Páginas

sábado, 15 de setembro de 2012

Cantoras dos Anos 80 - Alison Moyet


Entre o final dos anos 70 e o início dos 80, fez parte de várias bandas Punk-Rock e também de Blues, até formar os Yazoo e conquistar os Top's mundiais com as músicas Only You; Don't Go; Situation e Nobody's Diary. Dois anos depois, formou o duo Assembly, mais tarde, fez parte dos Erasure, até decidir-se por uma carreira a solo. São desta fase os êxitos That Ole Devil Called Love; Is This Love e Weak In The Presence of Beauty.

Esteve quase oito anos sem gravar (entre 1994 e 2002), mas voltou em grande força com três discos editados de dois em dois anos. Em 2001, esteve em cena durante seis meses no Musical Chicago e entretanto voltou a reunir-se com Vince Clark para uma série de concertos dos Yazzo.

Deixou a Escola com apenas 16 anos e foi trabalhar como assistente de loja e, mais tarde, enquanto afinadora de pianos. Tem três filhos. Um rapaz, do primeiro casamento com o cabeleireiro Malcolm Lee, e duas meninas: uma de uma segunda relação após o divórcio e, a mais nova, do atual casamento com um professor Universitário.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Actrizes de Cinema dos Anos 80 - Nicole Kidman

Durante anos foi apenas conhecida como a senhor Cruise. Viveu na sombra do marido mas já dava provas de ter um enorme talento. Hoje em dia ela é a diva do cinema norte-americano. Trabalha como poucas e continua a mostrar que há poucas actrizes no mundo ao seu nivel...

Nascida a 20 de Junho de 1967 em Honolulu no Havai, Nicole Kidman faz filmes há vinte anos, mas só nos últimos cinco é que se consagrou como uma verdadeira estrela.
Apesar de ter nascido no Hawai, sendo portanto norte-americana, a verdade é que a opinião generalizada é que Kidman é australiana. A justificação está no facto de aos três anos ter ido viver para Sidney. Lá começou uma carreira artistica, primeiro no ballet e mais tarde na representação. Com 16 anos estreou-se no cinema australiano em Bush Christmas. O filme foi um sucesso e lançou a carreira de Kidman como uma das novas estrelas do cinema australiano. Os anos seguines iriam ser marcados por performances em filmes e series televisivas como Vietnam, onde venceu o Australian Film Institute. No final dos anos 80 ela era um dos maiores nomes do cinema australiano. Estava na altura de ir para Hollywood.


Em 1989 a sua estreia no cinema norte-americano chegou ao lado de Sam Neil em Dead Calm. Mas seria em 1990, ao lado de Robert Duvall e Tom Cruise no filme Thunder Days que a actriz finalmente deu nas vistas. E além de mostrar o seu talento e beleza, também conquistou o coração do teen-idol Cruise que imediatamente a pediu em casamento. O casamento ocorreu na vespera de Natal de 19990.
Os seus filmes seguintes, Billy Bathgate e Flirting, provavam o seu valor mas seria de novo ao lado de Cruis em Far and Away que Kidman voltou a afirmar-se junto do grande público.
Mesmo assim o impacto de Kidman era sempre ofuscado pelo marido. Nem filmes como Batman Returns serviram para levar os holofotes para o seu lado.
Foi preciso chegar a 1996 e a To Die For, filme de Gus van Sant, para a critica perceber que por detrás do titulo de senhora Cruise estava uma grande actriz. Com este desempenho chegou a nomeação ao Globo de Ouro. Finalmente a indústria percebia que ali estava um diamante em bruto.


