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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Objectos dos Anos 80 - Air Bags


Se calhar nem imaginava que os hoje em dia tão comuns e ultra modernos airbags já vêm da década de 70. Foi em 1978 que foi produzido em série o primeiro carro com uma bolsa insuflável (o airbag). Foi o Mercedes-Benz Classe S.

1989 foi quando os automóveis começaram a ter um Sistema Completo de sensores e airbags frontais. Os primeiros esforços para adaptar o airbag para o uso em carros apresentaram problemas devido aos preços abusivos e obstáculos técnicos. O airbag é um componente de segurança usado também em algumas máquinas industriais. Quando o carro sofre um grande impacto, vários sensores dispostos em partes estratégicas do veículo (frontal, traseiro, lateral direito e lateral esquerdo) são acionados de modo a que se abra o airbag mais adequado. Este dispositivo é constituído de pastilhas de nitrogénio que são acionadas por uma descarga elétricapela central eletrónica dentro de um "balão de ar" muito resistente. 

Atualmente existem modelos que calculam o impacto e a consequente intensidade com que o airbag deve "inchar". Os primeiros airbags só eram ativados se o motorista estivesse a usar o cinto de segurança.

Alguns veículos sem bancos traseiros, como os camiões pick-up e carros descapotáveis, ou com bancos traseiros muito pequenos para acomodar cintos de segurança para crianças, têm uma chave de liga/desliga para o airbag do passageiro que vem instalado de fábrica. Nos anos 80, a maioria dos veículos apresentava apenas um airbag, instalado na direção do volante e protegendo o motorista do carro. Durante os anos 90, tornaram-se comuns os airbags para os passageiros no banco da frente e os airbags entre as portas e os ocupantes do veículo, para colisões laterais.

Noticia retirada daqui

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Carlos Paião

Carlos Manuel de Marques Paião nasceu em Coimbra no dia 1 de Novembro de 1957.

Em 1978 concorre ao Festival da Canção de Ílhavo onde obtém dois prémios, entre os quais o de melhor intérprete. Outro dos seus temas a concurso fica em 4º lugar.

É rejeitado por duas vezes na Valentim de Carvalho. Na última das vezes a sua mãe tinha pedido a Manuel Paião, primo direito do seu pai e conhecido compositor, que averiguasse se ele tinha talento ou se deveria concluir o curso de medicina que frequentava. Manuel Paião contactou Mário Martins mas o seu assessor disse que apenas tinha algum talento como letrista mas que não valia a pena. Como a resposta não era inteiramente conclusiva, Mário Martins decidiu ouvir as canções tendo ficado agradavelmente surpreendido com o que ouviu.

Carlos Paião participou numa das meias-finais do Festival da Canção de 1980 com "Amigos, Eu Voltei" mas não consegue chegar à final.

Mário Martins leva a Amália Rodrigues uma cassete com canções de Carlos Paião. Amália gostou tanto que quis logo gravar alguns das canções. Escreve "Canção do Beijinho" para Herman José que se torna um dos grandes sucessos desse ano chegando a disco de Ouro.

Em 1981 concorre com três canções ao Festival RTP da Canção mas só "Play-Back" é que é apurada. Grava um single com os outros dois temas ("Souvenir de Portugal" e "Eu Não Sou Poeta") que é editado um mês antes do Festival. A canção "Play-Back" acaba por vencer o Festival da Canção mas fica em penúltimo lugar no Festival da Eurovisão.

Em Novembro de 1981 é editado um novo single com os temas "Pó de Arroz" e "Gá-gago".

Em 1982 escreve "Trocas e Baldrocas" para Cândida Branca Flôr que fica em segundo lugar no Festival RTP da Canção desse ano.

O máxi-single "O Senhor Extra-Terrestre", de Amália Rodrigues, com dois originais de Carlos Paião é editado em Fevereiro de 1982.

Carlos Paião lança com bastante sucesso um single com os temas "Marcha do Pião-das-Nicas" e "Telefonia (Nas Ondas do Ar)". Ainda nesse ano é editado o seu álbum de estreia, "Algarismos", com canções como "Zero a Zero" , "Canção dos Cinco Dedos" e "Meia Dúzia".

