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segunda-feira, 30 de novembro de 2020
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Permanente nos anos 80
Foi ela quem mais "brilhou" na cabeça de cantores pop, estrelas de cinema e em tantos de nós nos anos 80... Hoje em dia está fora de moda (excepto para alguns nostálgicos, claro) mas é sempre bom recordar a permanente química, criada pelo cabeleireiro alemão Karl Nessler.
Reza a história que esta técnica, criada para encaracolar de forma "permanente" os cabelos lisos, com recurso a produtos químicos, quase deixou careca a primeira cobaia: a mulher do cabeleireiro que vivia no sudoeste da Alemanha. Antes de aperfeiçoar uma técnica à base de bicarbonato, borato de sódio e gigantescos rolos metálicos aquecidos a fogo, as muitas tentativas de Nessler nos cabelos da sua mulher causaram gritos lancinantes de dor que também conta que conduziram a várias crises matrimoniais!
Finalmente, Nessler apresentou publicamente a sua técnica a 8 de outubro de 1906, em Londres, e mandou patenteá-la. Rapidamente, a moda foi adotada na Inglaterra e nos Estados Unidos, onde o cabeleireiro revolucionário se instalou em 1915.
Contudo, depois da crise dos anos 20 e 40, foi nos anos 80 que a permanente se espalhou e conquistou o mundo. «A permanente dos anos 80 parecia a consequência de uma explosão no secador de cabelos», afirma Martina Acht, campeã mundial de cabeleireiros radicada em Offenbach, centro-oeste da Alemanha.
Apesar da sua estética arrojada, a permanente floresceu nas cabeças de cantores pop, como atestam os caracóis louros dos suecos Europe, autores de muitos hits dos anos 80. Atrizes como Farrah Fawcett, as heroínas das novelas americanas "Dallas" e "Dinastia" e até mesmo vários jogadores de futebol adotaram o penteado e levaram ao sucesso os cabeleireiros nos anos 80.
Os profissionais do cabelo admitem, no entanto, que os rolos e as ondulações ainda têm espaço nos seus salões, mas com outros nomes, recorrendo a métodos menos agressivos e, sobretudo, com resultados mais discretos.
Outra moda de cabelos nos 80's e 90's passava pela ostentação das também históricas poupas que desafiavam a lei da gravidade, com a ajuda de laca e de gel. O resultado... muitas vezes era parecido com um muro de betão!
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Moda: I love 80´s
Os anos 80 serão eternamente lembrados como uma década onde o exagero e a ostentação foram marcas registradas. Os seriados de televisão, como Dallas, mostravam mulheres glamorosas, cobertas com jóias e por todo o luxo que o dinheiro podia pagar. A moda apressou-se por responder a esses desejos, criando um estilo nada simplório. Todas as roupas de marcas conhecidas tinham seus logos estampados no maior tamanho possível, com preços proporcionais. O jeans alcança seu ápice, ganhando status. E os shoppings tornaram-se paraíso dos consumistas.
Pode-se dizer que os anos 80 começam realmente em 1977, com o sucesso da música "disco" inspirados no filme "Embalos de sábado à noite". Voltam à tona, o glamour da noite e o charme do excesso e do brilho, deixando para trás o estilo hippie dos anos 70. A juventude trouxe de volta o que já era considerado "velho": roupas sob medida e vestidos de baile. Os anos 80 seguem o charme e a sofisticação dos anos 60, porém com um certo exagero.
Não bastava ser bem-sucedido e bem-vestido. Nessa década, ter um corpo bonito e saudável era essencial para o sucesso. Assim, numa continuidade pelo amor aos esportes inaugurado na década anterior, explodiram academias por todos os cantos, onde os freqüentadores iam com suas polainas e collants para as aulas de aeróbica, movidas por músicas dançantes e ritmadas, com temática comum: ginástica, poder, sucesso.
Influenciando as roupas, o espírito esportivo levou o moletom e a calça fuseaux para fora das academias e consagrou o tênis como calçado para toda hora. Este último também fez ressurgir a moda de calçados baixos, como os mocassins, tanto multicoloridos como clássico.
O look "molhado", conseguido com gel e mousse para cabelos, fez a cabeça de homens e mulheres, ao lado das permanentes fartas e topetes tão altos quanto se conseguisse deixá-los. A cartela de cores era vibrante, prezando por tons fortes e fluorescentes, Isso te lembra alguma coisa?
Mulheres abusaram do colorido da época com sombras fortes, olhos bem pintados e batons de cores vivas, como o vermelho, pink e marrom escuro.
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