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segunda-feira, 4 de julho de 2022

Evan Rachel Wood

Apelidada como a mais talentosa e bela actriz jovem de Hollywood, o seu desempenho em Thirteen trouxe o nome de Evan Rachel Wood para a ribalta. A jovem que se tornou conhecida na serie Once Again, continua a surpreender pela qualidade das suas prestações. Não admiraria que aqui estivesse uma verdadeira estrela em potência...

Menina bonita do sul dos Estados Unidos, Evan Rachel Wood nasceu a 7 de Setembro de 1987 em Raleigh na Carolina do Norte.
Apesar da sua tenra idade - 17 anos apenas - é actriz profissional desde os seus 7 anos, altura em que entrou no mundo da televisão. 
Mas curiosamente poderia ter-se estreado no mundo do cinema, se não tivesse perdido para a sua rival Kirsten Dunst, o papel de jovem no filme Interview with the Vampire. Mas por vezes os grandes nomes começam com uma derrota para aprenderem com ela e foi exactamente isso que aconteceu com a jovem actriz.


Depois de ter perdido o seu primeiro papel, Evan Rachel Wood preferiu rumar à televisão, e logo no seu primeiro ano como profissional surgiu em duas séries, Search for Grace e In the Best of Families.
No ano seguinte, acentuando esta sua tendência para preferir a tv, apesar de já ter convites para rumar a Hollywood, surgiu em Father for Charlie e Death in Small Doses. No ano seguinte, ainda não tinha chegado aos 10 anos e já acumulava participações em mais series, incluindo The Barbara Mandrell Story.


O salto para o cinema surgiu em 1998, quando tinha 11 anos de idade. O filme foi Digging to China, e apesar de não ter sido um sucesso acabou por ser um interessante ponto de partida. 
Até 1999 ainda entrou em mais dois filmes - Pratical Magic e Profiler - e numa serie de televisão chamada Down Will Come Baby. 
Foi ao chegar a 1999 que a jovem teve a oportunidade de dar o salto para o estrelato, ainda na TV, ao entrar na aclamada serie Once and Again.
A serie de grande qualidade, deu-lhe uma maior projecção do que se tivesse adoptado por uma carreira de pequenos filmes em Hollywood, e consagrou-a como uma das maiores sensações entre a representação juvenil. 


Só a partir de 2001, e já com nome feito na praça, é que Evan Rachel Wood adoptou definitivamente o cinema como a sua área de eleição.
O seu primeiro filme com algum destaque foi Litlle Secrets, seguindo-se de imediato Simone, um filme muito interessante onde teve a oportunidade de trabalhar ao lado de Al Pacino. Já em 2003 Evan Rachel Wood explodiu definitivamente ao protagonizar o filme Thirteen. Ao lado de Holly Hunter, que acabou por ser nomeada ao óscar, a jovem actriz faz um desempenho notável e mostra que para a sua tenra idade - tinha 16 anos - têm um talento notável.
Nesse mesmo ano entrou igualmente em The Missing, ao lado de Cate Blanchett e Tommy Lee Jones. 


Evan Rachel Wood é de facto um nome que iremos ouvir nos próximos tempos. Para o próximo ano tem já preparado três projectos distintos. Entrará ao lado de Edward Norton em Down in the Valley, será uma das estrelas de Pretty Persuasion e também de The Upside of Anger.
Tida como um valor já confirmado, Evan Rachel Wood tem ainda muito que caminhar até chegar ao estrelato. Mas nos anos de carreira que já leva, deu sempre provas do seu valor. Ninguém espera que isso deixe de acontecer nos próximos tempos.

Gene Tierney

Actriz notável mas essencialmente uma das mais belas mulheres que alguma vez entrou num filme. O seu nome acabou por ficar esquecido por muitos, mas aqueles que ainda se recordam do seu primeiro plano no filme Laura sabem que Gene Tierney nasceu para ser uma estrela.


Nascida a 19 de Novembro de 1920 em Brooklyn, desde pequena que Gene Tierney estava fadada para brilhar mais alto que todas as mulheres. E durante algum tempo de facto, assim o foi.

Educada junto da elite da costa Leste, desde cedo que ser actriz estava nos planos da jovem rapariga. Representava para os pais e amigos e tinha já aquele jeito que acabaria por celebrizá-la em Hollywood: o olhar de pequena menina mimada.
Depois de ter ido estudar para a Europa, como era comum à época, Gene passou a frequentar a Broadway começando mesmo a entrar em algumas peças. Ganhou destaque imediato pela sua beleza fisica, e rapidamente deu o salto para o cinema.


Foi Darryl Zanuck, produtor da Fox com olho para descobrir beldades, quem a levou para Hollywood. O seu primeiro papel de destaque surge logo em 1940 no filme Hudson´s Bay. No ano seguinte ia surgir ao lado do já consagrado Henry Fonda em The Return of Jesse James. Nesse ano fez ainda mais 5 filmes, o mais celebre tendo sido Belle Star. As suas interpretações eram elogiados por toda a critica que exigia à Fox que apostasse nela para um filme de destaque.


Foi preciso esperar por 1943 para isso acontecer. O realizador Ernst Lubitsch estava á procura de uma actriz talentosa e bonita para completar o elenco do seu O Céu Pode Esperar - Heavan Can Wait. Tierney foi a escolhida e a sua interpretação tornou-se um dos aspectos mais importantes do filme. Mais uma vez teve a critica a seus pés. 
O ano de 1944 foi o da sua consagração como actriz e estrela. Foi o ano de Laura, filme de Otto Premminger em que ela é uma mulher cobiçada por três homens, um detective, o seu mentor e um artista. A cena em que ela surge pela primeira vez, depois de já a termos visto através de um quadro enorme, é de tal forma forte, que ainda hoje é a imagem de marca do filme. 
No mesmo ano surgiu a consagração ao conseguir a sua nomeação para o óscar de Melhor Actriz pelo seu papel de mulher fatal e maquiavélica em Leave Her To Heaven. Não ganhou mas o nome de Gene Tierney tinha ganho o seu lugar na elite de estrelas.


The Ghost and Mrs Muir, o filme em que contracena com Rex Harrison é mais um a juntar ao leque de grandes titulos com a actriz, à altura tida como a mulher mais sensual de Hollywood. Não espantou portanto que se tivesse envolvido com um senador pouco conhecido mas com um futuro marcante: J.F. Kennedy.
Durante a década de 50, Gene Tierney continuou a brilhar em filmes como The Left Hand of God, Night and the City ou Plymouth Adventure, voltandoa ser nomeada aos óscares, sem no entanto nunca ter ganho.


Só que havia um lado obscuro para lá de todo este glamour.
O casamento falhado com Oleg Cassini e o nascimento em 1943 de uma filha deficiente mental, levou Tierney a tomar doses excessivas de compridos. Entregou-se então à devassidão, tendo múltiplos amantes, sendo mesmo conhecido na altura como a mulher mais fácil de Hollywood. Rapidamente caiu em depressão e foi hospitalizada.

Quando tentou um come-back em 1962, falhou por completo. A sua grande arma, a beleza, começava a desaparecer e os sinais de depressão ainda estavam na cabeça de todos. O último filme que acabou por fazer foi em 1964 em The Pleasures Secrets. Nunca mais voltou a um filme, tendo no anos 80 aparecido em algumas series de TV como actriz convidada.


Apesar das sucessivas depressões e internamentos, Gene Tierney viria apenas a morrer em 1991, com 71 anos de idade, resultado de um enfizêma.

Apesar de hoje não ser uma das actrizes que mais depressa vem à cabeça dos cinéfilos, talvez por não ter tido a mesma propaganda que outras suas rivais à época Gene Tierney foi uma das maiores actrizes de sempre do cinema norte-americano. E se isso não bastasse, podemos dizer que foi igualmente uma das mais belas.

James Stewart

James Stewart é hoje reconhecido como um dos maiores actores de todos os tempos. No entanto, durante os seus mais de 30 anos de carreira ele nunca foi visto como uma estrela. Foi sempre uma pessoa humilde e resoluta, muito semelhante às personagens que representou. Não havia homem mais digno para abrir a rúbrica Hall of Fame.

Nascido na pequena cidade de Indiana a 20 de Maio de 1908, James Stewart viria a ser uma das maiores lendas do cinema americano.
Mas na sua juventude estava longe de o saber. Gostava de brincar como mágico, e cedo pensou que a sua vocação era a arquitectura. Foi então estudar para Princeton, uma das mais reputadas faculdadades norte-americanas. Lá conheceu Joshua Logan, mais tarde realizador de vários filmes de sucesso entre os quais estão Picnic e Bus Stop, que o convenceu a juntar-se à University Players. Lá descobriu muitos dos grandes talentos da sua geração e começou uma amizade que duraria até à morte com Henry Fonda.
Margaret Sullavan, mulher de Fonda, deu-lhe o primeiro empurrão para entrar no cinema onde Stewart começou por fazer papeis em musicais e vaudeville. No entanto o seu jeito algo desengonçado de rapaz honesto de provincia vinha mesmo a calhar num período em que, fruto do New Deal, era importante recuperar a auto-estima do americano comum, que encontrava no cinema o escape de uma vida de tristeza.
Foi assim que começou, de um momento para o outro, a relação mais espantosa que o cinema já conheceu entre um realizador e um actor. Frank Capra, à altura presidente da Academia e conceituado realizador viu em Stewart o seu molde de homem: honesto, capaz de suportar com todos os problemas, ajudar os amigos e mesmo assim sair vencedor no final.


