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segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Emmanuelle Beárt

Cotada como uma das mulheres mais sedutoras do mundo, esta actriz francesa tem tido uma carreira notável com direito a passagens fugazes por Hollywood. Um nome que ajuda a mostrar o porquê da França ser visto como um dos países mais cativantes do mundo...

Com uma beleza de traços tipicamente europeus, ela pertence a uma geração de enormes talentos do cinema francês. Nasceu a 14 de Agosto de 1965 em Saint Tropez, um dos paraisos balneares do Mediterrâneo. Filha de um dos maiores nomes da música francesa de então, Guy Béart, a jovem Emmanuelle cresceu numa quinta da Provence, longe do glamour que o pai vivia em Paris. Desde jovem que tinha decidido ser actriz e viveu 3 anos em Montreal para estudar inglês. Foi nessa altura que esteve perto de se estrear no cinema, num filme do realizador Robert Altman que acabou por nunca ser feito. De regresso a Paris inscreveu-se em escolas de representação para se preparar para os desafios seguintes. A sua estreia aconteceria na televisão, na serie Raison Perdue em 1984. Tinha 19 anos.


No ano seguinte estreou-se no cinema pela mão do fotógrafo David Hamilton no filme erótico Premiers Desirs. No ano seguinte entraria em L´Amour en Douce, e seria aí que conheceria aquele que viria a ser o seu marido, o actor Daniel Auteil. A fama chegou em 1986 no filme Manon de Sources onde dançava nua nos campos francesas. O seu corpo atractivo e ar sedutor tornaram-na numa das actrizes mais populares da sua geração. A vitória nos Cesares confirmaram que ali estava uma estrela em ascensão.


Em 1987 chegava a vez de Hollywood conhecer Beart. O filme seria Date With an Angel. Não foi o sucesso esperado e foi preciso passarem 9 anos para a actriz voltar a fazer um filme americano.
Entretanto o cinema francês idolatrava-a. Ao lado de nomes como Isabelle Adjani ou Sophie Marceau, ela era o icone da juventude gaulesa e um dos nomes mais reverenciados pela critica. Filmes como Les Enfants du Desórdre, La Belle Noiseuse, Rupture e Une Femme Française ajudaram a confirmar o seu estatuto. E em 1996 o regresso a Hollywood para fazer Mission Impossible com Tom Cruise. Um papel muitissimo bem interpretado e cheio de sensualidade que lhe valeu aplausos de ambos os lados do continente. Entretanto Beart tinha-se separado de Auteill e voltava ao cinema francês onde conseguiria novas performances de sucesso como em La Buche.


O final dos anos 90 voltaram a trazer Beárt em grande forma. Já instalada na casa dos 30, os seus papeis em 8 Femmes, Lés Egares e Natalhie confirmaram todo o seu talento mas também toda a sua sensualidade. Eleita por diversas vezes como uma das mais desejadas mulheres do mundo, Beart tem vários projectos nas mãos e tudo indica que durante os próximos anos continuará a mostrar todo o seu talento aos amantes do cinema. Ela que é um dos icones de beleza do continente europeu, resistindo á competição das jovens lobas que vão surgindo em cena. Uma verdadeira madame française!

Eva Mendes

De total desconhecida a icone da comunidade latina foi um pequeno salto para Eva Mendes. Dona de um corpo escultural e uma capacidade tremenda para dar uma sensualidade muito feminina aos seus papeis, ela é hoje uma das actrizes mais faladas em Hollywood...

Nascida a 5 de Março de 1974 no estado do Texas, e tem origem cubana. Desde os dois anos que dividiu a sua vida entre Miami e Los Angeles nas comunidades cubanas da cidade, ficando assim bastante ligada ás suas raizes.
Nunca estudo para ser actriz apesar de ser uma das suas paixões desde pequena. A verdade é que esteve perto de se formar em marketing mas acabou por desistir do curso para seguir a sua paixão de criança. Foi com 23 anos que finalmente se estreou após diversas tentativas. A Night at the Roxbury era o titulo do filme. Seria o primeiro de 13 titulos até agora em que participou. No ano seguinte teria uma participação num filme de pouquissima projecção, My Brother is a Pig, e no ano seguinte entraria em dois filmes também eles com pouco destaque.


