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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Moda: I love 80´s



Os anos 80 serão eternamente lembrados como uma década onde o exagero e a ostentação foram marcas registradas. Os seriados de televisão, como Dallas, mostravam mulheres glamorosas, cobertas com jóias e por todo o luxo que o dinheiro podia pagar. A moda apressou-se por responder a esses desejos, criando um estilo nada simplório. Todas as roupas de marcas conhecidas tinham seus logos estampados no maior tamanho possível, com preços proporcionais. O jeans alcança seu ápice, ganhando status. E os shoppings tornaram-se paraíso dos consumistas.


Pode-se dizer que os anos 80 começam realmente em 1977, com o sucesso da música "disco" inspirados no filme "Embalos de sábado à noite". Voltam à tona, o glamour da noite e o charme do excesso e do brilho, deixando para trás o estilo hippie dos anos 70. A juventude trouxe de volta o que já era considerado "velho": roupas sob medida e vestidos de baile. Os anos 80 seguem o charme e a sofisticação dos anos 60, porém com um certo exagero.


Não bastava ser bem-sucedido e bem-vestido. Nessa década, ter um corpo bonito e saudável era essencial para o sucesso. Assim, numa continuidade pelo amor aos esportes inaugurado na década anterior, explodiram academias por todos os cantos, onde os freqüentadores iam com suas polainas e collants para as aulas de aeróbica, movidas por músicas dançantes e ritmadas, com temática comum: ginástica, poder, sucesso.

Influenciando as roupas, o espírito esportivo levou o moletom e a calça fuseaux para fora das academias e consagrou o tênis como calçado para toda hora. Este último também fez ressurgir a moda de calçados baixos, como os mocassins, tanto multicoloridos como clássico.

O look "molhado", conseguido com gel e mousse para cabelos, fez a cabeça de homens e mulheres, ao lado das permanentes fartas e topetes tão altos quanto se conseguisse deixá-los. A cartela de cores era vibrante, prezando por tons fortes e fluorescentes, Isso te lembra alguma coisa?


Mulheres abusaram do colorido da época com sombras fortes, olhos bem pintados e batons de cores vivas, como o vermelho, pink e marrom escuro.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Laranjina C

Foi considerada pelos portugueses como uma das garrafas de vidro mais emblemáticas de sempre. Não admira, por isso, que seja reconhecida e relembrada por muitos apreciadores deste célebre refrigerante.


A Laranjina C marcou uma geração e o seu sabor ficou na memória de todos os que tiveram o privilégio de a saborear. Ainda hoje o anúncio da Laranjina C é um dos mais conhecidos da publicidade portuguesa. A música, as animações... e claro a própria bebida terão contribuído para o sucesso da marca.

Para recordar, aqui fica o famoso anúncio:

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

1986, ano louco no Restelo: uma telenovela invade o Belenenses

Há 25 anos as filmagens de «Palavras Cruzadas» dão um ar hollywoodesco aos treinos dos azuis. O Maisfutebol recorda um episódio «praticamente irrepetível»

Anos 80 em Portugal. A televisão limitada a dois canais públicos, Agora Escolha a abrir as tardes, cadernetas de cromos guedelhudos, Dartacão para a pequenada. A ficção delicada e ingénua de MacGyver, o humor a afrontar a história no Cafe Rene do Allô Allô.

A era kitsch autoriza excentricidades impensáveis. O exagero está omnipresente. No penteado de Jon Bon Jovi, no decote de Samantha Fox, mesmo no sucesso improvável dos Onda Choc ou nas baladas lamurientas dos Roxette. É era anarca, ideal para mentes revolucionárias, inovadoras. Um blazer imaculadamente branco pode ser fashion, uma popa no cabelo cai sempre bem.

No mundo do futebol chega-se ao impensável. 1986 é o ano louco no Estádio do Restelo. Há precisamente 25 anos, as câmaras de televisão tomam de assalto os treinos do Belenenses para gravar cenas de uma telenovela!

Isso mesmo. A personagem Rui Salgado, protagonista de Palavras Cruzadas, é supostamente um ponta-de-lança em ascensão no emblema da Cruz de Cristo. Tudo a fingir e a invadir o dia-a-dia de um plantel profissional de futebol.

E se fosse agora?