Em 1938 Stewart consegue o seu primeiro papel de destaque em You Can´t Take It With You. No filme Stewart era o filho honesto de um milionário sem escrúpulos, e acaba por apaixonar-se por uma rapariga pobre de uma família um pouco "alternativa". A notável interpretação, se bem que ainda secundária, recebeu elogios de todos os lados. Capra gostou do que viu e lançou-o às feras no ano seguinte no seu Mr Smith Goes To Washington. Neste belo filme, um dos melhores de sempre, Stewart é mágica na forma como dá vida a Jefferson Smith, um jovem idealista que se torna congressista apenas por ser vist pelo manda-chuva do seu distrito como alguém fácil de domar. No entanto, com a ajuda da sua secretária, o jovem congressista consegue perceber a podridão que se tinha instalado em Washington. O filme arrebatador num duelo um contra todos que ficou para a história, consagrou definitivamente Stewart, que nesse ano ganhou vários prémios pela sua interpretação. Na cerimónia dos óscares era o grande favorito mas a vitória acabou por sorrir a Robert Donat. Injustamente clamaram todos.


De uma forma ou outra a sua carreira estava lançada. As suas personagens, que eram quase o reflexo da sua forma de estar, cativavam o público. Foi assim em The Shop Around the Corner de Ernst Lubitsch e em Philadelphia Story, ao lado de uma dupla de luxo: Cary Grant e Khatarine Hepburn. A Academia, como recompensa pelo óscar perdido em Mr. Smith, declarou-o vencedor, num ano em que Stewart afirmou que deveria ter sido o seu amigo de sempre, Henry Fonda, a triunfar.


Quando a 2º Guerra Mundial chegou aos EUA, Stewart foi o primeiro actor a alistar-se. Era tão amado que o exército recusou a inscrição por ter medo que algo lhe acontecesse. James foi teimoso e conseguiu fazer parte das hostes Aliados. Durante a 2º Guerra foi um exemplo de comando e liderou várias missões com grande sucesso. Acabou a guerra no posto de tenente-coronel, e conquistou a estima de todos os soldados.
Quando voltou a Hollywood, em 1945, tudo tinha mudado. As personagens que agora cativavam o público eram duras e cínicas, inspiradas no modelo imposto por Humphrey Bogart. Parecia já não haver espaço para os homens honestos e cheios de principios que Stewart normalmente encarnava.
Mesmo assim, foi dele quem Frank Capra se lembrou (como conta deliciosamente na sua biografia O Nome Sobre O Título), para o papel principal em It´s a Wonderful Life. Stewart aceitou de imediato e viveu aqui a sua maior personagem, naquela que ficará para a história como a maior personagem de sempre: George Bailey.
Neste filme, puramente capriano, Stewart foi sublime na pele de um homem que abdica de tudo em prole dos outros, e que, quando perde a vontade de viver, tem a possibilidade de ver como seria o mundo se nunca tivesse nascido. Num filme que é um hino à poesia cinematográfica, James Stewart conseguiu a melhor interpretação da sua carreira. Só que o público parecia não ir em contos de fadas e It´s a Wonderful Life foi o maior falhanço do ano. Seria mais tarde ressuscitado pela televisão e hoje é um dos titulos mais aclamados de sempre.


Foi o canto do cisne para Frank Capra, mas não para Stewart. O actor, agora com 40 anos, percebeu que se o público tinha mudado, então também ele deveria mudar.
Começou então a promover alterações nas personagens que escolhia. Do tipico americano honesto passou a desempenhar papeis de homens duros, cinicos, mas com um bom coração que no final os levava pelo caminho certo
Seguindo esta nova abordagem, começou a sua associação com outro mestre do cinema, Alfred Hitchock. Em 1948 brilhou no filme Rope. Voltaria a trabalhar com o mestre do suspense mais três vezes. Mas lá chegaremos.
Em 1948 casa com Gloria Hatrick McLean e decide passar a negociar os contractos com uma percentagem dos lucros dos filmes em que entra. Isso provou ser uma boa medida porque até meados dos anos 60 todos os filmes em que entrou provaram ser um sucesso.


No início da década de 50 o novo Stewart provou ser tão cativante como o antigo. Em Harvey consegue mais uma nomeação ao óscar, e no mesmo ano protagoniza Winchester 73. Seria o seu primeiro western ao lado de Antonhy Mann. Em 1953 seria a estrela do notável Naked Spur e três anos depois protagonizaria The Man From Laramie. Stewart continuou a fazer westerns mas desta feita ao lado de John Ford que viu nele o complemente perfeito para John Wayne. Em 1962 Ford conseguiu um dos seus melhores filmes com esta dupla de actores em The Man Who Shot Liberty Valance. Ganharia mais uma nomeação ao óscar, a sua 7º e última.
Pelo meio tinham ficado três obras-primas ao lado de Hitchcock, em Rear Window, The Man Who Knew To Much e acima de tudo Vertigo, uma das maiores obras primas do cinema. Aí Stewart iria representar ao nível da perfeição e seria elevado a estrela pelo grupo francês do Cahiers do Cinema, à época num processo de revalorização de estrelas do cinema americano deixadas de lado pelo star-system. Stewart, que nunca mais voltou a vencer um óscar, apesa de por três vezes ter sido o melhor do ano, viu assim o seu talento ser reconhecido do outro lado do oceano.


Mas para o Stewart homem isso não era relevante. A importância que dava a prémios era tal que, depois de em 1940 ter recebido o óscar, o enviou para o pai em Indiana que a expôs na sua barbearia. E aí continuaria até à morte do pai do actor. 
Jimmy Stewart começou a deixar o cinema nos anos 60, logo após Liberty Valance. Voltaria em ocasionais papeis mas nunca orquestrou um "come back" como muitos actores fizeram. Viveu a sua vida tranquilamente com a sua esposa e os seus dois filhos (a mulher tinha dois filhos de um casamento anterior e foi a morte de um, no Vietname, que mais marcou a vida de Stewart depois de ter deixado o cinema), e manteve-se como um exemplo de humildade, coragem e integridade.
Quando Gloria Stewart faleceu em 1994, a sua vida começou a deixar de fazer sentido. Jimmy estava a ficar doente e, sem a companheira de sempre perdia a vontade de lutar. Finalmente, no Natal de 1997, o cancro derrotou-o e tirou ao mundo um dos seus maiores vultos.


James Stewart como actor foi um exemplo a seguir. Os seus papeis marcaram a letras de ouro a história do cinema. Mas o James Stewart homem ficará bem mais presente na mente dos homens. A humildade e a sua forma de encarar a vida eram e serão sempre, o exemplo a seguir.

Jessica Alba

Californiana de nascimento, cidadã do mundo por origem. Tem sangue latino, indiano, dinamarquês e britânico nas veias, uma verdadeira mistura do melhor que o mundo tem para oferecer.
Já tem dez anos de carreira, divididos entre o cinema e a televisão, mas não parecem haver dúvidas que ali está um nome que vamos ouvir durante muito tempo...

É assim Jessica Alba, a jovem que nasceu a 28 de Abril de 1981 em Paloma, uma pequena localidade da Califórnia.
Desde os cinco anos apaixonou-se pela representação e aos 12 começou a ter aulas de representação. Não durou muito para ser escolhida pela primeira vez para entrar num filme. Estavamos em 1993 e o filme era Camp Nowhere. Curiosamente a jovem actriz era apenas uma figurante, mas quando a actriz principal desistiu, teve a oportunidade que tanto ambicionava. E tudo isso apenas porque a sua cor de cabelo era igual à da anterior protagonista.


Depressa foi escolhida para participar em vários anuncios e estreou-se na televisão em 1994 na serie da Nickleodeon The Secret World of Alex Mack. Voltou ao cinema no ano seguinte ao entrar no filme de sucesso Fliper. O filme foi um sucesso e originou uma serie televisiva que a manteve ocupada durante todo o ano de 1995. O sucesso da serie fez com que a sua participação se extendesse até 1997. Em 1998 ainda na televisão fez, ao lado de Randy Quaid, P.U.N.K.S. e apareceu em Brooklyn Souht, chegando mesmo a aparecer em episódios de The Love Boat e Beverly Hills 90210.


Em 1999 surgiu ao lado de Drew Barrymore em Never Been Kissed e no mesmo ano fez ainda Idle Hands. No ano seguinte estreou-se na serie de James Cameron, Dark Angel que a tornou extremamente popular nos Estados Unidos. A sua popularidade fez com que surgisse no 1º lugar da lista das 100 raparigas mais sexys para a Maxim, isto com apenas 20 anos de idade.
Enquanto a sua popularidade aumentava, sendo eleita por várias revistas e sites como a jovem mais bela do universo hispânico, Jessica Alba rejeitava as suas origens latinas, definindo-se como "norte-americana".
Quando a serie Dark Angel foi cancelada pela Fox, após duas temporadas, a jovem Jessica preparou para voltar em grande ao cinema no filme Honey. O sucesso comercial e a publicidade à volta do mesmo pelo canal MTV reforçou ainda mais o seu papel de destaque junto da comunidade jovem.


A sua carreira já tem muito que se lhe diga mas para Jessica Alba o céu parece não ter limites.
Para 2004 tem já vários projectos em mão. Será uma das estrelas de The Fantastic Four bem como de Sin City, o filme de Robert Rodriguez. Além disso vamos poder vê-la em Into The Blue.
De facto, com uma ficha técnica admirável, Jessica Alba é já vista como uma das mais promissoras actrizes norte-americanas. Fala-se dela para Spiderman 3, mas a verdade é que devem haver poucos produtores em Hollywood que não queiram contar com os seus serviços.

