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terça-feira, 1 de novembro de 2022

Sophie Marceau

Uma das grandes actrizes dos últimos anos, ela é um dos porta-estandarte da mais talentosa e bela geração de estrelas do cinema francês. Uma carreira já bastante longa mas que promete continuar por muitos anos ainda...

Sophie Marceau faz filmes há vinte e cinco anos mas poucos são os que o sabem. A verdade é que a 17 de Novembro de 1966, quando nasceu, poucos pensariam num futuro como estrela da sétima arte para a jovem Sophie Maupu, que mais tarde mudaria o último nome para Marceau.
De origem humilde, foi aos 14 anos que a jovem deu os primeiros passos no cinema. Foi escolhida no casting para La Boum, filme de Claude Pinoteau sobre jovens adolescentes e as suas relações. O filme foi um dos maiores sucessos do ano e dois anos depois ela voltava ao seu papel inicial na sequela, algo pouco comum em França à época.
Durante a década de 80, e logo após ter sido eleita a actriz revelação do ano em Cannes com La Boum II, Marceau tornou-se numa das mais populares e bem pagas actrizes francesas, juntando-se a outra estrela da sua geração, Emmanuelle Beart.
Ao longo da década fez papeis extremamente populares e apreciados pela critica como L´Amour Braque ou Chouans!.


O inicio dos anos 90 foi feito com o pé direito em papeis muito bem conseguidos como La Note Bleue, Fanfan e La Fille de D´Artagnan.
O grande salto na sua carreira seria dado em 1995 quando entrou ao lado de Mel Gibson no filme Bravearth. Dirigido pelo australiano, o filme foi um sucesso retumbante arrecando vários óscares e dando uma maior projecção à actriz fora de França. No entanto Hollywood nunca foi muito o seu palco de eleição. Em 1997, Marceau voltaria a estar em destaque em Anna Karenina, filme adaptado da obra imortal de Tolstoi. Mais uma vez o pública e a critica renderam-se ao seu trabalho, tal como aconteceria anos mais tarde com A Midsummer Night's Dream.
Seria no entanto a sua presença como vilã em The World is Not Enough, mais uma aventura de James Bond, que voltaria a traze-la para as bocas do mundo. Uma mudança na sua carreira, até então pautada por trabalhos mais independentes e dramáticos.

Desde aí que a sua carreira tem conhecido alguns desenvolvimentos interessantes. Fez La Fidelité para o seu marido de então, o realizador Andrzej Zulawski, filme onde se despiu de todos os preconceitos apenas por ser um trabalho com o marido. Seguiram-se desempemhos em Alex and Emma e Belphégor - Le fantôme du Louvre. Nos últimos três anos o nascimento do seu segundo filho tem levado a que faça filmes com menos regularidade. Mesmo assim anualmente há um trabalho de Marceau nas salas de cinema. Este ano foi Anthony Zimmer.

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