Tozé Martinho: «Tínhamos de fazer tudo à pressa»

O Verão azul no imaginário de Tozé Martinho. Figura marcante no pequeno ecrã e filho de um devoto belenense, o produtor idealiza o cenário: fazer do actor Gonçalo Ferreira um elemento mais no plantel do belga Henri Depireux. Uma insinuação atrevida, solene. E quase comprometida pela falta de talento do avançado-faz de conta.

«Assisti às gravações e a imagem mais forte era esta: sentia-se claramente que o Gonçalo não era jogador», recorda Tozé Martinho, sorridente, ao Maisfutebol.

«Tentei disfarçar ao máximo as evidências, mas até no físico havia diferenças brutais entre ele e os verdadeiros jogadores. Hoje teria outros cuidados, tanto no casting como na produção.»

António Martinho, pai de Tozé, foi médico dos azuis. «A homenagem que lhe prestei deu origem à personagem. Tínhamos de fazer tudo à pressa, depois do treino verdadeiro. Os jogadores olhavam para as câmaras como se fossem o maior dos mistérios. Estávamos longe da era tecnológica.»

O Belenenses, aparentemente, não se ressente. Acaba a temporada no sexto lugar e entra todas as noites, por volta das 21 horas, pelas casas dos portugueses adentro. «Estamos a falar do clube de Matateu e Vicente. Uma instituição enorme e que nos permitiu alterar a sua normalidade. Não é um projecto irrepetível, mas quase.»

Jorge Martins: «Deixávamos o rapaz brilhar»

Jorge Martins era o guarda-redes do Belenenses. Um quarto de século depois, lembra-se bem da «maluqueira». «Acabávamos o treino e ficávamos mais um bocado nas filmagens», recorda ao nosso jornal.

«Tudo gente simpática, tudo com muita educação. Fazíamos o sacrifício e chegávamos mais tarde a casa. O treinador [Henri Depireux] explicou-nos como tudo se iria passar. Nós não nos mexíamos muito, deixávamos o rapaz brilhar e eles filmavam golos atrás de golos. Ele até parecia um craque, mas na verdade não tinha grande jeito.»

Meses depois, Jorge liga a televisão e nem quer acreditar. «O Belenenses dentro da telenovela. Que coisa estranha. Era engraçado voltar a tentar fazer uma coisa dessas», ratifica o antigo internacional português, agora afastado do mundo desportivo.

«Eu e o falecido Zé António falávamos com o Gonçalo [Ferreira], dizíamos-lhe para ele estar à vontade e não ter medo de rematar com força. No final até íamos com ele beber uma cervejinha.»

1986, ano louco no Estádio do Restelo. Que clube se atreve a repetir a façanha?




terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Grupos Musicais Portugueses - Ritual Tejo

José Manuel Afonso e Artur Santos foram os fundadores do grupo, cujo primeiro nome, Easy Gents, se transformou em Ritual Tejo após a conquista do 5º Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vous. Estávamos então em 1988, e o colectivo viu-se completado por Chipas, o baterista, e por Paulo Costa, na voz. A entrada de Fernando Martins para as teclas, antecedeu a substituição de Chipas por Quim Zé Rebelo. Pouco depois, surgiu o primeiro registo dos sons dos Tejo em disco, quando gravaram o tema "Ânsia" para uma compilação onde figuraram os finalistas do concurso promovido pelo R.R.V.
A assinatura de um contrato com a editora EMI-Valentim de Carvalho, proporcionou a edição do longa duração de estreia, "Perto de Deus", em 1991. O álbum, que teve uma prestação regular nas tabelas de vendas, trouxe ainda assim a divulgação necessária ao trabalho dos Ritual, através de singles como "Foram Cardos Foram Prosas", um tema originalmente vocalizado por Manuela Moura Guedes, mas também "Saudade" dos Heróis do Mar. As apresentações depois feitas, na primeira parte de concertos como os dos Psychedelic Furs e de Bryan Adams, ajudaram mais ainda à divulgação do trabalho do agrupamento.
Os anos que se seguiram não trouxeram novidades de maior na carreira dos Ritual, excepção feita às participações nas compilações "Variações - As Canções de António", um disco de homenagem a António Variações, para o qual contribuíram com uma versão do tema "Dar e Receber", e em "Filhos da Madrugada", de homenagem a José Afonso e no qual surgiram com "Canto Moço".
"Histórias de Amor e Mar", o segundo conjunto de originais editado em 1996, contou com a edição da editora Farol, rescindido que foi o contrato com a EMI. O single "Um Dois Três (Nascer Outra Vez)" foi então insistentemente passado nas rádios, mas mesmo assim o registo maior não obteve os resultados desejados. Só passados três anos é que a banda se reuniu com vista à edição de mais um longa duração, "Três Vidas", lançado no mercado em 1999. Esse hiato foi motivado por uma cisão no grupo que levou à saída de dois elementos, caso de Fernando Martins, que entretanto se tinha tornado muito popular graças ao seu envolvimento em programas de televisão, sobretudo o "Chuva de Estrelas", para formar os Tambor.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Lego