Januray Jones

É uma das actrizes secundárias mais promissoras da nova vaga. Tem como imagem de marca a sua beleza mas já nos surpreendeu pelo talento que, aos poucos, vai conseguindo mostrar. Só falta mesmo darem-lhe uma oportunidade...

Nascida a 5 de Janeiro de 1978 no sul dos Estados Unidos, a jovem January Jones tem vindo progressivamente a mostrar-se ao mundo.
Ainda não a vimos num grande papel é certo, mas os pequenos momentos que lhe concedem em filmes - habitualmente comédias românticas - são já suficentes para mostrar que é uma jovem com verdadeiro talento.


Começou a sua carreira em 1999, aparencendo no filme All the Rage. No ano seguinte passou para a televisão onde trabalhou na serie Sorority. Em 2001 estaria em destaque ao entrar em dois filmes, The Glass House e ainda Bandits. Por essa altura no entanto era já capa de revistas, não pelas suas prestações, mas pela relação com o actor Aschton Kutcher. Relação muito falada mas que acabaria depressa quando o jovem actor de Dude Where´s My Car, a decidiu trocar por Demi Moore. Chegou mesmo a ser considerada uma das jovens mais sexys do EUA, sendo convidada para posar para a Playboy e a Maxim. Só aceitou o segundo convite.
Foi nessa altura que a sua carreira começou a dar o salto.


O ano seguinte viria a confirmar a tendência de 2001 e Januray Jones surgiria em destaque no filme Full Frontal. No ano seguinte deu finalmente o salto. Entraria em Love Actually, juntamente com uma vasta serie de belas actrizes, e também em American Wedding e Anger Management, duas das comédias mais rentáveis do ano.
Este ano começou bem para Januray Jones. Recuperou da crise amorosa em que se instalara e para gáudio das revistas, tem uma relação aparentemente saudável com o músico Josh Groban. Ao mesmo tempo já teve um desempenho interessante em Dirty Dancing 2 enquanto se prepara para estrear na televisão a serie Love´s Enduring Promise.
Januray Jones é uma daquelas actrizes que tem talento, mas que peca por ser menos aproveitada do que de certo devia. Provavelmente se algum realizador lhe der uma oportunidade como elemento principal, as nossas suspeitas de que ali há talento se confirmem.

Amanda Bynes

O trono de rainha de teen-queens tem sido alvo de grande luta no último ano e meio. Amanda Bynes é uma das mais fortes candidatas. A pequena actriz de What a Girl Wants, é hoje uma das mais promissoras actrizes de Hollywood. 
Tem a vantagem de se apresentar como uma rapariga normal, sem vicios e com uma enorme vontade de trabalhar. É a miss maturidade que vem do outro lado do Atlântico...

Californiana de gema, Amanda Bynes veio ao mundo a 3 de Abril de 1986 em Thousand Oak, uma localidade não muito longe de Hollywood, onde hoje brilha a grande altura.
Ao contrário de muitas das meninas-prodigios que abundam na "meca do cinema", Amanda começou na televisão e não no teatro, quando com 7 anos rodou um anúncio para a marca Nestlé. Mas, de facto, representar estava na sua natureza. Cedo entrou em várias peças de teatro locais, sendo por várias vezes elogiada pela crítica, especialmente aquando da sua representação do clássico To Kill a Mockingbird. Com apenas 9 anos foi convidada a entrar no elenco de All That, uma serie de TV de bastante sucesso. Ainda hoje a jovem Amanda diz que as pessoas têm dificuldade em assumir que ela cresceu, mas quem olha para a Amanda de hoje nunca teria essa dúvida!


O grande salto deu-se quando a jovem Amanda tinha apenas 13 anos. Foi aí que lhe deram a oportunidade de ter o seu próprio show de TV, o "The Amanda Show". A sua personagem tinha tido tanto sucesso na serie de TV que o estúdio achou que um show só dela seria bom para as audiências. Foi de facto bom para o estúdio, mas essencialmente para Bynes. 
No entanto, ao contrário de algumas potenciais "rivais" na corrida ao trono de modelo da juventude feminina norte-americana, Amanda era o mesmo fora e dentro do ecrãn. Aluna de 20´s, terminou o liceu com facilidade e sempre assumiu que preferia seguir o modelo que os pais lhe tinham ensinado, a deixar-se corremper pela vida de luxo de Hollywood.


Em 2002 deu o salto para o cinema no filme Big Fat Liar, onde entra ao lado de Frankie Muniz, outra estrela ascendente na cidade. O filme foi um sucesso e rapidamente choveram convites para novas comédias ligeiras. Foi aí que surgiu a hipótese de Amanda ser a estrela de What a Girl Wants, o filme que a catapultou definitivamente para o estrelato. Nesse filme, em que ela protagoniza, tendo como "pai" o actor Colin Firth, a jovem representa a all-american jovem que descobre que o pai é um politico inglês que está a concorrer a umas eleições. Surge o dilema de encontrá-lo, destruindo assim a sua candidatura, ou esperar a altura certa. O filme foi um grande sucesso e Amanda Bynes foi nomeada para vários prémios.


Hoje a sua carreira avança a passos largos. Não só entra na serie What I Like About You, como se prepara para entrar em dois projectos aliciantes. Em Robots, um filme animado, dá a voz a uma das personagens principais, enquanto que em Lovewrecked, é de nova a estrela de uma comédia romântica com o habitual happy-end.
A sua vida pessoal, tal como a sua carreira, tem sido muito bem gerida. Longe de entrar em escândalos, que já destruiram algumas carreiras promissoras de jovens da sua idade, Amanda mantem um low-profile admirável. Até há bem pouco tempo abriu uma excepção ao divulgar publicamente um namoro relampago com o colega de serie, Nick Zano, mas passado poucas semanas já tudo tinha terminado.
O seu low-profile tem-lhe custado, segundo muitos, pontos na corrida contra nomes como Lindsay Lohan ou Hillary Duff, mas a jovem não parece querer voltar atrás na sua decisão: ser uma actriz madura e nada mais!

Alison Lohman

Apesar de parecer ainda uma jovem, Alison Lohman leva na bagagem alguns anos de experiência e muitas provas dadas do seu talento. A sua beleza quase angelical e a sua capacidade de se desmultiplicar em personagens de diferentes idades, fazem dela uma das mais requisitadas actrizes do momento. E qual sereia, aqueles que ela capta com aquele olhar de anjo perdem-se para todo o sempre...

Quem diria que Alison Lohman nasceu em Setembro de 1979 e tem portanto 25 anos de idade? Pelo menos não aqueles que a viram como a filha de 14 anos de Nicholas Cage em Matchstick Men. Nem os restantes. Alison Lohman não aparenta, nem de longe nem de perto, a sua verdadeira idade. Para aqueles que ainda a vêm como a adolescente com cara de anjo, informa-se que Lohman tem já uma carreira bem lançada, tendo entrado, para além no filme de Ridley Scott, no fenómeno de Tim Burton que foi Big Fish. Mas vamos por partes.


Lohman nasceu em Palm Springs na Califórnia. Começou a representar aos 9 anos de idade, e venceu o primeiro prémio de representação quando tinha apenas 11 anos. No entanto a jovem também sabia cantar e dançar, o que lhe abriu diversas portas no mundo do espectáculo. Recebeu vários prémios ainda quando andava no secundário, ganhando mesmo uma bolsa de excelência que recusou, por preferir uma aventura no mundo do cinema, em Hollywood. A sua experiência como cantora ajudou-a a pertencer a coros que acompanharam nomes como Frank Sinatra ou Bob Hope nos últimos albums.


Estreou-se no cinema em 1998, com 17 anos no filme Kraa! The Sea Monster. Foi rapidamente descoberta pelos caça-talentos e o ano seguinte foi em cheio para a jovem californiana que entrou em 3 diferentes peliculas. Em The Thrirteen Floor, The Auteur Theory e Planet Patrol. Apesar de nenhum destes filmes ser um titulo facilmente reconhecível aos espectadores, foi essa experiência de base que lhe deu um estatuto importante.
O ano seguinte foi igualmente de muito trabalho, tendo entrado na sua primeira serie de TV, Tucker. Além do mais entrou em The Million Dollar Kid, o seu filme mais importante do ano. O ano seguinte foi em tudo igual a 2000, com a participação na serie Pasadena a valer-lhe um casting para o filme de Kevin Costner Dragonfly. No filme Lohman fez de uma jovem com cancro e teve de rapar o seu longo cabelo loiro. No final as cenas acabaram por não entrar no filme mas obrigaram-na a usar uma peruca no seu projecto seguinte, o primeiro grande sucesso que teve: White Oleander.


Nesse poderoso drama, Alison Lohman pode trabalhar pela primeira vez com nomes consagrados como Michelle Pfeifer e René Zellweger. O seu papel foi largamente elogiado pela critica e acabou por ser decisivo na escola de Ridley Scott, que procurava uma rapariga que pudesse passar por 14 anos, embora nãos os tendo. Alison tinha 22 mas de facto não parecia e o realizador não teve pejo em dar-lhe o papel de Angela, a filha do vigarista representado por Nicholas Cage. O filme foi um sucesso e no final todos os que o viram sairam da sala com a bela Alison na cabeça. 


