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sexta-feira, 25 de março de 2022

Gary Oldman


É um dos actores mais versáteis da história do cinema. Encarna todo e qualquer tipo de papeis sempre com a mesma genialidade. Encarnou desde personagens históricas a homens excentricos, sempre convencendo tudo e todos do seu enorme talento. É provavelmente o actor mais sub-estimado da sua geração. Um pecado que ainda vai a tempo de ser remediado...

Gary Oldman traz em si toda a chama dos actores britânicos aliado a uma versatilidade tipicamente norte-americana. É o homem dos sete oficios. Já foi vilão, heroi, politico, compositor, musico e feiticeiro. Mas sempre com o mesmo toque de génio.

Nascido a 21 de Março de 1958 em Londres, Leonard Gay Oldman é o fiho tipico de Londres. Os pais eram gente humilde e Oldman só entrou mesmo numa fase avançada da sua aprendizagem como actor graças a uma bolsa de mérito. Foi então que no Rose Bruford Drama College começou a dar azo a todo o seu talento. Em 1979 recebeu um prémio de alto mérito pelos progressos desenvolvidos. Passou para o Greenwich Young People's Theatre onde começou a representar de forma continua. Daí até saltar para os teatros do East End foi um instante. Em 1985 venceu o Prémio Revelação e Prémio Melhor Actor do teatro londrino pela peça The Pope´s Wedding. Estava a hora de provar o seu valor no cinema.


E para primeiro papel nada como a mitica personagem da cena musical Sid Vicious no filme Sid and Nacy. Estavamos em 1986 e esta seria a primeira personagem histórica que iria encarnar de forma tão convincente que já não imaginamos a mesma personagem interpretada por outro actor.
Depois foi Joe Orton, o conturbado dramaturgo gay britânico em Pick Up Your Ears, ao lado de Alfred Molina, em 1987. Seguiram-se excelentes desempenhos em Track 29, Criminal Law, Chattachochee e Rosencratz and Guilderstern are Dead, filmes de 89 e 90. Era uma fase boa para Oldman que se começava a afirmar entre os demais. Antes de saltar para a fama como Lee Harvey Oswald, no mitico filme de Oliver Stone, esteve em estado de graça em State of Grace - notável performance ao lado de Sean Penn e Ed Harris - e ainda em Heading Home.
Mas foi de facto JFK que o catapultou para a fama. A viver o suposto assassino de presidente Kennedy, Oldman é uma das peças fortes do filme sem nunca ser demasiado extravagante. A sua omnipresença reforça ainda mais a sua poderosa interpretação. E a fama ali tão perto.


E depois de ser Oswald não há nada como viver Dráculo. Foi isso que Oldman pensou quando aceitou o convite de Francis Ford Copolla para ser a estrela do seu mais recente filme, The Bram Stoker´s Dracula. Um papel intenso, como habitual, e cheio de profundidade dramática, ou seja, tipico de um filho dos palcos.
Em 1993 Oldman fez apenas Romeo is Bleeding, filme sobre o sub-mundo da policia e as suas relaçoes com a mafia.
O ano seguinte provou no entanto ser o melhor da sua carreira.
Primeiro foi Stansfield, a nemesis de Jean Reno no sucesso de Luc Besson, The Professional. E nesse mesmo ano conseguiu o seu maior desempenho de sempre - e um dos mais portentosos da década - ao viver o compositor Ludwig von Beethoven no inesquecivel Imortal Beloved. Um desempenho marcante mas que acabou por passar ao lado dos grandes prémios. Por essa altura já se percebia que Oldman era, a par de Johnny Depp, o actor mais sub-valorizado da sua geração.


