter e Eucalyptus, filme que marcará o seu regresso à Austrália.