A sua carreira tinha finalmente começado. Ainda os espectadores a lembravam pelo filme de Scott e já ela surgia de novo, agora no poético papel de Sandra, a paixão de Ewan McGregor no filme Big Fish. Apesar de isso não ser muito comum na filmografia de Burton, a verdade é que a luz que irradiava do olhar de Lohman tornou-se um dos pontos altos do filme. A jovem actriz recebeu o merecido aplauso da crítica e prepara-se agora para continuar a sua evolução ao lado de um outro talento em potência, Gabriel Garcia Bernal e Sam Shepard em The King.

Hilary Duff

Acusada de viver eternamente no universo dos filmes para jovens adolescentes, Hilary Duff levou a extremos a imagem de teen-queen. A maior parte dos cinéfilos concorda que a sua carreira ficará eternamente presa às personagens que a actriz cultiva constantemente, mas alguns avisam que quando Hilary Duff der o salto, se tornará numa actriz muito interessante...

É jovem, muito jovem, mas soube gerir até agora a sua carreira de tal forma que já é uma das actrizes mais ricas de Hollywood. A vida tem corrido de facto muito bem para Hilary Duff.
Com 17 anos, nasceu a 28 de Setembro de 1987 no estado do Texas. Começou a carreira com 6 anos no mundo do teatro infantil, mostrando desde cedo capacidade não só para representar, mas igualmente para dançar e cantar, o que a tornou numa jovem bastante versátil. Surgiu pela primeira vez junto do grande público em 1997 na serie True Women, mas só em series como Casper Meets Wendy e The Soul Colector, no ano seguinte, é que conseguiu alguma notoriedade.


O grande salto foi dado quando venceu o casting para apresentar um programa no canal Disney. O programa era The Lizzie Maguire Show e foi um sucesso imenso, tornando-se num dos programas mais vistos nos canais por cabo em todos os estados norte-americanos. Rapidamente Hilary Duff colou-se à personagem Lizzie Maguire, indo agora na terceire serie de episódios. Para reforçar ainda esta associação protagonizou as aventuras da jovem adolescente no cinema, num filme, The Lizzie Maguire Movie, que estreou no último Verão, tendo curiosamente sido um dos grandes exitos da estação quente, contra todas as expectativas.


No entanto, apesar do sucesso da sua personagem,Hilary Duff entrou também em várias outras comédias para adolescentes - há quem diga mesmo para pré-adolescentes - como Agent Cody Banks, Cadet Kelly e Cheaper By the Dozen. 
Já neste ano protagoniza mais um dos sucessos de Verão, em The Cinderella Story e prepara-se para apresentar também Raise Your Voice, The Perfect Men e Outward Blonde.


No entanto nem só da representação vive a jovem Hilary que em 2002 lançou o seu primeiro album, Methamorphosis que saltou de imediato para o top de vendas com o êxito So Yeasterday a dominar nas tabelas de singles. A versatilidade de Hilary Duff tem compensado, já que criou uma verdadeira gama de produtos à sua volta, consumidos furiosamente pelos mais jovens adolescentes da América. Um modelo para as jovens americanas, que vêm nela a amiga e sincera Lizzie Maguire, e uma das mulheres mais desejadas para os jovens americanos, que destacam mais depressa as evoluidas curvas do seu corpo - há quem fale em operações plásticas para o aumento dos seios da jovem actriz/cantora - em detrimento do seu talento.


Mas a polémica estala quando se fala no que é de facto Hilary Duff. Os mais criticos rotulam-na apenas como um produto de marketing, criado à volta da marca Disney, tal e qual como aconteceu com Britney Spears. Os criticos dizem que será incapaz de dar o salto para personagens maturas, e ficará eternamente colada em papeis de menina adolescente.
Os seus apoiantes indefectiveis dizem apenas que com 17 anos ela tem tempo. Para já deve preocupar-se em fazer o que gosta e quando surgir a oportunidade de saltar para um outro nível, ela não desiludirá.
A verdade só virá com o tempo.

Kirsten Dunst




É reconhecidamente uma das actrizes jovens que mais impacto teve em Hollywood na última década. É igualmente uma das jovens mais belas que povoam o imaginário cinematográfico norte-americano. Só que é também uma actriz que salta de produções onde se mostra ao mais alto nivel para filmes onde simplesmente tudo parece falhar...

Do seu estrondoso desempenho em Interview With the Vampire até a Spiderman 2 foram quase 10 anos de carreira para Kirsten Dunst. E o mais curioso é que o seu desempenho inicial consegue, ainda hoje, superar muitos dos desempenhos em filmes mais recentes. Porquê? Ninguém parece saber.

O que se sabe é que a jovem actriz nasceu a de 30 de Abril de 1982 em Point Pleasent no estado de New Jersey. Desde cedo a sua carinha laroca foi um trunfo para entrar no show-bussines. Dos três aos 7 anos fez mais de 70 anúncios comerciais que a tornaram conhecida - embora o grande público não se lembra da maioria dels - dos lares da América.
Com 7 anos estreou-se num filme do Woody Allen, New York Stories mas nem sequer viu o seu nome aparecer no grande ecrãn. Não pareceu ser problema e a familia de Kirsten Dunst viu nela uma actriz em potência e mudou-se para Los Angeles, a "meca do cinema".
O seu trabalho seguinte acabou por ser a voz de um filme animado, Majo no takkyubin, e Kirsten Dunst só voltou a dar a cara num filme em The Bonfire of Vanittes.

Depois de ter feito alguns trabalhos para a televisão, Kirsten Dunst teve em 1994, com 12 anos, o seu primeiro grande ano.
Primeiro fez Greedy e High Strunk, duas comédias ligeiras. Depois entrou em dois dos mais aclamados filmes do ano.
Em Little Women, o clássico de Mary Allcot, foi a mais jovem da familia, mas encantou tudo e todos na re-adaptação de um clássico de longa data. Em Interview with the Vampire, foi a ternurenta mas também maquievélica pequena vampira que tentou matar Tom Cruise, enquanto se apaixonava por Brad Pitt. Curiosamente mais tarde a actriz brincou com o facto de nesse filme ter interpretado uma personagem que odiava não poder crescer fisicamente, quando na verdade Kirsten Dunst cresceu até se transformar numa mulher com tudo no sitio, e em grande escala.

A carreira da jovem actriz continuou o bom caminho no ano seguinte quando a jovem entrou no filme Jumanji, um dos grandes êxitos desse ano. Seguiram-se anos de menor actividade, que até deram para uma passagem na serie televisiva ER e no notável filme Wag the Dog.
Depois de uma adolescência sem problemas, e coroada com a graduação aos 20 anos, Kirsten Dunst estava de novo preparada para se dedicar ao máximo ao cinema. Depois de ter recusado o papel de Angela em American Beauty por não querer beijar e aparecer nua diante de Kevin Spacey, a jovem actriz lançou as suas cartas ao lado da estreante Sofia Copolla em The Virgin Suicides.
O seu papel como Lux Lisbon foi comovente e valeu-lhe várias nomeações e prémios, bem como o passaporte para a fama.

Depois do sucesso de The Virgins Suicides, Dunst dedicou-se de novo às comédias, tendo-se destacado principalmente em Bring it On. Faltava-lhe um não sei o quê para se projectar definitivamente, e essa hipótese surgiu em 2002. Já tinha perdido o papel principal em Almoust Famous para Kate Hudson e soube bem desforrar-se ao conseguir ser escolhida como Mary Jane no blockbuster Spiderman. O filme foi um retumbante sucesso, a cena do beijo à chuva tornou-a num icone para os jovens um pouco por todo o mundo, e a sua carreira consolidou-se definitivamente.

Infelizmente foi também a partir daqui que a sua carreira começou a descer. Não em dinheiro feito ou papeis, mas essencialmente no valor das suas interpretações. Mona Lisa Smile foi para esquecer, como também mostrou ser o elo mais fraco de Eternal Sunshine of the Spotless Mind. Para salvar o ano, lá veio de novo Spiderman. Mas estar preso a uma personagem secundária num blockbuster não é motivo de orgulho para nenhum actor que queira ser alguém, e Kirsten sabe-o.
Por isso prepara já novos projectos, entre os quais Wimbledon e Elizabethtown. O primeiro, como o nome indica, passa-se no mundo do ténis. Vejam-na como uma nova Kournikova e estão a entrar no espirito do filme. Já Elizabethtown, pelo elenco e argumento, é um dos titulos mais esperados dos próximos anos, e talvez seja o momento ideal para voltar aos bons momentos.

Keira Knightley




Começou a representar a partir do momento em que soube como caminhar e falar. É uma actriz nata e com 18 anos já tem um portfolio impressionante. Os sucessos recentes deram-lhe uma base para o futuro, mas a jovem britânica tem de ir ainda mais além. Afinal não é todos os dias que se é a mais talentosa jovem actriz britânica do momento...

Nasceu em terras de sua majestade, mais precisamente em Teddington no condado do Midlessex a 26 de Março de 1985. É filha do actor Will Knightley e da encenadora Sharman McDonald. Não estranhou por isso que acabasse por entrar no mundo da representação ainda muito cedo.
Desde os três anos que já tinha um agente, que a levou por várias vezes a entrar em anuncios publicitários. Aos 9 anos teve o seu primeiro papel profissional em A Village Affair, um filme de Moira Amstrong. 