Em dueto com Cândida Branca Flôr concorre ao Festival RTP da Canção de 1983 com o tema  "Vinho do Porto (Vinho de Portugal)". O tema fica em 4º lugar.

Acaba o curso de Medicina em Novembro de 1983. Participa no programa "O Foguete" da RTP em conjunto com António Sala e Luís Arriaga.

Em 1984 colabora com Herman José no programa "Hermanias" onde escreve as canções da personagem "Serafim Saudade". Neste ano são lançados os singles "Discoteca" e "Cinderela".

Carlos Paião colabora entretanto com Cândida Branca Flôr na recolha de canções para o disco "As Cantigas da Minha Escola".

No início de 1985 é editada a compilação "O Melhor de Carlos Paião". Em Junho aparece um novo single com o tema "Versos de Amor".

O disco com as músicas e letras de Serafim Saudade é editado em 1985. Carlos Paião canta com o "verdadeiro artista" no tema "Prás Sogras que Encontrei na Vida".

Participa no World Popular Song Festival of Tokio, realizado em 26 e 27 de Outubro de 1985, com o tema "Lá Longe, Senhora".

Em Dezembro é editado o single  "Arco Íris", tema do concurso apresentado por Carlos Ribeiro.

Em 1986 escreve a canção "Bamos Lá Cambada", interpretada por José Estebes, que foi o hino não oficial da selecção portuguesa de futebol, no Mundial do México. Participa também na peça de teatro televisivo "O Carnaval Infernal".

Um novo single, com os temas "Cegonha" e "Lá Longe, Senhora", é editado em Dezembro de 1986.

Carlos Paião morre em 26 de Agosto de 1988 num trágico acidente de automóvel ocorrido na A1.

O disco que estava a preparar, "Intervalo", foi editado em Setembro de 1988, na data prevista inicialmente para o seu lançamento. O tema em maior destaque foi "Quando as Nuvens Chorarem" em dueto com Dina.

José Alberto Reis participou no Festival da Canção de 1989 com "Palavras Cruzadas", uma composição da autoria de Carlos Paião. Com outra das canções deixadas por Carlos Paião, "Sol Maior", representou Portugal num certame realizado em Xangai.

A compilação "O Melhor de Carlos Paião" foi reeditada em 1991 no formato de duplo-álbum

O álbum "Histórias" de António Sala, editado em 1993, inclui o tema "Pecado Capital" de Carlos Paião. Nesse ano é editada também a caixa "Carlos Paião" com os dois álbuns de originais e com um terceiro registo com "Os Singles".

O duplo CD "Letra e Música: 15 anos depois", editado em 2003, inclui 37 temas da autoria de Carlos Paião, entre eles o inédito "Caminhar".

Em 2006 é editada uma compilação com alguns dos temas escritos para outros artistas e algumas versões dos seus temas.

Carlos Paião escreveu para nomes tão diferentes como Herman José, Joel Branco, Cândida Branca Flôr, Amália Rodrigues, Nuno da Câmara Pereira, Peter Peterson, Trio Odemira, Octávio de Matos, Alexandra, Rodrigo, Lenita Gentil, António Mourão, Ana, Carlos Quintas ou Pedro Couceiro.

DISCOGRAFIA
Algarismos (LP, EMI, 1982)
O Melhor de Carlos Paião (Compilação, EMI, 1985)
Intervalo (LP, EMI, 1988)
O Melhor de Carlos Paião (Compilação, EMI, 1991) 2CD
Os Singles (Compilação, EMI, 1993)
Letra e Música: 15 anos depois (Compilação, EMI, 2003)
Perfil (Compilação, Som Livre, 2007)