É um dos brinquedos mais famosos do mundo e há que dizer que, ainda hoje, faz as delícias de miúdos e graúdos. O LEGO surgiu numa pequena empresa familiar dinamarquesa nos anos 30, mas só na década de 60 é que atingiu o sucesso. Na altura de escolher um nome para a sua invenção, o criador Ole Kirk Christiansen optou pelo nome "Lego" ­ uma junção das palavras "Leg Godt" que em português significam "brincar bem".

Com mais de 10 mil funcionários e com presença em mais de 140 países, o grupo LEGO é o líder mundial no sector dos brinquedos para crianças entre os 3 meses e os 16 anos. Graças à sua vertente lúdica mas também educativa, os produtos LEGO podem ser encontrados na escola por serem um verdadeiro estímulo à concentração e à criatividade dos mais novos. Uma criatividade que se estende aos mais velhos e que continua a fascinar os verdadeiros apreciadores.

Da marca fazem parte várias linhas desde a mais tradicional dedicada aos mais novos, até às linhas mais tecnológicas que já incluem outras áreas como o design, robótica e mecânica.



As construções da LEGO alcançaram de tal forma o sucesso que em 1968 foi inaugurado em Billund, na Dinamarca, o primeiro parque temático dedicado a estes brinquedos. "A cidade do LEGO" é constituída por mais de 55 milhões de peças e já conta com mais de 30 milhões de visitantes. Existem mais 3 parques temáticos da LEGO nos Estados Unidos, Alemanha e Grã-Bretanha.

Nem as figuras da música escapam às criações da LEGO! Em baixo, a rainha da Pop Madonna.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Morreu Whitney Houston