Durante os anos seguintes a jovem Keira iria limitar-se a pequenos papeis. A idade não ajudava, já que em Inglaterra não é dado tanto destaque a actores infantis como nos EUA. Mesmo assim ainda teve alguns trabalhos nas mãos, especialmente para a televisão. Só em 1999 é que Keira deu o salto para a fama. Só que, curiosamente, poucos sabem disso. É que a Fox fez um esforço enorme para que todos pensassem que Natalie Portman tinha interpretado tanto a Princesa Amidala, como a sua substituta no trono. Na verdade essa outra actriz era Keira Knightley, que era de tal forma parecida com Natalie Portman que as próprias mães as confundiam por vezes no set.

De qualquer forma ter trabalhado num projecto com as dimensões de Star Wars deu-lhe motivação extra e outro estatuto. Abandonou definitivamente Londres e passou para Hollywood onde o trabalho estava à mão de semear. Foi assim que entrou em The Hole, um filme que a lançou para a polémica por ter surgido nua apenas com 16 anos de idade. Keira nunca mostrou problemas com isso mas os estúdios norte-americanos torceram o nariz. Não era comum actrizes tão jovens serem tão expostas ao público. Por isso os seus trabalhos seguintes acabaram por fazer-se em produtoras menores. Entrou em Deflation e New Years Eve.


O grande público ficou definitavemente apaixonado por esta jovem britânica em 2002, quando esta surgiu no popular filme anglo-indiano Bend it Like Beckham. A jovem tinha voltado a casa e como o futebol era uma das suas paixões não foi dificil integrar o elenco do filme liderado por Gurindhir Chada. O filme foi um enorme sucesso, mostrou que a comunidade indiana existe para além de Bollywood, e confirmou definitivamente o talento de Keira.
Apesar de 2002 ter sido um ano proveitoso, nenhum dos filmes onde trabalhou foi tão importante como o trabalho em Bend it Like Beckham. Foi graças a isso que em 2003 voltou para os EUA. Mas desta vez era um regresso em estilo.

Jerry Bruckheimer estava à procura de uma cara bonita para o seu blockbuster de Verão. Já tinha o talento de Johnny Depp e a sensualidade de Orlando Bloom mas faltava o correspondente feminino. Foi aí que surgiu Keira. Ficou de imediato com o papel e obteve o sucesso esperado. O filme foi um êxito, com proporções inimagináveis para os seus produtores, e o nome da actriz passou a ser escrito a letras de ouro em Hollywood. Nesse mesmo ano voltou a Inglaterra para entrar no sucesso de Natal Love Actually, onde também mostrou todo o seu talento e beleza. Enfim, foi um ano de sucesso para a jovem de apenas 18 anos.

Para agora Keira Knightley parece ter o futuro assegurado. Neste ano será a rainha Guineverre em King Arthur, e entrará também em The Jacket e Pride and Prejudice, os seus projectos para o próximo ano. Voltará igualmente nas sequelas de Pirates of the Caribbean. Mas a verdade é que ninguém sabe dizer muito bem qual o limite que Keira tem. Para ela parece não haver limites.

Julia Stiles



Quer seja dançando ao som da música ou declamando poesia shakesperiana, Julia Stiles é cada vez mais um nome incontornável na nova geração de actrizes norte-americanas.
A idade não parece ser obstáculo para os sonhos da jovem actriz que depois de um início de carreira fulgurante, só pode aspirar em chegar ao céu...

Julia Stiles nasceu na "Big Apple" a 28 de Março de 1981.
Começou a sua carreira no mundo do teatro, onde era uma das meninas prodigios dos teatros de Greenwich Village, na zona mais "in" de Nova Iorque.
O seu primeiro papel no cinema foi em I Love You, I Love You Not, mas foi no ano seguinte, 1997, que deu o primeiro grande passo rumo a uma carreira de sucesso.
Foi a sua origem irlandesa, e o seu sotaque de então, que acabou por ser predominante aquando da sua escolha para entrar no elenco de The Devil´s One. O filme era um drama poderoso com Harrison Ford e Brad Pitt, mas a jovem actriz soube mostrar o seu valor no meio de dois "Monstros sagrados" de então.

Nesse mesmo ano deu os primeiros passos na TV na serie Before Woman Had Wings. A experiência não a seduziu muito e - tirando uma presença na serie The 60´s em 1999 - Julia Stiles nunca mais voltou ao pequeno ecrãn. Hoje, quando quer fazer uma pausa do mundo de Hollywood, opta sempre por voltar aos palcos, o berço da maior parte dos actores. 
1998 foi um ano de transição. A actriz entrou em dois filmes curiosos, Wicked e Wide Awake e confirmou que era capaz de se desdobrar em diferentes personagens.

1999 foi o seu grande ano, o ano que definitivamente consolidou o seu nome na praça. A grande alavanca para esta aclamação foi o seu excelente desempenho no filme para jovens 10 Things I Hate About You. O filme era uma adaptação da peça de Shakesperare "A Fera Amansada", e ao lado dos jovens Heath Ledger, o seu namorado de então Joseph Gordon-Levitt e Larisa Oleynik, conseguiu criar uma empatia com o público como poucas jovens actrizes tinham conseguido nesta década. O prémio foi ter sido eleita uma das mais desejadas jovens com menos de 21 anos nos EUA - tinha 18 - e de ter sido convidada por várias revistas para posar na capa. O seu nome tinha finalmente sido memorizado por todos.

Depois de 10 Things About You, a jovem Julia Stiles voltou a William Shakespeare como Ophelia no filme Hamlet ao lado de Ethan Hawke. De novo um sucesso - a sua escola teatral permitiu adaptar-se depressa à personagem - e o seu nome começava a ser cada vez mais cobiçado. 
Em 2001 acabou por ser escolhida para o elenco do filme Save the Last Dance. Antes desse filme ainda rodou o interessante State and Main, mas se "10 Things" tinha sido importante para projectar o seu nome, Save the Last Dance - um filme com rótulo MTV - foi decisivo para consolidá-lo definitivamente. Julia Stiles venceu vários prémios pelo seu desempenho e voltou a ser eleita uma das 50 mulheres mais belas do mundo. 

Enquanto que nessa ano voltaria a Shakespeare no filme O - inspirado na peça Othelo onde desempenha a infortunada Desdemona - 2002 consolidou-a nas produções de vulto de Hollywood, ao ser escolhida para surgir ao lado de Matt Damon no filme The Bourne Identity. O filme não foi o sucesso esperado e curiosamente a partir daí a sua carreira abandou um pouco.
No ano seguinte entrou na comédia A Guy Thing, seguindo-se prestações em Caroline e no filme-veiculo para Julia Roberts, Mona Lisa Smile, onde não passou despercebida por completo.

De qualquer forma, se os últimos dois anos têm sido menos proliferos, os próximos prometem uma desforra para Julia Stiles que regressará na sequela de Bourne Identity e estará também na comédia The Prince and Me, uma tentativa de recuperar a sua imagem de menina-perfeita.
Julia Stiles é um nome a ter em conta, e todos parecem sabe-lo. Resta ver agora o desenrolar da sua carreira. Apesar de ter começado num registo dramático cedo se habituou às comédias de adolescentes. A pergunta é se saberá voltar ao início.

Katie Holmes




É provavelmente uma das mulheres mais belas de mundo e uma actriz de talento infindável.
O seu nome já nos soa a familiar, o que é natural devido a uma carreira que, apesar de curta, já mostra provas do seu talento. Mas é no futuro que temos de estar de olhos postos. Por aqui está uma das futuras divas de Hollywood...

Katie Holmes é de facto uma das menina prodigio da representação. Começou no teatro, deu o salto para a televisão, onde se consagrou na série Dawson´s Creek, e hoje é um valor seguro no cinema. O prodigio de hoje é a estrela de amanhã, mas vamos por partes.

Nasceu de parto prematuro a 18 de Dezembro de 1978 em Toledo, no Ohio. A tipica menina do Midwest cresceu a sonhar com os palcos. Foi no liceu local que começou a desenvolver as suas capacidades de actriz, que foi aperfeiçoando em teatros locais. Ao mesmo tempo a sua enorme beleza levava a ter uma carreira paralela nas passerelles onde venceu alguns prémios como jovem modelo.
Um dia, um produtor de cinema viu-a e encorajou-a a tentar a sua sorte em Los Angeles.

Ao chegar a LA a sorte grande bateu-lhe à porta. Em vez de esperar meses, como a maior parte dos actores recém-chegados, o seu primeiro papel surgiu logo na sua segunda audição. Foi no filme Ice Storm de Ang Lee que a jovem deu os primeiros passos no grande ecrãn.
Entusiasmada com o seu sucesso inicial, Katie começou a enviar a todas as produtoras, cassetes com as suas audições. Por sorte o produtor Kevin Williamson gostou tanto da sua interpretação que a convidou de imediato a tentar o papel principal na serie Dawson´s Creek.

Dawson´s Creek foi o confirmar deste enorme talento que acabava de despontar. 
A partir de 1998, Katie Holmes tornou-se no icone da serie e aos olhos do grande público ela era a filha que todos os pais queriam ter, a amiga que todas as amigas sonhavam e a namorada porque todos os rapazes ansiavam. A personagem de Joey Potter acentava-lhe que nem uma luva e o passaporte para o sucesso estava garantido.
Ainda a trabalhar na serie, Katie Holmes teve tempo para se dedicar ao cinema. Apesar de ter perdido o papel de Wicked para Julia Stiles, de ter tido que recusar o papel em 40 Days and 40 Nights, e de ter sido suplantada por Sarah Michelle Gellar como Buffy, The Vampire Slayer, por ser demasiado jovem, o facto é que a sua carreira no cinema não teve problemas em arrancar.
Fez Disturbing Behaviour em 1999 e Go no mesmo ano, vencendo vários prémios como "rookie" do ano. No ano seguinte esteve no filme Wonderboys, a tentar seduzir Michael Douglas. Com esse filme as suas personagens tornaram-se ainda mais maduras.