SINGLES
"Souvenir" de Portugal/Eu Não Sou Poeta (Single, EMI, 1981)
Play Back/Playback (versão inglesa) (Single, EMI, 1981)
Pó de Arroz/Gá-gago (Single, EMI, 1981)
Marcha do 'Pião-das-Nicas'/Telefonia (Nas Ondas do Ar) (Single, EMI, 1982)
Meia Dúzia/Zero a Zero (Single, EMI, 1982)/
Vinho do Porto (Vinho de Portugal)/Instrumental (Single, EMI, 1983) (com Cândida Branca-Flôr)
O Foguete/Instrumental (Single, 1983) (com António Sala e Luís Arriaga)
Discoteca/Tenho Um Escudo À Minha Frente (Single, EMI, 1984)
Cinderela/A Razão (Single, EMI, 1984)
Versos de Amor/Os Namorados (Single, EMI, 1985)
Arco Íris/Lobo do Mar (Single, EMI, 12/1985)
Cegonha/Lá Longe Senhora  (Single, EMI, 12/1986)
Quando as Nuvens Chorarem/Perfume (Single, EMI, 1988)
Só Porque Somos Latinos (Single, EMI, 1988)
Mar de Rosas (Single, EMI, 1988)

COMPILAÇÕES SE
Pó de Arroz - Colecção Caravela (Compilação, EMI, 1996)
Cinderela - Colecção Caravela (Compilação, EMI, 1997) 
Play-Back - Colecção Caravelas (Compilação, EMI, 2004)
Grandes Êxitos (Compilação, EMI, 2006)

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Cantoras dos Anos 80 - Janet Jackson

NOME: Janet Damila Jo Jackson
DATA DE NASCIMENTO: 16-05-1966
ORIGEM: Gary - EUA
ÊXITOS: 'What Have You Done for Me Lately'; 'When I Think of You'; 'That's the Way Love Goes'; 'Whoops Now'; 'Scream'; 'Together again'


Filha mais nova da família Jackson (e irmã do rei da pop Michael Jackson) foi em família, que começou a cantar, com os Jackson 5. Tal como aconteceu com os irmãos, Janet sofreu muito com a dominação do seu pai e com o controle que ele tinha sobre a carreira dela, o que a levou a casar para sair de casa aos 18 anos de idade. 

Em 1986, o seu primeiro disco, Control, vendeu milhões de cópias no Mundo inteiro, muito por conta das músicas What Have You Done for Me Lately e When I Think of You. Três anos depois, o álbum Rhythm Nation foi um êxito ainda maior e, em 1993, com o disco 'Janet', teve direito ao seu primeiro prémio Grammy na categoria Melhor Canção R&B, em 1994, com a música That's the Way Love Goes. 
Pouco mais tarde, o momento que todos os fãs desejavam: Um dueto entre Janet e Michael Jackson! 

Em 1995, Janet sofre uma depressão, que a levou a afastar-se do mundo da música durante dois anos. O seu regresso traz o álbum The Velvet Rope, e também a oportunidade de desempenhar um papel num filme de comédia. Em 2001, o novo CD da cantora All For You, permanece no topo da tabela de vendas americana por várias semanas consecutivas. 

Em 2004, no mesmo ano em que lança o oitavo disco, Janet Jackson foi notícia em todo o Mundo, devido ao incidente durante uma apresentação do famoso torneio Super Bowl, quando Justin Timberlake, rasgou a roupa de Janet, deixando aparecer o seu peito. Foram canceladas algumas apresentações e levantados vários processos contra a rede de televisão responsável pela transmissão do espetáculo. 

Em 2010, Janet confessou que estava a preparar uma auto-biografia, onde irá falar sobre a sua vida e sobre os problemas de peso. Também está nos planos da cantora lançar o álbum JANET 25 Years: The Revolution.



domingo, 27 de outubro de 2013

Lou Reed morre aos 71 anos


O músico Lou Reed faleceu este domingo aos 71 anos. As causas da morte não foram ainda divulgadas, mas o músico norte-americano tinha sido submetido em Maio a um transplante de fígado.
Fundador dos The Velvet Underground em meados dos anos 60, Lou Reed foi um elemento essencial na reformulação da linguagem rock nos últimos 40 anos. O cantor abordou nas letras das suas canções temas até aí inéditos, como a cultura da droga e a sexualidade, retiradas da sua experiência pessoal.
Já fora dos VU, inicia na década de 70 uma carreira única, com influência direta no glam, no punk e no rock mais alternativo. ‘Heroin’, ‘Perfect Day’, ‘Sad Song’, ‘Satellite of Love’, ‘Sweet Jane’ e ‘Walk on the Wild Side’ são apenas alguns exemplos do génio musical de Lou Reed.
Lou Reed estreou-se no nosso país em junho de 1980, com concertos no Dramático de Cascais, já demolido, e no Porto, que acabou por ser cancelado. O cantor regressou à Invicta em abril de 2005, para a inauguração da Casa da Música.

