Páginas

Mostrando postagens com marcador Música 10. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Música 10. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Bee Gees




O Início de Carreira 
Os irmãos nasceram em Isle of Man, uma ilhaentre a Grã-Bretanha e a Irlanda. Barry, a 1 de setembro de 1946, os gémeos, Robin e Maurice, a 22 de dezembro de 1949. Em 1958 a família Gibb mudou-se para a Austrália, onde o talento dos irmãos Gibb chamou a atenção de um DJ local que os levouà televisão e rádio locais. Assinaram o primeiro contrato em 1963 e, três anos depois, chega a música que os coloca nos primeiros lugares do Top australiano: 'Spicks and Specks'. Entretanto, a família regressa a Inglaterra e consegue lançar o seu primeiro albúm, produzido pelo mesmo grupo de trabalho dos Beatles. 

Os Primeiros Álbuns 
'Bee Gees First', editado em 68, foi uma estreia de sucesso, com a música 'To Love Somebody' a tornar os Bee Gees conhecidas em toda a Europa. Logo no disco seguinte, continuam a 'pontuar' com 'Massachusetts' e, um ano depois, com as músicas 'I Started a Joke' e 'I've Gotta Get a Message to You'. Pequenas batalhas pelo protagonismo dentro do grupo, levaram Robin a deixar o grupo, em 1969 e seguir a solo. Barry e Maurice continuaram juntos como Bee Gees, mas só pelo tempo da gravação de mais um disco, 'Cucumber Castle'. A reconciliação viria com o tempo. Dois discos e no terceiro, conseguem voltar a dar que falar com a música 'How Can You Mend A Broken Heart'. 

A Mudança para os EUA 
Em 1972, já com um registo mais próximo das baladas, mudaram-se para os Estados Unidos, mas não apostaram na melhor direção e os albúns seguintes tiveram pouca ou nenhuma saída comercial. Uma viragem para o Rhythm & Blues Dance, em 75, trouxe o regresso dos irmãos Gibb ao Top, com músicas como 'Jive Talkin'. Na temporada seguinte, 'You Should Be Dancing' teve um sucesso enorme. A prepararem mais um disco ao mesmo estilo, recebem o convite para fazer das novas músicas a banda sonora do filme 'Saturday Night Fever'. 

Os Maiores Êxitos 
Em 1977, 'How Deep Is Your Love', 'Stayin' Alive' e 'Night Fever' chegaram ao topo das mais importantes tabelas de venda mundiais. No álbum seguinte, é a vez de 'Too Much Heaven' e 'Tragedy'. Foi em 1981 que, ainda num estilo disco, a música dos Bee Gees começa a não resultar. Foi este o momento de nova separação. Cada um seguiu o seu caminho. Em 87, os Bee Gees voltaram num registo bastante diferente. 'You Win Again' foi uma das músicas que os fez regressar ao Top. 

No ano seguinte, o irmão Andy (que não fazia parte do grupo) faleceu o que, naturalmente, destabilizou os restantes irmãos. No entanto, decidiram continuar e, no ano seguinte, nascem mais duas músicas que dão que falar, 'One' e 'Ordinary Lives' e que os levam em tournée, o que não acontecia há 10 anos. 

O Fim do Grupo 
Quando tudo parecia bem reencaminhado, a 12 de janeiro de 2003, Maurice Gibb morreu de ataque cardíaco. Dez dias depois, Barry e Robin anunciaram, de vez, o fim do grupo. 

Durante sua carreira, os Bee Gees ganharam sete prémios Grammy, estão inscritos no Hall of Fame e continuam a ser ouvidos em todo o mundo e a participar em entrevistas. Caso para dizer... Bee Gees... Stayin' Alive!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Barclay James Harvest



NOME: Barclay James Harvest
ANO DE FORMAÇÃO: 1966
ORIGEM: Oldham - Inglaterra
ÊXITOS: Early Morning; Mockingbird; Paper Wings; For No One; Child of The Universe; Titles; Victims of Circumstances


A história dos Barclay James Harvest começa em 1966 em Oldham, Inglaterra, quando John Lees (guitarra e voz) e Stuart 'Wooly' Wolstenholme (teclas e voz) se conhecem e decidem formar uma banda, os Blues Keepers. Mais tarde, juntamente com Mel Pritchard (bateria) e Les Holroyd (baixo), o coletivo funda os Wickeds, que em 1967 passam finalmente a Barclay James Harvest. 

Embalados pelas sonoridades de uma época em que a música 'psicadélica' triunfava e que o que o rock progressivo começava a dar os primeiros passos, a banda grava as suas primeiras canções e assina o primeiro contrato discográfico, em 1968, e estreia-se com o single Early Morning. 

Em 1970 os BJH lançam finalmente o primeiro álbum. No ano seguinte, novo disco, Once Again, de onde sai um dos primeiros êxitos da banda, Mockingbird. 

Após 'Short Stories' em 1971 e 'Baby James Harvest' em 1972, o grupo muda de editora e grava o álbum Everyone Is Everybody Else, um disco mais forte, como comprovam as músicas Paper Wings e For No One. Com os discos seguintes, os Barclay James Harvest continuam a marcar pontos, principalmente com o álbum Gone to Earth de 1977. 