Depois do seu primeiro grande sucesso junto da critica seguiram-se Portrait of a Lady, The Peacemaker e Pratical Magic, papeis que não tiveram o mesmo sucesso do filme de van Sant. Foi preciso voltar a trabalhar com o marido para ter o mundo a seus pés. O filme foi Eyes Wide Shut, último trabalho de Stanley Kubrick que morreria no final das filmagens, filme que marcou também o inicio do fim do casamento de ambos. No ano seguinte o divórcio estava consumado. E para Nicole Kidman ia começar o melhor periodo da sua vida.
Moulin Rouge fez com que o mundo se rendesse aos seus talentos como actriz-cantora e para muitos o óscar devia ter ido para ela naquela noite. Mas não foi e foi preciso esperar pelo ano seguinte e por The Hours para se confirmar como oscarizada. Para trás já tinha ficado The Others, talvez o seu maior papel de sempre.
Em 2003 foram três os filmes - a sua carreira começou a funcionar a um ritmo louco - que marcaram a carreira de Kidman. The Human Stain, Cold Mountain e Dogville, sendo que pelo último, Kidman conseguiu um dos seus maiores desempenhos. Já no ano que terminou Kidman esteve em The Stepford Wives e Birth, tendo sido nomeada ao Globo pelo seu último desempenho.
Kidman é uma das maiores divas de Hollywood, uma das verdadeiras estrelas. Mas é também uma actriz que se dedica exclusivamente à sua carreira. Tem já mais de dez projectos agendados para os próximos cinco anos, incluindo The Interpreter e Eucalyptus, filme que marcará o seu regresso à Austrália.

sábado, 1 de setembro de 2012

Festival da Canção 1965 - 1º Lugar - Simone de Oliveira "Sol de Inverno"


1º Lugar (em 8 Canções) – 91 Pontos

Título: Sol de Inverno
Intérprete: Simone de Oliveira
Música: Nóbrega e Sousa
Letra: Jerónimo Bragança
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. de Orquestra: Fernando de Carvalho 

Sabe deus que eu quis
Contigo ser feliz
Viver ao sol do teu olhar,
Mais terno.
Morto o teu desejo
Vivo o meu desejo
Primavera em flor
Ao sol de inverno
Sonhos que sonhei
Onde estão
Horas que vivi
Quem as tem
De que serve ter coração
E não ter o amor de ninguém.
Beijos que te dei
Onde estão
A quem foste dar
O que é meu
Vale mais não ter coração
Do que ter e não ter, como eu.
Eu em troca de nada
Dei tudo na vida
Bandeira vencida
Rasgada no chão,
Sou a data esquecida
A coisa perdida
Que vai a leilão.
Sonhos que sonhei
Onde estão
Horas que vivi
Quem as tem
De que serve ter coração
E não ter o amor de ninguém.
Vivo de saudades, amor
A vida perdeu fulgor,
Como o sol de inverno
Não tenho calor.
De que serve ter coração
E não ter o amor de ninguém.
Vivo de saudades, amor
A vida perdeu fulgor,
Como o sol de inverno
Não tenho calor.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cantoras dos Anos 80 - Olivia Newton-John


Basta falar na Sandy do filme 'Grease' ou na loucura que foi o vídeo da música "Physical" para, num abrir e fechar de olhos, se conseguir visualizar Olivia Newton-John.

Nasceu em Inglaterra, mas há muito tempo que vive na Austrália. Foi em 1966 que Olivia Newton-John gravou o primeiro single, e, cinco anos depois, o primeiro álbum, com uma canção escrita por Bob Dylan.

Em 1974, representou o Reino Unido, no Festival Eurovisão da Canção 1974, onde conquistou o 4º lugar. Foi o ano de revelação dos Abba, a vencerem com "Waterloo". Não ganhou o Festival da Eurovisão, mas o primeiro grande êxito não tardaria a chegar... "I Honestly Love You", ficou no topo da tabela inglesa durante duas semanas e deu direito a dois Grammys... Melhor Disco do Ano e Melhor Artista Pop Feminina.

Mudou-se para os Estados Unidos, onde editou vários álbuns, todos num registo Country, muito bem aceite pelo público americano. Foram várias as músicas de Olivia Newton-John que conquistaram excelentes posições no Top de Música Country.

Em 1978, o seu papel como Sandy no filme musical "Grease", ao lado de John Travolta, mudou a sua carreira... e para sempre! A Banda Sonora do filme 'Grease' permaneceu no primeiro lugar do Top durante 12 semanas consecutivas, com músicas como "You're The One That I Want", "Hopelessly Devoted To You" e "Summer Nights". Dois anos mais tarde, participou no Musical "Xanadu", com Gene Kelly.

Em 1981, Newton-John viu a sua carreira reconhecida com uma estrela no passeio da fama em Hollywood, na mesma altura em que o seu mais bem sucedido disco caminhava para a dupla platina: "Physical". Ainda se lembra de vê-la em fato de ginástica, cabelo curto e fitaà tenista? Avestimenta tornou-se moda nos anos 80 e a ginástica aeróbica também! Pelo vídeo ganhou um Grammy e com a música, dez semanas no Top da BillBoard.

