sábado, 29 de novembro de 2014
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
domingo, 23 de novembro de 2014
Cantoras dos Anos 80 - Eugénio Melo e Castro
Eugénia Melo e Castro (Maria Eugénia Menéres de Melo e Castro) nasceu, na Covilhã, em 6 de Junho de 1958. O seu avô Ernesto era maestro, compositor e violonista por isso não foi de estranhar que aos três anos já tivesse aulas de piano.
Nos anos de 1977 e 1978, Eugénia fez parte do grupo de teatro "A Barraca". Ainda nesse período, participa no filme "Prá Frentex" de Joaquim Leitão.
No verão de 1979 grava, com a colaboração de Júlio Pereira e Jaime Queimado, uma maqueta de quatro originais que se destinavam ao seu primeiro álbum (1). Em 1980 é a apresentadora do programa "Quadrados e Quadradinhos" da RTP.
Antes de lançar o seu primeiro disco, já tinha participado como cantora em discos de Sérgio Godinho, Júlio Pereira, José Afonso e Fausto. Foi também a autora e intérprete da música da conhecida série de animação "Ouriço Cacheiro". E foi uma das fundadoras da cooperativa de música "Era Nova" com nomes como Sérgio Godinho ou Fausto.
Em 1981 desloca-se ao Brasil (2) onde trava conhecimento com o músico Wagner Tiso. O seu primeiro disco, "Terra de Mel", com a participação de músicos portugueses e brasileiros é editado no início de 1982.
O disco "Águas de Todos Ano", gravado no Brasil, foi editado em 1983. O single de apresentação incluía o tema "A Dança da Lua", em dueto com Ney Matogrosso.
Participa como actriz na telenovela "António Maria", da Rede Manchete, com Sinde Filipe. O tema do genérico é "A Dança da Lua". Em 1985 participa ainda no tema "Emissário de um Rei Desconhecido" do disco "Música em Pessoa". Uma música composta por Milton Nascimento sobre um poema de Fernando Pessoa, gravada com a participação especial de Toninho Horta no violão.
O álbum "Eugénia Melo e Castro III", gravado no Rio de Janeiro, em 1986, inclui temas produzidos por Wagner Tiso, Guto Graça Mello, Toninho Horta e Tulio Mourão.
A cantora é operada à tiróide. Após a convalescença grava o disco "Coração Imprevisto" no qual é acompanhada pelo piano de Wagner Tiso. No disco, editado em Fevereiro de 1988, participam também os brasileiros Caetano Veloso e Zeca Assumpção e os portugueses Carlos Zíngaro e Pedro Caldeira Cabral.
Em 1989 é editada a dupla colectânea "Canções e Momentos" com uma selecção de temas dos discos "Terra de Mel", "Águas de Todo o Ano" e "Eugénia Melo e Castro III", dois temas novos ("Todo o Sentimento" e "Canções e Momentos") e uma nova versão de "Terra de Mel" com arranjos de Mário Laginha.
Em Setembro realiza seis espectáculos, com lotação esgotada, no Teatro Ipanema, no Rio de Janeiro. No Brasil recebe três prémios: o da crítica, o da imprensa brasileira e internacional e o da "mulher do ano" atribuído pela revista "AZ" de São Paulo.
Colabora no disco "Cais" de Ronaldo Bastos onde interpreta, em dueto com Ney Matogrosso, o tema "A Luz do Meu Caminho".
O disco "Amor é Cego e Vê", de 1990, inclui versões de temas portugueses do princípio do século alguns dos quais recolhidos no arquivo da RDP. Participam no disco nomes como Milton Nascimento, Gal Costa, Chico Buarque, Caetano Veloso e Ney Matogrosso. O espectáculo gravado pela TV Cultura no Memorial da América Latina, em S. Paulo, foi considerado um dos dez melhores do ano pela critica brasileira.
É apenas em 1990 que se estreia ao vivo em Portugal sendo um dos concertos no Teatro S. Luiz. Os espectáculos contaram com a direcção musical de Mário Laginha.
Em 1993 é editado "Lisboa Dentro de Mim - O Sentimento De Um Ocidental". O disco é apresentado ao vivo no Centro Cultural de Belém.