O salto chegaria através de um pequeno papel mas extremamente sensual. Em Training Day viveu a amante de Alonzo Harris, o agente interpretado magistralmente por Denzel Washington, e saltou para as primeiras páginas. Não pela performance sub-entenda-se mas pelo seu corpo a transbordar sexualidade. A partir daí a actriz teria muito mais facilidade em conseguir papeis. Claro que eram papeis mais pensados para o seu corpo do que para o seu talento, mas Eva Mendes sempre tentou contornar essa situação. A primeira tentativa de entrar em estilo num filme de grande sucesso chegou com Two Fast Two Furious. E foi uma aposta que resultou bem confirmando o estatuto de sex-bom que a actriz tinha vindo a granjear em Hollywood. No ano seguinte em Once Upon a Time in Mexico repetiu a fórmula também com excelentes resultados.


Ainda em 2003 voltaria a contracenar com Denzel Washington no divertido Out of Time, e nesse ano seria uma das beldades de Stuck on You. A comunidade hispânica tinha assim a sua diva no cinema. Já este ano Eva Mendes esteve em destaque no filme Hitch tendo acabado de estrear um outro titulo, The Wendell Baker Story. E apesar de continuar muito presa aos seus papeis, já se nota uma ligeira evolução no cariz das suas personagens. Resta saber se o tempo confirmará essa tendência ou se Eva Mendes será sempre vista como a bomba sexual latina em Hollywood.

Jennifer Connely

Por fazer filmes em Hollywood desde os seus quatorze anos, quase que já é vista como parte da mobilia É uma das mais talentosas actrizes da sua geração e a sua beleza encontra poucos rivais. Com um óscar no bolso, espera-se agora mais, muito mais desta menina-prodigio...

Nasceu a 12 de Dezembro de 1970 no estado de Nova Iorque. Cresceu em Manhanthan e aos 10 anos estreou-se como modelo. Depois passou aos anuncios televisivos e com 14 anos foi apresentada a Sergio Leone que viu nela a menina perfeita para o seu Once Upon a Time in America. Connelly acabaria assim por se estrear num dos mais bem conseguidos filmes dos anos 80. Depois do sucesso inicial passou para series televisivas voltando ao cinema pela mão do polémico realizador Dario Argento no filme Phenomena. Até ao final da década de 80 teria interessantes papeis em pequenas series e algum sucesso em filmes como Etoile e Some Girls. Voltaria a destacar-se em The Rocketeer, já em 1991. Era já vista como uma das mais promissoras actrizes da sua geração.


No inicio dos anos 90 os seus maiores papeis surgiram em Carreer Oportunities, The Hearth of Justice e Mullolhand Falls. Só em 1997 voltaria a destacar-se junto do grande público no sucesso de Alex Proyas, Dark City, o filme que foi visto como a grande inspiração por detrás do universo Matrix. O filme abriu-lhe as portas a outro tipo de papeis e assim em Wakening the Dead, mas principalmente no espantoso Requiem for a Dream, a jovem Connelly provou ser uma actriz feita para todos os tipos de papeis. Daí a ser convidada por Ron Howard para A Beautiful Mind foi um pequeno passo. E daí a vencer o óscar de melhor actriz secundária também. Era a sua confirmação, mas também a confirmação das wondergirls dos anos 80 em Hollywood.


A partir daí o seu nome tornou-se unanime na praça. Entretanto já tinha casado com o actor Paul Bettany, com quem contracena também no filme de Howard, e durante um ano abandonou o cinema para dar á luz o seu primeiro filho.
Após o óscar entrou em Hulk e principalmente em House of Sand and Fog, o seu primeiro grande desempenho como actriz principal. E também a sua confirmação absoluta. Agora prepara-se para estrear Dark Water e Bridshead Rivisted. E os amantes do cinema ficam expectantes em ver cada vez mais a sua aura a brilhar na tela.

