Falamos sobre um filme que muitos apontam como o causador de alguns traumas no que diz respeito a aventuras no mar.
Supostamente iria demorar 65 dias a gravar, mas foram necessários 159!
Foi em 1975 que "Jaws", ou "Tubarão" na versão portuguesa, estreou nos Estados Unidos. A Portugal o filme só chegou dois anos depois. Agarre-se bem, vai ficar a saber 5 factos que poderá não saber sobre o filme.
1 | Inicialmente, acharam que o ideal seria treinar um tubarão real. Cedo perceberam que seria impossível. A alternativa passou por mandar fazer três tubarões gigantes (um deles até se chamava Bruce, nome do advogado de Spielberg). Cada um destes tubarões a fingir custou 250 mil dólares.?
2 | Antes das filmagens, Steven Spielberg convidou alguns amigos para verem o tubarão (naquela altura não havia efeitos especiais). Martin Scorcese e George Lucas aceitaram. Lucas até fez mais do que isso: colocou a cabeça na boca do falso tubarão e Spielberg não desperdiçou a oportunidade de fazer uma partida ao amigo, agarrou-se aos comandos e fez a boca fechar! Consta que o problema foi abri-la depois...
3 | O primeiro ataque do tubarão foi de facto assustador. Para ser o mais real possível, ataram uma corda à cintura da actriz Susan Backlinie para dessa forma ser possível arrastá-la sem direção. Ora, o realizador não a avisou que iria começar a gravar, então os primeiros segundos são mesmo de medo real dado o susto que apanhou.
4 | Quando o compositor John Williams mostrou a música a Spielberg, usou apenas dois dedos no piano. Inicialmente, não conseguiu encantar o realizador, que até pensou que Williams estava a brincar. Depois tocou novamente e acabou por encantar Spielberg. Muitos acham que a banda sonora é responsável pela metade do sucesso do filme.
5 | Lembra-se da "fala" mais conhecida do filme, "you're gonna need a bigger boat,”? A verdade é que não estava no guião, é fruto de um momento de improvisação do actor Roy Scheider. Estamos eternamente gratos?
Decorreu em Lisboa de 22 de Maio a 30 de Setembro de 1998. Em 132 dias acolheu cerca de 11 milhões de visitantes. Ainda guardo o passaporte. Lembra-se?
Em 1981, um incidente entre Prince e os Rolling Stones fez com que Keith Richards odiasse para sempre o autor de 'Kiss'.
Nessa época, Prince foi o escolhido para fazer as primeiras partes de dois concertos dos Stones em Los Angeles, com o aval pessoal de Mick Jagger.
No primeiro concerto, a 9 de outubro desse ano, a reação do público perante a presença de Prince - que se apresentou com um ar absolutamente andrógino - não foi a melhor, e o músico acabou a chorar nos bastidores, ameaçando não se apresentar para a segunda data e voltando para sua casa no Minnesota.
Porém, Jagger conseguiu convencê-lo a regressar, e Prince voltou a ser apupado. Dessa feita, vingou-se: afirmou que os presentes tinham "um péssimo gosto musical" e apelidou-os de "atrasados mentais".
Apesar de Prince ter sido de facto algo de racismo e homofobia, tais comentários não caíram bem junto de Keith Richards, que mais tarde se referiu ao músico como "um anão sobrevalorizado".
"A atitude dele, quando fez a primeira parte do nosso concerto, foi insultuosa. É um príncipe que se julga rei", afirmou. Oito anos mais tarde, a opinião do guitarrista mantinha-se: "não vejo muita coisa com substância naquilo que ele faz". As pazes só seriam feitas após a morte de Prince, em 2016, quando Richards deixou uma homenagem ao músico nas redes sociais.
Os 11 álbuns de José Afonso lançados originalmente entre 1968 e 1981 vão ser reeditados, anunciou este domingo, 25 de Abril, a família do músico. 'Coro da Primavera', lançado em 1971 no álbum “Cantigas do Maio”, é a 'primeira pedra': encontra-se, desde já, disponível no 'streaming'
Os 11 álbuns de José Afonso lançados originalmente entre 1968 e 1981 vão ser reeditados, anunciou hoje a família do músico, que vai avançar para o projeto em parceria com a editora Lusitanian Music.
Num comunicado enviado à agência Lusa, a família de José Afonso revelou que, “neste 25 de Abril, o lançamento digital do ‘single’ ‘Coro da Primavera’ marca o regresso às edições discográficas da obra de José Afonso”.
“A família de José Afonso decidiu, em parceria com a editora Lusitanian Music, avançar com a edição dos 11 álbuns de José Afonso originalmente editados entre 1968 e 1981 mas indisponíveis há vários anos, assumindo a importância cultural de disponibilizar esta música ao mundo”, pode ler-se no texto.
José Afonso lançou em 1968 o seu disco de estreia na editora Orfeu, de Arnaldo Trindade, sob o título “Cantares do Andarilho”, que incluía temas como “Natal dos Simples” e “Vejam Bem”.
