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sábado, 30 de abril de 2022

Scarlett Johansson




É provavelmente a mais talentosa e promissora actriz da sua geração. Com apenas 19 anos de idade é também uma das mulheres mais bonitas de Hollywood.
Beleza e talento reúnem-se de forma enigmática à volta desta pequena musa que ainda não mostrou ao mundo tudo o que vale. Muito ainda está para vir...

Os seus últimos projectos têm todos tido o rótulo do sucesso e muito se deve às suas prestações. Foi a musa de Johannes Veermer mas também a de Bill Murray, de Billy Bob Thornton, Robert Redford...
Scarlett Johansson é de facto a grande musa deste virar de século.

Nascida a 22 de Novembro de 1984 em Nova Iorque, a pequena Scarlett, de ascendência dinamarquesa e polaca, desde pequena que tentou entrar no mundo da representação. Como disse no discurso de aceitação do BAFTA uma das razões porque foi actriz residiu no facto da mãe "levar-me a audições e pagar-me sempre um cachorro quente depois". De facto tendo a sua mãe como agente tornou-se mais fácil a Scarlett suportar a problemática vida do casting para jovens actores.
O primeiro papel só chegou em 1994 quando já tinha 10 anos de idade no filme North.


No ano seguinte começaram a surgir mais papeis para a jovem Scarlett. Primeiro foi em Just Cause e depois, em 1996, com If Lucky Fell e Many and Lo. Este último desempenho valeu-lhe uma nomeação precoce pelo Independent Spirit Awards, o reconhecimento de que estávamos perante uma grande actriz em potência.
Em 1997, já com 13 anos, foi a menina bonita de Home Alone III, o primeiro filme da serie sem o polémico Macauly Culkin e no ano seguinte deu o primeiro salto para o reconhecimento junto do grande público com o seu notável desempenho no filme The Horse Whisperer, ao lado de Kristin Scott Thomas e Robert Redford. A star was born!


A sua carreira estava em alta, mas graças aos conselhos maternais, Scarlett evitou entrar em filmes que não fizessem capitalizar o seu talento. Ao invés preferiu apostar na sua formação tendo feito apenas três filmes em dois anos.
Para além do comercial My Brother the Pig de 1999, nos dois anos seguintes foi possivel vê-la em dois dos grandes filmes do ano e em papeis, que apesar de secundários, eram verdadeiramente truculentos. O primeiro foi no "indie" Ghost World, onde reflectia sobre a condição humana ao lado de Thora Birch, e o segundo foi como a "lolita" que mal sabia tocar piano mas que sonhava em deitar-se com Billy Bob Thornton em The Man Who Wasn´t There.
Mais tarde nesse ano ainda entrou em An American Rhapsody e no ano a seguir faria o lamentável Eight Legged Freks. Seria provavelmente o ponto mais baixo de toda a sua carreira e felizmente não duraria muito. 


Em 2003 foi a escolhida por Sofia Copolla para entrar no segundo filme da jovem realizadora. Scarlett viveria uma jovem americana, fechada num hotel de Tóquio, que redescobre o prazer de viver ao lado de um homem mais velho que também procurava o significado das coisas na capital japonesa. Johansson ficou encantada com o guião de Lost in Translation, tendo mesmo dito que se reflectia na personagem por se recusar a andar com homens que tivessem menos que 30 anos. Na verdade isso tornou-se irrelevante. O que contou foi o seu notável desempenho naquele que seria um dos grandes filmes do ano. Scarlett foi mesmo perfeita como a jovem Charlotte que durante o ano se divertiu a coleccionar nomeações e prémios pelo papel. Só faltou mesmo a nomeação ao óscar.


Para aumentar ainda mais o seu valor no mercado cinematográfico 2003 foi igualmente o ano de Girl With a Pearl Earring, o filme de Peter Webber sobre o quadro mais famoso do pintor holandês Johannes Veermer. Tal como em Lost, também aqui Johansson foi fulgarente como a jovem musa do pintor. Mais um papel de sonho e mais um conjunto de prémios, conseguindo o que poucos actores se podem dar ao luxo de alcançar: dois grandes sucessos no mesmo ano.


A vida parece correr mesmo bem à jovem de 19 anos. Para os próximos dois anos tem já nas mãos 9 projectos nas mãos, algo quase inédito para uma newcomer. Para além de ainda este ano ter estreado The Perfect Score, está ainda envolvida em projectos de renome. Para além do próximo Woody Allen, há igualmente o adiado MI 3, e ainda A Good Woman, mais um filme histórico para o seu curriculo e também Synergy, The Island, A Love Song For Bobby Long e ainda o ansiado thriller noir Black Dahlia. 
Para além disso ainda está prevista a participação de Johansson no filme animado inspirado na personagem SpongeBob e ainda se ouvem rumores sobre uma participação no próximo Superman como Louis Lane. 


De facto Scarlett Johannson é um dos nomes mais cintilantes do universo de estrelas de Hollywood. O seu corpo rubosto, a voz peculiar e o seu sorriso maroto fazem-na desde logo dona de qualquer cena em que entre. Não nos espante nada que os próximos anos sejam os de consolidação deste nome que andará por aí durante muito tempo. Futura vencedora de óscares e demais prémios, parece que para Scarlett Johansson o lugar no Passadiço da Fama é simplesmente uma questão de tempo.

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