Notícia retirada daqui

Hula Hoops

Embora não haja uma data ou local preciso sobre a origem do hula hoops, certamente, todos nos lembramos de girar (ou pelo menos ver as miúdas) a fazerem girar o círculo de plástico à volta da cintura. Ao que parece, a expressão "hula" vem dos havaianos que já tinham essa tradição, esse instrumento... antes de se tornar comum pelo mundo fora. Os primeiros eram feitos de plantas secas e enroladas, bambu, ou até de madeira. 

Richard Knerr e Arthur "Spud" Medlin, os fundadores da empresa de brinquedos Wham-O, foram os grandes impulsionadores do hula hoop. Como estes círculos já eram usados em vários pontos do globo, não houve a necessidade de registar a patente do "brinquedo". 

Em 1980 mais de duas mil cidades já vendiam hula hoops e faziam-se concursos que, segundo as estatísticas envolveram mais de dois milhões de pessoas pelo mundo fora. A atual detentora do recorde mundial de hula hoop (desde abril de 1987) é americana, chama-se Roxann Rose e passou 90 horas a equilibrar e fazer girar o círculo à volta da cintura. 

Atualmente, o hula hoop é muito usado em aulas de ginástica com fins específicos: adelgaçar a cintura. Tem uma tarefa árdua, portanto... mas pode sempre ver como é...

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Carlos Maria Trindade

Carlos Maria Trindade nasceu em 1954. Ingressa no Conservatório de Lisboa onde faz os seus estudos de piano e composição.

Em 1971 forma os Soft Thud com Paulo Pedro Gonçalves. Em 1979 é um dos fundadores dos Corpo Diplomático que chegam a editar o álbum "Música Moderna". Depois do fim do grupo, formam os Heróis do Mar, em Setembro de 1980.

Em 1982 é editado pela Vimúsica o single "Princesa". O álbum "Tédio" chega a estar previsto mas não é editado devido à falência da editora.

Em 1986 produz o álbum "Spleen" dos Rádio Macau. Nos anos seguintes, produz o álbum "Circo de Feras" dos Xutos & Pontapés e os dois primeiros álbuns dos Delfins. Os Heróis do Mar terminam a sua carreira em 1989.

Em 1991 é editado o álbum "Mr. Wollogallu" de Carlos Maria Trindade e Nuno Canavarro. Ainda nesse ano, substitui Tozé Brito no lugar de A&R nacional da Polygram.

Em 1994, Carlos Maria Trindade produz discos de Issabary e  de Paulo Bragança. É convidado para substituir Rodrigo Leão nos Madredeus, abandonado o cargo de A&R.

Em 1996 é editado o álbum "Deep Travel" que incluí temas como "Sky and Soul", com a participação da cantora Natacha Atlas, e "Urban Monks" (o primeiro single). Produz o álbum "Love?" dos Santos & Pecadores.

Carlos Maria Trindade e Paulo Bragança participam na compilação "Onda Sonora - Red Hot + Lisbon" com o tema "A Névoa".

Produz o álbum "Fado Curvo" de Mariza (2003) que inclui dois temas da sua autoria, "O Deserto" e "Fado Curvo".

Colabora com Anabela no disco  "Aether" de 2005. Um dos temas de Carlos Maria Trindade é incluído no disco de duetos de Teresa Salgueiro.

É editado o disco "Música nAIVE"  (2006) dos No Data, projecto de Carlos Maria Trindade com Luis Bethoven.

