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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Festival da Canção 1964 - 1º Lugar - António Calvário "Oração"


1º Lugar (em 12 Canções) – 79 Pontos

Título: Oração
Intérprete: António Calvário
Música: João Nobre
Letra: Rogério Bracinha /  Francisco Nicholson
Dir. de Orquestra: Tavares Belo              

Senhor,
A teus pés eu confesso:
- senhor,
Meu amor maltratei!
Senhor,
Se perdão aqui peço,
Não mereço!
Senhor,
Meu amor desprezei
E pequei!

Perdão,
No entanto eu imploro!
Senhor,
Tu, que és a redenção!
Eu sei que a perdi e que a adoro
E eu choro
Senhor,
Ao rogar seu perdão!

Senhor,
Eu confesso o perjúrio de tantas promessas!
Senhor,
Eu errei mas na vida
Encontrei a lição!
Senhor!
Eu t' imploro, senhor, ó meu deus:
Não t' esqueças da minha oração!
Senhor,
Ó bondade infinita, dai-me o seu perdão!

Amor
Por amor eu na vida jamais encontrara!
É tarde!
Caminho pela vida perdido na dor!
Senhor,
Este amor é mais puro que a jóia mais rara,
Que o mais puro amor!
Senhor
Se o amor é castigo,
Perdão meu senhor!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Objectos Anos 80 - Walkman

Apesar de Walkman ser uma marca registada da Sony, acabou por servir todas as marcas dos leitores portáteis de cassetes, ao longo dos anos. O primeiro modelo bem sucedido foi criado no Japão, em 1979 e era azul e cinzento.

O Walkman fez com que a música portátil se banalizasse, mas a tecnologia de leitores de cassetes já existia antes. A diferença para outros leitores residia agora no preço e na funcionalidade. A campanha publicitária não foi suficiente para o sucesso do produto e as vendas no primeiro mês não corresponderam ao sucesso esperado.

Por isso, a publicidade deu lugar ao marketing e a empresa espalhou Walkman por celebridades e funcionários das lojas. Antes do fim do ano, o leitor pegou moda e veio depois a marcar a música e a década de 80.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Festival da Canção 1964 - 2º Lugar - Guilherme Kjolner "Lindo Par"


2º Lugar (em 12 Canções) – 56 Pontos

Título: Lindo Par
Intérprete: Guilherme Kjölner
Música: António Galvão Lucas
Letra: António Galvão Lucas
Dir. de Orquestra: Tavares Belo              


Ai que lindo par
Que se vai casar
E o povo a dizer
Até dá gosto ver
Tanto amor no olhar
Ai que lindo par
Que já se casou
E o povo a dizer
Que felizes vão ser
O senhor os juntou
Eu também fui à boda
E fiquei a cismar
O amor é tão lindo
Vale a pena casar
Vou arranjar alguém
Que me queira a valer
A quem dê o amor
Que não possa morrer
E depois fica aqui
Este amor tão ruim
Que me faz sofrer
O dia há-de vir
E quando chegar
Logo irei pedir meu par
E que bom depois
Quando no altar
Nos unir os dois no par
Quem me dera já
Poder encontrar
Quem tiver de ser
O meu lindo par
Para lhe dizer
Antes de te ver
Nunca soube amar
Quem me dera já
Deixar de esperar
A meu lado ter
O mais lindo par
E se deus quiser
P’ra sempre viver
Sem mais o deixar
O dia há-de vir
E quando chegar
Logo irei pedir meu par
E que bom depois
Quando no altar
Nos unir os dois no par
Ai que lindo par
Que já se casou
E o povo a dizer
Que felizes vão ser
O senhor os juntou
Vou arranjar alguém
Que me queira a valer
A quem dê o amor
Que não possa morrer
E depois terá fim
Esta mágoa ruim
Que me faz sofrer
Quem me dera já
Poder encontrar
Quem tiver de ser
O meu lindo par
Para lhe dizer
Antes de te ver
Nunca soube amar
Quem me dera já
Deixar de esperar
A meu lado ter
O mais lindo par
E se deus quiser
P’ra sempre viver
Sem mais o deixar
O dia há-de vir
E quando chegar
Logo irei pedir meu par
E que bom depois
Quando no altar
Nos unir os dois no par
Que bom vai ser
Quando encontrar
O meu lindo par

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Festival da Canção 1964 - 3º Lugar - Simone de Oliveira "Olhos nos Olhos"


3º Lugar (em 12 Canções) – 53 Pontos

Título: Olhos nos Olhos
Intérprete: Simone de Oliveira
Música: Carlos Canelhas
Letra: António Antão
Dir. de Orquestra: Tavares Belo

Diz-me o coração qualquer coisa
Quando em mim poisa
O teu olhar
Ambos enlevados ficamos
E não deixamos
De nos fitar
Que sinto em mim
Que vejo em ti
Olhos nos olhos
Será assim
Que o amor sorri
Olhos nos olhos
Lindo sonho se vê
Despontar e subir
Enlaçar
Que domina e que lê
Sendo cego e fala
Sem falar
Amar é belo
Amar é doce
Olhos nos olhos
O teu olhar
É que me trouxe
Esta certeza
Quando olho p'ra ti
Quando olhas p´ra mim
Nossa vida ao amor
Temos presa
Amor que diz
Coisas febris
Olhos nos olhos

terça-feira, 3 de julho de 2012

Higiene nos Anos 80 - Lander


Quem não se lembra de um frasco de vidro com tampa de metal, com desodorizante em forma de stick cilindrico, que se empurra pela base à medida que se gasta?

Chama-se Lander, é ainda hoje produzido pela Sagilda, uma fábrica de sabões de Caldas da Rainha, e está presente no imaginário de várias gerações.