Jennifer Garner

Dez anos de carreira que para muitos fãs de podiam resumir a um só papel. Ter estado numa das series mais populares dos últimos anos ajudou a criar a fama á sua volta, mas a sua carreira pode vir a ser muito mais do que apenas um papel...

Jennifer Garner nasceu a 17 de Abril de 1972 em Houston no Texas. No entanto foi junto ao Atlântico, em Charleston, que a pequena Jennifer cresceu. Durante nove anos estudou ballet e sempre mostrou ter aptidões artisticas o que levou a que cedo percebesse que tinha uma forte relação com o palco. Por isso, aos 20 anos, decidiu mudar de curso para representação. Seria o seu primeiro passo rumo a uma carreira de actriz. Estavamos em 1993. Depois de ter feito várias audições, foi na televisão que conseguiu os seus primeiros papeis. Só em 1997 chegaria a sua estreia no cinema. O filme chamava-se In Harm´s Way e seria o primeiro de 14 que viria a fazer. Mas a televisão seria sempre a sua coroa de glória e durante o final dos anos 90 apareceu numa serie de programas que a foram tornando cada vez mais popular.



Em 2000 teve o seu primeiro papel de destaque na divertida comédia Dude Where´s My Car, filme que acabou por ter imenso sucesso na bilheteira. Mas seria o ano seguinte o mais glorioso da sua carreia. Não por ter entrado no grande sucesso de bilheteira do ano, o filme Pearl Harbour, ou por ter sido eleita uma das mulheres mais sexys do cinema. Mas sim por ter ganho o papel de Sydney Bristow na serie Alias. Uma serie onde interpretava uma agente da CIA. Graças a este papel Garner tem sido nomeada há três anos sucessivos para os Emmys, Globos de Ouro e Screen Actors Guild, tendo vencido por uma vez os dois últimos. Na televisão ela tornava-se numa estrela com uma legião de fãs sem fim. Era a menina da moda!

Com o nome feito na televisão restava saber se a fórmula também tinha sucesso no grande ecrãn. Em 2002 a sua performance em Catch Me If You Can deu boas indicações. Mas foi o seu papel na serie televisiva que levou os produtores de Daredevil a escolhe-la para viver Elektra no filme. O sucesso não foi tão grande como se esperava junto do público e a critica arrasou o filme. Mesmo assim os produtores avançaram com um spin-off da personagem em filme. O desastre foi total levando a própria Garner a confessar ter sido o pior filme que já fizera alguma vez. Mas o seu desempenho na comédia romântica 13 Going on 30 recebeu algum aplauso o que deixa no ar a ideia de que ainda vamos ouvir falar bastante desta jovem actriz.

Jodie Foster

Faz filmes desde os 2 anos. Um número de sorte já que tem dois óscares e duas fases bem distintas na sua carreira. Uma actriz multifacetada que tem andado desaparecida mas que já foi unanimemente considerada como a estrela mais cintilante da sua geração.

É realmente um caso à parte na indústria cinematográfica. Primeiro por não ser uma actriz com muitos papeis na carreira, sendo que normalmente trabalha como principal, recusando pequenas ofertas para servir de suporte a outros. E depois porque foi a mais bem sucedida prodigio do seu tempo, e passado uma década tornou-se na mais bem sucedida actriz da sua geração.

Nasceu a 19 de Novembro de 1962 em plena Los Angeles. A cidade que iria pautar a sua carreira desde bem cedo. Os pais sabiam que ela tinha uma boa relação com a camara e por isso desde os dois anos que fez pontuais aparições em filmes, destacando-se principalmente em anuncios televisivos. Aos 6 estreou-se numa serie televisiva, Mayberry R.F.D, e a partir daí nunca mais parou. Mas ao contrário de outras jovens pequenas actrizes, ela sempre deu mais importância à sua formação do que à sua carreira. Verdadeira menina prodigio, aos quatro anos já falava tanto inglês como francês, tendo sido sempre aluna de nota máxima ao longo dos seus estudos. Mas seria o cinema que lhe iria permitir explorar ao máximo a sua faceta mais criativa.
O primeiro grande salto na sua carreira chegaria em 1974. Então com doze anos foi convidada por Martin Scorsese - com quem já tinha trabalhado em Alice Doesnt Live Here Anymore - para fazer o papel de uma jovem prostituta em Taxi Driver. Foster aceitou o papel e convenceu tudo e todos conquistando a sua primeira nomeação ao óscar.