O ano seguinte seria marcado por dois filmes apenas, Murder in the First e The Scarlett Letter, onde contracenou com Demi Moore num drama de época, onde valores morais e um amor impossivel se cruzam de forma impiedosa.
Basquiat iria dar a Oldman mais uma hipótese de brilhar, desta vez como elemento secundário, enquanto que em 1997 seria um Oldman hilariante aquele que Luc Besson escalou para entrar no seu sucesso The Fith Element.
Por essa altura a faceta de vilão de Oldman estava em alta o que se confirmou no filme Air Force One, ainda de 1997, no tele-filme Jesus, onde foi Pilatos, e ainda no notável The Contender, filme que para muitos poderia ter sido o da coroação tão ansiada. O que obviamente não veio a acontecer.


Hannibal marcava a estreia de Oldman no novo século. Era já uma fase baixa da carreira do notável actor, sucessivamente desaproveitado pelos grandes estudios. E depois de dois anos de trabalhos pouco reconhecidos, chegou a hipótese de Oldman se estrear num grande blockbuster. Foi em Harry Potter and the Wizard of Azkaban. Oldman só surge em cena nos últimos vinte minutos mas a forma como o faz desiquilibra logo as contas a seu favor. E prova a todos que ainda está no seu melhor.
Para os próximos tempos espera-se o regresso ao seu papel de Sirius Black em Harry Potter and the Goblet of Fire e Harry Potter and the Order of Fenix e ainda a ansiada performance em Batman Begins, onde viverá um jovem tenente Gordon.

domingo, 20 de março de 2022

Tom Cruise

Começou por ser um dos mais promissores actores dos anos 80. Fez inumeros filmes de sucesso até ao momento em que decidiu que ganhar dinheiro era mais importante do que representar bem. As semelhanças do actual para o antigo Tom Cruise são pura coincidência!


Nascido a 3 de Julho de 1962 em Syracuse no estado de Nova Iorque e hoje é um dos homens mais poderosos da industria cinematográfica. Mas ninguém imaginaria que seria esse o futuro de Thomas Cruise Mapother IV.
Os pais eram quase nómadas e o jovem Tom nunca esteve mais do que um ano no mesmo sitio. Daí não estranhou que, com 14 anos, ingressasse num seminário franciscano. O seu sonho de então era seguir como padre. Imagine-se! Foi a paixão pela representação que começou a conquista-lo na escola que o levaram a deixar os estudos e a tentar a sua sorte no mundo do cinema. Isso com 18 anos. Foi em 1981 que se deu a sua estreia em Endless Love. Seguir-se-iam pequenos papeis em Taps, The Outsiders e Losin it. O seu primeiro papel principal chegaria com Risky Business. Os anos oitenta coroariam Cruise como o menino prodigio do cinema norte-americano. Em Top Gun, The Color of Money, Cocktail, Rain Men e Born on the Fourth of July, Cruise brilhava e mostrava que merecia ser considerado como um dos grandes valores do cinema americano.


A entrada na década de 90 continuou a marcar esse bom momento. Em 1990 salta para as pistas em Days of Thunder e conhece aquela que seria a mulher da sua vida, Nicole Kidman. Casam-se e voltariam a fazer, dois anos depois, um filme juntos, Far Away. Só sete anos depois se reuniriam no ecrãn. Nessa altura a tendendcia já se tinha invertido. Agora a estrela era Kidman e Cruise estava em queda. Mas já lá vamos.
Interview with the Vampire, The Firm, A Few God Men e, acima de tudo, Jerry Maguire, marcaram o final do periodo dourado da sua carreira. E esperava-se a devida coroação da Academia. Isso não aconteceu, e, da noite para o dia, Cruise mudou por completo. Passou a trabalhar em blockbusters cujo o unico objectivo era o cachet que recebia, deixando os papeis mais soltos, aqueles em que se ele se mostrava melhor.
Começou com Mission Impossible e passou de seguida em Eyes Wide Shut, filme que rodou com Kubrick, antes de este morrer, e marcaria o fim da sua relação com a diva Nicole Kidman.


Mission Impossible II continuou a maré de péssimos desempenhos. Viriam depois Vanila Sky, Minority Report, Last Samurai e Collateral, todos papeis demasiado fracos e longe do que se esperaria de um actor do seu nivel. Exceptuando Magnolia, Cruise tinha deixado de representar com estilo. Agora procurava desesperadamente encher os bolsos e vencer o ansiado óscar. Desconfia-se que não será desta ainda que o actor o conseguirá.