O disco "Eugénia Melo e Castro Canta Vinicíus de Moraes" é editado em 1994. No ano seguinte colabora em "Amarga Vinha" de Carlos Lyra.
No disco "Ao Vivo Em São Paulo", gravado em São Paulo, em Novembro de 1995, interpreta criações de Tom Jobim e Vinicíus de Moraes" e versões de "Fado Tropical", "Argonautas" e "Fado Lisboa".
Participa como actriz no filme "Bocage, o Triunfo do Amor" de Djalma Limonge Batista. No filme interpreta o tema "Liberdade", poema de Bocage musicado por Livio Tragtemberg.
Colabora com o músico Fábio Tagliaferri no tema "Pela Manhã".
Em 1999 produz e apresenta o programa "Atlântico" que teve a participação de Nélson Motta, como convidado especial.
Nos dias 2, 3 e 4 de Junho de 2000, apresenta no Sesc Pompéia, em São Paulo, o espectáculo "Surpresas", com direcção de Wagner Tiso.
Em Novembro de 2000 são editados em Portugal os discos "A Luz do meu Caminho" e "Canta Vinicius de Moraes".
Em 2001, a cantora lança no Brasil a compilação "Eugénia Melo e Castro.com" e reedita os álbuns "Eugénia Melo e Castro canta Vinicius de Moraes", "Vaga Azul" (lançado originalmente como "EMC III") e "Eu Não Sei Dançar" ("Lisboa Dentro de Mim" aquando da 1ª edição em 1993).
Em 2001 foi editado o disco "Recomeço", título escolhido para o primeiro disco da cantora, com os temas da maqueta que originou o disco "Terra de Mel", numa versão remasterizada.
"Motor da Luz", gravado ao vivo, em Junho de 2000, é editado em Novembro de 2001. O disco que se esteve para chamar "Surpresas - 20 anos de Brasil" inclui o tema "Surpresas", um inédito de Gonzaguinha com letra da cantora.
Em 2002 passa a assinar como Eugénia MC e é editado o CD "Paz". A cantora assina todas as letras e co-assina as músicas com o produtor do disco, Eduardo Queiróz. Recupera ainda o tema "Dentro" escrito em parceria com Pilar.
Grava "Paz ao Vivo" com edição prevista para o Natal de 2003. O single "dança_da_lua.2004.doc" (com a "moonshine mix" e "club remix" de "A Dança da Lua") foi lançado em Agosto. Grava em S. Paulo um show especial para a Sony Music Entertainment Television, para exibição nesse canal de televisão e edição em DVD.
O álbum "Des construção" é dedicado a Chico Buarque, o qual colabora nos temas "Olé olá", "Injuriado" e "Bom Conselho".
Em 2007 edita um disco com versões de temas portugueses, como "Amor", "Sonho Azul" ou "Romaria".
(1) "Recomeço" foi editado em 2001. A maqueta incluía os temas "Instrumental" e "Recomeço" (gravados como "Beco do Tiso" e "Começo de Mar") e mais quatro inéditos.