Com a carreira a ser gerida pela mãe e com um contracto assinado com os estúdios Dinsey, a Foster sobravam muitos papeis em filmes para os mais novos e poucas hipóteses de brilhar no universo dos adultos. Esteve perto de viver a personagem de princesa Leia em Star Wars mas Lucas optou por uma mulher mais velha. Apesar disso o filme Bugsy Malone, um gangster movie para jovens, acabou por ser revelar um sucesso mostrando todo o seu talento como jovem actriz. Em 1980 decidiu abrandar um pouco a sua carreira como actriz. Por um lado porque tinha ficado muito impressionada com a atitude de John Hinckley, o homem que tinha tentado assinar Reegan, que teria dito que o fazia por Foster, como a personagem de Robert de Niro em Taxi Driver. E por outro lado porque tinha chegado a hora de ir para Yale tirar o seu curso universitário, o que fez em cinco anos com distinção.
Mesmo assim ainda houve tempo para alguns papeis em filmes de menor impacto. Mas a partir de 1986, agora com 24 anos, Jodie Foster era uma mulher e estava disposta a ser uma actriz profissional.


E depois de pequenos papeis, foi em 1988 que a hipótese chegou. O filme era The Acussed e ela partilhava o ecrãn com a então muito popular Kelly McGilis. O seu papel de jovem violada - e Foster nem objectou em mostrar a crueza da cena - impressionou meio mundo e valeu-lhe o seu primeiro óscar de melhor actriz. Curiosamente esteve quatro anos sem fazer um filme, e quando o voltou a fazer, ao viver Clarice Starling em The Silence of the Lambs, acabou por fazer história ao conseguir um segundo óscar, merecido mas assaz surpreendente. E assim em cinco anos - um pouco como aconteceu agora com Hilary Swank apesar deste não ter o mesmo passado que Foster - ela tornava-se na maior actriz de Hollywood.
No entanto a sua carreira acabou por não descolar ainda mais. Papeis em filmes como Somersby ou Maverick eram interessantes mas uns furos abaixo do que já tinha provado e os seus projectos Nell e Contact acabaram por não ter o impacto esperado.
Desgostosa, e rodeada de boatos sobre a sua homossexualidade, Foster foi-se afastando lentamente de Hollywood fazendo filmes de uma forma pontual como são os casos de Anna and the King, Panic Room ou Un Long Dimanche de Fiançailles.
Resta saber se Foster voltará a ocupar um trono que já foi seu. A idade não parece ser obstáculo e o talento também não. O que faltará?

domingo, 26 de setembro de 2021

Na longa metragem de Manoel de Oliveira


Manoel de Oliveira (1908-20015) foi um dos mais conceituados realizadores de cinema portugueses, assinando um vasto conjunto de filmes essencialmente nas últimas décadas da sua vida.
Oliveira entrou no cinema como ator nos anos 20 do século passado participando como figurante nos filmes “Fátima Milagrosa” e “Canção de Lisboa”. Entre estas duas experiências realizou “Douro, Faina Fluvial”, um documentário mudo sobre a atividade da zona ribeirinha do rio Douro.

A primeira longa metragem de ficção foi “Aniki Bóbó”, em 1942, mas a sua projecção internacional aconteceu em 1979 quando lançou a sua versão de “Amor de Perdição”.

Ao longo da carreira trabalhou com diversos atores portugueses, mas também com nomes da cinematografia mundial como Michael Lonsdale, Claudia Cardinale ou Jeanne Moreau.

