sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Grupos Musicais Portugueses - CTT
Os CTT surgiram em pleno "boom" do Rock Português, tentando cavalgar na onda de Rui Veloso, UHF e GNR.
Com origens no Conjunto Típico Torreense, de Torres Vedras, um grupo de baile, a banda decidiu colocar apenas as iniciais para se lançar no Rock Português.
Constituídos por Luís Plácido (voz), Augusto Alves (teclas), Tozé Monteiro (guitarra), Hernâni (aka Nani) Teixeira (baixo) e Gabriel Matos (bateria), os CTT lançaram, em 1981, o single "Destruição" (com "Vai No Ar", no lado B) que teve uma razoável aceitação do público.
Este era um grupo que já existia, ao contrário de muitos outros que se formaram de propósito para gravarem discos. Essa vantagem daria razões aos CTT para se manterem na crista da onda, mas tal não viria a suceder.
No final do ano de 1981 lançariam novo "single", desta vez com os temas "Hora de Ponta" e "A Moda Que Eu Quero".
As solicitações para concertos começaram a surgir e o autor deste artigo lembra-se de ver a banda ao vivo, fazendo a primeira parte das Girlschool, uma banda inglesa de Heavy Metal constituída apenas por raparigas. No concerto houve um incidente com a banda, quando os técnicos ingleses resolveram desligar a aparelhagem e os microfones à banda, tendo esta interrompido o concerto abruptamente.
Augusto Alves, que os restantes membros da banda chamam carinhosamente o "Sr. Augusto" por ser de muito mais idade que eles, colocava o som do órgão a sobressair entre aquela massa musical de maneira diferente do que faziam os restantes teclistas. Isso fazia com que os CTT tivessem um som próprio que os distinguia dos restantes grupos que pululavam por essa época.
Em 1982 editam o seu derradeiro testemunho musical, um LP intitulado "Oito Encomendas Discriminadas No Verso".
Produzido por António José de Almeida (baterista dos Heróis do Mar), este LP contém, tal como o título indica, 8 canções: "Ovni", "Em Terra De Cego...", "Ai Que Sina A Minha", "Uma Noite Passada", "É Bom", "Ilusão", "Há Uma Lei" e "Chapa Batida".
O "design" da capa é como uma encomenda dos Correios e está muito bem conseguido.
Apesar da produção de António José Almeida e de algumas das propostas musicais apresentadas no disco não serem de deitar fora, a banda não teve sucesso com este disco. Podem ouvir-se um bom vocalista, um bom baixista e o sempre presente som do órgão do Sr. Augusto a comandar as operações.
Os CTT continuariam, ainda, por mais dois ou três anos como banda de Rock, regressando, como grupo de baile (até 1994).
O Sr. Augusto tem uma empresa de promoção e produção de bandas e Nani Teixeira é o único que continua como músico profissional, fazendo parte da banda que acompanha Luís Represas.
Para a história do Rock Português ficam os CTT, como uma das bandas que não conseguiu singrar, depois de feita a "separação das águas". No entanto, como já foi referido, tratava-se de uma banda com propostas interessantes.
De carreira ainda mais curta [do que a de outros grupos da época] foram os CTT, designação que este grupo adoptou durante o período do "boom" sem querer renegar a origem de Conjunto Típico Torreense. Tinham também uma sonoridade pesada e foi com "Destruição, Destruição, Destruição" que entraram a matar nos tops nacionais. Vinham dos circuitos dos bailes, conheceram o mesmo sucesso rompante e fulminante, a mesma loucura de gravação contra-relógio. "Tinha-se pouco, pouquíssimo tempo de estúdio", recorda Luís Plácido, o ex-vocalista dos CTT: "Aquilo era entrar já com tudo muito bem ensaiado e toca a andar. Não havia tempo para experimentações em estúdio ou para testar fossem quais fossem as possibilidades". Ainda no mesmo ano de 1981, os CTT gravaram um álbum, "Oito Encomendas", mas já havia desencanto no ar.
O ex-baixista dos CTT, Nani Teixeira, de todos o único que ainda permanece como músico profissional", aponta que "viveu-se ali uma época de grande evolução, uma evolução de qualidade e de diversificação, mas em nome da qual foram justamente as bandas que abriram as portas do 'boom' do rock português que depois acabaram por pagar a factura". O líder do grupo, Augusto Alves, recorda que os CTT tinham "uma história muito diferente da maioria das bandas que apareceram naquela altura": "Já existíamos antes, já tocávamos todos juntos como Conjunto Típico Torreense muito antes de toda aquela loucura acontecer. Já tínhamos clientela antes, a certa altura fizemos aquilo, e depois regressámos ao público que tínhamos". Recusando-se a acreditar que os CTT tenham sido "um fenómeno de época balnear", o ex-baterista da banda, Gabriel Matos, afirma que os CTT "ainda continuaram mais uns anos, mas deixou-se de acreditar nas gravações". (...)
