quinta-feira, 27 de setembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Actrizes de Cinema dos Anos 80 - Uma Thurman
Fez-se com Tarantino e disso não há dúvidas. É ele que lhe consegue retirar todo o seu potencial como actriz dramática. Mas a sua carreira tem vivido de outros papeis interessantes, que fazem dela uma das actrizes mais respeitadas da actualidade...
Nasceu a 29 de Abril de 1979 em Boston, filha de uma modelo sueca e um professor de orientação budista. Cresceu num ambiente extremamente orientalizado, com visitas regulares do Dalai Lama a sua casa. Desde sempre sonhou em ser actriz e aos 15 anos abandonou a escola onde estava para prosseguir o seu sonho em Nova Iorque.
O seu primeiro papel no cinema chegaria em 1988, depois de ter feito alguns trabalhos como modelo. Depois de pequenos desempenhos em Johnny Be Good, Kiss Daddy Goodnight e The Adventures of Baron Munchausen chegou o seu primeiro desempenho de destaque. Foi no filme de Stephen Frears, Dangerous Liaisons onde vivia a jovem inocente, que mais tarde se tornará praticamente numa ninfomaniaca, Cecille de Volanges. Com 18 anos Thurman mostrava querer ser actriz a sério, dando um notável desempenho. As cenas de nus, não habituais em actrizes tão jovens então, ajudaram a fazer dela um sex-symbol. Dois anos depois, ao viver a mulher de Henry Miller em Henry and June, a jovem Uma Thurman voltava a quebrar todas as barreiras e afirmava-se como uma jovem starlett em Hollywood.
O inicio dos anos 90 não lhe correu tão bem como esperava. O seu breve casamento com Gary Oldman verificou ser um fracasso e os filmes em que participou a partir de Henry and June não convenciam nem a critica nem o público. Seria Quentin Tarantino quem voltaria a pegar em Uma Thurman para fazer dela uma estrela. O filme, como todos sabem, era Pulp Fiction e o seu desempenho como Mia Wallace foi de tal forma espantoso que lhe valeu a nomeação ao óscar de melhor actriz secundária, óscar que viria a perder no entanto.
Mesmo assim parecia que a sua carreira estava de novo lançada. Seguiram-se prestações em blockbusters como Batman and Robin, a tentativa falhada de Joel Schumacher em dar vida ao Homem-Morcego, e em The Avengers, a adaptação de uma popular serie britânica dos anos 60 que acabaria por se revelar um fracasso total.
Em 1997, Uma conheceria Ethan Hawke nas filmagens de Gattaca, um thriller de sci-fi. O casal apaixonou-se e casou de imediato, estando agora num processo conturbado de divórcio. O filme foi aplaudido por uma pequena franja de espectadores e foi preciso Woody Allen - em Sweet and Lowdown - e Richard Linklater - em Tape - para voltarem a colocar Uma no mapa.
Com o início do novo milénio a carreira de Uma ganhou nova vida. Primeiro foi o Globo de Ouro em televisão pelo seu desempenho em Histerical Blindness. E depois foi o recuperar da colaboração com Quentin Tarantino em Kill Bill. Ajudando a compor a essência da sua personagem, The Bride, Uma Thurman ganhou especial destaque neste filme dividido em dois que dividiu também opiniões, mas que valeu em dois anos consecutivos a nomeação de Uma ao Globo de Ouro como melhor actriz dramática. Nenhuma resultou em vitória ou em nomeações aos óscares, mas Kill Bill tornou-se num marco da filmografia recente.
Para os próximos anos, Uma Thurman vai estar envolvida em vários projectos que vão desde Be Cool, já estreado, a Prime - a estrear este ano - até The Producers.
domingo, 23 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Automóveis dos Anos 80: Fiat 127
Foi em 1971 que surgiu um dos automóveis de maior sucesso até aos dias de hoje. Com 3,59 m de comprimento e 1,53 de largura, o Fiat 127 começou por ser produzido apenas numa versão de 2 portas. A versão de 3 portas surge em 1972.
Em 1975, atingiu o recorde de vendas na Europa e só em 1987 (16 anos depois de surgir no mercado) é que a produção do Fiat 127 parou. Contas feitas, foram produzidas 3,8 milhões de unidades.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
sábado, 15 de setembro de 2012
Cantoras dos Anos 80 - Alison Moyet
Entre o final dos anos 70 e o início dos 80, fez parte de várias bandas Punk-Rock e também de Blues, até formar os Yazoo e conquistar os Top's mundiais com as músicas Only You; Don't Go; Situation e Nobody's Diary. Dois anos depois, formou o duo Assembly, mais tarde, fez parte dos Erasure, até decidir-se por uma carreira a solo. São desta fase os êxitos That Ole Devil Called Love; Is This Love e Weak In The Presence of Beauty.
