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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Carlos Maria Trindade

Carlos Maria Trindade nasceu em 1954. Ingressa no Conservatório de Lisboa onde faz os seus estudos de piano e composição.

Em 1971 forma os Soft Thud com Paulo Pedro Gonçalves. Em 1979 é um dos fundadores dos Corpo Diplomático que chegam a editar o álbum "Música Moderna". Depois do fim do grupo, formam os Heróis do Mar, em Setembro de 1980.

Em 1982 é editado pela Vimúsica o single "Princesa". O álbum "Tédio" chega a estar previsto mas não é editado devido à falência da editora.

Em 1986 produz o álbum "Spleen" dos Rádio Macau. Nos anos seguintes, produz o álbum "Circo de Feras" dos Xutos & Pontapés e os dois primeiros álbuns dos Delfins. Os Heróis do Mar terminam a sua carreira em 1989.

Em 1991 é editado o álbum "Mr. Wollogallu" de Carlos Maria Trindade e Nuno Canavarro. Ainda nesse ano, substitui Tozé Brito no lugar de A&R nacional da Polygram.

Em 1994, Carlos Maria Trindade produz discos de Issabary e  de Paulo Bragança. É convidado para substituir Rodrigo Leão nos Madredeus, abandonado o cargo de A&R.

Em 1996 é editado o álbum "Deep Travel" que incluí temas como "Sky and Soul", com a participação da cantora Natacha Atlas, e "Urban Monks" (o primeiro single). Produz o álbum "Love?" dos Santos & Pecadores.

Carlos Maria Trindade e Paulo Bragança participam na compilação "Onda Sonora - Red Hot + Lisbon" com o tema "A Névoa".

Produz o álbum "Fado Curvo" de Mariza (2003) que inclui dois temas da sua autoria, "O Deserto" e "Fado Curvo".

Colabora com Anabela no disco  "Aether" de 2005. Um dos temas de Carlos Maria Trindade é incluído no disco de duetos de Teresa Salgueiro.

É editado o disco "Música nAIVE"  (2006) dos No Data, projecto de Carlos Maria Trindade com Luis Bethoven.

DISCOGRAFIA
Princesa/Em Campo Aberto (Single, Vimúsica, 1982)
Mr. Wollogallu (com Nuno Canavarro) (CD, União Lisboa, 1991)
Deep Travel (CD, União Lisboa, 1996)

Colectâneas
Onda Sonora (1998) - A Névoa (com Paulo Bragança)
Noites Longas (1998) - Sky and Soul (Leaving Mouraria Mix)

NO RASTO DE...
É teclista dos Madredeus desde 1994.

sábado, 19 de outubro de 2013

Cantores dos Anos 80 - Joe Cocker

NOME: John Robert Joe Cocker
DATA DE NASCIMENTO: 20-05-1944
ORIGEM: Sheffield - Inglaterra
ÊXITOS: 'With a little help from my friends'; 'Cry me a river'; 'The Letter'; 'Up Where we belong'; 'You are so beautiful'; 'When the night comes'; 'Unchain my heart'.



Influenciado pela soul music, começou a sua carreira apenas com 15 anos de idade. 'With a little help from my friends', uma versão da música dos Beatles, foi o seu primeiro grande êxito. No mesmo ano apareceu no Festival do Woodstock, onde foi muito aplaudido. Não só pela sua voz rouca inimitável como também pela grande intensidade física da sua presença em palco. 

No início dos anos 70, os seus constantes problemas com drogas e álcool, acabaram por atrapalhar a sua carreira. No entanto, apareceu recuperado nos anos 80, e pronto para reconquistar os Top's Mundiais. Já na década de 90, a música do filme 'Oficial e Cavalheiro', 'Up where we belong', teve direito a um Grammy. 'You Are So Beautiful', 'When The Night Comes' e 'Unchain My Heart' conquistaram também bons lugares nas tabelas de vendas. 

Do disco 'Cocker', dedicadoà sua mãe, mais um grande êxito associado à banda sonora de um filme: 'You Can Leave Your Hat On', de '9 Semanas e Meia', em 1986. No ano seguinte, foi a vez da música 'Unchain My Heart' ser nomeada para um Grammy, embora não tenha sido a vencedora. 

