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sábado, 31 de maio de 2014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Cantoras Portuguesas - Dora
Dora Maria Reis Dias de Jesus nasceu em Lisboa em 20 de Maio de 1966.
Uma amiga da família incentivou-a a participar no concurso de apuramento da Cinderela portuguesa, promovido pelo programa Clube Amigos Disney.
Não ganhou o concurso mas Guilherme Inês, Zé da Ponte e Luís Oliveira (os responsáveis pela selecção das candidatas) ficaram deslumbrados com a concorrente e convidaram-na para defender o tema "Não Sejas Mau Para Mim" no Festival RTP da Canção de 1986. O tema, uma produção da Namouche Team, acabaria por vencer e foi representar Portugal em Bergen, na Noruega, onde obteve o 14º lugar.
A versão internacional do single inclui os temas "You're Hurting Me" e "This Will Be The Last Time". Em Agosto de 1986 é editado o single "Easy/Seventeen". Ainda nesse ano é editado o single "Our Love".
Em Julho de 1987 é lançado o single "Já Dei" (com letra de Mário Zambujal) e que incluía no lado B uma versão em inglês desse tema.
Colabora com os Onda Choc no tema "Ser Artista Não É Fácil", versão de um sucesso de Kim Wilde.
No dia 7 de Março de 1988 venceu o 1º Prémio Nacional de Música, realizado no Casino Peninsular da Figueira da Foz, com o tema "Déjà Vu", da autoria de Zé da Ponte, Guilherme Inês e Luís Oliveira.
Este foi um dos temas apurados para a final do Festival da Canção desse ano mas o tema escolhido para concorrer ao Festival da Eurovisão acabou por ser "Voltarei". Dora apenas dera voz à maqueta enviada a concurso, sem assumir qualquer compromisso com os autores da canção, José Niza e José Calvário, mas seria com esta canção que iria à Irlanda.
É editado o álbum de estreia intitulado "Déjà Vu" que que inclui o tema-título, nas versões portuguesa e inglesa, e outros temas como "Easy" e "Lies".
Participa como actriz no musical "Enfim Sós", da responsabilidade de Carlos Cruz, Mário Zambujal e José Duarte, e é nessa peça que encontra o seu marido, Jorge Paiva. Chega a interromper as actuações na peça devido à lua de mel que decorreu no Brasil. Em Dezembro de 1988, Dulce Pontes substituiu Dora na peça "Enfim Sós".
Em 1990 participa no Festival da OTI com o tema "Quero Acordar". No Festival da Canção desse ano é um dos cantores que recordaram êxitos especiais do Eurofestival.
Vai viver para o Brasil tendo regressado a Portugal em 2001. Participou na banda sonora da novela "Lusitânia Paixão" e em vários espectáculos do Casino Estoril.
Em 2006 foi uma das vozes convidadas do programa "A Canção da Minha Vida".
DISCOGRAFIA
Déjà Vu (LP, CBS, 1988)
SINGLES
Não Sejas Mau Para Mim/You're Hurting Me (Single, Dacapo, 1986)
Easy/17 Seventeen (Single, CBS, 1986)
Our Love/You'll Never Get Me (Single, CBS, 1986)
Já Dei/Lies (Single, CBS, 1987)
Voltarei/I'll Come Back (Single, CBS, 1988)
Dejà Vu/Dejà Vu (versão em Inglês)(Single, CBS, 1988)
Colectâneas
Portugal Remix (2005) - Não Sejas Mau P´ra Mim
Canção da Minha Vida (2006) - Várias
COMENTÁRIOS
A sua ascensão meteórica nos anos 80 foi fruto de uma série de felizes coincidências. É que Dora nunca levou a sério a sua queda para a música. Foi uma amiga da família, professora de televisão, que a incentivou a participar num concurso da Disney para apuramento da Cinderela portuguesa. Os responsáveis pela selecção das candidatas eram, na altura, Guilherme Inês, Zé da Ponte e Luís Oliveira. «Ela chegou de olhos cravados no chão, com os cabelos a tapar a cara, muitíssimo envergonhada. Escolheu uma canção de Bryan Adams, e quando começou a cantar toda a gente ficou embasbacada», conta Zé da Ponte, que se sentiu imediatamente rendido àquela «força da natureza». Dora não foi a Cinderela portuguesa mas aceitou o convite dos seleccionadores para interpretar «Não Sejas Mau Para Mim», a canção representante de Portugal no Festival da Eurovisão em 1986. «A sua primeira actuação ao vivo, para milhões de telespectadores», recorda o produtor, para quem Dora é um «bicho de palco».
