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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

António Macedo

 «Erguer a Voz e Cantar» e o «Casamento da Menina Manuela» são os dois grandes êxitos da carreira de António Macedo, um dos primeiros a integrar a chamada Nova Música Portuguesa ao lado de nomes como os de Manuel Freire, Fausto e Filarmónica Fraude. Nascido no Porto em 1946, António Inácio Reis de Macedo iniciou a carreira musical nos convívios dos bares das faculdades em Lisboa, nomeadamente na de Letras, onde tirava o curso de Germânicas. «Erguer a Voz e Cantar» tornou-se numa espécie de hino da juventude universitária enquanto «O Casamento da Menina Manuela» o revelou como um crítico da sociedade, ao estilo da Filarmónica Fraude («Flor de Laranjeira» e «Animais de Estimação»). 

terça-feira, 5 de agosto de 2025

António Emiliano

Nasce em Lisboa, onde continua a viver. É casado e tem dois filhos. Iniciou os seus estudos musicais aos quatro anos, com Raquel Simões. Estudou violoncelo, piano e música na Fundação Musical dos Amigos das Crianças. Prosseguiu os estudos de piano com Campos Coelho e estudou órgão com Gerhard Dohderer. 

1976 - Aos 17 anos, interrompe os estudos musicais. Fará, no entanto, uma carreira académica na área da linguística. Licencia-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras de Lisboa, onde faz o mestrado em Linguística Portuguesa. Posteriormente, será convidado para professor assistente e investigador do Departamento de Linguística da Universidade Nova. No início dos anos 90, prepara um doutoramento em Linguística. Numa entrevista a João Botelho da Silva, do Diário de Notícias, em 1991, diz temer «o dia em que tenha de fazer uma opção radical» entre a música e a universidade. 

1979 - Inicia a atividade de produtor e músico de estúdio que manterá durante oito anos. Dessa parte da sua atividade recordará «bons momentos» vividos em estúdio com Né Ladeiras ou José Mário Branco, e maus, como as gravações com Dino Meira, Marco Paulo e o Trio Odemira. «Aquilo era para rir ou para vomitar», disse na mesma entrevista. 

1983 - Assina a direção musical do espetáculo «Alana», de Anamar, produzido por Manuel Reis. Num campo radicalmente oposto, surge a sua primeira colaboração com Herman José, ao co-dirigir musicalmente, com Ramón Galarza, a série «O Tal Canal». 

1984 - Novo trabalho com Anamar e Manuel Reis, do Frágil, no espetáculo «Coproduction». Prossegue também a colaboração com Herman na RTP, de novo com Ramón Galarza, na série de programas «Hermanias». Ainda com Manuel Reis, realiza a sua primeira colaboração com o cantor de ópera Luís Madureira. É o espetáculo «Boite à Musique», concebido pelo recentemente desaparecido José Ribeiro da Fonte e baseado num repertório de canções francesas. O espetáculo será reposto em Viseu por Ricardo Pais, então a trabalhar na cidade beirã. É a primeira colaboração de António Emiliano e Ricardo Pais. Mais tarde, o compositor afirmou que o encenador foi decisivo para o levar a trocar a produção pela composição. No balanço de um ano já bem mais intenso do que o anterior surge a produção de «Em Pessoa», um disco de José Campos e Sousa sobre poemas do autor da «Mensagem», editado pela Rádio Triunfo. 

1985 - É o ano de viragem no percurso de António Emiliano, cuja estreia como compositor o catapulta automaticamente para o reconhecimento público. A chave da viragem é o espetáculo «Teatro de Enormidades apenas Criveis à Luz Elétrica», cuja autoria é dividida pelo encenador Ricardo Pais, a coreógrafa Olga Roriz, o cantor Luís Madureira e pelo próprio Emiliano. Concebido a partir de textos de Aquilino Ribeiro, o espetáculo é co-produzido pela Área Urbana/Viseu, de Ricardo Pais, e pelo ACARTE, tendo a estreia decorrido em Viseu, em Setembro. O espectáculo valeu a Emiliano o Prémio da Critica para a Melhor Música de Teatro. Executada pelo próprio músico em palco, a música de «Enormidades...» criava uma envolvência poderosa e revelava uma voz absolutamente original e distinta do que o panorama erudito então oferecia em Portugal. 