Esteve quase oito anos sem gravar (entre 1994 e 2002), mas voltou em grande força com três discos editados de dois em dois anos. Em 2001, esteve em cena durante seis meses no Musical Chicago e entretanto voltou a reunir-se com Vince Clark para uma série de concertos dos Yazzo.
Deixou a Escola com apenas 16 anos e foi trabalhar como assistente de loja e, mais tarde, enquanto afinadora de pianos. Tem três filhos. Um rapaz, do primeiro casamento com o cabeleireiro Malcolm Lee, e duas meninas: uma de uma segunda relação após o divórcio e, a mais nova, do atual casamento com um professor Universitário.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Actrizes de Cinema dos Anos 80 - Nicole Kidman
Durante anos foi apenas conhecida como a senhor Cruise. Viveu na sombra do marido mas já dava provas de ter um enorme talento. Hoje em dia ela é a diva do cinema norte-americano. Trabalha como poucas e continua a mostrar que há poucas actrizes no mundo ao seu nivel...
Nascida a 20 de Junho de 1967 em Honolulu no Havai, Nicole Kidman faz filmes há vinte anos, mas só nos últimos cinco é que se consagrou como uma verdadeira estrela.
Apesar de ter nascido no Hawai, sendo portanto norte-americana, a verdade é que a opinião generalizada é que Kidman é australiana. A justificação está no facto de aos três anos ter ido viver para Sidney. Lá começou uma carreira artistica, primeiro no ballet e mais tarde na representação. Com 16 anos estreou-se no cinema australiano em Bush Christmas. O filme foi um sucesso e lançou a carreira de Kidman como uma das novas estrelas do cinema australiano. Os anos seguines iriam ser marcados por performances em filmes e series televisivas como Vietnam, onde venceu o Australian Film Institute. No final dos anos 80 ela era um dos maiores nomes do cinema australiano. Estava na altura de ir para Hollywood.
Em 1989 a sua estreia no cinema norte-americano chegou ao lado de Sam Neil em Dead Calm. Mas seria em 1990, ao lado de Robert Duvall e Tom Cruise no filme Thunder Days que a actriz finalmente deu nas vistas. E além de mostrar o seu talento e beleza, também conquistou o coração do teen-idol Cruise que imediatamente a pediu em casamento. O casamento ocorreu na vespera de Natal de 19990.
Os seus filmes seguintes, Billy Bathgate e Flirting, provavam o seu valor mas seria de novo ao lado de Cruis em Far and Away que Kidman voltou a afirmar-se junto do grande público.
Mesmo assim o impacto de Kidman era sempre ofuscado pelo marido. Nem filmes como Batman Returns serviram para levar os holofotes para o seu lado.
Foi preciso chegar a 1996 e a To Die For, filme de Gus van Sant, para a critica perceber que por detrás do titulo de senhora Cruise estava uma grande actriz. Com este desempenho chegou a nomeação ao Globo de Ouro. Finalmente a indústria percebia que ali estava um diamante em bruto.
Depois do seu primeiro grande sucesso junto da critica seguiram-se Portrait of a Lady, The Peacemaker e Pratical Magic, papeis que não tiveram o mesmo sucesso do filme de van Sant. Foi preciso voltar a trabalhar com o marido para ter o mundo a seus pés. O filme foi Eyes Wide Shut, último trabalho de Stanley Kubrick que morreria no final das filmagens, filme que marcou também o inicio do fim do casamento de ambos. No ano seguinte o divórcio estava consumado. E para Nicole Kidman ia começar o melhor periodo da sua vida.
Moulin Rouge fez com que o mundo se rendesse aos seus talentos como actriz-cantora e para muitos o óscar devia ter ido para ela naquela noite. Mas não foi e foi preciso esperar pelo ano seguinte e por The Hours para se confirmar como oscarizada. Para trás já tinha ficado The Others, talvez o seu maior papel de sempre.
Em 2003 foram três os filmes - a sua carreira começou a funcionar a um ritmo louco - que marcaram a carreira de Kidman. The Human Stain, Cold Mountain e Dogville, sendo que pelo último, Kidman conseguiu um dos seus maiores desempenhos. Já no ano que terminou Kidman esteve em The Stepford Wives e Birth, tendo sido nomeada ao Globo pelo seu último desempenho.