Com 22 anos Katie Holmes entrou no seu primeiro papel dramático no filme The Gift, onde protagoniza cenas escaldantes com o protagonista Giovani Ribisi. As suas cenas de nus neste filme de Sam Raimi despertaram a atenção do público masculino. Surgiram vários convites de revistas para que a jovem posasse nua, e as imagens das cenas do filme espalharam-se pela internet. Afinal, a menina bonita de Dawson´s Creek era mais mulher do que muitos pensavam.

Depois de um 2001 dedicado à serie, foi no ano seguinte que a carreira de Katie Holmes se instalou definitivamente no cinema. Protagonizou o filme Abandon, a primeira vez que tal sucedeu na sua ainda curta carreira. Nesse mesmo ano esteve no notável Phone Booth e continuou a chamar à atenção pela sua beleza estonteante e o seu talento cada vez mais latente. 
Com o final da serie em 2003, o cinema tornou-se na prioridade de Holmes. Assim não admirou ninguém que no primeiro ano sem comprissos televisivos, a jovem desse um recital de interpretação em Pieces of April - pelo qual chegou a vencer alguns prémios independentes - e ainda em The Singing Detective.

Hoje o futuro desta actriz está marcado a ouro. A jovem que está de casamento marcado com Chris Klein (American Pie) está neste momento a rodar Batman Begins, a sua primeira participação num filme de grande orçamento. Ao mesmo tempo estará ao lado de Michael Keaton, como filha do Presidente dos EUA em First Daughter.
Talentosa como poucas, bela como quase ninguém, Katie Holmes é hoje uma estrela a seguir na constelação imensa de Hollywood. Apesar de não ser uma estrela cadente, quando entra em cena quase que dá vontade de lhe pedir um desejo. Sussurrado ao ouvido.

Jessica Biel



Desde sempre que as pessoas viam nela a filha perfeita. Quando chegou a altura de dar o salto, rompeu por completo com a sua imagem e mostrou que poderia ser a rapariga mais despudorada do Mundo.
A sociedade puritana dos EUA ainda não aceita bem este tipo de pessoas mas Jessica Biel já mostrou que não tem medo de nada...

Jessica Biel nasceu a 3 de Março de 1982 no Minesotta, mas cresceu no estado do Colorado. Começou a sua carreira ainda jovem, não como actriz mas sim como modelo fotográfica. 
Só aos 13 anos decidiu entrar no mundo da representação, ao ser escolhida para um dos papeis de destaque na serie televisiva 7th Heaven.
A serie deu-lhe destaque junto da comunidade jovem e durante alguns anos tornou-se uma das verdadeiras "wannabes" da juventude norte-americana.

O salto para o cinema deu-se com apenas 14 anos no aclamado Ulee´s Gold que valeu uma nomeação ao óscar de Peter Fonda.
A sua fidelidade à serie 7th Heaven, impediu-a de fazer carreira no cinema como outras colegas jovens, tendo tido apenas uma passagem pelo filme I'll Be Home for Christmas, em 1998.
Apesar do sucesso e exposição que a serie lhe deu, Jessica Biel esteve para abandoná-la, quando perdeu o papel de filha de Kevin Spacey em American Beauty para Thora Birch. Os produtores não queriam uma actriz que tivesse fama de "menina boazinha" e por isso recusaram a sua candidatura ao lugar. Isso enfureceu a actriz, que desde então se tem tentado libertar do epiteto de menina-bonita.

O primeiro passo aconteceu mal fez 18 anos. Pronta a criar o escândalo junto da comunidade de admiradores, mas também de produtores de cinema, aceitou posar nua para a revista Gear Magazine.
A polémica à volta das fotos levaram-na a rescindir o contracto com a serie, partindo assim para a carreira no cinema que tanto ambicionava.
Em 2001, já solta de compromissos, entrou no filme Summer Catch, que não foi um sucesso, nem da critica, nem da bilheteira. Só no ano seguinte teria um novo papel, em The Rules of Atraction, mas a sua carreira teimava em não descolar.
Curioamente, teve de voltar várias vezes à série que antes deixara como convidada especial para manter-se activa.
Em 2003 finalmente um papel digno de destaque no filme The Texas Chainsaw Massacre. O publico gostou e a critica reconheceu-lhe finalmente o valor que havia negada desde o polémico incidente das fotos nua, altura em que foi acusada de tentar vender o seu corpo à frente do seu talento.

Em 2004 vai protagonizar o filme It´s a Digital World, estando também já com vários projectos para o final do ano.
Será uma das actrizes do ansiado Cellular, ao lado de Kim Basinger e William H. Macy, por um lado, e por outro vamos vê-la no igualmente esperado Blade Trinity.
No entanto 2005 também promete ser um ano de fartura com presenças já garantidas em dois titulos, Stealth e o prolifero Elizabethtown, onde vai surgir ao lado de estrelas como Orlando Bloom e Susan Sarandon.

Actriz versátil, Jessica Biel tem feito da necessidade de mudar de estilo de representação uma cruzada pessoal. Da menina bonita de 7th Heaven, já pouco parece restar. Hoje Jessica é uma mulher madura, sem qualquer pudor e pronta a aventurar-se em áreas onde os seus primeiros fãs nunca imaginariam vê-la. Por vezes a qualidade de um actor vê-se na sua capacidade de correr riscos. Se for assim, temos aqui um valor seguro para o futuro.

sexta-feira, 1 de julho de 2022

Rebecca Romjin-Stamos

Uma curta carreira marcada desde já por desempenho inesqueciveis. Brian de Palma viu nela todo o potencial de uma grande actriz e ofereceu-lhe um papel inesquecivel. E assim se fez uma estrela...

O nome pode enganar mas Rebecca Romjin-Stamos nasceu nos Estados Unidos da América, mais propriamente em Berkley, Califórnia a 6 de Novembro de 1972. A justificação de um nome tão original está na sua ascendência holandesa. E Stamos é o último nome do seu ex-marido, John Stamos do qual se divorciou recentemente. Ainda não se sabe se vai ou não manter o nome artistico completo ou se voltará ao seu nome de solteira. Como se isso fizesse alguma diferença.
A sua beleza natural e estatura elevada abriram-lhe as portas do mundo da moda aos 23 anos. Deixou o seu curso em música e voou para Paris onde foi capa da revista Elle e estrela das passerelles parisienses.


O seu primeiro papel no cinema chegou em 1998 no filme Dirty Work. No ano seguinte entraria numa biografia não autorizada de Hugh Hefner onde deu vida a uma das suas coelhinas. Mas seria 2000 o ano da afirmação da sua carreira cinematográfica. Em X-Men 2 ela foi Mystique, uma das mutantes mais populares da banda desenhada. Para viver a personagem, Rebecca sujeitou-se a 8 horas de maquilhagem diárias. Começava a sessão completamente nua, sendo pintada por maquilhadores que lhe colocavam peliculas para dar tom á personagem e esconder partes do seu corpo. O sacrificio valeu a pena. O filme foi um sucesso imenso de bilheteira e o seu nome tornou-se finalmente conhecido do grande público.


Mas apesar disso o seu papel mais memorável até aos dias de hoje chegou em 2002. O filme de Brian de Palma, Femme Fattale, onde contracenava com Antonio Banderas, ajudou a reviver o espirito do filme noir (olhem as semelhanças com Woman on the Window de Fritz Lang) e o seu desempenho extremamente erótico e dramático foi mesmo um dos melhores desse ano. Rebecca conseguia o estatuto de actriz por mérito próprio.
Ainda nesse ano a jovem entrou no remake do grande sucesso dos anos 70 Rollerball e em 2003 voltaria a encarnar Mystique em X-Men 2. Daí para cá as oportunidades de voltar a brilhar no grande ecrãn não têm sido muitos. Houve Godsend e The Punisher e pouco mais. Resta saber se os seus próximos projectos vão trazer também de volta todo o seu talento como actriz de cinema, para além de voltarem a encher a tela com a sua beleza.

sábado, 25 de junho de 2022

George Clooney


É um dos actores mais charmosos da sua geração. Entre os sucessos na televisão e no cinema conseguiu construir uma carreira sólida. Já apostou na realização com frutos e hoje é um dos nomes mais multi-facetados de Hollywood. E faz isso sempre com um sorriso espelhado na cara...

Filho do sul dos EUA, onde fez campanha pelo pai para este ser eleito senador, é um homem do mundo do espectáculo. Cresceu a ver o pai na televisão e foi aí que encontrou a fama, mais propriamente na secção do serviço de urgências. Daí a consolidar a sua carreira no cinema foi um passo, e agora será curioso ver os próximos desenvolvimentos da vida de uma estrela chamada George Clooney.

Nasceu George Timothy Clooney a 6 de Maio de 1961 em Lexington, cidade do estado do Kentucky no sul dos Estados Unidos da América. O pai, Nick Clooney, era um reputado reporter televisivo foi o primeiro a tentar trazer o seu filho para o mundo do espectáculo. Aos cinco anos começou-o a levá-lo para a regie do programa que apresentava e convenceu o filho a procurar uma carreira no jornalismo. No final, temendo uma futura concorrência com o próprio pai, o pequeno George partiu do meio jornalistico para ingressar na vida desportiva onde tentou por várias vezes a sua sorte como profissional de Baseball. Depois de ter sido rejeitado pelos Cincinatti Reds decidiu apostar numa vida ligada à representação. Por essa altura já tinha completado o liceu e tinha sido aceite na Northern Kentucky University, onde não acabou o curso que tinha começado. Estavamos em 1982 e a vida de Clooney a representar tinha começado. Iria honrar o nome do tio, José Ferrer, vencedor de um óscar de melhor actor em 1950, e acompanharia o primo, Miguel Ferrer, numa carreira de sucesso em Hollywood.