Olivia casou em 1984 com o namorado de longa data, Matt Lattanzi, de quem teve uma filha logo no ano seguinte, mas de quem se divorciou nove anos depois. No ano seguinte, conheceu o operador de camera Patrick McDermott com quem vivia até ao dia em que foi dado como desaparecido durante uma viagem pela Costa da California.

Entre vários discos que foi editando, só em 1992 é que voltou a ouvir-se falar de Olivia quando lançou a sua terceira colectânea de êxitos e se preparava para uma tournée que foi cancelada. Foi este o momento em que Newton-John ficou a saber que tinha cancro da mama. Felizmente, recuperou e, hoje em dia, faz questão de dar o seu exemplo envolvendo-se em ações de apoio à pesquisa eà prevenção da doença. Atualmente, é proprietária do Gaia Retreat and Spa, na Austrália, onde continua a viver.

sábado, 25 de agosto de 2012

Higiene nos Anos 80 - Pasta Medicinal Couto

Na década de 30, Alberto Ferreira Couto, auxiliado por um amigo dentista, quis desenvolver um produto para reduzir os casos de infeção gengival e limitar o fenómeno crescente da retração das gengivas. Assim, após várias experiências, criou a primeira fórmula da pasta, registada pela primeira vez no Porto, a 13 de junho de 1932. O sucesso foi quase imediato, a Pasta Medicinal Couto entrou nas casas portuguesas e começou a fazer parte do dia a dia da população.
E o sucesso desta pasta acabou por não se perder no tempo e ainda hoje é produzida de forma semi-artesanal, mantém o design e a embalagem originais e continua a ser recomendada para limpeza diária dos dentes e da boca. Desde outubro de 2001, devido a diretrizes comunitárias que limitavam o uso da palavra medicinal, o produto passou a denominar-se Pasta Dentrífica Couto.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Festival da Canção 1965 - 2º Lugar - Artur Garcia "Amor"


2º Lugar (em 8 Canções) – 66 Pontos

Título: Amor
Intérprete: Artur Garcia
Música:  António Resende Dias
Letra: Luís Simão
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. De Orquestra: Fernando de Carvalho

Quem inventou a saudade
Inventou também a dor
E aquela palavra tão linda
Amor, amor, amor
Amor palavra tão doce
Não sei quem a trouxe
Mas foi deus talvez
Amor, amor
É bem que faz bem
Se o amor de alguém
Não morre de vez
Amar recompõe a alma
Sonhar dá-nos paz e calma
Amor, amor, amor, amor
Vem-me seduzir
Que eu quero sorrir
Mas com mais calor
Amor, amor
Procura ao teu jeito
Dentro do meu peito
Amor só amor
Amor palavra tão doce
Não sei quem a trouxe
Mas foi deus talvez
Amor, amor
É bem que faz bem
Se o amor de alguém
Não morre de vez
Amar recompõe a alma
Sonhar dá-nos paz e calma
Amor, amor, amor, amor
Vem-me seduzir
Que eu quero sorrir
Mas com mais calor
Amor, amor
Procura ao teu jeito
Dentro do meu peito
Amor só amor
Amor
Amor só amor

terça-feira, 21 de agosto de 2012

As Viagens de Gulliver na TV


É um clássico da literatura inglesa escrito pelo irlandês Jonathan Swift. O livro foi lançado em 1726 com o título Travels into Several Remote Nations of the World, in Four Parts. By Lemuel Gulliver, First a Surgeon, and then a Captain of several Ships e tornou-se, desde logo, um sucesso. O livro é uma verdadeira sátira à natureza humana, à sociedade inglesa e a todos os relatos de viagens que se tinham feito até então.
A história começa com o naufrágio do navio onde estava Gulliver. É assim que descobre Lilliput, uma ilha cujos habitantes são minúsculos. Segue-se a descoberta de Brobdingnag, uma ilha que é o oposto de Lilliput, pois aqui todos os habitantes são gigantes. Na sua terceira viagem, Gulliver chega à ilha flutuante de Laputa e, por fim, descobre Houyhnhnms, regida por uma raça de cavalos. Em cada ilha por onde passa, Gulliver aprende várias lições sobre a mediocridade das sociedades inglesa e francesa da época e sobre o pensamento científico da altura.
A narrativa culmina com o regresso de Gulliver a Inglaterra e com a sua vontade de ensinar e partilhar todas as experiências que vivenciou.
O livro rapidamente serviu de inspiração para o compositor alemão George Philipp Telemann que deu origem a "Gulliver Suite", em 1728. Já mais recentemente, algumas bandas compuseram temas com referências a Gulliver ou às ilhas que ele visitou.
Têm sido várias as adaptações feitas a partir do livro escrito por Jonathan Swift. A história de Gulliver já foi retratada numa curta-metragem francesa, num filme russo, em desenhos animados, numa mini série televisiva protagonizada por Ted Danson, entre outros.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Festival da Canção 1965 - 3º Lugar - Madalena Iglésias "Silêncio Entre Nós"


