António Duarte e Manuela Duarte formaram os DWART em 1985. O duo de pop experimental mixmedia fez as suas primeiras (e polémicas) aparições no palco do clube Rock Rendez-Vous, em espectáculos de performance e em festivais de Arte (1985/87). Exemplos: Alternativa Zero, Cascais; Performarte, Torres Vedras; Teatro do Século, Lisboa; RTP (programa de Vasco Pinto Leite sobre arte e sinestesias) - com Nuno Rebelo.
Para a definição estética, disciplina inicial do projecto, oportunidades de actuações ao vivo, muito contribuiram a amizade e o apoio de Jorge Lima Barreto e Vítor Rua, Manoel Barbosa, Nuno Rebelo e António Palolo. Os DWART estão incluídos numa colectânea em vinil, editada pela Dança do Som, com os melhores momentos do Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vous/1985.link para o site do grupo
Algures no espólio do clube desaparecido, ficou por editar em disco a bobine master do álbum "D.A.R.", com as gravações (históricas), ao vivo e em estúdio, de um projecto concebido por Manoel Barbosa para dois músicos (António Duarte e Bernardo Devlin) e sete performers, que esteve dois dias em cena no palco e na pista de dança do RRV.
Em 1987, António e Manuela Duarte mudaram-se para Macau. O testemunho das aventuras musicais dos DWART no Oriente está repartido por largas dezenas de cassetes digitais (DAT), na sua maioria jam-sessions em estúdio com músicos de Macau e de Portugal, ou com nómadas aventureiros: Chineses, portugueses, filipinos, franceses, alemães, brasileiros, mexicanos... Passavam uns tempos no território e acabavam por dar nas vistas tocando no clube de Jazz.
Na fase mais interessante dessa experiência multiétnica nasce o trio Battu Ferengi: António Duarte - teclados, percussões e instrumentos chineses; Manuela Duarte - piano; Joaquim Castro - flautas e saxofones. Os Battu Ferengi deram vários concertos no JazzClub de Macau e no clube China Pop, tendo gravado o album "Ohpah" (world music).
Na actual fase DWART é, basicamente, António Duarte: sintetizadores analógicos, teclado sampling, vocoder, piano eléctrico, caixas de ritmo, percussões, baixo, guitarra, bandas magnéticas (DAT), e software audio e musical para macOS. São deste período (1998/2001) os albuns "Elektrix" (em masterização) e "Red Tapes", ambos misturados no estúdio DimSum, Lisboa, no início de 2002. [ver http://mp3.com/DWART] Produzidos com uma boa dose de disciplina e paciência de chinês.
(texto: http://dwart.planetaclix.pt)
DISCOGRAFIA - Colectâneas
Música Moderna Portuguesa 2º volume (1986) - Mate
NO RASTO DE...
António Duarte participou na gravação do disco "Biombos" dos Telectu e no disco "Vydia" de Vítor Rua. Participou também na gravação da música oficial da Expo98 - "Pangea" - tendo tocado GuZheng, instrumento de cordas utilizado a solo ou nas orquestras de música chinesa. Colaborou também em espectáculos de dança-performance da coreógrafa chinesa Jane Lei e do seu grupo Comuna de Pedra (Macau). Em 1999 foi convidado a compor e montar a música do espectáculo que Jane Lei levou ao festival multimedia Journey to the East, no Cultural Centre for Performing Arts de Hong Kong. Regressou a Portugal no início do novo milénio.
Notícia retirada daqui
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