Depois de ter-se estreado no cinema num pequeno papel arranjado pelo primo, decidiu partir para Los Angeles onde durante um ano procurou, sem suceso, trabalho como actor. Sem dinheiro, vivia no armário de um amigo. Finalmente conseguiu estrear-se em Hollywood, em 1983, ao lado de Charlie Sheen mas o filme nunca saiu da prateleira para desespero de Clooney. Mas os estudios gostaram do que viram do jovem actor.
O seu primeiro papel de destaque viria curiosamente numa serie televisiva chamada E/R, em que o actor partilhava o elenco com Elliot Gould e Jason Alexander. E só em 1987 é que Clooney daria oficialmente os primeiros passos no cinema. Foi no filme Return to Horror High, horror-movie que antecedeu outros titulos menores como Grizlly2 : The Predator e The Attack of the Roaring Tomatoes e que seriam os únicos filmes que faria em toda a década. Eternamente divido entre a televisão, onde participou em diversas series, e os primeiros e timidos passos no mundo do cinema, George Clooney parecia passar completamente despercebido na Meca de Hollywood.


O inicio dos anos 90 pautou-se com diversas novas series de sucesso como Baby Talk ou Bodies of Evidence e com pequenos papeis no cinema em Unbecoming Age e The Harvest.
O grande "boom" na carreira de Clooney chegaria apenas em 1994 na serie ER - Serviços de Urgência. A serie foi um sucesso imenso e a sua personagem era o principal catalizador de emoções. De repente Clooney passava a ser uma das maiores estrelas do panorama televisivo norte-americano. E não demorou muito até a sua carreira em Hollywood começar a progredir. Primeiro foi no sucesso da critica From Dust Till Dawn, filme de Robert Rodriguez com argumento de Quentin Tarantino, e depois seria a sua passagem pela serie Batman, onde viveria em 1997 o Homem-Morcego, sucedendo a Val Kilmer. Ainda nesse ano foi, ao lado de Nicole Kidman, a estrela de The Peacemaker, outro sucesso junto do público que ajudou a consolidar a sua imagem de actor de sucesso. O ano acabaria em grande com a eleição para Homem mais Sexy do ano.


O ano seguinte começaria a consolidar a imagem do "bom ladrão" que George Clooney iria desenvolver nos anos seguinte. Primeiro ao lado de Jennifer Lopez em Out of Sight e em 1999 no notável sucesso de David O. Russell, The Three Kings. Nesse filmes Clooney chegou mesmo a defrontar-se com Russell a propósito de divergências na forma como Russell o filmava, tendo sido na altura apoiado pelo amigo Mark Whalberg, com quem partilhava o protagonismo do filme. No ano anterior Clooney tinha sido um dos muitos actores no sucesso The Thin Red Line.
A entrada no novo século chegava com o enorme sucesso dos irmãos Coen, O Brother Where Art Thou?, em que Clooney tinha a possibilidade de voltar ao seu estado natal. O filme mostrou um Clooney com um sorriso "pepsodent", imagem de marca do actor para os anos seguintes. Depois de trabalhar com os Coen, chegaria a vez de fazer, lado a lado com o amigo Whablerg, The Perfect Storm, filme de Wolfgan Peterson. O ano corria bem e depois de uma passagem pelo filme Spy Kids, chegava a altura de Clooney se juntar à troupe de Steven Soderbergh.


Em Ocean´s Elevan, George Clooney leva ao extremo a figura do bom ladrão, extremamente "cool". No seu primeiro filme com o seu grupo de amigos, que inclui Brad Pitt, Julia Roberts e o realizador Soderbergh, a sua interpretação foi o ponto alto do remake do maior sucesso do rat-pack de Sinatra, Martin e Sammy Davies Jnr. Papel que repetirá este ano no esperado Ocean´s Twelve.
2002 seria um ano de emoções mistas. A aposta no remake do sucesso de Andrei Tarkovski, Solaris, falhou em toda a linha, mas a sua estreia como realizador conheceu alguns aplausos interessantes. Confessions of a Dangerous Mind anunciava, acima de tudo, um Clooney fresco a dirigir a camara e pronto a ceder o protagonismo a outros actores em prole do resultado final. Para o elenco do filme voltou a juntar o grupo de amigos, dando o destaque a Sam Rockwell que conseguiu dessa forma uma das melhores performances do ano. E se em 2003 Clooney voltou a Spy Kids e ao amigo Rodriguez, também houve a oportunidade de o ver de novo na mão dos Coen no interessantissimo Intolerable Cruelty.


George Clooney é hoje, sem margem para dúvidas, um dos actores mais populares de Hollywood. Apesar da sua carreira não ter sido pontuada por magistrosas interpretações e sucessos retumbantes, o seu caracter e a forma de estar diante da camara granjearam-lhe imensos admiradores por esse mundo fora. Resta saber se será o Clooney cool que iremos ver nos próximos anos, ou o homem sóbrio que mostrou que dirigir é algo que também sabe fazer extremamente bem.

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Shirley MacLaine

Ao longo da sua carreira trabalhou com alguns dos maiores realizadores de Hollywood. Foi essencialmente nas mãos de Billy Wilder que Shirley MacLaine provou porque é uma das melhores actrizes da história. A sua beleza não seguia os padrões dos sex-symbols da era, a sua frontalidade valeu-lhe muitos inimigos na indústria, mas ainda hoje, cinquenta anos depois de ter começado, Shirley MacLaine ainda dá provas do seu gigantesco talento.
A estreia não podia ter sido mais auspiciosa. Foi em 1955 no divertido Troubles With Harry de Alfred Hitchcock. O realizador reparou nela, lançou-a para a ribalta, e assim nasceu uma estrela. Em 1958 faz uma performance inesquecivel - uma das melhores de sempre certamente - em Some Came Running de Vincent Minelli. Um desempenho poderosissimo que lhe vale uma primeia nomeação ao óscar. Algo que repetirá dois anos depois pelo seu assombroso desempenho em The Apartment de Billy Wilder. O filme marcará a primeira colaboração entre ambos que conhecerá novo capitulo de sucesso em 1963 com Irma la Douce. Nova nomeação e nova derrota para McLaine que começa a mostrar o seu descontentamento com Hollywood. Os anos 60 e 70 passam a correr até que chega em 1975 o seu premiado documentário, The Other Half of the Sky, um trabalho sobre a China. Dois anos depois a quarta nomeação ao óscar pelo seu papel em Turning Point. O resultado final foi o mesmo. Foi preciso esperar até 1984 para que a já veterano actriz levasse de vencida as rivais e subisse ao palco para reclamar o óscar. Num dos mais espantosos discursos de sempre, MacLaine abre dizendo "I deserve this...i really deserve this!". Estava feita justiça. A carreira da meia-irmã de Warren Beatty continua calmamente, com alguns pontos altos como Stealing Magnolias ou Guarding Tess. O último ano foi bastante activo para MacLaine que regressa em estilo, primeiro em In Her Shoes, já por cá estreado, e também com Rumor Has It. A sua carreira mostra sinais de que não vai parar tão cedo. O mundo agradece!

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Salma Hayek

Produto das novelas mexicanas a verdade é que o seu talento tem vindo a despontar à medida que os anos passam. Sem receio de encarnar as mais diversas personagens, a sua carreira mostra-se extremamente promissora.

Conta-se que Salma Hayek, quando soube da exposição e da natureza das suas cenas de sexo com Antonio Banderas em Desperado, chorou, tremeu e pensou em desistir de ser actriz. Mas algo dentro dela convenceu-a a continuar em frente. E foi aí que se percebeu que havia algo nela que a destinava a grandes feitos.
Tudo começara anos antes, a 2 de Setembro de 1966 em Vera Cruz no México. Salma Hayek nascia numa época de expansão do México. A sua mãe era cantora de ópera. O pai era um empresário libanes de sucesso. A sua vida correu bem desde os primeiros minutos e foi ao ver cinema que descobriu que queria fazer cinema. Por isso trabalhou desde cedo para alcançar o seu sonho. Em 1989 a sua estreia na televisão mexicana marcaria o primeiro passo da carreira de uma das mais bem sucedidas actrizes mexicanas de sempre.
O seu primeiro filme chegaria em 1992, quando já era vista como uma estrela nacional no México. Mas Hollywood era outra conversa e durante bastante foi dificil arranjar trabalho. Os seus primeiros filmes não passaram á história e foi preciso um americano de origem mexicana, o realizador Robert Rodriguez, para a aproveitar em toda a plenitude. Desperado marcou o inicio da sua carreira, não só como actriz, mas também como sex-bomb latina da década de 90.


