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terça-feira, 25 de junho de 2013

Cantoras Portuguesas - Anabela Duarte



Anabela Duarte fez parte dos W.C. Porno, grupo liderado por Farinha, que participou na 1ª edição do festival Só-Rock (Coimbra, 1981).

Ainda com Farinha esteve nos Ocaso Épico aparecendo no tema "Intro" [Memórias] da compilação "Ao Vivo No Rock Rendez-Vous em 1984". O último concerto com o grupo foi em Março de 1985 na sala do teatro A Barraca. 

Participa no tema "Apartheid Hotel" dos GNR, incluído no álbum "Os Homens Não Se Querem Bonitos". Em Julho de 1985 actua com o grupo na Aula Magna e esteve quase a ser vocalista dos GNR, em paralelo com Rui Reininho.

É convidada para os Bye Bye Lolita Girl, banda formada por alguns dos elementos dos extintos Ezra Pound. Tem também uma passagem rápida pelo projecto Moeda Noise.

Entra para os Mler Ife Dada mas os membros dos Bye Bye Lolita Girl reagiram muito mal à ideia de partilhar a sua vocalista com outro grupo. Exigiam uma exclusividade que pareceu pouco lógica à cantora pois a actividade da banda não era muita. Assim decidiu-se pelos Mler Ife Dada.

Em 1986,  os Mler Ife Dada participaram na compilação "Divergências" e lançam em single o tema "L'Amour va Bien Merci". Em 1987 editaram o álbum "As Coisas Que Fascinam" através da Polygram.

Alguém sugere que ela grave um disco de fado. A Polygram aceita e é gravado "Lishbunah". Neste disco pretendeu fazer um fado que nunca tivesse sido cantado ou tocado, que fosse inédito. 

Em 1989 lança o álbum "Espírito Invisível" com os Mler Ife Dada. Pouco tempo depois a cantora abandona o grupo.

Participa em vários concertos dos Duplex Longa  (em 1992 seria editado o disco "Forças Ocultas" que inclui as  colaborações de Anabela nos temas "Mar de Coral" e "Phado"). Canta e diz poemas de diversos autores portugueses utilizando um processador de voz. Participa no aniversário da editora Assírio & Alvim e actua no Jardim Botânico, em Lisboa, por ocasião do espectáculo "Nocturnos II". 

Colabora com Pedro Ayres Magalhães no espectáculo "Resistência As Primeiras Páginas (Canções Ilustradas)" apresentado, em Maio de 1990, na Feira do Livro de Lisboa. Anabela aparece a declamar enquanto as vozes são repartidas por Teresa Salgueiro e Filipa País.

Em 1990 participa no disco "Janelas Verdes" de Júlio Pereira. Nesse ano integra, como soprano, o coro do Teatro Nacional de S. Carlos.

Em Abril de 1991 actua em quatro espectáculos no Instituto Franco-Português, em Lisboa. Os concertos foram gravados pela RTP e o video do concerto, dirigido por Carlos Barradas, foi premiado na Europália 91.

Em Maio é editado um máxi-single (edição de autor com o apoio do IPJ) com os temas "Subtilmente", "Asiaouasi" e "Ela Ela". 

Ainda em 1991 foi lançado o álbum "Blue Turns to Grey", dos alemães Das Pferd, onde Anabela Duarte colabora nos temas “Espelhos D’Água” e "Estranho".

Parte para Itália onde faz cursos de canto lírico e participa em vários concertos. Passa a dividir o tempo entre Lisboa e Florença.

"O Horizonte Basta/Of Horizon Enough", editado pela Frenesi, em 1998, inclui a declamação de poemas de Hélder Moura Pereira e de Paulo da Costa Domingos. Trata-se de uma edição bilingue que inclui como oferta um cd-digital audio.

Em 1999, a AnAnAna lança o disco "Delito", onde são recuperadas as canções gravadas ao vivo em 1991, no Instituto Franco Português. Neste disco aparecem, com novos arranjos, três canções dos Mler Ife Dada. 

