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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Morre Donna Summer aos 63 anos

Morreu, aos 63 anos, na Florida, EUA, a norte-americana Donna Summer, que lutava contra um cancro há meses. A cantora, que atingiu o zénite da fama nos anos 70 – graças a grandes temas de dança como ‘Hot Stuff’ e ‘I Feel Love’ – ganhou cinco prémios Grammy e terá vendido mais de 130 milhões de discos ao longo de uma carreira de 37 anos. Actualmente, estava a preparar um álbum novo, mas a doença travou-lhe os planos. De nome verdadeiro LaDonna Adrian Gaines, Donna Summer nasceu em Boston a 31 de Dezembro de 1948 e é considerada uma precursora do disco: o seu sucesso começou antes da explosão do estilo musical que dominaria as pistas de dança na década de 70. Como tantas outras, começou a carreira a cantar no coro da igreja e chegou a integrar uma banda de rock, chamada The Crow, antes de abandonar a escola para abraçar o teatro. Juntou-se à produção à produção alemã do musical ‘Hair’ e depois do espectáculo permaneceu na Europa para continuar a trabalhar em musicais. Em Munique, casa-se com Helmut Sommer, que inspira o seu nome artístico, Summer, e em 1971 lança o seu primeiro trabalho a solo, ‘Sally Go 'Round the Roses’, que não obtém sucesso. As coisas começam a mudar para Donna Summer quando conheceu os produtores Giorgio Moroder e Pete Bellotte, e lançou o seu primeiro LP, ‘Lady of the Night’, em 1975, do qual foi retirado o seu primeiro grande êxito – ‘Love to Love You Baby’. Nos anos seguintes, a cantora continuou a trabalhar com Moroder e Bellotte, e a somar sucessos. ‘I Feel Love’ é precursor do ‘Disco', seguindo-se-lhe ‘Hot Stuff’ (que lhe valeu um Grammy), ‘On the Radio’ ou ‘Enough is Enough’ (dueto com Barbra Streisand). No final da década de 80, princípio de 90, Donna Summer continuaria a gravar, mas sem o sucesso anterior. O facto de ter vindo a público dizer que a sida era a doença com que Deus queria punir a homossexualidade tornou-a alvo de severas críticas e muitos dos seus fãs abandonaram-na. Entre 1993 e 2003 publicou três colectâneas de sucessos, um disco de músicas de Natal e um disco ao vivo. Só em 2008, voltaria a gravar temas originais – ‘Crayons’ – que agradou à crítica. Nos últimos meses, porém, e enquanto trabalhava num novo disco de originais, não conseguiu travar o avanço do cancro e acabou por falecer, com apenas 63 anos.

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