1986 - Estreia na música para bailado em Espaço Vazio, de Olga Roriz, na Gulbenkian e no cinema, ao compor as bandas sonoras de Repórter X (João Nascimento) e do primeiro filme de Joaquim Leitão, De "Uma Vez por Todas". Participa ainda nesse ano em «Na Vida Real», de Sérgio Godinho. 

1987 - Recebe pela segunda vez o Prémio da Crítica para a Melhor Música de Teatro, desta vez com Anatol, de Arthur Scnitzler, encenada por Ricardo Pais no início da passagem do encenador pela direção do D. Maria II. Nova colaboração com Olga Roriz, Treze Gestos para Um Corpo e com Luís Madureira e Ribeiro da Fonte, em «Le Samedi Soir à Paris», produzido para o Festival dos Capuchos. A sua carreira como produtor discográfico e músico de estúdio chega ao fim com as participações em «Aguaceiro», de Lena D'Água e «Negro Fado», de Vitorino. 

1988 - Compõe a música para o bailado Galvoreh, de Gagik Ismailan, na Gulbenkian. É, o primeiro trabalho original de António Emiliano que conhecerá posterior edição discográfica (1989, Nuno Rodrigues/Transmédia). Assina a sua terceira banda sonora para longas metragens em "A Mulher do Próximo", de Fonseca e Costa. Escreve ainda a música da curta-metragem para televisão "Voltar", de Joaquim Leitão. 

1989 - Reencontra Ricardo Pais no Teatro D. Maria para compor a música de Fausto, Fernando, Fragmentos, espetáculo realizado sobre um texto incompleto de Pessoa, com versão e dramaturgia de António Ribeiro. A música de Fausto, Fernando, Fragmentos será editada este ano em disco, de novo por Nuno Rodrigues, na Transmédia. O trabalho de Emiliano é distinguido com o Prémio Garrett especial de música, atribuído pela Secretaria de Estado da Cultura. Os dois discos do compositor são distinguidos com o Sele de Ouro para a música instrumental contemporânea. As bandas sonoras de "Repórter X" e "De Uma Vez por Todas" são também premiadas, nesse ano, com o Prémio de Música do Instituto Português de Cinema. Mantém a produção no bailado (Ad Vitam, de Paulo Ribeiro) e faz uma breve incursão na publicidade, com a campanha de rádio e televisão de "O Independente", premiada com uma menção honrosa da RTC. 

1990 - Nova banda sonora para José Fonseca e Costa, em "Os Cornos de Cronos" e novos trabalhos para curtas-metragens televisivas de Joaquim Leitão (The Island e The Ransom). Na dança, é a vez de Estranhezas, com coreografia de Paula Massano, uma encomenda do ACARTE. 

1991 - De novo o cinema e o bailado, uma vez mais Joaquim Leitão, que confia a Emiliano a banda sonora da longa-metragem "Até ao Fim". Volta a trabalhar com Olga Roriz em "Cavaleiros da Noite". Retoma também o trabalho com Ricardo Pais e António Ribeiro para uma versão de Amor de Perdição, integrado na Europália, em Bruxelas. Música sem «atonalismos, pós-serialismos e arritmias», apenas «uma música profundamente nostálgica», foi a forma como descreveu esse trabalho. 


segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Thundercats


 

Thundercats


 

Thundercats

 


Ídolos dos Anos 80


 

Ídolos dos Anos 80


 

Ídolos dos Anos 80


 

Ídolos dos Anos 80


 

Ídolos dos Anos 80

 


Ídolos dos Anos 80


 

Ídolos dos Anos 80


 

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Ídolos dos Anos 80

 


Ídolos dos Anos 80


 

Ídolos dos Anos 80


 

Ídolos dos Anos 80


 

Ídolos dos Anos 80

 


Ídolos dos Anos 80