Augusto Alves, o "senhor Augusto", como a ele se referem os demais ex-elementos da banda, muito pela diferença de idades, mais ainda pelo respeito àquele que identificam como o "dono" do grupo, foi o homem que levou pela mão o Conjunto Típico Torreense dos bailaricos ao estatuto de banda roqueira, nos tempos do pioneirismo do rock cantado em português. E, se o Conjunto Típico Torreense dos bailes sobreviveu até 1994, os CTT que entraram nos tops dos inícios dos anos 80, a cantar "Destruição, Destruição, Destruição", já há muito tinham ficado para trás.
DISCOGRAFIA
Destruição/Vai No Ar (Single, Polygram, 1981)
Hora de Ponta/A Moda Que Eu Quero (Single, Polygram, 1982)
Oito Encomendas (LP, Polygram, 1982)
NO RASTO DE...
O baixista da banda, Tozé Monteiro, 44 anos, deixou o grupo por meados da década 80, por dificuldades de compatibilização com o trabalho que desempenha ainda nas Finanças de Torres Vedras. (Pública/99)
Luís Plácido, 40 anos, o vocalista que tocava guitarra como Jimmy Hendrix - com os dentes - é técnico de electrodomésticos e refrigeração e tomou em braços muito da programação cultural da colectividade da Caixaria, para os lados de Torres Vedras. (Pública/99)
O baterista, Gabriel Matos, 49 anos, foi desenhador, funcionário público, agora é decorador de interiores, mas continua teimosamente na música, com uma banda que roda pelos circuitos dos bares, a Banda Sonora, em que de vez em quando também alinha Tozé Monteiro. (Pública/99)
Hernâni Teixeira, 40 anos, dono e senhor dos solos de viola baixo nos CTT é, de todos, o único que permanece como músico profissional. Depois de uma busca de "refúgio" no Luxemburgo, porque só afastando-se conseguiria sair dos CTT, regressou a Portugal e tem acompanhado desde já há algum tempo Luís Represas. (Pública/99) Nani Teixieira também chegou a acompanhar Mafalda Veiga.
Augusto Alves tem uma empresa de produção e promoção de bandas.
Noticia retirada daqui
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
domingo, 5 de janeiro de 2014
sábado, 4 de janeiro de 2014
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
Cantoras dos Anos 80 - Debbie Harry
Embora com cinco discos a solo, até com algum sucesso, Deborah Harry é mais conhecida por ser a vocalista dos Blondie. Foi adotada aos três meses de idade e viveu em New Jersey até completar o liceu. Com 18 anos, decidida a fazer da música a sua profissão, mudou-se para Nova Iorque, onde, durante um ano, trabalhou como secretária no escritório da BBC Rádio. Foi empregada de mesa, bailarina e 'coelhinha' da Playboy (Playboy Bunny).
Começou por cantar com um grupo de música Folk, passou por outras pequenas bandas e, já a meio dos anos 70, quando se cruzou com Harry e Stein, juntos formaram os Blondie. Daqui para a frente, e durante dez anos, Debby Harry, loura e sensual, deu voz e vida a muitos êxitos dos Blondie.
Quando os Blondie se separaram, em 1982, Deborah seguiu a solo e 'French Kissin' (In The USA)' foi a música com que conseguiu maior êxito.
Nos anos 90, embora continuasse a gravar, Debbie investiu muito mais no mundo da representação, de tal maneira que, feitas as contas, representou cerca de trinta papéis como atriz. Durante a década de 90, Debbie Harry investiu muito pouco na carreira musical.
Dezassete anos depois (1999), quando já não se esperava, os Blondie regressaram e com novo álbum, 'No Exit', na bagagem. A música 'Maria' voltou a colocá-los nos top's de venda e animou muitas pistas de dança em todo o mundo!
Aos 53 anos, o seu nome foi escrito no Guinness World Book of Records , como a cantora mais velha a chegar ao primeiro lugar do top do Reino Unido. Foi em 1999 com a música 'Maria'.
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terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Fairground Attraction
A banda dos anos 80 que, embora pop, apostou em registos mais acústicos e conseguiu pôr a Europa inteira a cantar 'Perfect'. É este o maior êxito dos Fairground Attraction.
Juntaram-se a meio dos anos 80, e começaram por tocar em pequenos clubes e bares ingleses onde foram ganhando reputação até ao dia em que surgiu a oportunidade de gravar o primeiro disco, em abril de 1988. Surpreendentemente, a sua primeira conquista foi o 1º lugar da tabela de vendas do Reino Unido com o single 'Perfect'.