Apesar do clima favorável em redor do grupo, Wolstenholme deixa os BJH em 1979, enveredando por uma carreira a solo. Para o seu lugar entram, não um, mas dois novos membros, Kevin McAlea (cantor, teclista e saxofonista) e Colin Browne (cantor, guitarrista e teclista). 

Em 1979 é editado Eyes of the Universe, que apesar da fraca receção em Inglaterra, é bem acolhido um pouco por toda a Europa, nomeadamente na Alemanha, onde a banda dá um concerto ao ar livre para cerca de 200 mil pessoas em Berlim. Da gravação desse espetáculo surge o álbum 'Concert for the People', editado em 1982, que se torna o seu disco mais vendido de sempre em Inglaterra, chegando ao 15º lugar do top de vendas do seu país. 

Embora os discos seguintes já não consigam o mesmo sucesso, os Barclay James Harvest nunca deixaram de editar novos álbuns, nem de se reunirem em concerto, como ficou provado no dia 13 de novembro de 2010, subiram ao palco da Aula Magna em Lisboa, com a m80, e tocaram para uma plateia de fans muito entusiasmados.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Climie Fisher



Duas canções bastaram para partir corações no final da década de 80! 'Rise ToThe Occasion' e esta:

'Love changes changes everything
love makes you fly, it can break your wings
love changes changes everything
love makes the rules, from fools to kings
love changes, love changes everything...'

Esta chegou ao segundo lugar do Top britânico e conseguiu também posições de destaque noutros países europeus, nos Estados Unidos e na África do Sul.

Rob Fischer, o rapaz dos óculos escuros, já tinha dado provas como teclista do grupo 'Naked Eyes' e tinha colaborado com os Communards e Billy Ocean. Simon Climie, o vocalista com uma voz rouca inconfundível, já compunha desde a adolescência, e, na altura, trazia já no curriculum várias colaborações com nomes como Smokey Robinson, Pat Benatar, Aretha Franklin, Rod Stewart e George Michael.

Ainda avançaram para um segundo disco, 'Coming In For The Kill', em 1989, mas a carreira do duo estava condenada... No dia 25 de agosto de 1999, Rob Fisher faleceu depois de alguns anos a lutar contra um cancro. Tinha 39 anos. Simon Climie, continuou na música, não como vocalista, mas sim a compor e a produzir a música de outros artistas. Destaca-se o seu trabalho como co-compositor e músico na maioria dos álbuns mais recentes de Eric Clapton.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Cantoras dos Anos 80 - Glória Gaynor



É, e será sempre, um símbolo do disco sound. E tudo porque, no meio de uma carreira já grande e cheia de música, há uma que brilha mais que as outras todas: 'I Will Survive'. 

O caminho de Gloria Gaynor começou em New Jersey, onde nasceu, a fazer Coros para o grupo 'The Soul Satisfiers'. Já com alguma experiência, mudou-se para a cidade vizinha, Nova Iorque, onde conseguiu o seu primeiro contrato com a editora Columbia Records, em 1973. Logo neste ano, o primeiro êxito: 'Honey Bee'. Dois anos mais tarde, muda de editora e a versão disco que assina para 'Never Can Say Goodbye' atinge a nona posição no top norte-americano e anuncia, de certa forma, a chegada do disco sound ao panorama musical dos anos 70. 

Até 1979, lança um álbum por ano, e foi no quarto, 'Love Tracks' que se ouviu a primeira vez 'I Will Survive', responsável por um sucesso comercial estrondoso! Foi disco de platina e esteve no 1º lugar da tabela de vendas americana. Redundância obrigatória, 'I Will Survive' sobrevive até hoje como a melhor canção de dança de todos os tempos; foi a primeira e única música até hoje a ganhar o Grammy para Melhor Gravação de Disco Sound e, nos últimos anos, fez parte da banda sonora de mais de dez filmes. Enquanto viveu intensamente o período de sucesso do disco sound, sensivelmente até 1986, Gloria Gaynor continuou a gravar, se bem que longe de chegar aos mesmos resultados. Experimentou o Mundo da Moda e da Televisão e envolveu-se em muitas ações de solidariedade. 

Foi em 1982, que se entregou ao cristianismo e começou a distanciar-se aos poucos do seu passado. Chegou a gravar uma versão da música 'I will survive', onde trocou frases como 'It took all the strength I had not to fall apart' para 'Only the Lord could give me strength not to fall apart'. 'I will survive' foi também o nome escolhido para a sua autobiografia, publicada em 1997, especialmente dedicada às suas convicções religiosas, onde assume as sua conversas com Deus e pede perdão pelos excessos cometidos nos tempos da febre do Disco. 

Vinte anos depois, em 2002, regressou aos discos com o álbum 'I Wish You Love'. Dois anos depois foi homenageada e viu o seu nome entrar no Dance Music Hall of Fame e, em 2006, lança mais um álbum de originais. Ainda assim, ao fim de 30 anos, 'I Will Survive' continua a ser a música que a leva a todos os pontos do Mundo ainda hoje!



sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Cantores dos Anos 80 - John Travolta


O mais novo dos seis filhos de um jogador de futebol americano de origem italiana e de uma cantora e atriz, descendente de uma família irlandesa. Posto isto... é certo que John Travolta decidiu seguir os passos da mãe.