Em 2001, Anabela Duarte, depois de um período de recolhimento na procura de novas sonoridades, escolheu o site estudio54.com para divulgar os seus mais recentes trabalhos que há muito os seus fãs reclamavam. Iniciava-se assim a contagem decrescente para «uma espécie de tauromaquias musicais, mas sem sangue à vista; aliás o sangue é de vida e ferve em cada nota».

Em 2002 interpretou e criou música e sons para a peça de teatro improvisado ”O dia do desassossego”, de Fernando Pessoa, com direcção de Alberto Lopes e João Garcia Miguel.

A estreia ao vivo do projecto Anabela Duarte Digital Quartet ocorreu em Outubro de 2002 no Festival SonicScope 02.

O disco "Lishbunah" foi reeditado pela Universal em 2003. A mesma editora lança a compilação "Pequena Fábula" dos Mler Ife Dada onde aparece uma nova versão de "Zuvi Zeva Novi" que marcou o seu primeiro encontro com Nuno Rebelo após a saída dos Mer Ife Dada.

Colabora na compilação "Uma Outra História", promovida pelas lojas Fnac no âmbito do dia mundial da Música, onde aparece com uma versão do tema "Baby", dos Mutantes, que contou com a participação Mário Delgado, Alexandre Frazão e Zé Nabo.

"Blank Melodies" de Anabela Duarte Digital Duarte foi editado pela Zounds no início de 2005.

Em 2007 apresenta-se com "Machine Lyrique", um disco-concerto com canções possíveis e impossíveis de Kurt Weil e Boris Vian.

DISCOGRAFIA
Lishbunah (LP, Universal, 1988)
Subtilmente (Máxi, Sing Sing Records, 1991)
O Horizonte Basta (CD+livro, Frenesi, 1998)
Delito (CD, Ananana, 1999) 
Blank Melodies (CD, Zounds, 2005)  [com os Anabela Duarte Digital Quartet]

Colectâneas
Uma Outra História  (2004) - Baby

NO RASTO DE...
Anabela Duarte é professora de canto e tem apresentado ao vivo os espectáculos "Objogo" e "Máquina Liríca". Actualmente prepara um disco do seu projecto Anabela Duarte Digital Quartet. Entrevista de Anabela Duarte ao site a puta da subjectividade

domingo, 23 de junho de 2013

Chic




NOME: Chic
ORIGEM: Nova Iorque - EUA
ÊXITOS: Dance, Dance, dance; Le Freak; I Want Your Love; Good Time;


Provavelmente, a banda de disco mais popular e influente dos anos 70. Começaram por se chamar The Big Apple Band e, em 1977, mudaram o estilo musical e o nome também. Na sua formação original, faziam parte dos Chic, Bernard Edwards (baixo), Nile Rodgers (guitarra), Tony Thompson (bateria), nas vozes, Norma Jean Wright e Alfa Anderson. 

Foi logo no primeiro ano que conseguiram que a sua música fosse ouvida a toda hora e em todo o lado: Dance, Dance, Dance vendeu, num mês apenas, um milhão de cópias. No ano seguinte, os Chic editam o seu segundo conjunto de originais, 'C'est Chic', que inclui mais dois novos estrondosos sucessos: Le Freak e I Want Your Love.

Apesar do grande êxito Good Time surgir no álbum seguinte, é nesta altura que a banda começa a perder alguma popularidade, embora ainda tenham conseguido esporadicamente, um ou outro sucesso durante os anos 80. 

O guitarrista Nile Rodgers continuou a sua carreira como produtor. Like a Virgin de Madonna e Let's Dance de David Bowie são duas das músicas que produziu com muito sucesso. Depois de 8 anos de intervalo, em 1992, os Chic regressaram com uma nova formação e um disco novo, no entanto, sem a mesma força e popularidade dos finais da década de 70. 