Recebeu ainda diversos prémios nos festivais de cinema de Veneza, Tóquio, São Paulo, Munique, Montreal, Locarno, Chicago, Cannes ou Berlim, entre outros.

domingo, 19 de setembro de 2021

Daryl Hannah

Teve uma carreira de grande sucesso nos anos 80 mas acabou por ficar quinze anos desaparecida. Já foi eleita a mulher mais bonita do mundo e esteve em alguns dos maiores sucessos da década de oitenta. Mas se não fosse por Tarantino, talvez ainda estivesse no esquecimento...

Daryl Christine Hannah nasceu a 3 de Dezembro de 1960 em Chicago. Quando era muito jovem foi-lhe diagonesticada uma doença muito semelhante ao autismo, mas felizmente a doença não se desenvolveu. Na escola era a estrela da equipa de futebol e mais tarde teve romances como a estrela rock Jackson Browne e com John Kennedy Jnr. Mas a sua grande paixão foi sempre a representação.
Estreou-se com 18 anos no cinema no filme The Fury mas foi em 1981 que deu nas vistas em Hard Country. O seu grande papel chegaria no ano seguinte no épico futurista de Ridley Scott, Blade Runner, onde encarnou um androide de forma espantosa. Hollywood estava rendida ao seu talento e em 1984 novo sucesso de bilheteira com Splash, filme onde viveu a mais sedutora sereia da história do cinema.
Os anos 80 foram realmente a sua era dourada. Os seus desempenhos em Roxanne, Wall Street e Steel Magnolias confirmaram-na como uma das melhores actrizes da sua geração. A sua beleza e o seu talento eram uma combinação fatal.


Curiosamente, de um momento para o outro, a sua carreira pareceu estatelar-se no chão. Os grandes papeis não apareciam e Hannah dividia-se em comédias como Grumpy Old Men e pequenos papeis em filmes dramáticos como Memories of the Invisible Men.
Uma carreira que vivia agora mais da sua beleza - ela que foi uma das mais bem sucedidas playmates da década - do que dos seus talentos como actriz.
Acabaria por ser Quentin Tarantino - mestre em revitalizadores de carreiras - a recuperá-la para o cinema em Kill Bill v2, papel pelo qual iria conquistar a critica acabando mesmo por vencer o Lumiere para Melhor Actriz Secundária.
Resta saber se este filme irá trazer, na ternura dos 40, o melhor de Hannah que foi sucessivamente desaproveitado durante os últimos quinze anos.

domingo, 12 de setembro de 2021

Alyson Hannigan

Para uns, ela será sempre Willow, a fiel ajudante de Buffy na serie de culto para muitos jovens. Para outros ela é a eterna Michelle, sempre atrevida e com uma boa história para contar como acontecia invariavelmente em American Pie. Resta saber se o futuro será tão positivo para a jovem actriz como se espera que venha a ser...

Apesar de já contar com trinta e um anos de idade, Hannigan tem apenas sete filmes no seu curriculo. Parece pouco mas a verdade é que hoje são poucos os mais atentos cinéfilos que não a conhecem.

Nascida a 24 de Março de 1974 na capital dos Estados Unidos, Washington D.C., foi em Atlanta que cresceu, resultado do precoce divórcio dos seus pais. Foi na capital da Geórgia que começou a sua carreira no mundo do espectáculo com apenas 4 anos, a fazer spots publicitários para marcas tão distintas como a Oreos ou a Coca Cola.
Foi preciso esperar até 1988 para entrar a sério na arte de representação. Primeiro como convidada em algumas séries, caso da popular Rosanne, e depois como uma das personagens em Free Spirit, uma serie sobre jovens bruxas. Antes disso tinha tido pequenos papeis em dois filmes de baixissimo orçamento, Impure Thoughts e My Stepmother is an Alien. Este último acabou por se tornar num dos grandes sucessos do ano, ajudando o nome de Hannigan a entrar pela primeira vez nos ouvidos do público, e mais importante, dos responsáveis pelos estúdios.