Depois dos problemas amorosos com Kidman, seguiu-se a relação polémica com Penelope Cruz e a conversão à Igreja de Cientologia. Tudo noticias que descridibilizaram ainda mais o nome do actor. Esperam os fãs que The War of the Worlds inverta uma tendência que parece condenar Tom Cruise a um futuro mais sombrio do que se esperava nos seus dias de glória.

terça-feira, 15 de março de 2022

Dustin Hoffman

É sempre dificil escolher a ordem entre três dos mais proeminenes actores de sempre que são, ao mesmo tempo, da mesma geração. E como quanto mais depressa caminhamos para o fim, menos a ordem faz sentido, calhou a fava a Dustin Hoffman ficar em 10º lugar. Mas para chegar a este lugar fica desde logo a prova de que Hoffman é um actor e pêras.
Nascido em 1937, teve uns pequenos papeis antes de surgir pela primeira vez em estilo no filme The Graduate. Ao lado de Anne Bancroft criou uma quimica intensa e ao terceiro filme era já um dos mais fortes candidatos a vencer o óscar. Assumindo-se como o actor do momento, em 1969 vive um chulo tuberculoso em Midnight Cowboy. O filme é o primeiro a ter classificação restrita a vencer óscares, mas a sua segunda nomeação resultou como a primeira. Hoffman começa então a criticiar a Academia por colocar actor contra actores. Não aparece nas cerimónias seguintes, apesar de continuar em forma em filmes como Little Big Man, Straw Dogs ou Papillon. Em 1974 é de novo nomeado pela sua encarnação fabulosa de Lenny Bruce no biopic Lenny. Estavamos no ano da afirmação da geração dos movie-brats e isso também se via no irromper de grandes actores. Nos nomeados desse ano estavam também Pacino e Nicholson, e de Niro iria vencer o óscar de secundário. Um ano que serviria de base para o que se seguiria.
Em 1976 tem dois brilhantes desempenhos, em The Marathon Man e All the President´s Men, mas é 1979 o ano da sua consagração. No filme Kramer vs Kramer vive um pai angustiado pela possivel perda da custódia do filho. Um papel cheio de energia e sensibilidade que lhe valeram o óscar, doze anos depois da primeira nomeação. Já oficialmente consagrado, Hoffman faz em 1982 um dos mais espantosos papeis de sempre, desdobrando-se entre Dorothy Michael e Michael Dorsey no inesquecivel Tootsie. A derrota na cerimónia soube-lhe mal e durante uns anos afastou-se de Hollywood. Em 1987 está no gigantesco falhanço que foi Ishtar, mas regressa com o seu maior papel de sempre em 1988 no filme Rain Man. É a altura do segundo óscar e da sua confirmação com actor sem igual. Não abrandando o ritmo entra em Family Business, Dick Tracy, Billy Bathgate e Hero. Para trás tinha ficado o flop Hook que o levará a aceitar um papel doze anos depois em Finding Neverland, como maneira de se redimir perante o criador de Peter Pan. Em 1997 consegue mais um papel assombroso em Wag the Dog que lhe vale a sua sétima, e última, nomeação aos óscares, num filme onde partilha o ecrán com De Niro. A partir daí passa a ter pequenos papeis em diversos filmes, de Jean D´Arc a I Heart Huckbees, passando por Finding Neverland e Meet the Fockers. A sua carreira tem abrandado significativamente mas está longe de ter terminado. E Hoffman poderá assim tornar ainda mais dourada a sua brilhante vida como estrela de cinema.

quinta-feira, 10 de março de 2022

Barbara Stanwyck


Descoberta por Frank Capra com vinte anos, Barbara Stanwyck será sempre uma das grandes actrizes da era dourada de Hollywood. Não teve o prestigio e prémios de Joan Crawford ou Bette Davis, mas as suas performnces nunca estiveram longe das realizadas pelas suas rivais. 