Há quinze anos tornou-se conhecida com a canção «Não Sejas Mau Para Mim». Representou Portugal no Festival da Eurovisão, gravou vários discos, foi aliciada por editoras estrangeiras a abraçar uma carreira internacional. Contra todas as expectativas, Dora, também conhecida como a menina das botas - uma das suas imagens de marca - abandonou o nosso país rumo ao Brasil, onde permaneceu uma década.
Os «singles» pós-Eurovisão foram gravados em Inglaterra, onde, garante Zé da Ponte, «toda a gente a adorava e reconhecia as suas potencialidades». O passo seguinte era o lançamento à escala internacional. A Sony Europa propôs-lhe um contrato fabuloso, irrecusável. Inexplicavelmente, Dora sai de cena. Anuncia que vai viver para o Brasil, deixando Zé da Ponte e Guilherme Inês tão boquiabertos como quando a viram cantar no «casting» da Cinderela.
Após dez anos no Brasil, ei-la de volta. Durante os dez anos que viveu no Rio de Janeiro, Dora deu aulas de Inglês, estudou música, teve aulas de canto e trabalhou com diversas bandas. «Desenvolvi projectos no âmbito do chamado 'funky brasileiro', que é uma espécie de 'rythm and blues' tropical. Foi uma experiência gratificante: tratava-se de uma música muito negra, que eu nunca tinha cantado, e que me ajudou a definir o meu estilo», diz-nos. Enigmática, acrescenta que a maneira de ser dos brasileiros - «aquela alegria e leveza» - a ajudou imenso a crescer. «Como mulher, desabrochei e encontrei-me, dissipei as dúvidas e serenei as tempestades interiores», avança, sem entrar em detalhes. As razões que a levaram a terras de Vera Cruz, tal como as que a trouxeram de volta, permanecem uma incógnita. Sabe-se que teve mais dois filhos (um rapaz agora com 11 anos e uma menina com quatro meses) e que em Portugal tem «mais apoio para prosseguir a carreira».
Agora, que está de volta, mostra-se empenhada em gravar um disco que reflicta o seu «crescimento musical». Para já, aceitou sem hesitar o convite do Casino Estoril para actuar todas as noites no «Du Arte Garden»
Zé da Ponte, que prepara com a cantora o disco que será editado para o ano, adianta que já recebeu propostas de diversas editoras, «dispostas a apostar no escuro». Ao que tudo indica, Dora vai dispor de uma segunda oportunidade para se lançar em grande.
ISABEL OLIVEIRA / EXPRESSO, 14.07.2001 (Adaptado)
NO RASTO DE...
Regressou a Portugal em 2001 tendo participado na banda sonora da novela "Lusitânia Paixão". Está no Casino Estoril tendo participado em espectáculos como "Egoísta"e "Fruta Cores".
Notícia retirada daqui
terça-feira, 27 de maio de 2014
domingo, 25 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Grupos Portugueses - DWART
António Duarte e Manuela Duarte formaram os DWART em 1985. O duo de pop experimental mixmedia fez as suas primeiras (e polémicas) aparições no palco do clube Rock Rendez-Vous, em espectáculos de performance e em festivais de Arte (1985/87). Exemplos: Alternativa Zero, Cascais; Performarte, Torres Vedras; Teatro do Século, Lisboa; RTP (programa de Vasco Pinto Leite sobre arte e sinestesias) - com Nuno Rebelo.
Para a definição estética, disciplina inicial do projecto, oportunidades de actuações ao vivo, muito contribuiram a amizade e o apoio de Jorge Lima Barreto e Vítor Rua, Manoel Barbosa, Nuno Rebelo e António Palolo. Os DWART estão incluídos numa colectânea em vinil, editada pela Dança do Som, com os melhores momentos do Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vous/1985.link para o site do grupo
Algures no espólio do clube desaparecido, ficou por editar em disco a bobine master do álbum "D.A.R.", com as gravações (históricas), ao vivo e em estúdio, de um projecto concebido por Manoel Barbosa para dois músicos (António Duarte e Bernardo Devlin) e sete performers, que esteve dois dias em cena no palco e na pista de dança do RRV.