Apesar do último registo da história do grupo, Live at Budokam, já ter sido há uns bons anos, eles continuaram a apresentar-se em concerto até 2003, ano em que Tony Thompson, o baterista, faleceu, vítima de cancro.

sábado, 15 de junho de 2013

Cantoras Portuguesas - Ana



A cantora Ana, de nome completo Ana Bela Alves, nasceu em Sintra no ano de 1954.

Estreou-se com o single "Sonha Comigo", editado pela Rossil em Outubro de 1980. O single foi um grande sucesso atingindo o galardão de disco de ouro.

Com o segundo single, "Quanto Mais Te Bato", com dois temas da autoria de Carlos Paião e produção de António Sala, volta a repetir o sucesso.

No ano de 1982 é lançado o single "Dama de Copas". Com o tema  "O Nosso Filme" participa no Festival da Canção da Rádio Comercial.

Grava em Londres um single com os temas "Tão Lindo" e "Começar" mas que obteve pouco sucesso.

Concorre ao Festival RTP da Canção de 1983 onde apresenta  o tema "Parabéns, Parabéns a Você" da autoria do madeirense Luís Jardim.

É lançado um novo single com os temas "Primeiro Beijo" e "Vem Depressa". Chega a disco de prata.

É editado novo single com "Alegria de Viver", um tema da autoria de Dino Meira.

O single "Laranja, Laranjinha" é editado no verão de 1985. Em Agosto de 1986 é editado o álbum "Tapete Voador - Os Sucessos da Ana Maria".

Assina com a editora Discossete. Com Luís Filipe grava os singles "Não Digas Mais Nada" (1986) e "Meu Bombom" (1987).

Em 1990 é editado o álbum "Só Mais Um Beijo" que contou com a colaboração de Ricardo Landum (ex-TNT, Ex-Ibéria).

Lança o álbum "Fazer de Mim Cetim" em 1991.

O álbum "Filha do Vento" é editado em 1992.

No ano de 1994 é lançado o álbum "Amor Bandido".

Regressa à editora Polygram que edita, em 1995, o CD "Doce Tropical" com temas como "Dança do Xuxu".

O álbum "Açúcar Moreno" é editado em 1997.

Novo disco, "Amor Divino", é editado em 1999.

Em 2001, a Universal lança a compilação "O Melhor de 2" com temas de Ana e Cândida Branca Flor.

A editora Farol editou em 2004 a compilação "O Melhor de Ana" com alguns dos maiores sucessos da sua carreira. A Universal lançou uma nova compilação na série "A Arte e a Música".

DISCOGRAFIA
Tapete Voador - Os sucessos da Ana Maria (LP, Polygram, 1986)
Só Mais Um Beijo (CD, Discossete, 1990)
Fazer de Mim Cetim (CD, Discossete, 1991)
Filha do Vento (CD, Discossete, 1992)
Amor Bandido (CD, Polygram, 1994)
Doce Tropical (CD, Polygram, 1995)
Açúcar Moreno (CD, , 1997)
Amor Divino (CD, , 1999)

SINGLES
Sonha Comigo (Single, Rossil, 1980)
Quanto + Te Bato/Mesmo Assim (Single, Rossil, 1981)
Dama de Copas (Single, Rossil, 1982)
O Nosso Filme (Single, Rossil, 1982)
Parabéns (Parabéns a Você) (Single, Polygram, 1983)
The Linde/--Começar (Single)
--Primeiro Beijo/Vem Depressa (Single, Polygram, 1983)
--Alegria de Viver (Single, Polygram, 1984/5)
Laranja, Laranjinha (Single, Polygram, 1985)
--Tapete Voador/Tapis Volant (Single, Polygram, 1986)
Queen Of The Night ... Satisfaction
Não Digas Mais Nada (Single, Discossete, 1987)
Meu Bombom (Single, Discossete, 1988)

COMPILAÇÕES SE
O Melhor de 2 - Ana/Cândida Branca Flor (Compilação, Universal, 2001) 
A Arte e a Música (Compilação, Universal, 2004)
O Melhor de Ana (Compilação, Farol, 2004)