(2) «Eu defino este meu trabalho entre Brasil e Portugal como uma ponte feliz» EMC/JT
DISCOGRAFIA
Terra de Mel (LP, Polygram, 1982)
Águas de Todo O Ano (LP, Polygram, 1983)
Eugénia Melo e Castro III (LP, Polygram, 1986)
Coração Imprevisto (LP, EMI, 1988)
Canções e Momentos (Compilação, Polygram, 1989)
Amor é Cego e Vê (LP, Polygram, 1990)
Lisboa Dentro de Mim (CD, BMG, 1993)
O Melhor de Eugénia Melo e Castro (Compilação, Polygram, 1993)
Canta Vinicíus de Moraes (CD, Megadiscos/Som Livre, 1994)
Ao Vivo Em São Paulo (CD, Som Livre, 1996)
Canta Vinicíus de Moraes (CD, Sony, 2000)
Ao Vivo Em São Paulo (CD, Som Livre, 2000)
A Luz do Meu Caminho (CD, MVM, 2000)
Eugenio Melo e Castro.com - Duetos (Compilação, Eldorado, 2001) - Brasil
Recomeço (CD, Som Livre, 2001)
Motor da Luz (CD, Som Livre, 2001)
Paz (CD, Som Livre, 2002) (como Eugénia MC)
Des Construção (CD, Megamúsica, 2005) (como Eugénia MC)
POPortugal (CD, Universal, 2007)
SINGLES
Beco do Tiso/Terra de Mel (Single, Polygram, 1981)
Dança da Lua/Meu e Assim (Single, Polygram, 1983)
dança_da_lua.doc.2004 (Single, Som Livre, 2003)
COMPILAÇÕES SE
O Melhor de 2 - Eugénia Melo e Castro/Gardénia Benrós (Compilação, Universal, 2001)
A Arte e A Música (Universal, 2004)
Colectanêas
António Maria (1985) -
A Música Em Pessoa (1985) - Emissário De Um Rei Desconhecido
Bocage - O Triunfo do Amor (1998) - Liberdade
Songbook Chico Buarque (1999) - Tanto Mar (c/ Wagner Tiso)
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
sábado, 15 de novembro de 2014
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Grupos Musicais dos Anos 80 - Essa Entente
O grupo foi formado em 1984. O grupo de Paulo Riço (voz e guitarra, ex-Ezra Pound), Paulo Sousa (guitarra), Paulo Salgado (baixo) e Paulo Neto (bateria, ex-Spray, ex-Ocaso Épico) deu-se a conhecer através do 2º Concurso de Música Moderna do Rock Rendez Vous onde venceram uma das eliminatórias.
O tema "La Féria", com produção de Nuno Rebelo, foi incluído na compilação "Divergências" da Ama Romanta.
"Festa Final", gravado em Junho de 1986, aparece na compilação "Sons e Temas do II CMM".
Concorrem ao III Concurso de Música Moderna do Rendez-Vous onde ficaram em 2º lugar, a 20 votos dos Rongwrong e com mais 28 do que os Seres.
O acordeonista Manuel Machado (ex-Ocaso Épico) entra para a banda em 1987.
O disco de estreia dos Essa Entente, produzido por Manuel Faria, foi editado em Maio de 1989. O álbum incluía temas como "Festa Final", Distante Melodia", "Pets-de-Loup" e "Dança Nua".
As gravações do segundo disco chegaram a ser anunciadas mas nunca concretizadas.
Em 1994 participaram no disco de homenagem a José Afonso depois de vencerem o concurso organizado para escolher três dos grupos participantes no disco, os restantes tinham sido convidados.
DISCOGRAFIA
Essa Entente (LP, Polygram, 1989)
Dança Nua/Pets-de-Loup (Single, Polygram, 1989)
Colectâneas
Divergências (1986) - La Féria
Música Moderna Portuguesa Volume 2 (1986) - Festa Final
Festa da Cerveja, na Cervejaria Real Lusitana (1986) - O Que Quero É Mais Um Copo!
Os Filhos da Madrugada (1994) - Senhor Arcanjo
FORMAÇÃO
Paulo Riço (voz, guitarra acústica)
Paulo Salgado (baixo)
Paulo Sousa (guitarra)
Manuel Machado (acordeão, teclas)
Paulo Neto (bateria)
NO RASTO DE...
Paulo Salgado esteve nos Pop Dell'Arte. Actualmente trabalha na Vachier & Associados onde é manager de Camané e de outros artistas.
Paulo Sousa passou pelos Transeuntes e Komintern. Paulo Sousa entrou para os D' Age, em 1994.
Paulo Neto tocou com os K4 Quadrado Azul.
Manuel Machado, que antes dos Essa Entente tinha feito parte dos Ocaso Épico, chegou a tocar numa das primeiras formações dos Angra de Budismo de Farinha.
Biografia retirada daqui
terça-feira, 11 de novembro de 2014
domingo, 9 de novembro de 2014
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Grupos Musicais dos Anos 80 - Entes Queridos
Em 1985 ficaram em 2º lugar no Festival nacional da Nova Música Rock e foram considerados banda revelação do ano e esperança de 1986.