A actriz e cantora Whitney Houston morreu aos 48 anos, informou sábado a agente Kristen Foster. A notícia surge na véspera da grande cerimónia de entrega dos prémios de música Grammys.
As causas da morte não foram reveladas. Sabe-se apenas que a cantora estava instalada no quarto andar do Beverly Hills Hilton, em Los Angeles, para participar numa festa antes da cerimónia de entrega dos Grammys, que ocorre este domingo à noite. As autoridades de saúde receberam a chamada de urgência pelas 15h33 locais (23h33 em Lisboa). Quando chegaram ao local, havia bombeiros e funcionários da unidade a tentar reanimar a cantora, mas sem sucesso. O óbito foi declarado pelas 15h55.
De acordo com um tenente da polícia de Beverly Hills, no quarto não havia sinais de crime, mas foi aberta uma investigação. Em declarações à imprensa, Mark Rosen não quis comentar a existência de drogas no quarto da artista. Nos últimos anos, a cantora enfrentou vários problemas ligados ao vício da droga, que a afastaram dos palcos.
Whitney Houston nasceu a 9 de Agosto de 1963 em Newark, no Estado de Nova Jérsia, era filha da cantora de gospel Cissy Houston, prima da diva da música 'pop' dos anos 60 Dionne Warwick e afilhada de Aretha Franklin.
Com a família ligada à música, o caminho de Whitney Houston rapidamente começou a ser trilhado: aos 11 anos já cantava num coro gospel em Nova Jérsia. Depois de ter sido descoberta pelo produtor Clive Davis, o mundo conheceu a sua voz, em 1985. O primeiro álbum, com o nome da cantora, bateu recorde ao vender 25 milhões de cópias.
Conhecida como 'A Voz', a carreira da cantora seguiu o caminho das estrelas ao longo das décadas de 80 e 90 com os álbuns 'Whitney' (1987), 'I'm You Baby Tonigth' (1990) e 'My Love Is Your Love' (1998). O reconhecimento do público e os milhares de fãs juntaram-se às centenas de prémios, entre Grammys, Billboard Music Awards ou Music Awards, que a tornaram numa das artistas mais premiadas de sempre. Entre os mais de 170 milhões de discos vendidos em todo o mundo, contam-se os êxitos "How Will I Know", "Saving All My Love for You" e "I Will Always Love You".
Gravou o último álbum, "I Look to You", em 2009. Nessa altura, a cantora cancelou muitos dos concertos da digressão mundial, o que levou a especular que teria voltado a abusar do consumo de drogas, alegações, porém, negadas pelas cantora, que dizia estar em excelente forma, atribuindo os cancelamentos a doenças.
O talento de Whitney rapidamente saltou dos palcos para as telas e, em 1992, foi protagonista do sucesso de bilheteira 'O Guarda-Costas', onde contracenou com Kevin Costner. Com a música em segundo plano, a cantora continuou a apostar numa carreira cinematográfica ao longo da década de 90, tendo entrado em filmes como 'Quatro mulheres apaixonadas', 'Espírito do Desejo' ou 'Cinderela'. Para 2012 está marcada a estreia de 'Sparkle', um remake do filme de 1976, inspirado na história do grupo musical The Supremes.
Este era o primeiro grande projecto da cantora após anos afastada dos palcos. Depois do sucesso artístico, a cantora tornou-se conhecida pelos seus problemas relacionados com o consumo de drogas. Em 2002, Whitney reconheceu que era o seu pior inimigo. "O maior diabo sou eu. Posso ser a minha melhor amiga ou a minha pior inimiga", disse numa entrevista ao canal de televisão norte-americano ABC.
O casamento atribulado com Bobby Brown, com quem teve uma filha, Bobbi Kristina, contribuiu para os problemas relacionados com consumo de cocaína, marijuana e comprimidos. Em 1993, a cantora acusou o marido de violência doméstica, mas o casamento durou até 2007.
Apesar das tentativas de desintoxicação, a artista manteve os maus hábitos. Em 2010, no programa de Oprah Winfrey, Houston admitia que o seu consumo de drogas era "diário". "Fazia o meu trabalho, mas depois, durante um ano inteiro ou dois, era diário... não estava feliz. Estava a perder-me", disse após duas reabilitações.
A voz da cantora cala-se para sempre na véspera da sua "noite favorita", como disse Clive Davis, referindo à cerimónia de entrega dos prémios Grammy, que poderia contar com a actuação de Whitney Houston. "Quem sabe", especulou o produtor que a lançou para o sucesso mundial. O segredo não será desvendado...