Em 2009, esteve em tournée nos Estados Unidos em divulgação do disco 'Hymn for my Soul'.



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Mighty Mouse

Quem está hoje na "casa" dos 30 anos, deve lembrar-se do super-rato Mighty Mouse, um ratinho super-herói que vinha sempre "salvar-nos do perigo". O tempo passou... a CBS, dona da marca do nome do cartoon Mighty Mouse, licenciou-o para a Apple, para batizar o modelo conhecido dos mouses da Apple, sem botões.

"As novas aventuras do Mighty Mouse" é uma série americana de desenhos animados que começou a ser transmitida em 1987. Tem como protagonista o Mighty Mouse, personagem de animação clássico criado por Izzy Klein.


Nesta série animada o Mighty Mouse tinha duas identidades: como o invencível super-herói roedor e como o operário Mike Mouse. As suas missões consistiam em derrotar mauzões perversos e salvar o mundo. As aventuras eram bastante divertidas. O Mighty Mouse aparecia sempre com a sua namorada Pérola e um ratinho órfão chamado Scrappy, que era o único que conhecia a verdadeira identidade do herói.

Aliás, na banda desenhada dos anos 50 e 60 ele aparecia com outra namorada: Mitzi. O Mighty Mouse foi criado por Izzy Klein que lhe conferiu vários super poderes, tais como voar, uma força superior, visão raio X e até poder de hipnose, que lhe permitia mover objetos inanimados.

 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Grupos Musicais Portugueses - Cães Vadios

O grupo surgiu em Novembro de 1985 na cidade do Porto. Começaram por se chamar A Moral dos Idiotas mas rapidamente mudaram de nome para Os Cães, A Morte E O Desejo. A primeira formação incluía Carlos Moura (voz), Guilherme Lucas (guitarra ritmo), Vítor Guedes (guitarra solo), Pedro Duarte (baixo) e Pi (bateria).

Já com Calheiros na bateria gravam, em Dezembro desse ano, o tema "Elvis - Swing de Uma Noite de Verão" para o duplo LP "Divergências" da Ama Romanta. O grupo inseria-se no movimento Rockabilly/Psychobilly.

Calheiros e Pedro Duarte saem do grupo e Carlos Moura passa para a bateria. Para o lugar de vocalista entrou Rodrigo Gramacho.

Os primeiros concertos da banda realizam-se no Solar da Cruz Vermelha, em Massarelos, Porto,  nos dias 12 de Julho e 2 de Agosto de 1986.

Em Setembro desse ano mudam o nome para Cães Vadios.

No início de 1987, a Ama Romanta lançou um single, produzido por Nuno Rebelo, com os temas "Cães Vadios", "Bêbado" e "Marcianos". O lado A toca a 45 RPM e o B, com dois temas, a 33 RPM.

A k7 "Bem Fundo", de 1991, é editada em França pela indie "Eat Rekords" e distribuída na Alemanha com o fanzine "Urbem".  Nesta altura a banda já estava virada para o hardcore [NECROCORE-SEXOCORE-LOVECORE] e na nova formação militavam David Dano (voz), o ex-Cagalhões Óscar Q. (baixo), Guilherme Lucas (guitarra) e Carlos Moura  (bateria).

O tema "Bem Fundo" é incluído na compilação "Distorção Caleidoscópica" com o teledisco a ser divulgado no programa Pop-Off.

Em Outubro de 1992 fizeram a primeira parte dos três concertos que os Young Gods deram em Lisboa, Coimbra e Porto.

Em 1993 mudam de baterista com a entrada de Zé Borges (ex-Alucina Eugénio).

Gravam uma nova maqueta com os temas "Sou Único", "Mental City" e "Só". "Mental City" é incluído na compilação "Portugal Rebelde Vol.1"  e " Sou Único " aparece na primeira colectânea da revista "Ritual Rock".

O último concerto da banda ocorreu na 4ª edição das Noites Ritual Rock, em 28/10/1995.

O grupo chegou a gravar um álbum mas que depois decidiram não editar.