Em 1986, com um novo vocalista, Lourenço Rocchi (ex-Culto da Ira), mudam de nome para Fado Colorado e concorrem ao 3º Concurso RRV. Os outros elementos eram Jorge Paxá (bateria), Hermínio Tavares (guitarra), Rogério Correia (baixo), Alfredo Allen (guitarra) e José Augusto (percussão).
Zé Augusto (voz), Herminio Tavares (guitarra), Rogério Paulo (baixo) e Jorge Costa (bateria) retomam a designação Ente Queridos e em 1987 gravam a k7 "Desta Vez Para Sempre...", editada pela portuense K7 xunga!(1).
Entre 1987 e 1988, Herminio Tavares toca com os GNR com quem grava o EP "Videomaria". Depois de 8 meses nos GNR volta aos Entes Queridos.
Em 1990 gravam o teledisco de "A Bela Aurora" para o programa Pop Off. O grupo é um dos finalistas do Concurso Rock/Pepsi.
José Augusto Pereira (voz e teclas), Jorge Costa (bateria), João Alírio (baixo) e Hermínio Tavares (guitarra) gravam o álbum "Folhas Caídas", produzido pelo grupo e por Fernando Augusto Rocha, que é lançado pela MTM. Ricardo Nunes (Af Gang) participa nos coros e Pedro Abrunhosa (A Maquina do Som) toca contrabaixo no tema "Dentro do Jardim".
(1) A K7 Xunga também editou cassetes de Nihil Aut Morts e Mata Ratos.
DISCOGRAFIA
Folhas Caídas (LP, MTM, 1991)
NO RASTO DE...
O baixista Alfredo Allen (Fado Colorado) fez parte dos Terra Mar com quem gravou o disco "Não Me Sigas Na Calçada"(MTM, 1992).
Entes Queridos--Hermino--vocalista Zé Augusto saiu + Rogério do baixo para aguitarra--
Biografia retirada daqui
sábado, 1 de novembro de 2014
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
sábado, 25 de outubro de 2014
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Grupos Musicais dos Anos 80 - Ena Pá 2000
Naturais da Foz do Arelho, os cinco elementos dos Modess & Aderentes começaram por ensaiar numa garagem e por tocar nas discotecas da zona. Depois resolveram ir para Lisboa à procura da sorte. É em Lisboa que conhecem aquele que viria a ser o sexto elemento do grupo.
O grupo decide mudar de nome para Ena Pá 2000. Os seis elementos eram Lello Vilarinho (1) (voz, violoncelo, trompete e bandolim), Pão Diospiro (guitarra sintetizadora), Francis Ferrugem (percussão), Pepito Durex (saxofone, viola, trompa), Manuel Anão (contrabaixo) e Joselito Desirato (bateria).
Concorrem ao 4º Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vouz mas acabam por desistir depois de assinar contrato com a CBS.
Ainda em 1987 é editado o seu primeiro single com os temas "Telephone Call" e "Pão, Amor e Totobola". As músicas eram do grupo e as letras de Armindo Cerejeira, um poeta popular da sua terra.
Os espectáculos, organizados pelos Modess Aderentes, eram inesquecíveis. No jornal Blitz eram apresentados como um tipo com um funil na cabeça, a cantar canções como "Sexo na Banheira" ou "Mulheres Boas", e as Valquírias a mexer-se muito e a cantar pouco.
O álbum de estreia foi gravado em Março de 1989 (2) nos estúdios Tchá Tchá Tchá, com produção do próprio grupo e de Moz Carrapa. As misturas seriam feitas no ano seguinte. Após as recusas da Polygram e da EMI, o disco só seria editado no final de 1991, através da El Tatu.
Em Dezembro de 1990 estrearam o palco do Johnny Guitar.
Em 1992 é editado "Enapália 2000" que é uma transposição "revista e aumentada" para CD do primeiro álbum do grupo.
Manuel João Vieira é entrevistado na 100ª emissão do programa "Pop Off" que foi para o ar duas semanas antes do arranque da Sic e que uma jornalista do DN pensou tratar-se de uma televisão pirata.
O álbum "És Muita Linda" é editado em Novembro de 1994. O disco contou com a participação de Vitorino(3)e Janita Salomé ("Rap Alentejano"), Gimba, João Paulo Feliciano e Bernardo Sassetti.