Em 1987, António e Manuela Duarte mudaram-se para Macau. O testemunho das aventuras musicais dos DWART no Oriente está repartido por largas dezenas de cassetes digitais (DAT), na sua maioria jam-sessions em estúdio com músicos de Macau e de Portugal, ou com nómadas aventureiros: Chineses, portugueses, filipinos, franceses, alemães, brasileiros, mexicanos... Passavam uns tempos no território e acabavam por dar nas vistas tocando no clube de Jazz.
Na fase mais interessante dessa experiência multiétnica nasce o trio Battu Ferengi: António Duarte - teclados, percussões e instrumentos chineses; Manuela Duarte - piano; Joaquim Castro - flautas e saxofones. Os Battu Ferengi deram vários concertos no JazzClub de Macau e no clube China Pop, tendo gravado o album "Ohpah" (world music).
Na actual fase DWART é, basicamente, António Duarte: sintetizadores analógicos, teclado sampling, vocoder, piano eléctrico, caixas de ritmo, percussões, baixo, guitarra, bandas magnéticas (DAT), e software audio e musical para macOS. São deste período (1998/2001) os albuns "Elektrix" (em masterização) e "Red Tapes", ambos misturados no estúdio DimSum, Lisboa, no início de 2002. [ver http://mp3.com/DWART] Produzidos com uma boa dose de disciplina e paciência de chinês.
(texto: http://dwart.planetaclix.pt)
DISCOGRAFIA - Colectâneas
Música Moderna Portuguesa 2º volume (1986) - Mate
NO RASTO DE...
António Duarte participou na gravação do disco "Biombos" dos Telectu e no disco "Vydia" de Vítor Rua. Participou também na gravação da música oficial da Expo98 - "Pangea" - tendo tocado GuZheng, instrumento de cordas utilizado a solo ou nas orquestras de música chinesa. Colaborou também em espectáculos de dança-performance da coreógrafa chinesa Jane Lei e do seu grupo Comuna de Pedra (Macau). Em 1999 foi convidado a compor e montar a música do espectáculo que Jane Lei levou ao festival multimedia Journey to the East, no Cultural Centre for Performing Arts de Hong Kong. Regressou a Portugal no início do novo milénio.
Notícia retirada daqui
quarta-feira, 21 de maio de 2014
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Grupos Portugueses - Doce
A ideia começou, em 1979, na festa de despedida dos Gemini pois Tózé Brito tinha sido convidado para desempenhar o cargo de Director Artístico da Polygram. Os Gemini acabaram em fins de Setembro de 1979 e as Doce começaram em fins de Outubro. Um dos grandes responsáveis pela formação do grupo foi o brasileiro Cláudio Condé que era o Presidente da editora.
O grupo era constituído pelas ex-Gemini Fá e Teresa Miguel e pela ex-Cocktail Lena Coelho que tinha substituído Teresa em alguns concertos dos Gemini. Como faltava uma loura convidaram Laura Diogo, Miss Fotogenia no concurso Miss Portugal do ano anterior e que tinha estado em destaque em alguns certames internacionais.
Em Janeiro de 1980 é editado o single "Amanhã de Manhã" que obteve logo um grande sucesso. A seguir concorrem ao Festival RTP da Canção com o tema "Doce" que fica em 2º lugar. Doce
Em Março de 1980 é editado o álbum "OK KO". O disco consegue atingir o galardão de disco de prata.
Em Março de 1981 voltam a participar no Festival RTP da Canção com "Ali-Bábá - Um Homem das Arábias" que fica em 4º lugar. Em Outubro desse ano é editado o álbum "É Demais". Um dos temas, "Eu Sou", é cantado a solo por Laura Diogo desmentindo assim os boatos de que não cantava e que tinha o microfone fechado.
Estoira o "boato Reinaldo", segundo o qual Laura Diogo teria sido hospitalizada após ter tido relações sexuais com o futebolista do Benfica. O grupo perde espectáculos e diminuíram as vendas de "É Demais", que estava a caminho de disco de ouro.
Em Março de 1982 vencem o Festival RTP da Canção com o tema "Bem Bom". (1) Em Harrogate, na Inglaterra, ficam em 13º lugar.
O grupo edita as suas canções em Espanha, Estados Unidos e Canadá.
Em 1983 gravam várias canções em inglês. O single "For The Love Of Conchita" foi um dos grandes sucessos desse ano. Lena Coelho casa-se em Julho de 1983.
É editado na América do Norte um disco com versões inglesas de várias canções do grupo.