Em 1937 salta definitivamente para a ribalta em Stella Dallas, pelo qual é pela primeira nomeada aos óscares. Volta a trabalhar com Capra em Meet John Doe e nos anos 40 entrega-se ao cinema de Serie B onde brilha em filmes como Double Indemnity (terceira nomeação) de Billy Wilder que também tinha escrito o argumento de Ball of Fire que lhe dá um segunda nomeação em 1941. 

O final de década é em alta com Sorry, Wrong Number, a sua última nomeação e um dos seus mais brilhantes desempenhos, e no inicio dos anos 50 encontramo-la em Clash By Night e Jeopardy. Hollywood ignora o seu talento e os anos 50 são passados em produções de segunda como Catlle Queen Montana. 

Em Forty Guns é reabilitada por Samuel Fuller - num majestoso primeiro plano - mas esse será o seu último grande papel. Troca o cinema pela televisão e acaba por falacer em 1990, vitima de uma falha cardiaca.

sábado, 5 de março de 2022

Paul Newman

Uma das maiores lendas vivas da 7º arte. Começou a brilhar ainda na década de 50 e tornou-se no herdeiro natural de James Dean. Ganhou estatuto e tornou-se no maior injustiçado da Academia até à década de 80. Hoje é um veterano de respeito. Mas mantém aquele brilho único no olhar...

Nasceu a 26 de Janeiro de 1925 no Ohio com o nome de Paul Leonard Newman. O pai dirigia uma loja de desporto e daí começou a paixão de Paul por tudo o que envolvia desporto. Começaria pelo baseball e acabaria nas corridas de automóveis. Competiu, comprou uma equipa, e hoje é um respeitado elemento do mundo de competição automóvel. Depois de ter começado a representar na escola, foi chamado para a 2º Guerra Mundial onde serviu na Marinha norte-americana da qual foi dispensado em 1946. Passou para os estudos universitários em Kenyon College. Daí passou para Yale onde estudou dramaturgia. Depois rumou a Nova Iorque para aprender no respeitado Actor´s Studio, ao lado de nomes como Marlon Brando, Montgomery Clift e James Dean. Passou pela Broadway onde fez Picnic, em 1953 (mais tarde Joshua Logan adaptaria o filme ao cinema mas preferiu William Holden)e estreou-se no cinema em 1954. The Silver Chalice foi tão mau que Newman reconsiderou mesmo manter o contracto com a Warner. Mas depois morreu James Dean e o jovem loiro de olhos azuis ficou com o seu lugar em Somebody Up There Likes Me. O filme foi um sucesso e Paul Newman deu o primeiro passo para a fama.


The Long Hot Summer, The Left Handed Gun e o notável Cat on a Hot Thin Roof marcaram os seus anos seguintes de carreira. Com o apagamento de Brando e Clift, ele era agora o simbolo vivo do "Metodo". Era já uma estrela, tanto pelo seu talento como pelo enorme sex-appeall que faz ainda hoje dele um dos actores mais sensuais da história. Em The Hustler teve uma performance memorável e muitos pensaram que seria o seu primeiro óscar. Mas aí começaria uma longa espera de 25 anos. Nem no notável Sweet Bird of Youth (1962), nem em Hud (1963) ou em Cool Hand Luck (1967) conseguiu a ansiada estatueta. Pelo meio trabalhou com Hitckock em Torn Curtain e casou com a parceira de The Long Hot Summer, Joanne Woodward, o mais longo e duradouro casamento de Hollywood. Para ela fez Rachel, Rachel em 1968, a sua estreia na realização. The Effect of Gamma Rays on Man-on-the-Moon Marigolds (1972) e Glass Menagerie (1982) seriam os seus outros dois filmes como realizador, sempre com a mulher como protagonista.


