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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Cantores dos Anos 80 - Midus

Midus nasceu em Lisboa mas cedo foi viver para a Moita do Ribatejo onde começou a sua carreira como baixista e vocalista em várias bandas locais.

Mais tarde forma os Rock & Várius, banda proveniente de Almada. Através da editora Radio Triunfo lançam o álbum "Pronto a Curtir" e o single "Totobola". Não satisfeitos com a promoção mudam para a Valentim de Carvalho. É editado o álbum "Roquivários" de onde extraem o single "Cristina (Beleza é Fundamental)".

Reconhecidos pelo sucesso ao vivo, o grupo sobrevive alguns anos mas conflitos internos levam ao fim do grupo.

Midus assina contrato a solo com a Polygram. É editado o single "Lá Longe/Ai e", com temas da sua autoria e de Fernando António dos Santos (ex-Beatnicks, ex-Da Vinci).

A convite da editora vai a Londres gravar com o português Luís Jardim. Com a Banda Amazónia composta por jovens de várias nacionalidades, grega, italiana, escocesa, holandesa e inglesa, participa no Premio Nacional de Música, realizado na Figueira da Foz, com o tema "Amazónia" escrito em co-autoria com Luís Jardim.

Muda-se definitivamente para Londres. Integra a banda Coming Roses que grava em 1992 o álbum "I Said Ballroom" para a editora Utility Records de Billy Bragg. No ano seguinte começa a tocar em digressão com Anne Clark que acompanhará nos seis anos seguintes, inclusive no concerto que a cantora deu na Aula Magna. Toca com outros artistas tais como: Kym Marsh, Melanie C, Tanita Tikaram, Hugh Cornwell, Jay Smith, Cathy Dennis, Suggs, Billie Myers, etc.

O seu tema "Num Terraço" (escrito em co-autoria com Ana Zanatti) é incluído numa das compilações da Revista Promúsica.

Forma os Candy Store, com a "backing vocals" e o baterista dos Saint Etienne e pelo guitarrista que tocava com Tanita Tikaram.

DISCOGRAFIA
Lá Longe/Ai (Single, Polygram, 1985)
Amazónia (Single, 1988)

NO RASTO DE ...
Midus reside em Londres, continua a fazer o seu trabalho de session player e como escritora, a artista extende constantemente o seu reportório tanto em português como inglês. (www.midus.net)

some samples: No Respect (2.6 MB), Radio (2.3MB), Tu e eu (1.8MB), one more time (2.9MB)

"tenho muita coisa escrita e gostava de gravar para uma editora portuguesa. Mas para que isso aconteça tenho que voltar a sentir muito apoio". Midus/CM

Biografia retirada daqui

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Michael J. Fox. O futuro dele era hoje às 16.29

Em Regresso ao Futuro II, Michael J. Fox aterrava em 2015. E já havia ecrãs planos

Se o nosso gosto cinéfilo envolver alguma forma de fé, podemos acreditar que hoje mesmo temos a possibilidade de conhecer Marty McFly. Quem? Pois bem, a personagem de Michael J. Fox na saga Regresso ao Futuro, de Robert Zemeckis.

Seria (ou será) num momento muito preciso: 16h 29m. Isto porque no filme Regresso ao Futuro II, era nesse horário que McFly desembarcava no dia 21 de outubro de 2015, viajando no espetacular DeLorean, o carro-máquina do tempo inventado pelo seu companheiro de viagem, Dr. Emmett Brown (Christopher Lloyd). McFly e Brown provinham de 1985 e chegavam ao futuro (este nosso presente) para tentar alterar os dados que podiam conduzir à prisão do filho de McFly (também interpretado por Michael J. Fox). Enfim, as coisas estavam longe de ser tão simples (?) porque, entretanto, o "mau da fita" Biff Tannen (Thomas F. Wilson) lhes roubava o DeLorean, recuando a 1955 para baralhar os dados e comprometer o futuro de toda a gente...


sábado, 5 de setembro de 2015

Johnny Johnny

Grupo do porto formado por Álvaro Pilar (voz, baixo e piano), Eduardo Mont'Alverne (guitarra) e o ex-Culto da Ira Miguel Pais (bateria). O vocalista era técnico do estúdio dos Taxi.

Começaram em 1986. No ano seguinte tocaram várias vezes com os GNR.

Em 1988 lançaram o álbum, homónimo, que contou com a participação de Carlos Maria Trindade e Rui Veloso. O maior sucesso foi "Volto Já" com letra de Rui Reininho. Os outros temas do disco são "Fundo da Noite", "Nove Sete Oito", "7 Cores", "3 Dias", "Último Cais", "Outra Vida", "1º Amor", "Princesa", "Zanzibar" e o instrumental "Johnny Johnny".

Para a sua editora eram a primeira grande banda pop/rock do verão de 1988. Apesar de um relativo sucesso, a concorrência era muita, acabam por terminar. Em 2010 regressaram para dar alguns concertos.

DISCOGRAFIA
Johnny Johnny (LP, EMI, 1988)

Informação retirada daqui

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

João Moutinho

Os membros de um grupo de baile resolvem experimentar, motivados pelo programa "Rock em Stock" de Luís Filipe Barros, alguns temas originais com letras de João Moutinho. Um dos temas dessa maquete caseira chegou a passar no programa. O último concerto da banda foi na passagem de ano de 1980 para 1981.