Até 1981, editou uma série de álbuns que se tornaram marcos da música portuguesa, desde “Contos Velhos Rumos Novos” (1969) a “Fados de Coimbra e Outras Canções” (1981), passando por “Traz Outro Amigo Também” (1970), “Cantigas do Maio” (1971), “Eu Vou Ser Como a Toupeira” (1972), “Venham Mais Cinco” (1973), “Coro dos Tribunais” (1974), “Com as Minhas Tamanquinhas” (1976), “Enquanto há Força” (1978) e “Fura Fura” (1979).
Segundo o mesmo comunicado, “o projeto prevê uma sequência de edições, nos formatos clássicos (CD e vinil) e no ecossistema digital, lançadas sob um novo selo, agora criado pela Lusitanian para divulgar esta obra única no panorama da música nacional e internacional”.
As novidades sobre o projeto serão disponibilizadas “em data a anunciar brevemente", através do ‘site’ www.joseafonso.net.
Os 11 discos já haviam sido alvo de reedição pela Orfeu, entre 2012 e 2013, para assinalar os 25 anos da morte do compositor.
Na altura, os 11 álbuns foram restaurados e remasterizados digitalmente pelo engenheiro de som António Pinheiro da Silva, e a edição contava com novos textos que contextualizam o momento em que foram feitos, no percurso de José Afonso.
Em setembro do ano passado, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) abriu o processo de classificação da obra fonográfica do músico José Afonso por considerar que representa "valor cultural de significado para a Nação”.
De acordo com o anúncio então publicado em Diário da República, foi determinada a abertura do procedimento de classificação de um conjunto de 30 fonogramas da autoria do compositor e intérprete José Afonso, bem como de 18 cópias digitais de ‘masters’ de produção de um conjunto de cassetes gravadas pelo autor e de um conjunto de entrevistas.
Esta foi a primeira vez que a DGPC iniciou um processo de classificação de uma obra fonográfica, revelou o Ministério da Cultura, acrescentando que ajudará a “consolidar informação relativa à obra gravada, publicada ou não, do artista”.
A decisão surgiu um ano depois de o parlamento ter aprovado um projeto de resolução do Partido Comunista Português (PCP) que recomendava ao Governo a classificação da obra de José Afonso como de interesse nacional, com vista à sua reedição e divulgação.
Há um ano, também a Associação José Afonso (AJA) reuniu mais de 11 mil assinaturas numa petição pública que apelava à mesma decisão.
Na altura, em nota divulgada à Lusa, a família de José Afonso, detentora dos direitos da obra musical, manifestava o apoio à classificação da obra e recordava que estava a "colaborar diretamente com o Ministério da Cultura, desde 2018", para que se desenvolvesse o processo.
Ainda em 2019, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, afirmava publicamente que não foi por falta de vontade que o processo de classificação não se iniciou mais cedo, mas porque não existia acesso às 'masters' e ao conteúdo das gravações originais de José Afonso.
Quando foi lançada a petição de pedido de salvaguarda, o presidente da AJA, Francisco Fanhais, explicava que se estava perante "um imbróglio jurídico", porque a Movieplay, a editora que detém os direitos comerciais da obra de José Afonso, estava "em situação de insolvência" e não se sabia "do paradeiro dos 'masters' das músicas gravadas pelo Zeca Afonso", comprometendo a sua reedição.
José Afonso nasceu em 02 de agosto de 1929 em Aveiro e começou a cantar enquanto estudante em Coimbra, tendo gravado os primeiros discos no início dos anos 1950 com fados de Coimbra, pela Alvorada, "dos quais não existem hoje exemplares", refere a AJA na biografia oficial do músico.
Autor de "Grândola, Vila Morena", uma das canções escolhidas para senha do avanço das tropas, na Revolução de Abril de 1974, que hoje assinala 47 anos, José Afonso morreu em 23 de fevereiro de 1987, em Setúbal, de esclerose lateral amiotrófica, diagnosticada cinco anos antes.
As canções de Kurt Cobain ao estilo de David Bowie, Green Day, Led Zeppelin, Pantera, Megadeth e outras bandas. Não há melhor que o original?
O músico Steve Welsh dedicou-se a um projeto intrigante: gravar o clássico "Nevermind" como se este tivesse sido tocado por 12 bandas diferentes.
Se 'Smells Like Teen Spirit' se aproxima do original dos Nirvana, já 'In Bloom' soa a algo feito pelos Iron Maiden - seguindo-se versões ao estilo de artistas como David Bowie, Green Day, Led Zeppelin, Pantera ou Megadeth.
A banda australiana vai sempre tocar “o bom e velho rock and roll”, garante Angus Young em entrevista à imprensa do Brasil
Angus Young e Brian Johnson deram uma entrevista ao programa brasileiro "Fantástico", onde abordaram o novo álbum dos AC/DC, "Power Up".
Questionados sobre se algum dia poderiam gravar uma balada rock, o guitarrista foi direto: "Para sermos iguais aos outros? Os AC/DC tocam o bom e velho rock, as baladas nunca estiveram nos nossos planos".