Ator e bailarino desde cedo, a sua grande estreia, aos 22 anos, foi no grande ecrã em "Febre de Sábado à Noite", como Tony Manero (um vendedor de tintas durante o dia e,à noite, um imbatível rei das pistas de dança ao ritmo da banda sonora dos Bee Gees). A afirmação maior chegou logo no ano seguinte, em 1978, quando aparece no filme "Grease" como o jovem mais popular do "pedaço", ao lado de Olívia Newton-John.
Continuou no cinema, a fazer um filme por ano, mas em papéis de muito pouca visibilidade e considerados pela crítica muito fracos, ao ponto de ter ganho alguns 'Framboesa de Ouro', os prémios atribuídosàs piores prestações no cinema ao longo do ano.

Em 1994, aparece a grande oportunidade de dar a voltaà sua carreira como ator, ao ser convidado por Quentin Tarantino para o filme "Pulp Ficton" que lhe valeu um MTV Movie Award na categoria de melhor sequência de dança (com Uma Thurman) e chegou a ser nomeado para o Óscar de melhor Ator. Depois deste... 'A Outra Face', ao lado de Nicholas Cage e, recentemente, "Hairspray", onde faz papel de mulher, continuam a marcar pontos no reconhecimento de John Travolta como ator.
Desde 1975 que pertence, tal como outras personalidades de Hollywood,à Igreja da Cientologia e desde muito pequeno que tem uma paixão pela aviação. De tal maneira que tem o seu próprio Boeing 707.

Depois da morte de Diana Hyland, a sua grande paixão, Travolta teve vários relacionamentos inconstantes até que se apaixonou e se casou com a atriz Kelly Preston, sobrinha do Presidente americano John Kennedy, de quem tem dois filhos: Jett e Ella Bleu.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Grupos Musicais dos Anos 80: Yazoo


Duas pessoas apenas. Mas o bastante para darem que falar nos anos 80. Vince Clark e Alison Moyet. Depois do êxito de músicas como "Just Can't Get Enough" dos Depeche Mode, banda de onde saiu em 1982, Vince já não era um desconhecido. Ao contrário, Alison Moyet, publicava, nessa altura, um anúncio onde procurava um músico a quem se juntar. Em pouco tempo, nasceram os Yazoo.

E se à primeira vista era um par que parecia não combinar, Vince na música electrónica e Alison a cantar blues, as dúvidas foram rapidamente desfeitas quando lançaram o primeiro álbum, em maio de 82. A voz soul e profunda de Alison Moyet e o sintetizador de Vince Clark, resultou na perfeição. "Only You" foi o primeiro single e, de imediato, o primeiro grande êxito dos Yazoo.

"Don't Go" chegou às tabelas de vendas, dois meses depois e é considerada até hoje uma das melhores músicas da década de 80. Esgotaram salas de espetáculo a apresentar o seu primeiro álbum, e em novembro, o terceiro single "The Other Side of Love" também foi muito bem recebido. Um single que trazia no lado B uma balada com um ambiente oriental, "Ode To Boy" a provar, mais uma vez, a originalidade dos Yazoo. O segundo disco "You And Me Both" já foi gravado sob grande tensão. Tinham começado os primeiros desentendimentos que acabaram por levarà separação dos Yazoo. Ainda assim, o disco fez parte dos melhores lugares das tabelas de vendas e foi muito bem visto pela crítica.

A partir desta data, seguiram caminhos separados e diferentes. Vince Clark juntou-se a Andy Bell e, com um sucesso estrondoso, criaram os Erasure. Alison Moyet seguiu a solo e a sua voz especial é reconhecida por todos. Hoje, Alison Moyet tem três filhos e é casada com um professor.

A fechar... as boas noticias... Foi editada uma caixa, "In Your Room", com os dois únicos álbuns da banda, Upstairs At Eric's e You And Me Both, ainda um disco com os lados B e um DVD com os telediscos que a dupla gravou.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Cantores dos Anos 80 - Gazebo


Quando nasceu, Paul Mazzolini foi o nome escolhido pela família. Quando escolheu a música e os palcos, escolheu Gazebo como nome de "guerra". A investigação deste Ficheiro Pouco Secreto, começou por aqui mesmo... uma consulta de dicionário. Em Gazebo, lê-se "mirante, varanda ou janela saliente". Uma espécie de coreto como aquele do jardim do filme "Música no Coração". A razão para tal escolha... nem o próprio explicou até hoje.

Nasceu em Beirute, mas é filho de um diplomata italiano e de uma cantora americana! Está visto a quem seguiu as pegadas, embora se diga que a sua primeira motivação passou pela paixoneta por uma menina da sua classe... foi só para a impressionar que aprendeu a tocar guitarra!

Cosmopolita, o ainda teenager Gazebo começou a sua carreira de banda em banda e correndo os quatro cantos do mundo. Em Paris,aprendeu guitarra clássica e, em Londres,não ficou indiferente ao movimento punk. Mas foi em Itália que assumiu um estilo e construiu uma carreira dedicada à música electrónica de dança, até porque foi lá que conheceu o produtor Pier Luigi Giombini, um apaixonado por sintetizadores.

Avançaram para o primeiro single em 1982, "Master Piece" que, à exceção de Itália, passou despercebido. O mesmo já não se pode dizer, e ainda bem, do que veio a seguir: "I Like Chopin"! A música que pôs a concorrência a um canto e chegou ao 1º lugar do Top em 15 países europeus, incluindo, se bem se lembra, o nosso. Venderam-se cerca de 8 milhões de singles em todo o mundo. É obra.