DISCOGRAFIA
Cães Vadios (Single, AmRo, 1987)

Colectâneas
Divergências (1986) - Elvis [OS CÃES, A  MORTE E O DESEJO]
Distorção Caleidoscópica (1992) - Bem Fundo
Portugal Rebelde Vol.1 (1994) - Mental City
Ritual Rock 1 (1995) - Sou Único

COMENTÁRIOS
Em entrevista ao fanzine portuense "Ressaca Viciosa" afirmavam que os seus objectivos passavam por "divertirem-se, ganharem muito dinheiro e comprarem um cadillac a curto prazo" e indicavam que uma das suas influências principais era o cantor Daniel Bacelar.

«Concursos nunca. É pôr a cabeça a prémio. Arriscas-te a ser ultrapassado por uma banda que tu sabes que é medíocre. Se  não houvesse concursos, as bandas seriam conhecidas à mesma, pois as coisas seriam feitas de maneira diferente, porque o público quer bandas e quer música. Os concursos são uma infantilidade primária.» CV/Ritual 3 (1991)

«Os Cães Vadios eram uma das minhas bandas preferidas nos anos 80 (e inícios de 90). Cheguei a vê-los ao vivo uma série de vezes. Têm canções incríveis como "Rei Dor" ou "Cosmos do Amor". Acho que chegaram a gravar um álbum mas depois decidiram não editá-lo.» Cristiano Pereira/FS

«E o mais estranho é que esta [a cena de Coimbra que originou nomes como M'as Foice e Tédio Boys] é uma abordagem única em Portugal, estritamente coimbrã, sem paralelo com qualquer outra cena nacional - excepção para o restrito núcleo portista ligado a Os Cães, A Morte e O Desejo, depois Cães Vadios, e ao fanzine de Espinho 'Cadavre Exquis', em meados dos anos 80. Concluindo, a tua loucura é a loucura do rock & roll e essa, na minha modesta opinião, é o melhor bálsamo que nos pode acontecer...»  Adolfo LC

NO RASTO DE...
Óscar está ligado à loja de discos Piranha. Tocou com os Speedtrack. Faz parte dos Motornoise.

David Pontes é jornalista e já passou por vários jornais. Actualmente é sub-director do "Jornal de Notícias".

Guilherme Lucas foi o único elemento original que se manteve até ao final da mesma em 1995. Uma década depois regressou à actividade musical com a formação dos Dead Singer. O grupo interpreta ao vivo alguns temas dos CÃES VADIOS.

O baterista Paulo David fez parte dos Heavenwood.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Cantores dos Anos 80 - Peter Gabriel

NOME: Peter Gabriel
DATA DE NASCIMENTO: 13-02-1950
ORIGEM: Chobham - Inglaterra
ÊXITOS: 'Solsbury Hill'; 'Games Without Frontiers'; 'Sledgehammer'; 'Don't Give Up'; 'Biko'.



Embora a sua carreira esteja muitíssimo ligada à Pop, Peter Gabriel é considerado por muitos como um dos principais incentivadores da World Music. Tornou-se famoso por ser o vocalista, flautista e líder da banda dos Genesis e por se envolver em causas humanitárias. 

Depois da sua saída dos Genesis, em 1976, começou a trabalhar no primeiro de quatro álbuns consecutivos, todos eles com o mesmo nome, 'Peter Gabriel', no entanto, só com o terceiro é que entrou definitivamente para a história do rock. É deste disco a música 'Biko', que se tornou num dos maiores hinos de protesto dos anos 80. O álbum seguinte, editado em 1982, revelou-se um sucesso ainda maior, já para não falar do quinto disco, com a música Sledgehammer que conquistou o primeiro lugar de várias tabelas de vendas em toda a Europa, e que revelou um vídeo que se tornou famoso pela sua criatividade. 

Envolvido desde cedo com causas humanitárias, deu concertos a favor da Aministia Internacional por mais que uma vez. Ganhou um Grammy com a composição da banda sonora para o filme 'A Última Tentação de Cristo'. 

Só em 1992, é que editou um novo álbum de originais, 'Us'. Durante a gravação do disco o músico passou por uma série de problemas, incluindo um divórcio doloroso. Tensões que acabaram por se manifestar nas músicas deste disco. De novo, dez anos mais tarde, em setembro de 2002, regressa com um novo trabalho de originais, 'Up', um álbum onde também contou com a colaboração da sua filha. 