DISCOGRAFIA
Princesa/Em Campo Aberto (Single, Vimúsica, 1982)
Mr. Wollogallu (com Nuno Canavarro) (CD, União Lisboa, 1991)
Deep Travel (CD, União Lisboa, 1996)

Colectâneas
Onda Sonora (1998) - A Névoa (com Paulo Bragança)
Noites Longas (1998) - Sky and Soul (Leaving Mouraria Mix)

NO RASTO DE...
É teclista dos Madredeus desde 1994.

sábado, 19 de outubro de 2013

Cantores dos Anos 80 - Joe Cocker

NOME: John Robert Joe Cocker
DATA DE NASCIMENTO: 20-05-1944
ORIGEM: Sheffield - Inglaterra
ÊXITOS: 'With a little help from my friends'; 'Cry me a river'; 'The Letter'; 'Up Where we belong'; 'You are so beautiful'; 'When the night comes'; 'Unchain my heart'.



Influenciado pela soul music, começou a sua carreira apenas com 15 anos de idade. 'With a little help from my friends', uma versão da música dos Beatles, foi o seu primeiro grande êxito. No mesmo ano apareceu no Festival do Woodstock, onde foi muito aplaudido. Não só pela sua voz rouca inimitável como também pela grande intensidade física da sua presença em palco. 

No início dos anos 70, os seus constantes problemas com drogas e álcool, acabaram por atrapalhar a sua carreira. No entanto, apareceu recuperado nos anos 80, e pronto para reconquistar os Top's Mundiais. Já na década de 90, a música do filme 'Oficial e Cavalheiro', 'Up where we belong', teve direito a um Grammy. 'You Are So Beautiful', 'When The Night Comes' e 'Unchain My Heart' conquistaram também bons lugares nas tabelas de vendas. 

Do disco 'Cocker', dedicadoà sua mãe, mais um grande êxito associado à banda sonora de um filme: 'You Can Leave Your Hat On', de '9 Semanas e Meia', em 1986. No ano seguinte, foi a vez da música 'Unchain My Heart' ser nomeada para um Grammy, embora não tenha sido a vencedora. 

Em 2009, esteve em tournée nos Estados Unidos em divulgação do disco 'Hymn for my Soul'.



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Mighty Mouse

Quem está hoje na "casa" dos 30 anos, deve lembrar-se do super-rato Mighty Mouse, um ratinho super-herói que vinha sempre "salvar-nos do perigo". O tempo passou... a CBS, dona da marca do nome do cartoon Mighty Mouse, licenciou-o para a Apple, para batizar o modelo conhecido dos mouses da Apple, sem botões.

"As novas aventuras do Mighty Mouse" é uma série americana de desenhos animados que começou a ser transmitida em 1987. Tem como protagonista o Mighty Mouse, personagem de animação clássico criado por Izzy Klein.


Nesta série animada o Mighty Mouse tinha duas identidades: como o invencível super-herói roedor e como o operário Mike Mouse. As suas missões consistiam em derrotar mauzões perversos e salvar o mundo. As aventuras eram bastante divertidas. O Mighty Mouse aparecia sempre com a sua namorada Pérola e um ratinho órfão chamado Scrappy, que era o único que conhecia a verdadeira identidade do herói.

Aliás, na banda desenhada dos anos 50 e 60 ele aparecia com outra namorada: Mitzi. O Mighty Mouse foi criado por Izzy Klein que lhe conferiu vários super poderes, tais como voar, uma força superior, visão raio X e até poder de hipnose, que lhe permitia mover objetos inanimados.

 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Grupos Musicais Portugueses - Cães Vadios

O grupo surgiu em Novembro de 1985 na cidade do Porto. Começaram por se chamar A Moral dos Idiotas mas rapidamente mudaram de nome para Os Cães, A Morte E O Desejo. A primeira formação incluía Carlos Moura (voz), Guilherme Lucas (guitarra ritmo), Vítor Guedes (guitarra solo), Pedro Duarte (baixo) e Pi (bateria).

Já com Calheiros na bateria gravam, em Dezembro desse ano, o tema "Elvis - Swing de Uma Noite de Verão" para o duplo LP "Divergências" da Ama Romanta. O grupo inseria-se no movimento Rockabilly/Psychobilly.

Calheiros e Pedro Duarte saem do grupo e Carlos Moura passa para a bateria. Para o lugar de vocalista entrou Rodrigo Gramacho.

Os primeiros concertos da banda realizam-se no Solar da Cruz Vermelha, em Massarelos, Porto,  nos dias 12 de Julho e 2 de Agosto de 1986.