Ainda sob o efeito de tanto sucesso, Gazebo lançou novo disco. A música "Lunatic" ainda entrou nas tabelas de venda, mas não subiu aos lugares de maior destaque.

Durante os anos 90, foi sempre de novo em novo álbum que Paul Mazzolini foi criando o seu império musical. Hoje em dia, tem duas empresas onde controla todo o seu trabalho, desde a gravação à distribuição dos seus discos. Entretanto já foram lançadas duas colectâneas.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Cantores dos Anos 80 - Billy Idol


O cabelo louro oxigenado e a eficácia da sua voz, capaz de cantar as mais duras músicas rock, como também as baladas mais suaves e sentimentais, fizeram dele um ícone dos anos 80.

Começou a marcar pontos na música como vocalista da banda punk Generation X. Quando o grupo se desfez, Idol juntou-se ao guitarrista e compositor Steve Stevens. Juntos, levaram o punk rock aos Tops's e os seus vídeos tiveram imenso destaque na MTV, a dar também os primeiros passos nessa altura. Billy nasceu numa família inglesa e muito religiosa. Quem diria, que durante toda a sua infância e adolescência, frequentou os escuteiros de St. Mary!

Em 1971, lá conseguiu sair do colégio onde estudava e mudou-se para uma escola onde não era obrigado a usar uniforme e onde não era proibido deixar crescer o cabelo. Depois de fazer parte do clube de fans dos Sex Pistols e de, sempre contra a vontade dos pais,ter formadoumas quantas bandas. Certo diadesistiude estudar para se dedicar apenasà música.

De William Broad passou a Billy Idol e, na era do 'New Wave' em força, teve que se esforçar muito para conseguir que a música, punk rock, tocasse na rádio. Acabaria por ser a recém chegada MTV a mudar-lhe o cenário. Os vídeos das músicas 'White Wedding' e 'Dancing with myself', durante seis meses, passavam a toda a hora. O segundo disco, 'Rebel Yell', em 1983, foi um êxito estrondoso! As músicas 'Eyes without a face' e 'Flesh for fantasy' são duas das responsáveis.

No álbum seguinte, 'Mony Mony' foi uma das músicas que mereceu lugar de destaque nas tabelas de vendas. Consumidor de drogas, tem no seu curriculum histórias de posse de droga, episódios de agressões e vandalismo. Nunca chegou a casar-se, mas tem dois filhos, hoje adultos: um rapaz e uma rapariga.

Em 1990, quando estava prestes a lançar novo disco, a caminho do estúdio, teve um acidente de mota grave, onde quase perdeu a perna. O disco não chegou a sair, mas Idol não desistiu. Foi sempre fazendo parte de vários projetos até 93, o ano de mais um disco com originais, 'CyberPunk', mas que passou despercebido.

Já em 2000 um disco de 'Greatest Hits' vendeu mais de um milhão de cópias. Finalmente,em 2005, lançou um disco de originais.

domingo, 25 de novembro de 2012

Cantoras dos Anos 80 - Nena



Gabriele Kerner, a alemã que nos anos 80 conquistou a Europa com "99 Red Ballons", nasceu em Hagen, na Alemanha e escolheu "Nena" como nome artistico, numa adaptação da palavara "niña" pela qual se lembra de ser tratada, quando era bem pequena, durante umas férias em Espanha com os pais. Em vez de terminar o Liceu, preferiu fazer um Curso de Joalheria, em 1977.

Dois anos mais tarde, o verão trouxe o seu inicio de carreira na música, quando o guitarrista Rainer Kitzmann lhe ofereceu o lugar de vocalista na sua banda. O grupo "The Stripes" não teve grande saída e cedo se separaram. Foi quando se mudou para Berlim, já com o seu namorado, Rolf Brendel, em 1981, que conheceram os outros elementos com quem formaram a banda que assumiu o nome da nossa artista... "Nena". O primeiro single chegou logo no ano seguinte (82), "Nur geträumt" e, literalmente de um dia para o outro, depois de uma idaà televisão alemã, vendeu 40 mil cópias.
Com o primeiro álbum, um ano depois, veio a música que havia de torná-la conhecida em todo o Mundo... "99 Luftballons". Nesse ano chegou a Nº 1 na Alemanha e, no seguinte, com a versão inglesa "99 Red Ballons" atinge o topo das principais tabelas europeias e também a dos Estados Unidos.

Ao fim de cinco anos a banda separou-se e Nena continuou a solo. Foi nesta altura que conheceu o ator suíço Benedict Freitag, com quem se casou e de quem teve 3 filhos. O primeiro, ainda com 11 meses,acabaria por falecer com uma mal formação cardíaca. Os segundos, são gémeos, um rapaz e uma rapariga.

Uns anos mais tarde, Nena acaba por separar-se, começa uma nova vida ao lado do músico Philip Palm e volta a ser mãe de dois rapazes. Vivem todos em Hamburgo, onde Nena é uma das fundadoras da escola "Neue Schule Hamburg". Uma escola que segue o modelo Sudbury com regras bem diferentes das tradicionais.