Lançam o single "Doces Penetrações" em 1996. No ano seguinte é editado o álbum "Opus Gay" com uma capa inspirada nos clássicos da editora Deutsch Gramophone.
Em 1999 é editado o CD "2001 - Odisseia No Chaço".
Em Março de 2004 foi lançado o álbum "A Luta Continua!". No disco aparecem temas como "Mulher do Norte", o velhinho "Rosário", "Pudim" e "Tourada". Como convidado especial aparece o lendário guitarrista Filipe Mendes em virtude do anterior guitarrista ter ido para a China.
Em Abril de 2004 actuaram em Fundação de Serralves aquando da iniciativa "6=0 Homeostética - 48th Kavod Party", que durante dois dias fez uma retrospectiva dos Homeostéticos. Foi também lançado na ocasião o livro "Só Desisto se For Eleito" de Manuel João Vieira.
Em 2005 é editado um DVD com o concerto do dia 30 de Novembro de 2004, realizado no Paradise Garage, por ocasião dos 20 anos de existência do grupo.
(1) O líder do gupo, o carismático Manuel João Vieira, tem mudado de nome: Lello Vilarinho, Lello Marmelo, Lello Minsk, Lello Universal, Conégo Lello, Lello Orgasmo Carlos, etc... No disco de 1999 aparece citado como Lello Nimoi, na realidade Lelo Nimoid, só que uma gralha fez desaparecer o "d".
«Eu acho que os nomes que um gajo arranja são como as marcas. Tu tens uma fábrica onde produzes vários produtos. Imagina que produzes detergente e lhe dás um nome. Não pode ser o mesmo nome que dás ao sabão. Mas imagina que és japonês e és extremamente diversificado em termos de produtos que podes fabricar. Também produzes carros. Vais ter que ter um outro nome e chamas a uma merda qualquer Omo e a outra chamas...É tudo a mesma coisa...» MJV/Clix
(2) Entretanto, alguns elementos do grupo fizeram parte dos Tina And The Top Ten, "the first portuguese "fake" american band. O grupo era composto por Dr. Top, Tina Costa, Louis Desirat, The baron, Johny Money e Plastic Mimi e Cosmic Rita, nos coros.
(3) Em 1983, Manuel João e os primos "participaram" no disco "Flor de La Mar" de Vitorino. Nessa altura ainda se chamavam Banda Almôndega (no início dos anos 80 contava com Manuel João Vieira e Vitorino). MJV fez arranjos para bandolim nesse disco. Ainda antes dos Ena Pá 2000, o seu primo João Lucas tocava acordeão e ele tocava bandolim e acompanhavam a banda do Vitorino.
DISCOGRAFIA
Telephone Call/Pão, Amor e Totobola (Single, CBS, 1987)
Projecto Ena Pá 2000 Project! (EP, El Tatu, 1991)
Enapália 2000 (CD, El Tatu, 1992)
És Muita Linda (CD, Discossete, 1994)
Doces Penetrações (Single, Discossete, 1996)
Opus Gay (CD, Discossete, 1997)
2001 - Odisseia no Chaço (CD, CD7, 1999)
A Luta Continua! (CD, Zona Música, 2004)
Colectâneas
Johnny Guitar (1993) - Hon Hin Hon
COMENTARIOS
«[Os Ena Pá 2000] Formaram-se a partir de pessoal do Campo de Ourique. Encontrávamo-nos nesse bairro, íamos a casa uns dos outros, bebíamos umas cervejas, fumávamos um charro e o que nós gostávamos realmente era de pegar numa guitarra e começar a inventar disparates. Compunham a banda o Eduardo Cunha que saiu entretanto, o Francisco Ferro, o Jóni, eu, o Manuel Duarte e a Mimi. O José Luís (baterista) veio depois. Nasceu como um grupo de bairro basicamente.» MJV/Musicoesfera 16.11.2004
Virtuosos tocadores e malabaristas de palco com largos anos de experiência no ramo, proporcionam momentos inesquecíveis com agradáveis subtilezas linguísticas e semânticas num jogo em que todos são convidados a entrar. Uma banda aparentemente vulgar que de vulgar não tem nada, as duas valquirias indicam o caminho a seguir ao longo da travessia pouco católica do Cónego Lello, também vulgarmente conhecido, no seio e nos seios das artes plásticas por Manuel João. "...Manuel João, cultiva o jardim secreto da pintura, aparecendo publicamente como líder e vocalista dos grupos rock Ena Pá 2000 e Irmãos Catita. Prima pelo ecletismo e irreverência, não conseguindo esconder porém a grande cultura musical nos temas que (des)constrói para as suas bandas..."