Seguiu-se então um final de anos 90 extremamente positivos para a sua carreira. Voltou a trabalhar com Rodriguez em From Dust Till Dawn e começou a ganhar destaque no mercado norte-americano com papeis em filmes como Fools Rush In, 54, Breaking Up e Dogma. Em 1999 aparecia ao lado de Will Smith e Kevin Kline no filme Wild Wild West e confirmava-se como a actriz latina de eleição em Hollywood. Mesmo a sua recem criada produtora tinha sucesso, produzindo o candidato mexicano ao óscar de filme estrangeiro em 1999, filme que estaria igualmente em Cannes e outros festivais de cinema.
Em 2002 o destaque chegaria com Frida. Interpretar uma heroina mexicana era um desejo antigo da jovem actriz que se transformou por completo na pintora conseguindo um desempenho verdadeiramente arrebatador, o que lhe acabou por valer a nomeação ao óscar de melhor actriz, uma área normalmente vedada a hispanicos.


Aproveitando a máre, Hayek estreou-se no ano seguinte como realizadora do filme The Maldonado Miracle que fez furor em Sundance. No final desse ano a actriz voltaria a viver a mesma personagem que a tinha lançado para a fama na continuação de Desperado, o filme Once Upon a Time In Mexico. Já este ano a actriz assinou participações em After the Sunset e Ask the Dust, estando preparada para entrar no primeiro filme furor latino, um filme que junta as duas sex-symbols da comunidade latina em Hollywood, Salma Hayek e Penelope Cruz.

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Anthony Hopkins



O titulo de Sir assenta-lhe que nem uma luva. Depois de anos em que esteve afastado das telas, os últimos quinze anos mostraram nele um dos maiores actores de todos os tempos, e, provavelmente, uma das maiores lendas vivas da representação. Apesar de ter conquistado a fama graças a um mitico papel, na verdade, é toda uma carreira que está, e ficará para sempre, na memória da história do cinema...


Um dos mais icónicos actores britânicos da actualidade, Sir Anthony Hopkins é a prova de que velhos são os trapos. Apesar de ter entrado tarde para a ribalta, ninguém duvida que Hopkins é dos actores mais completos a surgirem nos últimos 15 anos da história do cinema.

Nascido Philip Anthony Hopkins a 31 de Dezembro de 1937 no Pais de Gales, a vida de Anthony Hopkins dividiu-se entre os palcos e os estudios de cinema mas a verdade é que a representação sempre foi tão importante para ele como o ar que respira.
Apesar de ter tido uma infancia dura e de detestar ir à escola, especialmente nos dificeis invernos galeses, foi no teatro que encontrou a sua verdadeira inspiração. Protegido do mitico Laurence Olivier deu os primeiros passos como actor profissional na década de 60 nos palcos londrinos. Em 1967 experimentava o cinema no filme The Wihte Bus, depois de ter também aparecido numa serie de televisão. No ano seguinte mostrou pela primeira vez ao mundo todas as suas potencialidades como actor ao encarnar Ricardo Coração de Leão no já mitico filme Lion in Winter. Ao lado de outros actores que dividiram a carreira entre os palcos e o cinema como eram Peter O´Toole, Khaterine Hepburn e Timothy Dalton, o jovem Hopkins soube encarnar o principe Ricardo com grande entusiasmo o que lhe valeu eventualmente o aplauso da critica. O primeiro!


No entanto, apesar de todos esperarem que ele se confirmasse como uma das grandes esperanças do cinema britânica, Hopkins preferiu dividir-se nos vinte anos seguintes pelos palcos e pelas series de televisão. Entre 1968 e 1988 fez apenas 11 filmes, mas em troca brilhou nos palcos londrinos e ainda conseguiu vencer dois Emmys, pelos seus desempenhos em The Bunker, onde encarnou Adolf Hitler, e The Linderberg Kidnapping Case.
Entre a pouca mais que uma dezena de filmes em que entrou destacam-se Juggenaut, filme de 1974, Magic, de 1978, e ainda The Elephant Man, estreia de David Lynch na realização, filme hoje já de culto especialmente pelo desempenho notável de John Hurt. Por essa altura superou a sua dependência do alcool, salvando-se assim de encontrar o mesmo destino que o seu amigo e compatriota Richard Burton, com o qual era várias vezes comparado.


No final dos anos 80, e depois de se ter consagrado como um dos maiores actores de teatro de sempre em Inglaterra, Anthony Hopkins decidiu finalmente dar o salto para o cinema de Hollywood. Era uma medida algo arriscada e por isso Hopkins tentou escolher os papeis certos. E assim acabou por acontecer.
A Chorus of Disaproval foi uma aposta ganha para um come-back tal como Desperate Hours, outro filme em que o seu desempenhou surge imaculado. Mas foi em 1991 ao encarnar aquele que acabou por ser eleito como o maior vilão da história do cinema, Hannibal Lecter, que Hopkins finalmente encontrou o seu espaço na constelação de estrelas de Hollywood.
A sua performance de assassino sem piedade em The Silence of the Lambs foi esmagadora. Roubou todas as cenas do filme, mesmo as que partilhava com Jodie Foster, e criou um estilo muito próprio. Algumas das sequências do filme passaram mesmo para a história. Apesar de aclamado, poucos pensavam que poderia vencer o óscar da Academia. Mas tal como o realizador do filme, Jonathan Demme, e também Jodie Foster, também coube a Hopkins triunfar na categoria de melhor actor. Um ano dourado para Hopkins que (re)começava assim em grande a sua carreira cinematográfica.


Imediatamente após o sucesso de The Silence of the Lambs, Hopkins decidiu apostar na personagem mais oposta possivel de Hannibal Lecter. E isso levou-o a encarnar Van Helsing, o caçador de vampiros no filme The Bram Stoker´s Dracula de Francis Ford Copolla. No mesmo ano daria outra interpretação imaculada no drama de época Howard´s End, ao lado de Emma Thompson que acabaria por vencer o óscar. Para finalizar 1992 Hopkins teria ainda uma participação em Chaplin, filme sobre o notável actor e homem que foi Charles Chaplin. 
Com a carreira em grande forma, o ano de 1993 provou continuar esta tendência. Shadowlands e The Remains of the Day mostraram um Hopkins austero, grave mas extremamente cativante. Muitos já pediam mesmo novo óscar para a estrela britânica que recebeu a sua segunda nomeação por Remains of the Day. Por essa altura em Londres era agraciado com o titulo de Sir.
E depois de um ano de 1994 mais calmo, Hopkins volta aos seus papeis explosivos em Nixon onde dá a vida ao polémico presidente norte-americano. Um Nixon nunca visto diriam muitos e mais uma nomeação para o óscar de melhor actor, nomeação que acabou por não ser bem sucedida. Mesmo assim já todos tinham percebido. Anthony Hopkins era dos melhores actores do momento.


Por esta altura Hopkins concentrou-se em papeis históricos. Depois de viver Nixon foi a vez do actor dar corpo a Pablo Picasso no notável Surving Picasso onde volta a mostrar traços de génio. Estavamos em 1996. E no ano seguinte nova nomeação ao óscar, desta feita por melhor actor secundário em Amsitad. Ao interpretar corajosamente o antigo presidente dos EUA, John Quincy Adams neste esquecido épico de Steven Spielberg, o já veterano actor britânico (fazia 60 anos)instalava-se definitvamente no Olimpo dos grandes actores. Seria um ano chave na sua carreira. A partir daí muitos clamam que Hopkins progressivamente se afastou do cinema. E de facto nem os filmes são muitos nem as criticas bénovolas. Mas mesmo assim Hopkins provaria que estava bem vivo.


Meet Joe Black e The Mask of Zorro mostraram bem toda a sua versatilidade. Se ao lado de Brad Pitt soube recuperar a imagem de homem austero mas de principios de uma forma surpreendente, já no filme de aventuras inspirado no legendário heroi mexicano, Hopkins deu uma imagem de um Zorro nunca visto, por contraposto com o destemido António Banderas. Um papel de verdadeira classe mas que, por ser num filme demasiado comercial, foi obviamente desvalorizado.
Depois de recusar voltar a encarnar a personagem que o tornou celebre nos Estados Unidos, por não querer ficar marcado apenas por um papel, Hopkins reconsiderou e voltou a viver o "seu vilão" em Hannibal. Talvez os dois sucessivos fracassos que foram Titus e Instinct tivessem despertado nele uma nostalgia compreensivel. Só que Hannibal esteve muito longe de Silence of the Lambs (Foster recusou voltar) mas Hopkins não aprendeu a liçao voltando em Red Dragon, o terceiro filme à volta da personagem maquiavélica de Lecter. E tal como o anterior, também este filme se pautou por um considerável fracasso.


Só que já no ano passado, ao lado de Nicole Kidman no sucesso de Philiph Roth, The Human Stain, o veterano Hopkins provou que estava vivo e bem vivo. E para os próximos anos esperam-se mais filmes do actor. Em Alexander, Hopkins será Ptolomeu, e há quem coloque a hipótese de uma segunda nomeação como secundário. No próximo ano contracenará ao lado de Gwyneth Paltrow em Proof, um filme cuja estreia acabou adiada já que era apontado como um dos bons filmes a ver este ano. 


Anthony Hopkins pode não ter construido uma longa carreira no cinema, mas a sua versatilidade entre teatro, televisão e a sétima arte deram-lhe uma garra que poucos actores se podem vangloriar em ter. É sem duvida hoje, ao lado de Peter O´Toole, o maior actor ingles em actividade e isso já diz muito do que mostrou nos últimos quinze anos em que se dedicou a valer ao cinema. Desde Hannibal Lecter, a personagem à qual ficará ligado para sempre, passando por Richard Nixon ou Ricardo Coração de Leão, a nobreza das suas personagens é sempre igual à qualidade e fé que deposita nelas. E é isso que o torna tão grande!