A entrada na década de 70 começou com a parceria com Robert Redford em The Butch Cassidy and the Sundance Kid. Em The Sting repetiriam a dose e mais uma vez o óscar ficava adiado. The Mackintosh Man, Towering Inferno e The Drowning Pool foram outros sucessos da década de 70. Já com 5 anos, Newman continuava uma estrela. A sua boa forma era visivel na forma como corria. Em 1979 foi segundo nas 24 horas de Le Mans ao volante de um Porsche. E em 1981 voltaria em grande com Absence of Malice. Seguir-se-ia The Veredict, onde todos pensavam que seria consagrado. Não foi e teve de esperar pelo filme seguinte, quatro anos depois, The Color of Money, a sequela de The Hustler, para vencer o óscar. Uma vitória justissima que só pecava por tardia. A partir daí a sua carreira abrandou. Começou a dedicar-se à equipa Newman e a sua empresa de alimentação. Em 1990 voltaria a representar ao lado da mulher em Mr and Mrs Bridge e quatro anos depois conseguiria uma das suas melhores performances de sempre em Nobody´s Fool. Daí até hoje seguir-se-iam pequenos papeis secundários em Message in a Bottle ou Rode to Perdition, onde conseguiu a sétima e última nomeação ao óscar até ao momento.


O homem que nunca viu um filme seu e que diz que o seu som favorito é o de um motor V8 em alta rotação, é hoje o maior actor vivo. Uma lenda do cinema, um homem marcante, e um icone de toda uma geração. 




terça-feira, 1 de março de 2022

Kate Beckinsale

Britânica de origem, americana de adopção. É em Hollywood que o seu talento tem sido mais apreciado. Mas muitos afirmam que o seu talento ainda está bem longe da sua beleza. Outros defendem-na como uma actriz com grande futuro. A duvida subsiste e só o tempo dará razão a uma das partes.

Foi a 27 de Julho de 1973 que Kate Beckinsale veio ao mundo. A capital britânica via assim nascer uma das actrizes mais aclamadas do momento. Mas já na altura a origem familiar - os pais são ambos actores - faziam já prever o rumo que a sua vida iria tomar alguns anos depois.
Menina prodigio na escola, vencedora de vários prémios para jovens autoras, ainda na adolescência começou a seguir a profissão ds pais. E foi assim, aos 18 anos, que se estreou no cinema com o filme One Against the Wind. Mesmo assim a jovem Beckinsale decidiu apostar primeiro na sua formação profissional, para só depois seguir a carreira como actriz. Assim, entre 1991 e 1994 fez apenas quatro filmes, um dos quais Much Ado About Nothing, a adaptação da peça de William Shakespeare por Kenneth Branagh. Foi o que valeu para um aplauso da critica, a que se seguiria um papel em Prince of Jutland. A carreira começava bem.


Em 1993 perante o dilema actriz-estudos, ela optou por seguir a profissão dos pais e deixou Oxford para se dedicar exculsivamente à representação. Fez televisão e teatro. Só depois chegaria o cinema. E o seu primeiro papel após esta importante decisão acabou por ser Haunted, filme em que ela se despe de todo e qualquer preconceito por vontade própria. Beckinsale queria tornar-se numa sex-symbol e este seria o primeiro passo. O primeiro de muitos que se seguiriam. Primeiro Shooting Fish e depois Brokdown Bowl. Mas seria em 2001, no filme Pearl Harbour, que o seu nome finalmente seria conhecido por todos.


Um papel á altura do filme que a ajudou a tornar numa actriz conhecida não só junto do grande público mas também em Hollywood. Serendipety, filmado nesse mesmo ano, e Underworld depois, confirmaram essa tendência. Pelo contrário, em Van Helsing, Kate Becksinale dá pouca alma á sua personagem, quase um antipoda de o que uma sex-symbol deve ser. Foi preciso encarnar uma das grandes bombas sexuais da história do cinema, a actriz Ava Gardner em The Aviator, para a sua carreira voltar a entrar em órbita. E agora espera-se para ver o que acontece no segundo Underworld, filme que lhe abriu as portas para um público adolescente mais alternativo. Com 32 anos, o futuro pode muito bem ser seu.