3º Lugar (em 8 Canções) – 46 Pontos

Título: Silêncio Entre Nós
Intérprete: Madalena Iglésias
Música: Mário Gonçalves Teixeira
Letra: José Correia
Orquestração: Fernando De Carvalho
Dir. de Orquestra: Fernando De Carvalho

Está tão distante o teu coração
Não sei o que foi desse amor fugaz
Mas à noite nos meus sonhos és recordação
E de dia a tua lembrança não me deixa em paz
Ausência de ti eu sinto afinal
Nas horas que passam iguais
Deixaste em meu peito esta mágoa
Que põe o meu olhar raso de água
Mas sei que não vou perdoar nunca mais
Como isto foi afinal eu não sei dizer
Pois na vida há razões sem razão de ser
Que só nos trazem cruel sofrer
Ausência de ti eu sinto afinal
Nas horas que passam iguais
Deixaste em meu peito esta mágoa
Que põe o meu olhar raso de água
Mas sei que não vou perdoar
Nunca mais, nunca mais

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Festival da Canção 1965 - 4º Lugar - Simone de Oliveira "Silhuetas ao Luar"


4º Lugar (em 8 Canções) – 28 Pontos

Título: Silhuetas ao Luar
Intérprete: Simone de Oliveira
Música: João Andrade Santos
Letra: Mª Manuela de Moura Sá Teles Santos
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. De Orquestra: Fernando de Carvalho

Quem tiver um sonho p'ra sonhar
E amor nascer quiser sentir
Saia numa noite de luar
P'ra a lua ver no céu subir
A estrada de prata que há no ar
Beleza de tantas inspiradas
Tem fama de indiscreta
Pois fica só completa
Com duas silhuetas recortadas
Desenham-se vultos enlaçados
Na faixa brilhante e regular
Imagens retratadas em águas prateadas
Recebem sua bênção do luar
Amor vamos ver o luar
Para ouvirmos calados a voz do mar
Que nos diz quem tem tanto amor no olhar
Tais ternuras e agrados, fogo também é feliz
Não sei p’ra que mundo me dirijo
Guiada p'lo amor que me conduz
Só sei que tu me levas
Que andava envolta em trevas
E agora o meu caminho é todo luz
Só sei que tu me levas
Que andava envolta em trevas
E agora o meu caminho é todo luz

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Festival da Canção 1965 - 5º Lugar - Artur Garcia "Nasci, Sonhei, Cresci e Amei"


5º Lugar (em 8 Canções) – 18 Pontos

Título: Nasci, Sonhei, Cresci e Amei
Intérprete: Artur Garcia
Música: João Andrade Santos
Letra: Mª Manuela de Moura Sá Teles Santos
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. De Orquestra: Fernando de Carvalho

Foi deus que dar me quis
O doce que encontrei
Na vida que me fez feliz
Nasci, sonhei, cresci e amei
Nasci, fui criança e sonhei
E à sombra de amor
Foi que cresci e me criei
Sonhei, sonho irreal
Em que era o rei
Que fez do bem seu ideal
Cresci, fiz castelos no ar
Desejei ter amor
Tudo corri p'ra te encontrar
Além, quando te vi
E agora sei qual a razão
Porque nasci
Sonhei, sonho irreal
Em que era o rei
Que fez do bem seu ideal
Cresci, fiz castelos no ar
Desejei ter amor
Tudo corri p’ra te encontrar
Além, quando te vi
E agora sei qual a razão
Porque nasci
Qual a razão
Porque nasci