Atualmente, continua a dedicar-se a várias causas humanitárias, participou no Live 8 em 2005 e no concerto dedicado a Nelson Mandela. Lançou um DVD duplo 'Peter Gabriel Live & Unwrapped' e, em 2006, cantou 'Imagine' de John Lennon na abertura dos Jogos Olímpicos de inverno de 2006, em Turim.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Caldos Maggi

Em 1863, o suíço Julius Michael Johannes Maggi, filho de um dono de moinhos, começou a fazer experiências com leguminosas ricas em proteínas. Ele queria desenvolver um alimento barato, nutritivo e possível de ser conservado. Mais tarde, descobriu-se que as proteínas contidas na carne podiam ser substituídas na alimentação diária por refeições de ervilhas e lentilhas. O problema era dar uma forma adequada a esses produtos para a sua comercialização. Foi então que a Swiss Public Welfare Society (Sociedade Pública Suíça Do Bem-estar), pediu a Julius que desenvolvesse uma comida vegetal de fácil preparo e digestão, para auxiliar as donas de casa e mulheres que trabalhavam nas fábricas, dispondo de muito pouco tempo para preparar as refeições.

O resultado foi o aparecimento das famosas sopas MAGGI, que foram comercializadas pela primeira vez em 1886, nos sabores de ervilha e feijão. As sopas eram instantâneas para o consumo apenas com o acréscimo de água e alguns minutos de cozimento, desidratadas e vendidas em formato de rolos. Era o início da era industrial, e muitos operários de fábrica sofriam de desnutrição. Julius Maggi desenvolveu um produto rico em proteínas e acessível à classe pobre, inicialmente na Suíça, depois em vários outros países. Com a sopa, a mulher europeia passou a contar com um alimento industrializado económico, de fácil preparo e bom valor nutricional. O novo produto foi um sucesso. Entre 1887 e 1889, a MAGGI fundou sucursais em Singen, Berlim, Amsterdam, Bregenz, Viena, Paris, Milão, Praga, Posen, Londres e em Nova Iorque.




Em 1940 a marca chegou ao mercado americano, já estando presente na Itália, Alemanha, Bélgica, Áustria, Polônia e República Checa. Com a crise económica do pós-guerra, a empresa foi comprada pela Nestlé, em 1947, passando a integrar uma das maiores empresas alimentícias do mundo.

Durante um longo período, o segmento de caldos de galinha para enriquecer o sabor de alimentos, com produtos vendidos na forma de tabletes, foi explorado e disputado por duas grandes marcas: o caldo MAGGI e o caldo Knorr. Nos anos 80 surgiu a personagem e o slogan 'O CALDO NOBRE DA GALINHA AZUL', que viriam a tornar-se num dos casos de maior impacto e sucesso na comunicação.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Grupos Musicais Portugueses - Bramassaji / Bramma

Em 1984, Carlos Vieira (guitarra), Pedro Gonçalves (guitarra), Armando Coelho (baixo) e Fernando Guedes (bateria) formam os Bramassaji.

O vocalista Espírito Santo entra para a banda em 1985. Em Novembro desse ano são os  vencedores do 1º Concurso de Nova Música Rock que decorreu no  Pavilhão Infante Sagres (Porto).

O EP "Princípios" é editado, em 1987, pela Dansa do Som. Incluí os temas "Pescador", "O Mar", e "Mar de Sede"

 Dá-se a saída de Espírito Santo. Carlos Vieira assume a voz e guitarra.

Em Abril de 1990 é editado, em edição de autor, um novo EP, "Dança Na Arena", com os temas "Miúra", "Caminho de Luz" e "Insónia". Alberto Almeida entra para as teclas.

O álbum "Um Outro Olhar" é editado, em 1991, pela editora  MC - Mundo da Canção. Em  finais de 1991, Pedro Gonçalves e Alberto Almeida saem e entra o guitarrista Luís Leite. 

O grupo muda de nome para Bramma. Já com esta nova designação, lançam, em 1995, o  CD "Mais Perto" onde recuperam o tema "Pescador". O grupo era formado por Carlos Vieira (voz), Jorge Lima (guitarra), Luís Marques (guitarra), Mário Cunha (bateria) e Vítor Lima (baixo).