Em 1991 fez o seu primeiro telefilme, Switch at Birth, e só quatro anos depois - após ter terminado os estudos secundários - voltou a representar, curiosamente num outro telefilme de nome The Stranger Besides Me. No ano seguinte fez dois novos filmes. A Case for Life no cinema e um telefilme sobre abusos sexuais de nome For My Daughter Honour. Até esse momento a sua carreira era igual à de muitos jovens. Mas foi então, já estavamos em 1997, que chegou o convite para integrar o jovem elenco da serie televisiva Buffy the Vampire Slayer. O seu papel de ajudante rapidamente ganhou destaque e a sua popularidade cresceu, primeiros entre os seguidores da serie e depois junto do público mais jovem em geral. Era o primeiro passo para a fama.


Enquanto fazia Buffy, a jovem Alyson Hannigan teve ainda tempo para fazer dois filmes. Nenhum deles - tanto Dead Men on Campus como Star Wayley Wagner - teve sucesso mas isso não beliscou a sua carreira. Isto porque em 1999 fez-se de novo magia. Depois de vários castings para o papel, Alyson Hannigan conseguiu convencer os produtores de American Pie a deixarem-na viver a divertida e sexualmente precoce Michelle, hoje famosa entre os jovens pela frase "one time on band camp". O filme foi o sucesso que se conhece e Hannigan capitalizou-o ao máximo. De personagem secundaria no primeiro filme, foi ganhando destaque no segundo episódio, acabando por "casar" no terceiro. Era ela a rainha da serie, e o seu nome estava já escrito a letras douradas. Depois do sucesso de Buffy, este triplo box-office hit provou que havia ali qualquer coisa pronta a ser explorada. Por isso agora Hannigan espera, por outros papeis, pelo bilhete que a leve até bem alto.

domingo, 5 de setembro de 2021

Bridget Moynahan

Começou nas passerelles mas já encanta milhões com as suas performances seguras e sensuais. Uma actriz com um futuro incrivel, pelo menos a avaliar pelo que podemos ver até agora.

Nascida a 21 de Setembro de 1979 na pequena localidade de Binghonton no estado de Nova Iorque, a sua formação nunca foi a de actriz. Pelo contrário. Começou por ser modelo profissional e durante a década de 90 fez diversos trabalhos para alguns dos estilistas mais reputados do meio. Só quando chegou o novo milénio é que apareceu o cinema na vida da jovem Bridget.
Row Your Boat, filme de promoção para Jon Bon Jovi, foi o seu primeiro passo no cinenam com um papel secundarissimo. Nesse aliás a actriz fez cinco filmes. Houve ainda tempo para papeis em Trifting With Fade, In the Weeds e Whiped. E no final do ano estreou Coyote Ugly que catapultou-a para a ribalta.



Coyote Ugly foi um dos grandes sucessos do ano e aproveitou para lançar uma serie de jovens e belas actrizes. Bridget foi uma delas. O seu papel de Rachel ajudou-a a ser considerada uma das 100 actrizes mais sexys do mundo.
No ano seguinte houve mais dois filmes que foram um sucesso de bilheteira e que ajudaram a fazer a sua carreira levantar voo. Primeiro foi Serependity com John Cusack e Kate Beckinsale. E depois foi o seu pequeno papel em Sum of All Fears com Ben Affleck.


Com The Recruit e I, Robot, ficou provado o seu talento em representar e seduzir, tanto os colegas de cena como o grande público. O seu nome começou a ser cada vez mais falado junto dos estúdios e não é novidade para ninguém que ela é hoje um dos nomes mais pensados para uma serie de papeis. O único que está confirmado é o de Lord of War, onde vai estar lado a lado com Nicholas Cage e Ethan Hawke.

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Paul McCartney revela que pode já ter dado o último concerto da carreira

Paul McCartney teme que a pandemia da Covid-19 o impeça de voltar aos palcos.

O ex-Beatle, que se prepara para lançar um novo álbum a solo, afirmou à BBC que já pensou na possibilidade de não voltar a tocar ao vivo.

"Penso no concerto que dei em Los Angeles, no ano passado, e só me ocorre: e se tiver sido o último?", disse.