COMENTÁRIO
"Comecei por fazer uma balada, depois o rock, a música romântica e, agora, uma música mais romântica, o género onde pretendo estacionar durante algum tempo (...) sou uma pessoa versátil, não gosto de fazer sempre a mesma coisa." Ana / TV Top 1983

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Cantores dos Anos 80 - Robert Palmer





NOME: Robert Allen Palmer
DATA DE NASCIMENTO: 19-01-1949
ORIGEM: Batley - Yorkshire - Inglaterra
ÊXITOS: 'Bad Case of Loving You' (1979); 'Some Guys Have All the Luck' (1982); 'Some Like it Hot' (1985); 'Addicted to Love' (1986); 'Simply Irresistible' (1988)


Conhecido pela sua voz cheia de soul, uma forte presença em palco e por combinar na sua música soul, jazz, rock, pop e blues. Teve a sua primeira banda com 15 anos, The Mandrakes e, em 1970, juntou-se a uma banda de jazz-rock, onde Elkie Brooks era a vocalista. Durou apenas um ano, no entanto, juntou-se a Elkie Brooks num projeto de rhythm and blues, com pouco sucesso comercial, no entanto, muito bem visto pela critica musical. De tal maneira, que ainda chegaram a gravar três álbuns. 

A solo, e até 1999, Robert Palmer gravava um novo disco quase todos os anos. O primeiro grande êxito surgiu em 78, Every Kinda People, com uma mensagem muito positiva e uma das suas músicas que mais tem sido interpretada por outros artistas. No ano seguinte, foi a vez de Bad Case of Loving You (Doctor, Doctor) subir aos melhores lugares dos principais Top's mundiais e, já no inicio da década de 80, o êxito comercial repete-se com os singles Johnny and Mary e Looking For Clues e, dois anos depois, com a música Some Guys Have All the Luck. 

Quando os Duran Duran fizeram uma pausa, o guitarrista da banda, Andy Taylor e o baixista, John Taylor juntaram-se a Robert Palmer e formaram os Power Station. Em 1987, Palmer ganhou um Grammy, este como melhor interprete rock masculino, com a música Addicted To Love. Foi neste mesmo ano, que resolve mudar-se para Lugano, na Suíça, onde montou um estúdio. 

Até ao início dos anos 90 editou regularmente discos só com originais, depois foram surgindo várias compilações, até lançar novo álbum, Rhythm and Blues, em 1999. 

O último álbum chama-se Drive, é de 2003, e foi considerado pela crítica como o disco mais profundo e introspetivo da carreira de Robert Palmer. Nesta altura, dava pequenos concertos com alguma frequência, a maioria dentro do circuito dos Casinos. 

Foi também em 2003 que faleceu subitamente com um ataque cardíaco. Tinha 54 anos de idade.





quarta-feira, 5 de junho de 2013

Grupos Musicais Portugueses - Alkateia





Os Alkateia surgiram na primavera de 1986. Na sua génese estava o guitarrista Beto (ex-Sepulcro ), o baixista Paulo Rui Martins e o baterista José de Castro (ex-TNT ). Pouco depois entra para a banda o vocalista João Pinto.

Gravam a primeira maqueta em Novembro de 1986. O registo inclui os temas "Exodus", "Alkateya", "Nightmare" e "Rock On, Roll Out".

Em 1987 dão o seu primeiro concerto no Rock Rendez-Vous. Em Dezembro apresentam uma segunda maqueta com os temas "Star Riders", "Old Man" e "The Call & The Crash (All Men Stand Still)"

Zé Castro sai em 1988 e entra para o seu lugar Manel "Animal" (ex-Sepulcro).

Em 1989 são abordados pela Vidisco para gravarem um álbum. O grupo já tinha tudo preparado para entrar em estúdio mas o projecto não se concretiza.

Gravam uma terceira maqueta em Janeiro de 1990. Os temas eram "Face To Face (We Are One!)", "Demon Rider" e "Lusitania,I. Mare Clausum. Ruler Of The Seas"

Acabam por se separar em 1991. São considerados a melhor banda daquela época tornando-se uma banda de culto entre os headbangers nacionais. 