Deste primeiro álbum, 'The First of a Million Kisses', com uma sonoridade que mistura o jazz e o country, as músicas 'Find my love', 'A Smile in a Whisper' e 'Clare' também tiveram direito a bons lugares nos Top's europeus. O disco conquistoua platina e a banda ganhou, em 1989, dois Brit Award. Um com a música 'Perfect' como Melhor Single do ano e o prémio de Melhor Álbum.
Quando tudo parecia não poder correr melhor, em setembro deste ano, surgem os primeiros rumores sobre o protagonismo da vocalista, Eddi Reader, que acabou mesmo por levarà separação da banda que, na altura, estava já a gravar o segundo disco que foi lançado, mas foi também o último.
Sempre fiel às influências do jazz e da folk, Eddi seguiu carreira na música e, há dois anos atrás, lançou o seu oitavo disco ('Peacetime'). Teve uma participação como atriz numa serie da BBC e, desde 1992 que lança um novo álbum de dois em dois anos. Faz parte do elenco do 'Me and Orson Welles' que se prevê seja realizado ainda este ano.
Mark Nevin, o guitarrista, enquanto compositor, já lançou 3 discos. Simon Edwards faz parte de um grupo onde compõe, canta e toca acordeão. O baterista Roy Dodds, continua a tocar com várias bandas, inclusive a acompanhar Eddi Reader dos Fairground Attraction.
Noticia retirada daqui
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
domingo, 29 de dezembro de 2013
sábado, 28 de dezembro de 2013
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Grupos Musicais Portugueses - Construção
Em 1978, Aníbal Raposo regressa a S. Miguel onde com Luís Alberto Bettencourt, Emanuel Frazão, Carlos Frazão, Gil Alves, Luísa Alves e Zeca funda o grupo Construção.
É com a edição de "Há Qualquer Coisa" do agrupamento Construção, em 1982, que se começa a acreditar mais a sério na existência de uma nova geração de músicos e compositores açorianos abertos a sonoridades até então pouco exploradas no arquipélago.
Na era pós –"Baile no Bosque" dos Trovante, os açorianos Construção surgem com uma apelativa fusão de sons onde as influências vão do jazz à canção folk urbana, passando por baladas intimistas onde se fala muito do mar como limite e limiar da aventura por fazer, dentro e fora da ilha, e onde o amor se descobre em "compasso de maré".
O Construção é considerado pela imprensa continental e publicações da especialidade como o grupo revelação do ano.
Para além do único disco que editou, foi pouca a prática de trabalho colectivo do grupo Construção. Mas, por mais efémera que tenha sido a sua existência, ela permitiu o cruzamento e síntese de ideias de gente que, separadamente, tem continuado a levar bastante a sério a actividade musical.
O grupo desfez-se por razões que tiveram a ver com a deslocação para o continente de parte dos seus membros.
O álbum "Há Qualquer Coisa" foi reeditado em CD em Fevereiro de 2001.
DISCOGRAFIA
Há Qualquer Coisa (LP, Disrego, 1982)
NO RASTO DE ...
Mais ao menos no mesmo período em que os Construção editam "Há Qualquer Coisa", vamos encontrar José Medeiros, então a viver em Lisboa, integrado no grupo Rosa dos Ventos, no qual se fez sentir também a mui inspirada presença do micaelense João Miguel. No LP "Rimando Contra a Maré" (Diapasão/83), o único disco do grupo Rosa dos Ventos, José Medeiros contribuiu com poemas e canções que, tal como foi realçado pela crítica da especialidade da altura, deixavam já transparecer um raro poder criador. (AMS)
Gil Alves e Emanuel Frazão viriam a fixar-se em Lisboa e a abraçar a música como modo de vida.(AMS)
Aníbal Raposo e Luís Alberto Bettencourt, juntamente com Carlos Guerreiro, estiveram na origem de um grupo [Rimanço] que, com várias e interessantes transformações tanto a nível de estilo como de repertório, se manteve em existência durante um largo período de tempo. (AMS)
Aníbal Raposo participou como compositor e intérprete em diversos programas da RDP e RTP dos quais se destacam os temas escritos para as séries televisivas de José Medeiros "Balada do Atlântico" e "O Barco e o Sonho" - ("Comércio de Angra", com letra de Álamo de Oliveira e "Maré e Natividade"). Estes e o "Tema para Margarida" fazem parte do conhecido CD de temática açoriana "7 anos de música" editado pela Disrego. Foi um dos fundadores dos grupos Albatroz e Ala Bote. Em 1999 lançou a solo o disco "Maré Cheia".
José Medeiros notabilizou-se como autor e realizador de várias séries de televisão para a RTP-Açores. As últimas foram "Gente Feliz Com Lágrimas" e "Mau Tempo No Canal". Na música tem lançado alguns discos, taís como "Cinefílias e Outras Incertezas" (Memórias/1999) , tendo recentemente vencido o Prémio José Afonso.
Noticia retirada daqui
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
domingo, 22 de dezembro de 2013
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