sábado, 11 de fevereiro de 2012

The Cranberries

Os irmãos Noel e Mike Hogan, guitarrista e baixista, formaram os Cranberry Saw Us no início da década de 90, juntamente com o baterista Fergal Lawler. O lugar de vocalista permanecia em aberto e a banda colocou um anúncio a pedir uma voz feminina, ao qual respondeu Dolores O'Riordan.
A cantora foi sujeita a alguns testes, os quais consistiram na composição de letras para algumas das maquetas já gravadas pela banda, e foi com o tema "Linger" que Dolores convenceu os músicos a cederem-lhe o lugar. Pouco tempo depois, os Cranberry Saw Us gravaram uma maqueta, da qual venderam a totalidade das trezentas cópias editadas em discotecas irlandesas. Foi então que mudaram o nome para Cranberries e arriscaram mandar uma outra maqueta para várias editoras do Reino Unido, na qual estavam incluídos os temas "Dreams" e "Linger".
A gravação chamou a atenção, tanto da imprensa britânica como das editoras e os Cranberries não tardaram em assinar contrato com a Island Records.
Na fase inicial do seu percurso, o grupo de Limerick, na Irlanda, apresentou na sua maioria sonoridades pop muito suaves. Foi precisamente com um deles, "Linger", que os Cranberries deslumbraram a imprensa, criando grandes expectativas no single seguinte da banda, "Uncertain". O resultado não agradou à mesma imprensa que os tinha posto num pedestal pouco tempo antes.
A par da má recepção do single, os conflitos com o produtor Pearse Gilmore eram cada vez mais frequentes, e a banda ponderou seriamente na hipótese de abandonar o projecto. No entanto, ultrapassou os contratempos com a contratação de um novo produtor, Stephen Street, que tinha trabalhado anteriormente com os Smiths, e deu início às gravações do seu álbum de estreia, "Everybody Else is Doing it, So Why Can't We?", que viu a luz do dia em 1993 e do qual foi extraído o single "Dreams".
Apesar de nem o álbum, nem o single terem sido alvo de grande divulgação, os Cranberries começavam já a captar a atenção do público. Tal ficou provado quando o grupo realizou uma digressão pelos Estados Unidos, onde actuou como banda de apoio dos The The e dos Suede, tendo sido recebido mais entusiasticamente do que os próprios cabeças de cartaz.
Seguiu-se o apoio da MTV, que apostou na passagem insistente do teledisco de "Linger", e no final do ano o disco, que passara complemente despercebido aquando da sua edição, tunha já conquistado a dupla-platina.
O segundo álbum da banda de Dolores O'Riordan, "No Need To Argue" foi editado em 1994, e seguiu já um rumo mais próximo do rock, não deixando, no entanto, completamente de lado o forte lado pop da banda. Os singles "Zombie" e "Ode to My Family" conquistaram as tabelas de vendas e o próprio álbum adquiriu o estatuto de tripla-platina um ano depois de ter sido editado.
Entretanto começaram a circular rumores de que Dolores iria abandonar os Cranberries para se dedicar a uma carreira a solo. A banda demonstrou que as suspeitas não tinham qualquer fundamento ao editar o seu terceiro álbum de originais, "To the Faithful Departed" em 1996, um disco definitivamente mais orientado para o universo do rock de guitarras. O álbum ficou muito aquém do sucesso alcançado pelos trabalhos anteriores da banda, e após o cancelamento da digressão australiana e europeia, os boatos acerca da carreira a solo de Dolores voltaram a propagar-se. Mais uma vez mostraram-se infundados, uma vez que em 1999 o álbum "Bury the Hatchet" era editado. Os boatos foram afastados de uma vez por todas em 2001, com o lançamento de "Wake Up & Smell the Coffee", um álbum que mais uma vez teve por mais valia a suavidade característica da voz de Dolores O'Riordan. A revisão de carreira foi feita no mês de Setembro do ano seguinte, com a edição do best of "Stars".

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Beverly Hills 90210

Lembra-se dos irmãos gémeos Brandon e Brenda Walsh? E dos amigos Kelly, Steve, Dylan, Andrea, David e Donna?

À primeira vista, até pode dizer que não os reconhece, mas se lhe disser que eram as personagens principais da série dos anos 90 "Beverly Hills 90210", então de certeza que se recorda! Aqui fica o genérico da primeira temporada:

A famosa série arrancou em 1990 e começa com a mudança da família Walsh do Minessota para Beverly Hills. Brenda e Brandon são dois irmãos gémeos adolescentes pertencentes à classe média-alta e que frequentam o liceu local. É aí que nasce um grupo de amigos composto por oito jovens que irá passar por inúmeros problemas e conflitos. Aventuras, amores, ciúmes, crises existenciais, humor... estavam reunidos os ingredientes para construir um enredo de sucesso.



"Beverly Hills 90210" rapidamente atingiu o estrelato e os seus actores passaram a ser mundialmente conhecidos. Actores e personagens passaram a servir de exemplo para toda uma geração que seguia as modas da série.

E assim foi durante 10 anos! Apesar de haver sempre um elenco fixo, novas personagens foram sendo introduzidas e claro que o cenário também foi mudando.

Em 2008 e passados 8 anos do fim de "Beverly Hills 90210", o canal de televisão "The CW" decidiu inspirar-se na série dos anos 90 e criar "90210", com um novo enredo e novas personagens. Esta nova versão já vai na quarta temporada e conta com aparições pontuais de alguns actores do elenco original de "Beverly Hills 90210".

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Simple Minds em Lisboa a 14 de Fevereiro


Os Simple Minds trazem a Portugal, dia 14 de Fevereiro no Coliseu de Lisboa, o novo espectáculo 5X5 Live, onde vão tocar um alinhamento absolutamente novo dedicado na íntegra aos influentes e aclamados primeiros discos da carreira.