Em 2003 foi editado o álbum "Replay" que inclui o material das três maquetas em versões remasterizadas.

(fonte: www.alkateya.com )

DISCOGRAFIA
Replay (CD, Ed. Autor, 2003)
Lycantrophy (CD, 2006)

LIGAÇÕES
http://www.alkateya.com

NO RASTO DE ...
João Martins produziu muitas bandas durante a década de 90. Foi director da revista Prómusica.

Vasco Vaz, guitarrista dos Mão Morta, fez parte dos Agora Colora entre 1990 e 1991.


segunda-feira, 3 de junho de 2013





Nome: George Allan O' Dowd (Boy George)
Data de Nascimento: 14-06-61
Naturalidade: Etham, Londres
Êxitos: 'Do you really want to hurt me'(1982); 'Church Of The Poison Mind'; "Karma Chameleon"; 'The war song'; 'Everything I own'.


Nos anos 80, Boy George fazia todo o sentido. Assumiu-se bissexual quando a palavra ainda era tabu e tornou-se um ícone à frente dos Culture Club. George Alan O'Dowd, mais conhecido por Boy George, nasceu e cresceu numa família de muitos irmãos, de origem irlandesa. 

É no final dos anos 70, que começa a aparecer nos clubes londrinos da época onde o movimento 'New Romantic' ganhava terreno. A música new wave e electrónica, e o estilo futurista, onde a maquilhagem e a roupa mais feminina definiam o figurino, ditavam o movimento. Deste ambiente, faziam parte, também, David Bowie, Brian Eno dos Roxy Music e os Spandau Ballet. 

Extravagante, da noite às revistas foi um pulo. Foi mesmo o seu estilo diferente, que chamou a atenção do primeiro produtor musical com quem trabalhou. Formaram uma banda, que mudou de nome por três vezes, até parar em Culture Club! Lançaram um primeiro álbum, 'Kissing to be clever'. 

A aceitação foi para lá do que se esperava... 'Do you really want to hurt me', chegou ao primeiro lugar dos Top's em seis países europeus e ao segundo nos Estados Unidos. Até à altura, só os Beatles tinham conseguido colocar três músicas de um álbum de lançamento nos Top's. O disco seguinte, 'Colour by numbers' também correu bem. O single 'Church Of The Poison Mind' esteve entre os primeiros dez lugares das tabelas mundiais e 'Karma Chameleon' foi nº1 por todo o Mundo. 

Em 1985 já era conhecida a sua dependência da droga, o que fez com que os Culture Club começassem a perder o seu lugar na música. Gravar o 3º álbum, em 1986, foi quase uma missão impossível, mas ainda acabou por ser editado. Foi preso pouco depois, em julho, pela polícia britânica por posse de droga e, a agravar a situação, alguns dias mais tarde, o teclista dos Culture Club, Michael Rudetski, foi encontrado sem vida em casa de Boy George, com uma overdose de heroína. No final de 1986 o grupo acabou mesmo por se separar. 

Um ano depois, e ainda a lutar contra a droga, Boy George gravou o seu primeiro álbum a solo, 'Sold', onde chegou ao topo da tabela britânica com 'Everything I Own'. A queda de popularidade foi grande e nunca mais conseguiu o mesmo sucesso. Chegou a criar a sua própria editora (a More Protein), e em 1993 reapareceu com a cancão 'The Crying Game'. 

Boy George é reconhecido como DJ e pelo musical 'Taboo', que esteve em cena na Broadway, baseado na história da época dos New Romantics, com a música dele e dos Culture Club. Foi condenado a cinco dias de serviço comunitário, como varredor de ruas, depois de ter enganado a polícia por um roubo na sua casa que nunca aconteceu. Ao chegar ao apartamento, os agentes não encontraram nenhum vestígio de roubo, mas sim uma dose de cocaína.