Musk, Clorofila, Wood e Bouquet estão entre os aromas de um dos desodorizantes mais famosos da cultura de comésticos nacional. O Lander chegou a ser também comercializado em spray.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Festival da Canção 1964 - 4º Lugar - Guilherme Kjolner "Manhã"


4º Lugar (em 12 Canções) – 31 Pontos

Título: Manhã
Intérprete: Guilherme Kjölner
Música: José Pereira Mesquita
Letra:Manuela de Moura Sá Teles  Santos
Dir. De Orquestra: Tavares Belo

Não há luz no teu olhar
Não há aquele amor também
Porque não vens ver o amanhecer
Vou mostrar-te agora
O que a manhã tem
Vem ver romper a manhã meu amor
Vem ver o sol a brilhar
Ao nascer a luz sua vida
Suas cores, seus amores
É este o amanhã
Que tens para ver
Sonha, sorri mas acorda a cantar
Que o novo dia para ti vai surgir
É linda a manhã que te quero mostrar
É toda a poesia do amor
Volta a sorrir
Sonha, sorri mas acorda a cantar
Que o novo dia para ti vai surgir
É linda a manhã que te quero mostrar
É toda a poesia do amor
Volta a sorrir
É toda a poesia do amor
Volta a sorrir
É toda a poesia do amor
Volta a sorrir

sábado, 23 de junho de 2012

Actrizes de Cinema dos Anos 80 - Daryl Hannah

Teve uma carreira de grande sucesso nos anos 80 mas acabou por ficar quinze anos desaparecida. Já foi eleita a mulher mais bonita do mundo e esteve em alguns dos maiores sucessos da década de oitenta. Mas se não fosse por Tarantino, talvez ainda estivesse no esquecimento...

Daryl Christine Hannah nasceu a 3 de Dezembro de 1960 em Chicago. Quando era muito jovem foi-lhe diagonesticada uma doença muito semelhante ao autismo, mas felizmente a doença não se desenvolveu. Na escola era a estrela da equipa de futebol e mais tarde teve romances como a estrela rock Jackson Browne e com John Kennedy Jnr. Mas a sua grande paixão foi sempre a representação.
Estreou-se com 18 anos no cinema no filme The Fury mas foi em 1981 que deu nas vistas em Hard Country. O seu grande papel chegaria no ano seguinte no épico futurista de Ridley Scott, Blade Runner, onde encarnou um androide de forma espantosa. Hollywood estava rendida ao seu talento e em 1984 novo sucesso de bilheteira com Splash, filme onde viveu a mais sedutora sereia da história do cinema.
Os anos 80 foram realmente a sua era dourada. Os seus desempenhos em Roxanne, Wall Street e Steel Magnolias confirmaram-na como uma das melhores actrizes da sua geração. A sua beleza e o seu talento eram uma combinação fatal.


Curiosamente, de um momento para o outro, a sua carreira pareceu estatelar-se no chão. Os grandes papeis não apareciam e Hannah dividia-se em comédias como Grumpy Old Men e pequenos papeis em filmes dramáticos como Memories of the Invisible Men.
Uma carreira que vivia agora mais da sua beleza - ela que foi uma das mais bem sucedidas playmates da década - do que dos seus talentos como actriz.
Acabaria por ser Quentin Tarantino - mestre em revitalizadores de carreiras - a recuperá-la para o cinema em Kill Bill v2, papel pelo qual iria conquistar a critica acabando mesmo por vencer o Lumiere para Melhor Actriz Secundária.
Resta saber se este filme irá trazer, na ternura dos 40, o melhor de Hannah que foi sucessivamente desaproveitado durante os últimos quinze anos.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Festival da Canção 1964 - 5º Lugar - Madalena Iglésias "Balada das Palavras Perdidas"


5º Lugar (em 12 Canções) – 30 Pontos

Título: Balada das Palavras Perdidas
Intérprete: Madalena Iglésias
Música: António Alves de Almeida Garrett
Letra: Nuno Fradique
Dir. de Orquestra: Tavares Belo              


Em menina ia à escola p’ra aprender
A escrever, a contar, a viver
E as palavras, eram mundos encantados
Só lá ia quem sabia tirar os significados
Pouco a pouco
Fui largando o dicionário
À medida que da vida
Fiz meu caderno diário
E as palavras esses mundos
Que em criança entrevi
Letra a letra, uma a uma,
Mágoa a mágoa eu perdi
No teu amor há letras de falsidade
Leio a mentira onde escreveste a verdade
Letras mortas, são a esperança e ilusão
Letra morta é vida e também o perdão
São iguais nossas almas tão sós
Tão sem norte que uma vida é vida demais
P'ra nós se é destino caminharmos
Tuas mãos em minhas mãos
Caminhemos lado a lado
Não amantes mas irmãos
São iguais nossas almas tão sós
Tão sem norte que uma vida é vida demais
P'ra nós se é destino caminharmos
Tuas mãos em minhas mãos
Caminhemos lado a lado
Não amantes mas irmãos

terça-feira, 19 de junho de 2012

Livros dos Anos 80 - Anita


Anita vai às Aulas, Anita no Jardim Zoológico e Anita no Ballet são alguns dos muitos títulos que encantaram gerações! Ao longo das últimas décadas, as histórias de Anita (Martine no original), criada em 1953, foram exemplos para muitas crianças.

Anita na Quinta e Anita em Viagem foram os dois primeiros episódios desta série. Foram publicados em 1954 pela editora Casterman. Gilbert Delahaye deu vida às histórias e Marcel Marlier foi o responsável pelas ilustrações.