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domingo, 26 de setembro de 2021

Na longa metragem de Manoel de Oliveira


Manoel de Oliveira (1908-20015) foi um dos mais conceituados realizadores de cinema portugueses, assinando um vasto conjunto de filmes essencialmente nas últimas décadas da sua vida.
Oliveira entrou no cinema como ator nos anos 20 do século passado participando como figurante nos filmes “Fátima Milagrosa” e “Canção de Lisboa”. Entre estas duas experiências realizou “Douro, Faina Fluvial”, um documentário mudo sobre a atividade da zona ribeirinha do rio Douro.

A primeira longa metragem de ficção foi “Aniki Bóbó”, em 1942, mas a sua projecção internacional aconteceu em 1979 quando lançou a sua versão de “Amor de Perdição”.

Ao longo da carreira trabalhou com diversos atores portugueses, mas também com nomes da cinematografia mundial como Michael Lonsdale, Claudia Cardinale ou Jeanne Moreau.

Recebeu ainda diversos prémios nos festivais de cinema de Veneza, Tóquio, São Paulo, Munique, Montreal, Locarno, Chicago, Cannes ou Berlim, entre outros.

domingo, 19 de setembro de 2021

Daryl Hannah

Teve uma carreira de grande sucesso nos anos 80 mas acabou por ficar quinze anos desaparecida. Já foi eleita a mulher mais bonita do mundo e esteve em alguns dos maiores sucessos da década de oitenta. Mas se não fosse por Tarantino, talvez ainda estivesse no esquecimento...

Daryl Christine Hannah nasceu a 3 de Dezembro de 1960 em Chicago. Quando era muito jovem foi-lhe diagonesticada uma doença muito semelhante ao autismo, mas felizmente a doença não se desenvolveu. Na escola era a estrela da equipa de futebol e mais tarde teve romances como a estrela rock Jackson Browne e com John Kennedy Jnr. Mas a sua grande paixão foi sempre a representação.
Estreou-se com 18 anos no cinema no filme The Fury mas foi em 1981 que deu nas vistas em Hard Country. O seu grande papel chegaria no ano seguinte no épico futurista de Ridley Scott, Blade Runner, onde encarnou um androide de forma espantosa. Hollywood estava rendida ao seu talento e em 1984 novo sucesso de bilheteira com Splash, filme onde viveu a mais sedutora sereia da história do cinema.
Os anos 80 foram realmente a sua era dourada. Os seus desempenhos em Roxanne, Wall Street e Steel Magnolias confirmaram-na como uma das melhores actrizes da sua geração. A sua beleza e o seu talento eram uma combinação fatal.


Curiosamente, de um momento para o outro, a sua carreira pareceu estatelar-se no chão. Os grandes papeis não apareciam e Hannah dividia-se em comédias como Grumpy Old Men e pequenos papeis em filmes dramáticos como Memories of the Invisible Men.
Uma carreira que vivia agora mais da sua beleza - ela que foi uma das mais bem sucedidas playmates da década - do que dos seus talentos como actriz.
Acabaria por ser Quentin Tarantino - mestre em revitalizadores de carreiras - a recuperá-la para o cinema em Kill Bill v2, papel pelo qual iria conquistar a critica acabando mesmo por vencer o Lumiere para Melhor Actriz Secundária.
Resta saber se este filme irá trazer, na ternura dos 40, o melhor de Hannah que foi sucessivamente desaproveitado durante os últimos quinze anos.

domingo, 12 de setembro de 2021

Alyson Hannigan

Para uns, ela será sempre Willow, a fiel ajudante de Buffy na serie de culto para muitos jovens. Para outros ela é a eterna Michelle, sempre atrevida e com uma boa história para contar como acontecia invariavelmente em American Pie. Resta saber se o futuro será tão positivo para a jovem actriz como se espera que venha a ser...

Apesar de já contar com trinta e um anos de idade, Hannigan tem apenas sete filmes no seu curriculo. Parece pouco mas a verdade é que hoje são poucos os mais atentos cinéfilos que não a conhecem.