Editam o single "Quente, Quente, Quente" com a participação de Rui Veloso na harmónica.
Em 1984, as Doce regressaram ao Festival da Canção com o tema "O Barquinho da Esperança", da autoria de Pedro Ayres Magalhães e Miguel Esteves Cardoso.
Em Maio de 1985, devido à gravidez de Lena Coelho, esta é substituída por Fernanda Sousa. Quando Lena Coelho regressa, em Outubro de 1985, Fátima Padinha sai do grupo.
O grupo dissolve-se em 1986. É editada a compilação "Doce 1979-1987" que inclui o inédito "Rainy Day". O disco inclui os maiores sucessos do grupo mas "Bem Bom" surge apenas na versão inglesa.
Os dois primeiros álbuns são reeditados em Maio de 2000. Ainda nesse ano é editado um disco de tributo onde aparece um projecto com dois elementos do grupo.
"Bem Bom", na sua versão portuguesa, aparece pela primeira vez em formato digital no CD "O melhor de 2 - Doce/Gemini" editado em 2001.
Em 2002 é editada a compilação "15 Anos Depois" com um alinhamento igual à compilação de 1987 mas com "Bem Bom" na versão original e com os temas remasterizados.
Em Julho de 2003 é editado "Docemania", disco duplo com as músicas mais conhecidas do grupo e com a inclusão de um EP com alguns temas remisturados.
Três dos elementos da formação inicial das Doce juntam-se para um dos espectáculos comemorativos dos 25 anos do programa "Febre de Sábado de Manhã".
(1) "Enviámos todos os nossos discos para a editora, no Brasil, para que eles preparassem a edição local. E eles, em vez de nos editarem, criaram um grupo de raparigas brasileiras, as Doce Mel, e lançaram uma versão do "Bem Bom"." FP/DN
DISCOGRAFIA
OK KO (LP, Polygram, 1980)
É Demais (LP, Polygram, 1981)
Doce 1979-1987 (Compilação, Polygram, 1986)
15 anos Depois (Compilação, Universal, 2002)
Doce Mania (Compilação, Universal, 2003)
SINGLES
Amanhã de Manhã/Depois de Ti (Single, Polygram, 1980)
Doce/Um Beijo Só (Single, Polygram, 1980)
OK KO/Doce Caseiro (Single, Polygram, 1980)
Ali-Bábá (Um Homem das Arábias)/Jingle Tónico (Single, Polygram, 1981)
É Demais/Dói-dói (Single, Polygram, 1981)
Bem Bom/Perfumada (Single, Polygram, 1982)
Bim bom (versão inglesa)/Bem Bom (versão portuguesa) (Polygram, 1982)
Bingo (versão espanhola)/ OK KO (Philips, 1982)
For The Love Of Conchita/Choose Again (Single, Polygram, 1983)
Starlight/Stepping Stone (Single, Polygram, 1983)
Quente, Quente, Quente/Eu e o Meu Namorado (Single, Polygram, 1984)
O Barquinho da Esperança/A História do Barquinho (Single, Polygram, 1984)
COMPILAÇÕES SE
O Melhor de 2 - Doce e Gemini (Compilação, Universal, 2001)
A Arte e a Música (Compilação, Universal, 2004)
NO RASTO DE...
Fátima Padinha participou no Festival da Canção de 1986 com o tema "Uma Balada de Amor" da autoria de Helena Isabel e Paulo de Carvalho. Ficou desmoralizada com a baixa pontuação obtida o que a levou a afastar-se da música. Actualmente trabalha como secretária.
Lena Coelho fez parte dos Sucesso e participou em musicais de Filipe La Féria. Apareceu também na banda sonora da série "Claxon", de 1991, com o tema "O Teu Olhar" da autoria de Nuno Rebelo.
Teresa Miguel e Lena Coelho estão ligadas ao teatro. As duas participaram no disco de tributo às Doce com um dos elementos do grupo Excesso.
Laura Diogo chegou a ser manager dos Sucesso, Sitiados e Hua Huin. Colaborou ainda no programa "Reis do Estúdio" da RTP.
Fernanda de Sousa participou no Festival da Canção. Mudou de nome para "Ágata" e tem uma carreira a solo com muito sucesso.
Notícia retirada daqui
sábado, 17 de maio de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
domingo, 11 de maio de 2014
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Grupos Portugueses - Diva
Os Diva começaram quando três elementos dos Odisseia Latina decidem formar uma nova banda com o objectivo de participar no II Concurso de Música Moderna do RRV. Para vocalista escolheram Tucha que era presença assídua nos ensaios do grupo.