Durante os anos 90 ainda editou uns quantos discos, alguns só com música para crianças, e em simultâneo apresentou vários programas de televisão incluindo o "Metro and Countdown Grand Prix", o correspondente ao nosso Festival da Canção para eleger a música para o Concurso da Eurovisão. Na sua língua mãe, em alemão claro, dobrou a voz da personagem Saphira no filme 'Eragon' e a da princesa em "Artur e os Minimeus".

sábado, 17 de novembro de 2012

Cantores dos Anos 80 - John Lennon


A vida e a carreira de John Lennon não são das mais secretas... mas, ainda assim, talvez se surpreenda com alguns pormenores.

Nasceu em outubro de 1940 em Liverpool - Inglaterra. Filho único, mas pouco ou nada viveu com os pais. O que não foi fácil como mais tarde canta na música 'Mother'. Foi praticamente educado por uma tia, embora tenha sido a mãe quem acabou por oferecer-lhe a primeira guitarra e quem, inclusive, lhe ensinou os primeiros acordes.

Aos 16 anos, durante o ensino secundário, fundou a banda The Quarrymen, que, mais tarde, deu origem aos Beatles. John Lennon ganhou notoriedade mundial como elemento dos Beatles, onde formou com Paul McCartney uma das mais famosas duplas de compositores de todos os tempos.

A partir do momento em que se apaixonou pela artista plástica Yoko Ono, a sua mulher passou a ser a pessoa mais importante na sua vida.

Em 1970, os Beatles chegaram ao fim e a partir de então John dedicou-se a uma carreira a solo. Surge logo no ano seguinte o grande êxito Imagine, ou a música que ainda hoje é vista como um hino de paz no Mundo inteiro. Foi aqui que assumiu um intervalo de quase cinco anos para se dedicar à família, altura em que nasceu o seu filho Sean. Regressou com novo álbum já em 1980, mas sobrou-lhe pouco tempo para viver o sucesso de músicas como (Just Like) Starting Over e Woman. Na noite de 8 de dezembro deste ano, John Lennon, regressava do apartamento onde morava em Nova Iorque, no edifício Dakota, em frente ao Central Park, quando foi assassinado por David Chapman, um fã dele e dos Beatles.

Foi criado o memorial Strawberry Fields Forever no Central Park. Entre muitos outras demonstrações de reconhecimento, a mais recente foi em 2008, quando a prestigiada revista de música Rolling Stone o elegeu como o 5º melhor cantor de todos os tempos.

domingo, 11 de novembro de 2012

Cantores dos Anos 80 - Bruce Springsteen


Bruce Springsteen investiu desde sempre numa imagem de autenticidade e comportamento comum, cantando sobre tensões no trabalho, problemas económicos ou amorosos.

Comprou a primeira guitarra aos 15 anos, depois de ver uma apresentação de Elvis Presley na TV, e, daí para a frente formou várias Bandas ao longo dos anos em que frequentou o Liceu. Mais tarde, mudou-se para Nova Iorque onde passou a tocar regularmente com a The Bruce Springsteen Band, em meados dos anos 60.

O seu disco de estreia surgiu em 1973 e, embora não tenha tido grande sucesso comercial, tal como aconteceu também com o segundo álbum (75), chamou a atenção da critica que, na altura, o comparou com Bob Dylan. A aposta da editora em investir nas capacidades de Bruce Springsteen ao vivo revelou um Bruce Springsteen cheio de energia e com uma enorme capacidade de conquistar o público. Born to Run foi o disco da consagração. O álbum chegou rapidamente ao Top Ten e foi nesta altura, que passou a ser reconhecido por 'The Boss'.

O duplo The River (1980) vendeu dois milhões de cópias e o álbum seguinte, Nebraska, continuou a surpreender com músicas que entraram nos Top's Mundiais sem dificuldades de maior.

Dois anos depois, já em 84, Born in the USA faz explodir um Bruce Springsteen em defesa dos direitos humanos e das causas ambientalistas. Vendeu 15 milhões de cópias, a música Dancing in the Dark valeu-lhe o Grammy de melhor cantor e mais de metade das músicas do disco estiveram nos primeiros dez lugares do Top.

O introvertido Tunnel of Love (1987) foi o último ao lado da sua banda de sempre, a E-Street Band. Seis anos mais tarde, Streets of Philadelphia , a música principal do filme 'Philadelphia', recebeu quatro prémios Grammy.

Desde o início dos anos 90 que Bruce Springsteen optou por regressar a New Jersey para que os filhos pudessem crescer longe da Imprensa e dos holofotes. Tem lançado um disco de dois em dois anos e tem feito várias tournées, principalmente dentro dos Estados Unidos.

sábado, 3 de novembro de 2012

Cantores dos Anos 80 - Jon Bon Jovi


O líder e vocalista dos Bon Jovi começou a tocar piano e guitarra aos 13 anos com músicas de Elton John e formou logo a sua primeira banda. Durante o verão de 1982, conseguiu um emprego na PowerStation Studios, por onde já tinham passado os Aerosmith, Ramones e Talking Heads.

Por mais estranho que soe a esta distância, a primeira vez que passou pela experiência de gravar foi com uma música de Natal. Em 1983, ganhou um concurso de música numa Rádio e, de imediato, investiu na formação do Grupo que viria a chamar-se Bon Jovi. Lançaram o seu disco de estreia logo no ano seguinte, mais um em 85 e, logo depois, o álbum que trouxe ao Mundo e aos melhores lugares dos Top's, música como You Give Love a Bad Name, Livin' on a Prayer e Wanted Dead or Alive.