A editora Gira estava a promover, no programa matinal da Comercial, um concurso de letras para escolher a melhor versão de um tema dos English Boys. O prémio seria a gravação de um single com a letra vencedora. João Moutinho gravou a sua letra ("Anda Daí") sobre o instrumental do grupo inglês. 

Apesar de não ser esse o mote do concurso, o tema foi logo divulgado no programa e agradou a Luis Vitta, o promotor da editora. O cantor tinha levado também uma cassete com as gravações caseiras da sua antiga banda, onde se encontravam os temas "Rockolagem" e "A Pastilha". A editora interessou-se pela gravação destes dois temas o que levou à reunião dos elementos da banda.

O técnico de som foi Moreno Pinto que deu o apoio necessário face à inexperiência dos músicos. "Pastilha" (escrito com Amilcar) e "Rockolagem" (com Carlos Barbosa) foram ediatdos num single com dois lados A.

João Moutinho passa para a Rádio Triunfo pela qual é editado um novo single com os temas "Ponta de Saída" e "Tony da Meia".

João Moutinho escreveu letras para o disco dos Seilasié. Com Armando Gama escreveu temas para outros artistas (Nicolau Breyner)

A letra de "Rockolagem" e a história da gravação do disco está incluída no livro "Memórias do Rock português" de Aristides Duarte.

DISCOGRAFIA
Rockolagem/A Pastilha (Single, Gira, 1981)
Ponta de Saída/Tony da Meia (Single, RT, 1981)


NO RASTO DE...
Cedeu letras para serem musicadas por Rui Veloso, entre as quais "Homenagem" de Adelaide Ferreira.

Informação retirada daqui

terça-feira, 1 de setembro de 2015

João C. Bom

Grupo que foi formado em Fevereiro de 1987. Nos seus primeiros anos de existência dão muitos concertos.

Os elementos do grupo eram Carlos Polónia (voz e guitarra), Jorge Novais (guitarra),Zé Novais (baixo) e Álvaro Guimarães (bateria).

O álbum homónimo foi editado em 1989. O grupo foi descoberto por Rui Veloso que produziu e que tocou guitarra em alguns temas do álbum. Outro dos nomes presentes no disco é o músico Zé Carrapa.

Até ao ano de 1991 a banda continua a sua actividade enquanto promove o referido trabalho, após o que se verifica uma alteração na formação com a saída de Carlos Polónia e a entrada de Mário Amora (teclas).

Em 1994 editam pela Numérica o álbum "À Margem da Lei".

DISCOGRAFIA
João C. Bom (LP, EMI, 1989)
À Margem Da Lei (CD, Numérica, 1994)

NO RASTO DE ...
Baterista, harmonicista, guitarrista e cantor, Carlos Polónia já participou numa série de projectos artísticos. Desde actuações nas primeiras partes de concertos dos UHF e dos Afonsinhos do Condado na altura em que o rock português nascia. Trabalhou cerca de um ano e meio com Rui Veloso nas gravações do disco dos João C. Bom. Participou com dois temas no disco de Luís Portugal, tocou no Pavilhão de Portugal na Expo 98 (26 de Julho) e no primeiro festival de blues de Gaia (3/2000). Entre muitos outros projectos, Carlos Polónia teve também uma passagem pelo cinema, no filme "Corações Periféricos" de Fernando Ávila com argumento de Carlos Tê. Discografia: Carlos Polónia - 1993, ed. Pôr do Som/dis. BMG; Carlos Polónia Grupe - 1998, Ed. Autor; "Acústico" é o nome do seu terceiro disco.

Informação retirada daqui

domingo, 30 de agosto de 2015

Joaquim d'Azurém

Joaquim José Faria Ferreira nasceu em Azurém, Guimarães, no ano de 1959.

Com 5 anos vai viver para Paris com a família. É aí que inicia a aprendizagem de música e viola clássica. Em 1984 tem um contacto com a guitarra portuguesa que passa a ser  o seu instrumento de eleição.

Em meados de 1986 regressa a Portugal fixando-se em Óbidos.

O seu disco de estreia, "Transparências", esteve para ser editado pala Ama Romanta, é editado pela Edisom em Maio de 1989. Adopta o nome artístico de Joaquim D'Azurém.

O álbum, gravado em França e em Portugal, inclui os temas "Jardim de Recordações", "Ressurreição", "Dança", "Lágrimas", "Transparências", "Vidas Longínquas" e "Cristais d'Água".

Actua em Bruxelas por ocasião da edição portugália da Europália 91. Actuou também na inauguração do CCB e no Festival de la Guitairre de Thiais (França).

Colabora no disco "O Verbo" (1996) dos Diva e actua na Bienal do Livro do Rio de Janeiro.

Durante a Expo-98 participa no Festival da Guitarra Portuguesa dirigido por Pedro Caldeira Cabral.

Manteve um site em http://joaquimdazurem.123som.com onde era apresentado outro dos seus trabalhos: "Jogos Matinais".

DISCOGRAFIA
Transparências (LP, Edisom, 1989)
Jogos Matinais ()

Informação retirada daqui