No final de 1996, a banda dá por encerrada as actividades.

DISCOGRAFIA
Princípios (EP, Dansa do Som, 1987)
Dança Na Arena (EP, Ed. Autor, 1990)
Um Outro Olhar (LP, MC - Mundo da Canção, 1991)

(como Bramma)

Mais Perto (CD, Numérica, 1995)

NO RASTO DE ...
Carlos Vieira é um dos responsáveis pela Xinfrim. Foi um dos colaboradores principais da revista Ritual e é um dos organizadores, desde 1992, das Noites Ritual Rock.

Alberto Almeida é fotógrafo na área da música. Tem trabalhado com nomes como Pedro Abrunhosa, Clã, Zen, Blind Zero , Dealema, Wipe Out.


domingo, 29 de setembro de 2013

Cantores dos Anos 80 - Kenny Rogers

NOME: Kenneth Ray - Kenny Rogers
DATA DE NASCIMENTO: 21-08-1938
ORIGEM: Houston - Texas - EUA
ÊXITOS: 'Ruby, Don't take your love to town'; 'Lucille'; 'Coward of the County'; 'Every time Two Fools Collide'; 'Don't Fall in Love With a Dreamer'; 'Lady'; 'We've Got Tonight'; 'Islands in The Stream'



Até à data, já gravou 65 álbuns, ganhou praticamente todos os prémios que há para ganhar e vendeu mais de 120 milhões de discos. Começou a sua carreira a meio dos anos 50, com um grupo chamado The Scholarse, mais tarde, juntou-se ao grupo de jazz The Bobby Doyle Trio, com quem tocava todas as noites em clubes noturnos.

Em 1967, Kenny Rogers, na época com uma imagem hippie, com cabelo comprido, brinco e óculos de sol cor-de-rosa, formou os The First Edition com quem teve o seu primeiro grande êxito, 'Ruby, Don't take your love to town', e com quem se manteve durante dez anos. 

The Gamblere Kenny são considerados os dois álbuns de Kenny Rogers que mais influenciaram a música country das últimas décadas. A música Lucille foi o seu primeiro grande êxito fora dos Estados Unidos, conquistando o primeiro lugar dos top's de vendas em 12 países. A proeza repetiu-se pouco tempo depois, com 'Coward of the County'. 

Durante os anos 80, gravou uma série de duetos que se ouviram em todo o mundo e que venderam milhões: Every Time Two Fools Collide, com Dottie West; Don't Fall in Love with a Dreamer, com Kim Carnes, We've Got Tonight com Sheena Easton e Islands in The Stream, com Dolly Parton. 

Como ator, já participou em bastantes filmes e séries de televisão e, enquanto fotógrafo, editou dois livros com a publicação das suas fotografias. 

Nos últimos anos, apesar de gravar menos originais, Kenny Rogers mantém-se extremamente ocupado com trabalhos de solidariedade e concertos e com a gestão da sua cadeia de fast-food (Kenny Rogers' Roasters). Atualmente, passa cada vez mais tempo na sua quinta a cuidar dos seus cavalos.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Os Jovens Heróis de Shaolin

Os Jovens Heróis de Shaolin foi uma série, exibida pela RTP na década de 80, que conta a história dos 3 heróis mais famosos de Shaolin da dinastia Ching, durante os seus tempos de juventude. Na série ficámos a conhecer a grande exigência do treino de kung-fu a que os jovens eram sujeitos no templo de Shaolin: Hung Hei Goon, Fong Sai Yuk e Woo Wai Kin - que vão tentar tornar-se mestres de Kung-Fu ao mesmo tempo que lutam para destronar a Dinastia Ching e repor a Dinastia Ming.

Uma das características comuns aos filmes de artes marciais das décadas de 80 e 90 é o recurso ao folclore chinês e a efeitos especiais hoje considerados qualitativamente duvidosos, mas para a pequenada... isto era do melhor que havia. Por vezes os jovens voavam literalmente sobre casas ou pessoas, moviam-se quase como serpentes escondidas. As artes marciais estavam no seu auge, Bruce Lee surgia no cinema como herói asiático do século XX. No pequeno ecrã nos sábados perto da hora do almoço apareciam 3 jovens heróis prontos a defender o bem e combater o mal. Os "Jovens Heróis de Shaolin" ou "Ying hung chut siu nin" no original.

sábado, 21 de setembro de 2013

Grupos Musicais Portugueses - Belaurora

O Grupo de Cantares "BELAURORA", da Vila de Capelas, Concelho de Ponta Delgada, ilha de São Miguel,foi fundado no dia 17 de Maio de 1985.