A constante vida na estrada quase destruiu a forte relação entre Jon Bon Jovi e Richie Sambora e, no início dos anos 90, no final da tournée a Banda resolveu afastar-se por uns tempos. Nesta altura, Jon Bon Jovi lançou um álbum a solo do qual faz parte o enorme êxito Blaze of Glory e casou coma campeã de karaté Dorothea Hurley com quem tem quatro filhos.

Assumindo um novo visual, com o cabelo mais curto, o regresso aos Bon Jovi, em 92 gravar o disco 'Keep The Faith', com letras mais políticas do que românticas e com novos records de vendas em todo o Mundo.

Já em 2001, e dando resposta aos pedidos dos fãs, os Bon Jovi lançam finalmente um álbum ao vivo -'One Wild Night Live: 1985-2001' e, daí para a frente, têm lançado novo disco sensivelmente de dois em dois anos.

Em 2005, voltaram à estrada e o sucesso foi enorme. As revistas e outros órgãos especializados em música, atribuíram-lhes vários prémios.

Em 2006, surpreenderam com um CD de música mais Country ­ Lost Highway. No entanto, em 2009 voltaram ao Rock N' roll clássico que os consagrou nos primeiros anos de carreira.

Jon Bon Jovi já comemorou 25 anos de carreira e, paralelamente à música, tem desempenhado vários papéis no cinema, enquanto ator.

sábado, 27 de outubro de 2012

Cantores dos Anos 80 - Bryan Adams


Os pais são ingleses, mas, em função da profissão do Pai, como embaixador viveram em vários Países, entre eles Portugal. Bryan Adams passou parte da sua infância e adolescência em Birre, perto de Cascais.

Foi aos 14 anos que se mudou para o Canadá, onde vive ainda hoje, e abandonou a Escola logo no ano seguinte. Juntou-se ao seu amigo Jim Vallance e juntos começaram a escrever músicas que, em pouco tempo, foram sendo reconhecidos e tocadas por outras bandas de adolescentes da altura. Já com 18 anos assinou o primeiro contracto com uma Editora Discográfica e em 1983 finalmente o primeiro grande êxito de vendas com "Cuts Like a Knife", embora, para trás estejam já dois álbuns editados e que não passaram despercebidos.

No ano seguinte "Reckless" levou Bryan Adams a conquistar definitivamente o seu lugar no Mundo do Rock. O disco, cheio de canções e acordes simples, ficou duas semanas em primeiro lugar no top dos Estados Unidos e são de lá músicas como Run To You, Heaven, Summer Of 69, Somebody, One Night Love Affair e It's Only Love (em dueto com Tina Turner).

O álbum seguinte, "Into The Fire", de 1987, conseguiu, outra vez, atingir um milhão de cópias vendidas, entretanto Everything I Do I Do It For You do filme "Robin Hood ­ Príncipe dos Ladrões", só no Reino Unido, ficou dezasseis semanas seguidas no Top e recebeu duas nomeações para um Grammy e um Óscar. "Waking Up The Neighbours", de 1991, precedeu uma digressão mundial que durou mais de dois anos.
"So Far So Good", a coletânea de 1993, vendeu em todo o mundo mais de treze milhões de cópias e, dois anos depois, mais uma participação no cinema com "Have You Really Ever Loved A Woman" do filme "Don Juan De Marco", com direito a outra nomeação para um Óscar.

"On A Day Like Today" foi editado em 1998 e, no ano seguinte, editou mais uma coletânea, "The Best Of Me". Só em 2004, seis anos depois, Bryan Adams regressa a estúdio, para a gravação de "Room Service". Quatro anos depois, mais um disco. Lançou também vários DVDs, entre os quais, "Live in Lisbon", do concerto no Pavilhão Atlântico.

Além de cantor, compositor, produtor, Bryan Adams é também fotógrafo e já lançou três livros de fotografias.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Cantoras dos Anos 80 - Kim Wilde


Kim Wilde nasceu em Chiswick, Inglaterra. Loura, de olho azul e já com o destino traçado, em berço de músicos. O pai, Marty Wilde, foi um cantor que não passou despercebido nos anos 50. A mãe, Joyce Baker, fazia parte do grupo de dança "The Vernons Girls". E o irmão? Foi a quem Kim se juntou desde cedo. Ricky compunha e Kim cantava. Aliás, a grande maioria das músicas que conhecemos dos dois primeiros álbuns, são assinadas pelo irmão e, também, pelo pai.

Com uma sonoridade muito próxima do "new wave", na moda no início dos anos 80, Kim estreou-se com "Kids in América" em 1981, que rapidamente chegou ao segundo lugar da tabela de singles do Reino Unido. Deste primeiro álbum, "Chequered Love" também ficou para sempre como uma das suas melhores músicas.

Logo no ano seguinte, mais um álbum: "Select" com direito a dois singles que correram mundo e arrancaram os melhores lugares dos top's. Quem não se lembra de "Cambodia" e "View From a Bridge"? Por esta altura, Kim Wilde já podia dizer que tinha vendido mais discos que o seu pai em toda a sua carreira. Mas, foi também o momento em que a competição feroz da música pop dos anos 80, com nomes como os Kajagoogoo, Duran Duran, Spandau Ballet e Wham davam cartas, que Kim não conseguiu manter o "nível". Os álbuns que chegaram em 83 e 84 deram pouco que falar.