McCartney guarda, no entanto, alguma esperança no futuro: "Seria fantástico estar no meio de uma multidão, sem preocupações, e poder ouvir uma banda ao vivo, ou ser uma banda ao vivo. Faço figas para que aconteça", acrescentou.

Robert Smith dos Cure e Mike Shinoda dos Linkin Park em nova versão de álbum clássico dos Deftones

Uma nova versão do clássico de 2000 “White Pony”, que chega em dezembro, contará com colaborações de relevo

Os Deftones irão lançar um disco de versões e remisturas do clássico "White Pony", de 2000, que conta com vários convidados de relevo.

Entre eles estão Robert Smith, dos Cure, e Mike Shinoda, dos Linkin Park, que assinam versões de 'Teenager' e 'Passenger', respetivamente. DJ Shadow, Purity Ring e Squarepusher também estarão presentes.

O disco, que terá como título "Black Stallion", será lançado no dia 11 de dezembro. Esta semana, os Deftones divulgaram um trailer de promoção do mesmo. Veja aqui:

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Elisabeth Hurley

Celebre pela sua beleza, pelo seu badalado casamento mas também pelo seu talento, a carreira de Liz Hurley tem sido marcada de altos e baixos. De icone sexual da década de noventa ao esquecimento foi um passo. Haverá reviravolta para o futuro?

Nascida a 10 de Julho de 1965 em Basingstoke, uma localidade em Inglaterra, Elizabeth Hurley é mais um caso de uma jovem que desde sempre sonhou em ser actriz. Aos 12 anos ainda tentou seguir uma carreira no ballet mas desistiu. A representação era a sua verdadeira vocação. Depois da sua formação ter sido feita nessa área, no final dos anos 80 dedicou-se ao teatro. A sua estreia no cinema seria feita em 1987 ao lado de Hugh Grant em Aria. Curiosamente, anos mais tarde, Hurley e Grant dariam o nó formando um dos mais emblemáticos casais do cinema britânico da década. Um casamento que acabou da forma mais surreal possivel quando Grant foi preso em Los Angeles no seu carro, com uma prostituta.
Mas nessa altura nada disso passava pela cabeça de Liz Hurley que se preparava para saltar para o seu segundo papel no mesmo ano em Rowing in the Wind. Depois de alguns papeis em series britânicas e em filmes europeus, Hurley faria a sua estreia no cinema de Hollywood em 1992. O filme era Passanger 57 e tinha Wesley Snipes como cabeça de cartaz. Hurley impressionou pela sua beleza e rapidamente passou a cabeça de cartaz do departamento de publicidade de Estée Lauder. A sua carreira estava lançada.


Em Hollywood a sua carreira começou a crescer. Papeis em filmes como Beyond Bedlam, Mad Dogs and Englishmen e Dangerous Ground tornaram-na uma actriz relativamente conhecida no meio. Mas mesmo assim seria a sua performance sensual em Austin Powers : International Man of Mistery que a tornou verdadeiramente um icone sexual da sua geração. Nessa altura, estavamos em 1997, e Hurley dividia-se entre o cinema e as passerelles onde espalhava a sua beleza. A fórmula de actriz bela e sensual foi repetida nos seus papeis seguintes em EdTv e especialmente em Bedazzled, filme onde encarnou o diabo mais apetecivel da história do cinema. Por essa altura já tinha voltado a Austin Powers e já se consumara o divórcio com Grant.


Infelizmente desde esse filme que a sua carreira desapareceu por completo. Os papeis interessantes não chegavam e Hurley foi-se tornando num fantasma do que tinha sido alguns anos atrás. Serving Sara foi o seu último filme com algum êxito e The Method, o seu último trabalho, foi vaiado pela critica e acabou por se revelar um fracasso de bilheteira.
Com actrizes mais novas a ocupar o lugar de jovens sedutoras, resta a Liz Hurley, agora com 40 anos, procurar voltar ao seu melhor tentando outro tipo de papeis. Resta saber se o conseguirá!