Nascida a 24 de Março de 1974 na capital dos Estados Unidos, Washington D.C., foi em Atlanta que cresceu, resultado do precoce divórcio dos seus pais. Foi na capital da Geórgia que começou a sua carreira no mundo do espectáculo com apenas 4 anos, a fazer spots publicitários para marcas tão distintas como a Oreos ou a Coca Cola.
Foi preciso esperar até 1988 para entrar a sério na arte de representação. Primeiro como convidada em algumas séries, caso da popular Rosanne, e depois como uma das personagens em Free Spirit, uma serie sobre jovens bruxas. Antes disso tinha tido pequenos papeis em dois filmes de baixissimo orçamento, Impure Thoughts e My Stepmother is an Alien. Este último acabou por se tornar num dos grandes sucessos do ano, ajudando o nome de Hannigan a entrar pela primeira vez nos ouvidos do público, e mais importante, dos responsáveis pelos estúdios.


Em 1991 fez o seu primeiro telefilme, Switch at Birth, e só quatro anos depois - após ter terminado os estudos secundários - voltou a representar, curiosamente num outro telefilme de nome The Stranger Besides Me. No ano seguinte fez dois novos filmes. A Case for Life no cinema e um telefilme sobre abusos sexuais de nome For My Daughter Honour. Até esse momento a sua carreira era igual à de muitos jovens. Mas foi então, já estavamos em 1997, que chegou o convite para integrar o jovem elenco da serie televisiva Buffy the Vampire Slayer. O seu papel de ajudante rapidamente ganhou destaque e a sua popularidade cresceu, primeiros entre os seguidores da serie e depois junto do público mais jovem em geral. Era o primeiro passo para a fama.


Enquanto fazia Buffy, a jovem Alyson Hannigan teve ainda tempo para fazer dois filmes. Nenhum deles - tanto Dead Men on Campus como Star Wayley Wagner - teve sucesso mas isso não beliscou a sua carreira. Isto porque em 1999 fez-se de novo magia. Depois de vários castings para o papel, Alyson Hannigan conseguiu convencer os produtores de American Pie a deixarem-na viver a divertida e sexualmente precoce Michelle, hoje famosa entre os jovens pela frase "one time on band camp". O filme foi o sucesso que se conhece e Hannigan capitalizou-o ao máximo. De personagem secundaria no primeiro filme, foi ganhando destaque no segundo episódio, acabando por "casar" no terceiro. Era ela a rainha da serie, e o seu nome estava já escrito a letras douradas. Depois do sucesso de Buffy, este triplo box-office hit provou que havia ali qualquer coisa pronta a ser explorada. Por isso agora Hannigan espera, por outros papeis, pelo bilhete que a leve até bem alto.

domingo, 5 de setembro de 2021

Bridget Moynahan

Começou nas passerelles mas já encanta milhões com as suas performances seguras e sensuais. Uma actriz com um futuro incrivel, pelo menos a avaliar pelo que podemos ver até agora.

Nascida a 21 de Setembro de 1979 na pequena localidade de Binghonton no estado de Nova Iorque, a sua formação nunca foi a de actriz. Pelo contrário. Começou por ser modelo profissional e durante a década de 90 fez diversos trabalhos para alguns dos estilistas mais reputados do meio. Só quando chegou o novo milénio é que apareceu o cinema na vida da jovem Bridget.
Row Your Boat, filme de promoção para Jon Bon Jovi, foi o seu primeiro passo no cinenam com um papel secundarissimo. Nesse aliás a actriz fez cinco filmes. Houve ainda tempo para papeis em Trifting With Fade, In the Weeds e Whiped. E no final do ano estreou Coyote Ugly que catapultou-a para a ribalta.



Coyote Ugly foi um dos grandes sucessos do ano e aproveitou para lançar uma serie de jovens e belas actrizes. Bridget foi uma delas. O seu papel de Rachel ajudou-a a ser considerada uma das 100 actrizes mais sexys do mundo.
No ano seguinte houve mais dois filmes que foram um sucesso de bilheteira e que ajudaram a fazer a sua carreira levantar voo. Primeiro foi Serependity com John Cusack e Kate Beckinsale. E depois foi o seu pequeno papel em Sum of All Fears com Ben Affleck.


Com The Recruit e I, Robot, ficou provado o seu talento em representar e seduzir, tanto os colegas de cena como o grande público. O seu nome começou a ser cada vez mais falado junto dos estúdios e não é novidade para ninguém que ela é hoje um dos nomes mais pensados para uma serie de papeis. O único que está confirmado é o de Lord of War, onde vai estar lado a lado com Nicholas Cage e Ethan Hawke.