Ao longo de vinte e cinco anos de carreira as suas performances ficaram sempre indelavelmente marcadas por um enorme carisma. Caracteristica que ele trouxe do calor humano dos pubs para os corações de algumas personagens mais importantes dos nossos dias. Um actor que merece mais crédito do que lhe parecem querer dar...
Este filho da Irlanda nasceu a 7 de Junho de 1982 em Bayllimena, na Irlanda do Norte. Mais tarde usaria toda a sua aprendizagem pessoal para recriar a personagem de Michael Collins.
Desde muito jovem aprendeu que precisa de trabalhar para ganhar a vida. Fez um pouco de tudo, desde operário na mitica fábrica Guiness a camionista, passando pelo boxe amador. Apesar de ter intenções de se tornar professor de inglês, em 1976 inscreveu-se no Belfast Lyric Players' Theater pelo qual se estreou no mesmo ano como actor profissional. A partir daí a sua carreira ficaria marcada por estes primeiros anos no meio teatral de Dublin.
John Boorman reparou nele e decidiu escolhe-lo para entrar no seu Excalibur. Estavamos em 1981 e apesar de alguns pequenos papeis nos anos anteriores, esta seria a sua verdadeira estreia cinematográfica.
Durante a década de 80, Neeson dividiria a sua carreira pelo teatro, televisão e cinema, com relativo sucesso.
Na serie televisiva Ellis Island conheceria a sua futura mulher, Natasha Richardson, da qual tem hoje dois filhos. Apesar disso o casamento aconteceria mais tarde, tendo Neeson durante uma década namorado com algumas das estrelas de Hollywood como Brooke Shields e Julia Roberts.
No cinema o filme Bounty em 1984 e The Mission em 1986 deram-lhe notoriedade, algo que só no final da década, em Darkman, conseguiria de novo. Por essa época brilhava igualmente em grande estilo nos palcos londrinos.
O inicio da década de 90 iria consolidar definitivamente o seu nome em Hollywood. Primeiro em Husbands and Wifes de Woody Allen e depois em Ruby Cairo. Em 1993 o papel que lhe deu fama. Escolhido por Steven Spielberg para viver Oskar Schindler, Neeson conseguiu o seu melhor desempenho até então. O filme, Schindler´s List, foi o grande vencedor dos óscares desse ano mas Neeson não passou da nomeação, a única até hoje.
No ano seguinte estaria ao lado de Jodie Foster em Nell e Rob Roy mostraria um Neeson mais virado para a acção em 1995. Chegou a ser considerado para James Bond, mas perdeu a corrida para o compatriota Pierce Brosnan.
No entanto em 1996 chegou a sua melhor performance de sempre como o revolucionário irlandes, Michael Collins no filme homónimo. Apesar de ter falhado em convencer a critica, será sempre uma das prestações mais aclamadas desse ano.
Depois de três anos de pouca actividade, novo papel de destaque, desta feita no inicio da segunda trilogia de Star Wars. Em Phantom Menace, Neeson mostra todos os seus dotes de espadachim enquanto dá uma profundida dramática ao filme. Seria o seu último grande desempenho em quase cinco anos. Um periodo de prestações menos felizes marcaria a viragem de século para o irlandes. Seria preciso chegar Gangs of New York e Love Actually para que Liam Neeson conseguisse relançar a sua carreira junto do grande público. Este ano já, vai ser a estrela de Kinsey, filme pelo qual cogita-se que pode conquistar uma segunda nomeação ao óscar. E já para 2005 tem agendado Kingdom of Heavan e Batman Begins. A prova de que um grande actor está sempre vivo, mesmo quando menos o esperamos.
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