Kidman é uma das maiores divas de Hollywood, uma das verdadeiras estrelas. Mas é também uma actriz que se dedica exclusivamente à sua carreira. Tem já mais de dez projectos agendados para os próximos cinco anos, incluindo The Interpreter e Eucalyptus, filme que marcará o seu regresso à Austrália.
domingo, 9 de setembro de 2012
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
Festival da Canção 1965 - 1º Lugar - Simone de Oliveira "Sol de Inverno"
1º Lugar (em 8 Canções) – 91 Pontos
Título: Sol de Inverno
Intérprete: Simone de Oliveira
Música: Nóbrega e Sousa
Letra: Jerónimo Bragança
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. de Orquestra: Fernando de Carvalho
Sabe deus que eu quis
Contigo ser feliz
Viver ao sol do teu olhar,
Mais terno.
Morto o teu desejo
Vivo o meu desejo
Primavera em flor
Ao sol de inverno
Sonhos que sonhei
Onde estão
Horas que vivi
Quem as tem
De que serve ter coração
E não ter o amor de ninguém.
Beijos que te dei
Onde estão
A quem foste dar
O que é meu
Vale mais não ter coração
Do que ter e não ter, como eu.
Eu em troca de nada
Dei tudo na vida
Bandeira vencida
Rasgada no chão,
Sou a data esquecida
A coisa perdida
Que vai a leilão.
Sonhos que sonhei
Onde estão
Horas que vivi
Quem as tem
De que serve ter coração
E não ter o amor de ninguém.
Vivo de saudades, amor
A vida perdeu fulgor,
Como o sol de inverno
Não tenho calor.
De que serve ter coração
E não ter o amor de ninguém.
Vivo de saudades, amor
A vida perdeu fulgor,
Como o sol de inverno
Não tenho calor.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Cantoras dos Anos 80 - Olivia Newton-John
Basta falar na Sandy do filme 'Grease' ou na loucura que foi o vídeo da música "Physical" para, num abrir e fechar de olhos, se conseguir visualizar Olivia Newton-John.
Nasceu em Inglaterra, mas há muito tempo que vive na Austrália. Foi em 1966 que Olivia Newton-John gravou o primeiro single, e, cinco anos depois, o primeiro álbum, com uma canção escrita por Bob Dylan.
Em 1974, representou o Reino Unido, no Festival Eurovisão da Canção 1974, onde conquistou o 4º lugar. Foi o ano de revelação dos Abba, a vencerem com "Waterloo". Não ganhou o Festival da Eurovisão, mas o primeiro grande êxito não tardaria a chegar... "I Honestly Love You", ficou no topo da tabela inglesa durante duas semanas e deu direito a dois Grammys... Melhor Disco do Ano e Melhor Artista Pop Feminina.
Mudou-se para os Estados Unidos, onde editou vários álbuns, todos num registo Country, muito bem aceite pelo público americano. Foram várias as músicas de Olivia Newton-John que conquistaram excelentes posições no Top de Música Country.
Em 1978, o seu papel como Sandy no filme musical "Grease", ao lado de John Travolta, mudou a sua carreira... e para sempre! A Banda Sonora do filme 'Grease' permaneceu no primeiro lugar do Top durante 12 semanas consecutivas, com músicas como "You're The One That I Want", "Hopelessly Devoted To You" e "Summer Nights". Dois anos mais tarde, participou no Musical "Xanadu", com Gene Kelly.
Em 1981, Newton-John viu a sua carreira reconhecida com uma estrela no passeio da fama em Hollywood, na mesma altura em que o seu mais bem sucedido disco caminhava para a dupla platina: "Physical". Ainda se lembra de vê-la em fato de ginástica, cabelo curto e fitaà tenista? Avestimenta tornou-se moda nos anos 80 e a ginástica aeróbica também! Pelo vídeo ganhou um Grammy e com a música, dez semanas no Top da BillBoard.
Olivia casou em 1984 com o namorado de longa data, Matt Lattanzi, de quem teve uma filha logo no ano seguinte, mas de quem se divorciou nove anos depois. No ano seguinte, conheceu o operador de camera Patrick McDermott com quem vivia até ao dia em que foi dado como desaparecido durante uma viagem pela Costa da California.