Em Setembro desse ano mudam o nome para Cães Vadios.

No início de 1987, a Ama Romanta lançou um single, produzido por Nuno Rebelo, com os temas "Cães Vadios", "Bêbado" e "Marcianos". O lado A toca a 45 RPM e o B, com dois temas, a 33 RPM.

A k7 "Bem Fundo", de 1991, é editada em França pela indie "Eat Rekords" e distribuída na Alemanha com o fanzine "Urbem".  Nesta altura a banda já estava virada para o hardcore [NECROCORE-SEXOCORE-LOVECORE] e na nova formação militavam David Dano (voz), o ex-Cagalhões Óscar Q. (baixo), Guilherme Lucas (guitarra) e Carlos Moura  (bateria).

O tema "Bem Fundo" é incluído na compilação "Distorção Caleidoscópica" com o teledisco a ser divulgado no programa Pop-Off.

Em Outubro de 1992 fizeram a primeira parte dos três concertos que os Young Gods deram em Lisboa, Coimbra e Porto.

Em 1993 mudam de baterista com a entrada de Zé Borges (ex-Alucina Eugénio).

Gravam uma nova maqueta com os temas "Sou Único", "Mental City" e "Só". "Mental City" é incluído na compilação "Portugal Rebelde Vol.1"  e " Sou Único " aparece na primeira colectânea da revista "Ritual Rock".

O último concerto da banda ocorreu na 4ª edição das Noites Ritual Rock, em 28/10/1995.

O grupo chegou a gravar um álbum mas que depois decidiram não editar.

DISCOGRAFIA
Cães Vadios (Single, AmRo, 1987)

Colectâneas
Divergências (1986) - Elvis [OS CÃES, A  MORTE E O DESEJO]
Distorção Caleidoscópica (1992) - Bem Fundo
Portugal Rebelde Vol.1 (1994) - Mental City
Ritual Rock 1 (1995) - Sou Único

COMENTÁRIOS
Em entrevista ao fanzine portuense "Ressaca Viciosa" afirmavam que os seus objectivos passavam por "divertirem-se, ganharem muito dinheiro e comprarem um cadillac a curto prazo" e indicavam que uma das suas influências principais era o cantor Daniel Bacelar.

«Concursos nunca. É pôr a cabeça a prémio. Arriscas-te a ser ultrapassado por uma banda que tu sabes que é medíocre. Se  não houvesse concursos, as bandas seriam conhecidas à mesma, pois as coisas seriam feitas de maneira diferente, porque o público quer bandas e quer música. Os concursos são uma infantilidade primária.» CV/Ritual 3 (1991)

«Os Cães Vadios eram uma das minhas bandas preferidas nos anos 80 (e inícios de 90). Cheguei a vê-los ao vivo uma série de vezes. Têm canções incríveis como "Rei Dor" ou "Cosmos do Amor". Acho que chegaram a gravar um álbum mas depois decidiram não editá-lo.» Cristiano Pereira/FS

«E o mais estranho é que esta [a cena de Coimbra que originou nomes como M'as Foice e Tédio Boys] é uma abordagem única em Portugal, estritamente coimbrã, sem paralelo com qualquer outra cena nacional - excepção para o restrito núcleo portista ligado a Os Cães, A Morte e O Desejo, depois Cães Vadios, e ao fanzine de Espinho 'Cadavre Exquis', em meados dos anos 80. Concluindo, a tua loucura é a loucura do rock & roll e essa, na minha modesta opinião, é o melhor bálsamo que nos pode acontecer...»  Adolfo LC

NO RASTO DE...
Óscar está ligado à loja de discos Piranha. Tocou com os Speedtrack. Faz parte dos Motornoise.

David Pontes é jornalista e já passou por vários jornais. Actualmente é sub-director do "Jornal de Notícias".

Guilherme Lucas foi o único elemento original que se manteve até ao final da mesma em 1995. Uma década depois regressou à actividade musical com a formação dos Dead Singer. O grupo interpreta ao vivo alguns temas dos CÃES VADIOS.

O baterista Paulo David fez parte dos Heavenwood.