No entanto, Kim Wilde não cruzou os braços. Dois anos depois, aparece em grande forma, com a versão do clássico das Supremes, "You Keep Me Hangin' On", a música que a fez atingir o topo da tabela nos Estados Unidos (1986) e um segundo lugar no Top britânico. Mais virada para as pistas de dança, "You Came" aparece no álbum "Close", em 1988, e manteve-se no Top do Reino Unido durante oito meses.

Na década de 90, Kim editou apenas três álbuns, que, à exceção da Alemanha, passaram despercebidos pela Europa. Talvez até por vontade própria, pois foi nesta altura que Kim Wilde decidiu "investir" na vida familiar. Começou por escolher o dia 1 de setembro de 1996 para casar com Hal Fowler. Nasceu, dois anos depois, o primeiro filho: Harry Tristan, e, em 2000, Rose Elizabeth. Foi ainda durante a gravidez que redescobriu a paixão pela jardinagem e surgiu o seu primeiro programa de televisão como designer de jardins. Após vários contratos com a BBC recebeu um dos mais prestigiados prémios na área. A experiência levou-a a editar dois livros sobre jardinagem, um deles muito interessante, no qual Kim ensina os mais pequenos a criarem o seu próprio jardim.

Nos intervalos, ainda gravou uma versão da música "Born To Be Wild" (original dos Steppenwolf) e, em 2003, "Anyplace, Anywhere, Anytime" em dueto com a alemã mais conhecida dos anos 80, Nena.

sábado, 13 de outubro de 2012

Cantores dos Anos 80 - Peter Frampton


O seu interesse pela música despertou aos 7 anos de idade, quando descobriu o bandolim da sua avó e aprendeu a tocá-lo sozinho. O mesmo aconteceu com a guitarra e o piano que os Pais lhe ofereceram no ano seguinte ­aprendeu a tocar sozinho. Cliff Richard and The Shadows, Buddy Holly, Eddie Cochran e, mais tarde, os Beatles são alguns dos artistas que influenciaram a música de Peter Frampton.

Com 10 anos de idade já tocava numa pequena banda, The Little Ravens, e frequentava a Escola de Artes onde o Pai era professor e onde David Bowie também era aluno. Foi com ele que passou muitas horas de almoço a tocar canções de Buddy Holly. Formou a sua primeira banda quando tinha 18 anos, Humble Pie, com a qual ainda gravou cinco álbuns.

A solo, e quatro discos depois, em 1976, chega finalmente aquele que é considerado até hoje o maior êxito da sua carreira, Frampton Comes Alive. As músicas "Baby I Love your Way" e "Show me the Way" são as mais marcantes e passaram 55 semanas entre as melhores 40 do Top da Billboard. Dez delas, nos primeiros lugares.

O disco seguinte, "I'm in You", ainda atingiu a platina, mas ficou longe dos recordes do álbum anterior. Em junho de 1978, Frampton teve um acidente de carro, quase fatal, do qual demorou tempo a recuperar e que contribuiu para um breve problema com drogas.

Embora com pouco sucesso comercial, continuou a gravar durante os anos 80. Já na década de 90, avançou para um negócio de software ­ Media Guitar Method, aulas de guitarra por computador, que tem tido resultados excelentes.

Em setembro de 2006, fez um álbum totalmente instrumental, "Fingerprints" com o qual ganhou um Grammy.

Em abril de 2010 surge o 14º álbum: "Thank you Mr Churchill" e em 2011 uma tournée pelo Reino-Unido.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Cantoras dos Anos 80 - Whitney Houston


Era considerada uma das mais belas e potentes vozes da história da música mundial. Já nasceu condenada ao sucesso! Filha de Cissy Houston, uma das grandes vozes do R&B, e prima de Dionne Warwick. A crescer rodeada de música, Whitney começou por cantar num coro infantil onde foi desde logo evidente o seu talento. Ainda adolescente já fazia coros para Chaka Khan e Lou Rawls.

Para além de uma voz fora do vulgar, a sua figura exótica e insinuante dava nas vistas e valeu-lhe algumas capas de revista como modelo. A estudar canto e dança desde sempre, não foi difícil chegar aos 18 anos e assinar o seu primeiro contrato com o agente Gene Harvey e, em 1985, o primeiro contrato discográfico. No mesmo ano, sai o seu primeiro álbum que vendeu 13 milhões de cópias e tornou-se, na altura, o disco mais vendido de sempre de uma cantora feminina, a solo.

A música "Saving All My Love" teve direito a Grammy, o primeiro dos cinco que ganhou. Dois anos depois, mais um álbum que teve quase entrada direta para o primeiro lugar dos principais top's mundiais. Em 1990, "I'm Your Baby Tonight", um disco mais dançável e, em 1992 o casamento atribulado com o cantor Bobby Brown de quem tinha uma filha.

Um dos grandes momentos da carreira de Whitney Houston passa, inevitavelmente, pela sua participação no filme "Guarda-Costas", ao lado de Kevin Costner, onde assinava a banda sonora que vendeu mais de 33 milhões de cópias muito por conta da música "I Will Always Love You".