A Polygram lançou em Maio de 1987 o seu primeiro trabalho discográfico, um LP intitulado "E do velho se faz novo…".

Em 1992 foi editado, através da UPAV (União Portuguesa de Artistas de Variedades), o disco "Cantos d'Outrora" que foi um dos discos concorrentes ao "Prémio José Afonso".

Em 1994 participam numa recolha de música popular portuguesa e açoriana, efectuada por uma equipa francesa. A música do grupo surge assim numa colectânea sobre Portugal ("Voyage Musical", 1994) e mais tarde numa colectânea sobre os Açores.

Nesse ano o disco "Cantos d'Outrora", com o título de "Musiques Traditionelles des Açores par le groupe Belaurora", é editado em França, com distribuição em mais 52 países, pela Sunset France.

Participam com quatro temas na colectânea "Les Açores - The Azores" (Auvidis, 1995).

No dia 25 de Fevereiro de 1996 actuam no Théâtre de la VilIe, em Paris, integrado na "Saison 95/96". O disco "Entre Cantos e Marés" é editado em fins de 1996 pela Dínamo.

A convite da Direcção Regional da Cultura dos Açores actuam na Expo98 no dia dedicado à Região.

Em Maio de 1999 lançam o disco "Lágrimas de Saudade". "Cantorias", que constitui o volume 8 da "Colectânea de Música Tradicional dos Açores" publicada por Emiliano Toste, é lançado nos finais desse ano.

No dia 25 de Maio de 2000, por altura do 15º aniversário da sua fundação, lançam o duplo CD "Quinze Anos de Cantigas" com os melhores 44 temas do grupo. Em Agosto participam na Expo 2000, realizada em Hannover, na Alemanha.

Em Outubro de 2003 lançam o álbum "Achados do Tempo". "O Cantar Que Nos Embala" é editado em Maio de 2004.

DISCOGRAFIA
...e do Velho se faz Novo... (LP, Polygram, 1987)
Cantos d'Outrora (CD, Caravela/UPAV, 1992)
Entre Cantos e Marés (CD, Dínamo, 1996)
Lágrimas de Saudade (CD, Açor, 1999)
Cantorias (CD, Açor, 1999)
15 Anos de Cantigas (Compilação, Açor, 2000)
Achados do Tempo (CD, Açor, 2003)
O Cantar Que Nos Embala (CD, Açor, 2004)

Colectâneas
Voyage Musical (1994) -
Les Açores - The Azores (1995) -

NO RASTO DE ...
Carlos Sousa continua a ser o director musical do agrupamento que é formado por elementos, todos amadores, de variadas idades e residentes, na sua maioria, na vila de Capelas, no norte da ilha de São Miguel.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Cantores dos Anos 80 - Eddy Grant

NOME: Edmond Montague Grant - Eddy Grant
DATA DE NASCIMENTO: 05-03-1948
ORIGEM: Plaisance, Guiana
ÊXITOS: 'Baby Come back'; 'Electric Avenue'; 'I Don't Wanna dance'; 'Gimme Hope Joanna'




Utilizou abertamente a sua música para contestar o apartheid e outras injustiças politicas e sociais da altura. 'Gimme Hope Jo'anna' é um dos bons exemplos. Eddy Grant é reconhecido como um dedicado promotor da cultura e dos direitos da comunidade negra. Toca todos os instrumentos e fez todas as vozes que ouvimos nas suas canções. 
Nasceu nas Caraíbas, na Guiana, em 1948. Os pais mudaram-se para Londres quando Eddy era pré-adolescente, depois da Segunda Grande Guerra, no final dos anos 50. Cresceu ao som do rock'n roll de Chuck Berry e acompanhou o nascimento da música pop. Nos anos 70, juntou o que ouviu às suas origens étnicas e criou os 'The Equals'. Durante um ano e meio, conseguiram levar ao Top 10 da tabela de vendas britânica, três músicas... 'Baby Come Back' é uma delas. 