Acabam por não participar no Concurso do RRV mas conseguem arranjar contrato com a Metro-Som, editora mais ligada ao folclore e à música popular mas que tinha sido a responsável pelas primeiras edições de nomes como UHF, Jafu'Mega e Aqui d'El Rock. O grupo estreia o estúdio "Metrópolis" de Manuel Cardoso onde estiveram duas semanas e meia.
Em Novembro de 1985 é editado o primeiro single com os temas "Chuva" (Lado A) e "Saudade e Raiva" (Lado B). Devido a um erro gráfico lamentável os temas aparecem indicados como "Saudade" e "Raiva". O grupo era constituído por Tucha Casanova (voz), Pedro Solaris (guitarra), João Vitorino (bateria), Diamante (baixo) e João Marques (teclas). Estes dois últimos abandonaram a banda pouco tempo depois.
Tó Freire (guitarra), Óscar Coutinho (baixo) e Pedro Domingos (teclas) entram para o grupo em 1986.
Em 1989 assinaram contrato com a EMI-Valentim de Carvalho e no ano seguinte iniciaram as gravações do seu primeiro álbum nos estúdios de Paço de Arcos.
"Ecos de Outono", produzido por Ricardo Camacho e Francis, foi editado em 1990. Ricardo Camacho também participa também nas teclas e programação rítmica do disco. Os temas em maior destaque foram " Amor Errante", " Romaria" e "Se...".
Em 1993, Pedro Domingos abandona e entra o violinista Carlos Aires. Este músico já participou na gravação do tema "Canção de Embalar", incluída na compilação "Filhos da Madrugada.
Natália Casanova colabora no tema "A Menina e os Valetes" do disco de estreia dos Ala dos Namorados.
O grupo começou a gravar o segundo álbum em Março de 1994 mas teve de interromper as gravações devido à gravidez de Natália Casanova. O álbum "Deserto Azul" foi editado em 1995. O primeiro single foi "Mariana" tema dedicado à filha, recém-nascida, da cantora.
O grupo muda de editora passando da EMI para a Sony. O álbum "O Verbo", com produção de Frank Darcel, foi editado em 1996. O disco contou com a colaboração de Adolfo Luxúria Canibal que escreveu as letras do disco e dá a voz ao tema "E o Verbo criou a Mulher". O disco foi apresentado no dia 10 de Dezembro, no Ritz Club, com a participação especial de Adoldo Luxúria Canibal e de Joaquim d'Azurém.
Os Diva lançaram, em 1997, um CD-Single com remisturas de "Eu Ando Às Voltas": "Doctor J Radio Mix", "Horny J - Mix (extended)", "J-Mix", "Deep Mix", "Light Speed Approach Mix" e "LSA Spinning Around Mix".
Em 1998, Natália Casanova participou em alguns interlúdios do álbum "Há Muito Tempo..." dos Mão Morta.
Em Outubro de 2000, Natália Casanova, em declarações ao jornal Blitz, confirmou a dissolução dos Diva. O grupo chegou a gravar e a fazer a pré-produção do quarto disco, cuja edição esteve prevista para Abril de 1999, mas interromperam as gravações após desentendimentos com a Sony Music.
DISCOGRAFIA
Ecos de Outono (LP, EMI, 1990)
Deserto Azul (CD, EMI, 1995)
O Verbo (CD, Sony, 1996)
SINGLES
Saudade/Raiva (Single, Metro-Som, 1985)
Eu Ando às Voltas (remixes) (CD-Single, Sony, 1997)
Colectânea
Filhos da Madrugada (1994) - Canção de Embalar
Noites Longas (1998) - Eu Ando às Voltas (Doctor J Radio Mix)
NO RASTO DE...
Natália Casanova continua a ser professora. Participou no disco "Há Muito Tempo..." dos Mão Morta (Menores na Publicidade; Cidadão Informado; Yracub; A Revolta é o remédio; Comércio Tradicional). A sua última aparição mediática foi como júri de um concurso de karaoke organizado pela SIC.
João Vitorino dedica-se ao estúdio de design Roda Dentada.
Alguns dos antigos membros do grupo estão com um novo projecto em mãos, virado para a vertente mais electrónica: Living Room. O site www.livingroom.co.pt encontra-se ainda em fase experimental.
Notícia retirada daqui