O regresso aos originais é feito em 2002 com o álbum "Just Whitney", altura em que a cantora reconheceu publicamente a sua dependência de drogas.Nos últimos anos fez alguns tratamentos de reabilitação e, desde que se divorciou de Bobby Brown, apareceu pontualmente em público, recuperada, bonita e com a mesma voz poderosíssima e inconfundível. Em 2009 lançou o álbum "I Look To You". Faleceu em 2012.

sábado, 29 de setembro de 2012

Cantoras dos Anos 80 - Diana Ross


Simplesmente uma das mais bem sucedidas cantoras das últimas décadas! Passou por cima de uma infância difícil e atingiu record's de venda só ultrapassados pelos Beatles. Diana Ross é a segunda filha de uma família de seis irmãos, que cresceram em Brewster-Douglass, um gueto em Detroit. Tal como toda a família, Diana Ross fazia parte do coro da Igreja Baptista.

Já no Liceu a frequentar o curso de Design de Moda, foi convidada a cantar com as Primettes, apresentadas entretanto por Smokey Robinson aos Estúdios da Motown. Sensatamente, o produtor Berry Gordon deu a resposta: «terminem primeiro o Liceu e depois voltem cá». Obedeceram. Assim que viram um ponto final nos estudos, em 1962, pouco ou nada esperaram para bater de novo à porta da Motown. Assinaram contrato e, mudaram o nome para "Supremes".

"Where Did Our Love Go" deu nas vistas e levou-as até ao topo da tabela americana ao venderem cerca de dois milhões de singles! Imparáveis... lideravam a cena musical americana (e não só) com uma série de nºs 1, uns atrás dos outros! "Baby Love" (1964), "Stop! In the Name of Love" (1965), "Back in My Arms Again" (1965), "I Hear a Symphony" (1966) "You Keep Me Hangin' On" (1966), "You Can't Hurry Love" (1966), "Love Is Here and Now You're Gone" (1967), and "The Happening" (1967).

Com a saída da Motown da equipa que compunha para as Supremes, em 1967, e a de Florence Ballad também, surgem os primeiros rumores da possível saída de Diana Ross do grupo com a intenção de fazer uma carreira a solo. Antes de acontecer, em 1969, ainda gravaram mais uma música. Mesmo que não fosse a da despedida, o nome já dizia tudo... "Someday, We'll Be Together".

No ano seguinte já se ouvia falar de Diana Ross em grande! "Reach Out and Touch", o single de estreia, transformou-se rapidamente num êxito estrondoso.Em pouco tempo, já era Diana Ross que ajudava a lançar outros os artistas, como os Jackson 5. Mudou-se para uma casa de sonho em Beverly Hills e, no ano seguinte, casou-se com Robert Silberstein, agente musical, de quem teve 3 filhas: Rhonda, Tracee, e Chudney.

A sua voz levou-a a fazer o papel de Billie Holiday no filme Lady Sings the Blues e a sua prestação levou-a até á Academia dos Óscares que a nomeou na categoria de melhor atriz. Mais tarde, como intérprete da banda sonora do filme "Mahogany", vê a sua música nomeada como Melhor Canção de Banda Sonora.

Em 1973, regressa ao seu já habitual lugar no top, o 1º posto, desta vez com "Touch Me in the Morning". É também nesta altura, que, depois de nascer a sua terceira filha, se divorcia de Silberstein. "Love Hangover" é o seu nº1 três anos depois e, depois de um tempo na Broadway com "An Evening with Diana Ross", já no inicio dos anos 80, o regresso de Diana Ross aos Top's com "Upside Down"... a sua 16ª música a conquistar o primeiro lugar da tabela.

É em 1985, que começa a abrandar. Deixa Beverly Hills para viver em Connecticut e casar com o norueguês Arne Naess.

No final dos anos 90, começou a aparecer frequentemente nas revistas e jornais americanos não por ter lançado um novo disco, mas sim por ser acusada de agressão a um segurança no aeroporto de Heathrow; dois anos mais tarde, foi presa por conduzir sob o efeito de álcool, até que resolveu aceitar tratar-se numa clínica de reabilitação por abuso de álcool e drogas. Recuperada, surge, em 2005, com "I've got a crush on you", em dueto com Rod Stewart.

sábado, 15 de setembro de 2012

Cantoras dos Anos 80 - Alison Moyet


Entre o final dos anos 70 e o início dos 80, fez parte de várias bandas Punk-Rock e também de Blues, até formar os Yazoo e conquistar os Top's mundiais com as músicas Only You; Don't Go; Situation e Nobody's Diary. Dois anos depois, formou o duo Assembly, mais tarde, fez parte dos Erasure, até decidir-se por uma carreira a solo. São desta fase os êxitos That Ole Devil Called Love; Is This Love e Weak In The Presence of Beauty.

Esteve quase oito anos sem gravar (entre 1994 e 2002), mas voltou em grande força com três discos editados de dois em dois anos. Em 2001, esteve em cena durante seis meses no Musical Chicago e entretanto voltou a reunir-se com Vince Clark para uma série de concertos dos Yazzo.

Deixou a Escola com apenas 16 anos e foi trabalhar como assistente de loja e, mais tarde, enquanto afinadora de pianos. Tem três filhos. Um rapaz, do primeiro casamento com o cabeleireiro Malcolm Lee, e duas meninas: uma de uma segunda relação após o divórcio e, a mais nova, do atual casamento com um professor Universitário.