Com uma vida acelerada e debaixo de muita pressão, Eddy Grant, apenas com 21 anos, teve um ataque cardíaco, que o obrigou a parar e a refletir sobre o ritmo de trabalho que tinha. Deixou os 'The Equals' e abriu o seu próprio estúdio, onde passou a gravar e a produzir os seus discos e a música de novos artistas a quem estava sempre atento. 

Comercialmente, a segunda metade dos anos 80 foi a fase de maior sucesso de Eddy Grant. Em menos de quatro anos viveu intensamente o êxito internacional de músicas como 'Electric Avenue', 'I Don't Wanna Dance' e 'Gimme Hope Joanna'. Foi também esta a altura em que criou a sua própria editora discográfica, a 'Ice Records' que administra até hoje. 

Já há muito tempo que se mudou, com a mulher Anne, com quem está casado há mais de 30 anos e de quem tem quatro filhos, para os Barbados, onde construiu um Complexo de Estúdios, 'Blue Wave' de grandes dimensões. Enquanto seus clientes, já passaram por lá Mick Jagger, Sting e Elvis Costello.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Post-It

O post-it é um pequeno papel (popularizou-se em amarelo) com um adesivo de fácil remoção, de forma a poder ser facilmente colado, retirado e recolocado por algumas vezes, sem deixar marcas ou resíduos. É usado para fazer anotações e são geralmente colocados nos monitores de PC's, áreas de trabalho, cadernos, etc.

O post-it foi originalmente criado no ano de 1977 pelo norte-americano Art Fry. Fry cantava no coro da igreja e sempre que abria o livro de cânticos, deixava cair o marcador. Cansado disso, Fry decidiu aplicar o adesivo de fácil remoção. Hoje é possível encontrá-lo em diversas cores, tamanhos e até mesmo produtos para guardar blocos de Post-it. Actualmete, a empresa 3M possui a patente e os nomes 'Post-it' em amarelo canário são marcas registradas da 3M.

Em 2003 uma versão nova foi lançada, o Post-it Super Stick, com uma cola mais aderente. Esta nova versão facilita o uso de Post-it na vertical e em superfícies rugosas.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A cassete celebra 50 anos



Aquela que foi a companhia predileta dos jovens apaixonados por música durante as décadas de 1970, 80 e 90 foi criada há 50 anos.

A cassete celebra esta sexta-feira os 50 anos desde a sua criação. Hoje em dia é uma tecnologia esquecida e praticamente abandonada, mas o que os mais jovens consideram atualmente ser um objeto do milénio passado, foi outrora um meio revolucionário.

Criada pela Phillips a 13 de setembro de 1963, a descendente do cartucho de oito pistas foi originalmente pensada para substituir a fita de bobina para voz mas acabou por se tornar mundialmente popular para gravação áudio e playback.
Conseguiu alcançar o disco LP como o formato de música mais vendido no início dos anos 70 e, até ao final dos anos 90, foi, a par do CD, campeão de vendas neste mesmo registo.
E, como tudo na vida, hoje a cassete é odiada por uns, amada por outros e ignorada por muitos: os mais velhos vão-se lembrar dos insultos que dirigiram à cassete e aos músicos que lançavam a sua música neste formato, alegando que veio estragar toda a magia dos discos vinis. Por outro lado, os que cresceram durante as décadas de 80 e 90 não se esquecem das horas passadas em frente ao rádio, à espera que os locutores preferidos mostrassem os novos sons para meter a cassete a gravar David Bowie ou Sex Pistols e depois Ramones ou Nirvana.
No entanto o avanço tecnológico e os novos e melhorados formatos remeteram a mítica cassete para o esquecimento nos últimos 15 anos.
Hoje em dia já ninguém se gaba de conseguir enrolar a fita em menos de 30 segundos ou de ser o melhor a escolher as músicas pela ordem perfeita para fazer aquela compilação para dar à namorada na escola.
Todas estas memórias foram possíveis com a ideia que passou a existir há 50 anos. Parabéns à cassete.

Notícia retirada daqui