Cada disco dos Ena Pá 2002 é um grito no deserto, infelizmente não há ninguém que os oiça. LN/NM
[sou sempre eu e o Fernando Brito] mas há excepções. Há músicas que foram feitas colectivamente, uma ou duas foram feitas pelo Francisco Ferro, há até algumas que são da altura do João Lucas, mas de uma maneira geral são da parceria com o Brito. MJV/PJ
O Movimento Homeostético surgiu há duas décadas para propor que os artistas se auto-organizassem em relação aos modos de exposição e ao mercado e, hoje, dizem os fundadores, o "verdadeiro espírito do grupo é o da espontaneidade forçada". O movimento acabou por desaparecer em 1987 porque, explicou Manuel João Vieira ao PÚBLICO, "alguns artistas viram as exposições realizadas como tentativas de promoção individual em vez de se sobrepor a dinâmica de grupo". Além disso, acrescentou, hoje não é possível repetir a fase pós-revolucionária e pré-CEE.
O tempo voltou mesmo para trás. Tal como em 1986, depois da abertura na Sociedade Nacional de Belas Artes da quinta e última exposição homeostética, "Continentes" - com trabalhos de humor irónico e irreverente de Fernando Brito, Ivo, Manuel João Vieira, Pedro Portugal, Pedro Proença e Xana, de 1982 a 1987 -, os Ena Pá 2000 atacaram o palco.
À excepção do vocalista Manuel João Vieira, os Ena Pá não vestem a camisa homeostética mas têm tatuada a filosofia anti-banalidade. Os dez membros da banda de Oeiras - veio da mesma fornada dos Pop Dell'Arte, Essa Entente e Linha Geral - têm mais de 40 anos, mas parecem os mesmos "putos irreverentes".
Nuno Passos / Público / 26.04.2004
«Havia uma ligação [com os Pop dell'arte e a Ama Romanta de João Peste] no sentido em que nós conhecíamos o trabalho deles. Éramos conhecidos de Campo de Ourique e tínhamos uma relação algo formal. Dizíamos olá mas nunca participámos num projecto comum.» MJV/Clix
EXTRA
Francisco Ferro = Francisco Xavier = Francis Ferrugem = Rei Bonga = Ray Bonga = Chiquito [Percussão, Congas]
Manuel João Vieira = Lello [voz]
Luís Desirat = Zé Liquido Rato = Zélito = Joselito Desirato [bateria]
Pedro Rijo = Pepe Mijo = Pepito Durex
Manuel Duarte = Manuel Anão = Escaravelho da Foz do Arelho = Nelo Vilarinho = Manuel A**as = Manel do Baixo [baixo]
João Santos = Juanito Porkys del Mar = Joni Pórkinho - Pão Diospiro [guitarra]
NO RASTO DE...
Os Irmãos Catita lançaram os discos "Very Sentimental" e "Mundo Catita". A solo, Manuel João lançou o disco "Corações de Atum", sob a designação Lello Minsk & Shegundo Galarza.
Manuel João foi candidato à Presidência da República e à Camâra Municipal de Lisboa. É pintor.
Francisco Ferro é designer.
Manuel Duarte é Engº Agrónomo.
Luís Desirat tem vários projectos de música improvisada.
Eduardo Cunha - guitarra dos Ena pá 2000
MD Os projectos embrionários dos irmãos catita Lello e Nelo (Irmãos Paralelos) actuavam em concertos.
Os Roxigénio com Filipe Mendes fizeram a 1ª parte do "merda concerto" dos Ena Pá 2000 no Pavilhão Carlos Lopes.
Vieira++João Lucas++Manuel Duarte++F. Ferro
Biografia retirada daqui
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