Entre vários discos que foi editando, só em 1992 é que voltou a ouvir-se falar de Olivia quando lançou a sua terceira colectânea de êxitos e se preparava para uma tournée que foi cancelada. Foi este o momento em que Newton-John ficou a saber que tinha cancro da mama. Felizmente, recuperou e, hoje em dia, faz questão de dar o seu exemplo envolvendo-se em ações de apoio à pesquisa eà prevenção da doença. Atualmente, é proprietária do Gaia Retreat and Spa, na Austrália, onde continua a viver.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
Higiene nos Anos 80 - Pasta Medicinal Couto
Na década de 30, Alberto Ferreira Couto, auxiliado por um amigo dentista, quis desenvolver um produto para reduzir os casos de infeção gengival e limitar o fenómeno crescente da retração das gengivas. Assim, após várias experiências, criou a primeira fórmula da pasta, registada pela primeira vez no Porto, a 13 de junho de 1932. O sucesso foi quase imediato, a Pasta Medicinal Couto entrou nas casas portuguesas e começou a fazer parte do dia a dia da população.
E o sucesso desta pasta acabou por não se perder no tempo e ainda hoje é produzida de forma semi-artesanal, mantém o design e a embalagem originais e continua a ser recomendada para limpeza diária dos dentes e da boca. Desde outubro de 2001, devido a diretrizes comunitárias que limitavam o uso da palavra medicinal, o produto passou a denominar-se Pasta Dentrífica Couto.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Festival da Canção 1965 - 2º Lugar - Artur Garcia "Amor"
2º Lugar (em 8 Canções) – 66 Pontos
Título: Amor
Intérprete: Artur Garcia
Música: António Resende Dias
Letra: Luís Simão
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. De Orquestra: Fernando de Carvalho
Quem inventou a saudade
Inventou também a dor
E aquela palavra tão linda
Amor, amor, amor
Amor palavra tão doce
Não sei quem a trouxe
Mas foi deus talvez
Amor, amor
É bem que faz bem
Se o amor de alguém
Não morre de vez
Amar recompõe a alma
Sonhar dá-nos paz e calma
Amor, amor, amor, amor
Vem-me seduzir
Que eu quero sorrir
Mas com mais calor
Amor, amor
Procura ao teu jeito
Dentro do meu peito
Amor só amor
Amor palavra tão doce
Não sei quem a trouxe
Mas foi deus talvez
Amor, amor
É bem que faz bem
Se o amor de alguém
Não morre de vez
Amar recompõe a alma
Sonhar dá-nos paz e calma
Amor, amor, amor, amor
Vem-me seduzir
Que eu quero sorrir
Mas com mais calor
Amor, amor
Procura ao teu jeito
Dentro do meu peito
Amor só amor
Amor
Amor só amor
terça-feira, 21 de agosto de 2012
As Viagens de Gulliver na TV
É um clássico da literatura inglesa escrito pelo irlandês Jonathan Swift. O livro foi lançado em 1726 com o título Travels into Several Remote Nations of the World, in Four Parts. By Lemuel Gulliver, First a Surgeon, and then a Captain of several Ships e tornou-se, desde logo, um sucesso. O livro é uma verdadeira sátira à natureza humana, à sociedade inglesa e a todos os relatos de viagens que se tinham feito até então.
A história começa com o naufrágio do navio onde estava Gulliver. É assim que descobre Lilliput, uma ilha cujos habitantes são minúsculos. Segue-se a descoberta de Brobdingnag, uma ilha que é o oposto de Lilliput, pois aqui todos os habitantes são gigantes. Na sua terceira viagem, Gulliver chega à ilha flutuante de Laputa e, por fim, descobre Houyhnhnms, regida por uma raça de cavalos. Em cada ilha por onde passa, Gulliver aprende várias lições sobre a mediocridade das sociedades inglesa e francesa da época e sobre o pensamento científico da altura.
A narrativa culmina com o regresso de Gulliver a Inglaterra e com a sua vontade de ensinar e partilhar todas as experiências que vivenciou.
O livro rapidamente serviu de inspiração para o compositor alemão George Philipp Telemann que deu origem a "Gulliver Suite", em 1728. Já mais recentemente, algumas bandas compuseram temas com referências a Gulliver ou às ilhas que ele visitou.
Têm sido várias as adaptações feitas a partir do livro escrito por Jonathan Swift. A história de Gulliver já foi retratada numa curta-metragem francesa, num filme russo, em desenhos animados, numa mini série televisiva protagonizada por Ted Danson, entre outros.
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