Brian Johnson falou, ainda, nos seus problemas de saúde, que o levaram a deixar a banda em 2016. O vocalista revelou que está a ser utilizado como "cobaia" por um especialista, no sentido de criar um novo aparelho para o ouvido.
"Não posso dar muitos detalhes porque assinei um contrato onde prometi sigilo", contou, "mas posso dizer que é uma espécie de prótese do tímpano. Já a testei com a banda toda e funcionou, senti-me novamente jovem".
Nick Cave respondeu já, no website "Red Hand Files", aos fãs desiludidos com um novo cancelamento da sua digressão.
Ao longo do último ano, explicou, "concluí que o que mais quero fazer na vida é tocar ao vivo. Sinto imensa falta disso".
"Cancelar a digressão é", por isso, "uma grande desilusão para mim, e para a banda".
"Tentámos fazer com que funcionasse, mas visto que muitas coisas acerca de 2021 se mantêm imprevisíveis, incluindo a possibilidade de dar o grande espetáculo de arenas que queríamos, da forma que queríamos, sentimos que tínhamos de cancelar".
Ainda assim, Cave acrescentou uma nota mais positiva: "está na altura de fazer um álbum".
Recorde-se que foi desta forma, também respondendo a fãs, que o músico deu conta de que iria lançar “Ghosteen”, aquele que foi considerado pela BLITZ o melhor álbum de 2019.
David Hasselhoff está a leiloar mais de 150 de seus próprios objetos, incluindo mochilas Baywatch autografadas, recortes autografados em tamanho natural, o seu casaco de couro preto de Knight Rider e o carro 'KITT' verdadeiro.
Pare a imprensa. David Hasselhoff está a vender centenas de objetos memoráveis naquele que é o leilão de sonho de todos os fãs de TV dos anos 80 e 90.
O cantor e compositor Carlos Paião vai passar a ter uma estátua no centro da cidade de Ílhavo, por decisão da Câmara Municipal, que desafiou o artista plástico Albano Martins para a esculpir, revelou hoje a autarquia.
A estátua de homenagem a Carlos Paião será colocada na Calçada do Jardim Henriqueta Maia que tem o seu nome, no âmbito da requalificação em curso do Centro Urbano de Ílhavo, no distrito de Aveiro.
Compositor, interprete e instrumentista, Carlos Paião viveu grande parte da sua vida em Ílhavo, terra natural dos seus pais, e foi num festival da canção de Ílhavo que começou a ser notado e publicamente reconhecido.
“A escultura, com a inscrição ‘#emplayback’, será feita em bronze, com 1,80 metros de altura e ficará colocada ao nível do solo. Este contexto permitirá um enquadramento de Carlos Paião com o espaço requalificado, integrando-o nas vivências culturais que ali forem desenvolvidas e promovidas no futuro, bem como uma interação e uma proximidade muito direta com as pessoas que usufruem daquela zona, valorizando e simbolizando a relação de intimidade que o artista sempre procurou manter com o seu público e fãs”, revela uma nota municipal.
A iniciativa, que conta com a curadoria de Nuno Sacramento, “espelha o reconhecimento público da Câmara Municipal de Ílhavo do papel cultural e do peso musical de Carlos Paião, enquadrado no esforço conjunto, desenvolvido em 2020, pela autarquia e pelo biógrafo Nuno Gonçalo da Paula (autor da biografia de Carlos Paião), com o propósito de assinalar os 40 anos do lançamento do primeiro disco e da profissionalização da sua intensa carreira, tragicamente interrompida ao fim de uma década”.
Com a nova estátua a erigir no centro da cidade, a Câmara “procura, mais uma vez, manter viva na memória coletiva as tradições, a cultura e as pessoas que notabilizaram e levaram mais longe o nome de Ílhavo e das suas gentes, para além de prestar o seu reconhecimento público deste notável autor e artista português, acarinhado por quem o consagrou e imortalizou”.
O escultor incumbido de criar a estátua, Albano Martins, nasceu no Porto, em 1971, é licenciado em Artes Plásticas – Escultura, pela Faculdade de Belas Artes do Porto e mestre em Design, Materiais e Gestão do Produto, pela Universidade de Aveiro.
Paralelamente à sua atividade artística, foi Professor de Escultura e Desenho no Ensino Superior Artístico e em vários Cursos Profissionais de Arte e Design.
Carlos Paião nasceu a 01 de novembro de 1957, em Coimbra, e morreu a 26 de agosto de 1988, num acidente de viação.
Entre as músicas que escreveu e cantou estão, entre outras, “Cinderela”, “Pó de Arroz” e “Versos de Amor”.
É difícil esquecer a icónica interpretação que Anthony Hopkins fez de Hannibal Lecter em 'O Silêncio dos Inocentes' (1991), num papel pelo qual recebeu o Óscar na categoria de Melhor Ator. Contudo, o britânico também conta com outros galardões na carreira, como três BAFTAs, dois Emmys e um prémio Cecil B. DeMille. Hopkins volta agora a estar em destaque depois de ter sido nomeado para os Óscares, na categoria de Melhor Ator, pela sua interpretação em 'The Father'.