A banda britânica anunciou uma digressão europeia em que vai proporcionar aos fãs uma oportunidade única e entusiasmante de ouvir ao vivo músicas dos primeiros cinco álbuns. O primeiro concerto, com duração superior a duas horas e meia, será em Lisboa.

Nos concertos, os Simple Minds vão interpretar 5 músicas de cada um dos seus 5 primeiros álbuns, "Life in a Day", "Real to Real Cacophony", "Empires and Dance", "Sons and Fascination/Sister Feelings Calling" e "New Gold Dream (81, 82, 83, 84)", que celebra o 30º aniversário no próximo ano.

Os 5 discos foram editados durante o período prolífico dos Simple Minds, entre 1979 e 1982, e tiveram um impacto cultural enorme, desde o nascimento da New Wave no final da década de 70, através da revolução da música de dança nas décadas de 80 e 90, passando pela música dos Manic Street Preachers, até ao mais recente disco dos The Horrors, "Skying". Sem dúvida, 5 dos álbuns mais importantes da história do post-punk e dos últimos 35 anos.

Nas palavras do Jim Kerr (vocalista), "Este é o alinhamento que muitos dos fãs de Simple Minds nos têm implorado para tocar e, finalmente, vão ter uma oportunidade única de o ver".

Recorde aqui um dos maiores êxitos da banda:


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Village People

Formado em Nova Iorque em 1977, com o intuito de atrair a atenção do público gay, o projecto Village People apesar de, a princípio, ter dado a impressão de ter por detrás de todo aquele aparato visual um esquema comercial inteligentemente pensado, depressa começou a soar a exagerado aos ouvidos de meio mundo.
A ideia partiu da cabeça do produtor Jacques Morali, que depois de ter assegurado o contrato com a Casablanca, partiu em busca de seis personagens para dar vida ao elenco que havia imaginado - Felipe Rose, Alexander Briley, Randy Jones, David Hodo, Glenn Hughes e Victor Willis. A cada um foi entregue um papel e as personagens escolhidas para dar vida ao projecto foram um cowboy, um ciclista, um soldado, um bailarino, um trabalhador da construção civil e um polícia.
Juntos cantavam sobre temas relacionados com o universo gay, escritos por Phil Hurt e Peter Whitehead, que primeiro seduziram os EUA, mas não tardaram em conquistar o público britânico. A primeira chamada de atenção foi feita com o single "San Francisco (You Got Me)" (1977), mas foi pela mão de temas como "Macho Man", "In the Navy" e "Y.M.C.A.", hoje considerados três dos maiores hinos do disco sound, que os Village People conquistaram definitivamente não só o mercado britânico, mas toda a Europa, tornando-se num caso de popularidade à escala mundial.
Com três vocalistas de excepção na sua formação inicial, os Village People viram um deles, Victor Willis, ser substituído por Ray Simpson, que pouco depois cedeu o seu lugar a Miles Jaye.
A euforia e o clima de festa continuou a caracterizar a música da banda, e os êxitos continuaram a fazer as delícias do público gay, e não só. "Go West" e "Can't Stop The Music" treparam até ao cimo das tabelas de vendas à semalhança dos singles anteriores, e com a participação no filme igualmente intitulado "Can't Stop the Music", os Village People mostraram que não havia margem para dúvidas acerca do seu lugar cativo estrategicamente situado debaixo das luzes da ribalta.
Em princípios de 80, depois da edição de "Renaissance", a banda entrou em período de hibernação e assim permaneceu durante alguns anos, até tentar novo regresso aos palcos e aos discos na década de 90, ainda que sem grande êxito.

Mais tarde, em 2001, o grupo viria a perder um dos seus fundadores, Glenn Hughes, vítima de doença prolongada.

No entanto, dois anos depois, os Village People voltariam a surpreender o público ao aparecerem na véspera de Ano Novo no reality show dos Osbourne, onde actuaram como convidados especiais de Ozzy e Shannon Osbourne, que renovaram nessa noite os seus votos matrimoniais.

Em 2005 a formação leva novamente os sons do disco sound para a estrada. Além dos concertos nos EUA, no Canadá o mítico grupo dos anos 70 passa em Portugal, a 18 de Novembro, no Pavilhão Atlântico, onde actua com os Boney M,numa noite dedicada ao Disco Fever.