Bob Geldof nasceu na Irlanda, em Dún Laoghaire, Dublin. Apesar de ser filho de pais católicos, estudou no 'Blackrock College', onde os católicos nacionalistas não eram vistos com bons olhos. Fez todo o tipo de trabalhos que lhe apareceram pela frente até ao dia em que partiu para Vancouver, no Canadá, para trabalhar como jornalista na publicação semanal 'Georgia Straight'. Foi quando regressou à Irlanda, em 1975, que a música entrou na sua vida, como líder dos Boomtown Rats, um grupo rock bastante ligado ao movimento punk.
Em 1978 conseguiram o seu primeiro êxito, com o single 'Rat Trap', mas foi com a música 'I Don't Like Mondays' que chegaram a nº 1 nas principais tabelas europeias. Não só pela sonoridade, mas também pela controvérsia gerada pela letra sobre a tentativa de massacre de uma aluna americana na sua escola.
Os Boomtown Rats não ficaram no topo por muito tempo. Em 1984 a carreira da banda caiu a pique. Em novembro desse ano, uma reportagem transmitida pela BBC sobre a fome na Etiópia deixou Bob Geldof impressionado e decidido a fazer alguma coisa para ajudar. Chamou Midge Ure dos Ultravox, também Bono e The Edge, dos U2, Boy George e Paul McCartney, e escreveram 'Do they know it's Christmas'.
Juntaram todos os músicos britânicos que, na altura, reinavam no Top, e criaram a Band Aid. Ainda antes do Natal, o single foi editado com o objetivo de juntar todo o dinheiro possível para acabar com a fome na Etiópia. Os lucros da venda de 'Do they know it's Christmas' foram muito para lá do que se poderia imaginar... de tal maneira, que, ainda hoje, é o single mais vendido em toda a história dos Top's do Reino Unido.
Não satisfeito, a 13 de julho de 1985, Geldof organizou o concerto de solidariedade Live Aid. Com dois espetáculos a serem transmitidos pela televisão simultaneamente para todo o mundo em dois Estádios cheios: Wembley, em Londres e no JFK em Filadélfia, nos Estados Unidos.
Uma das maiores transmissões em larga escala por satélite em televisão. Este dia foi o suficiente para arrecadar cerca de 150 milhões de libras para a grande e nobre causa e um grande incentivo para Bob Geldof que continuou a viajar por todo o mundo na luta contra a fome em África.
Em reconhecimento, recebeu já vários prémios e condecorações, entre eles o título honorário de Cavaleiro, atribuído pela Rainha de Inglaterra e uma nomeação para Nobel da Paz.
Geldof foi casado durante muitos anos com Paula Yates, apresentadora de programas de televisão sobre música. Tiveram três filhas, a quem deram nomes muito pouco comuns: Fifi Trixibelle, Peaches HoneyBlossom e Pixie.
Em 1994, Paula Yates 'trocou-o' por Michael Hutchence dos INXS. Ainda tiveram uma filha, mas 3 anos depois, Hutchence suicidou-se (como é público). Foi nesta altura que Bob Geldof entrou em tribunal e ficou com a custódia das três filhas. Paula, entretanto, também morreu com uma overdose e Bob trouxe a filha do seu casamento com Hutchence para perto das irmãs.
Desde 2000, que dedica o seu tempo a África. Recentemente, e ao lado de Bono dos U2, está na luta pelo perdão da dívida externa das nações mais pobres do mundo. Foi com esta 'ideia fixa' , vinte anos depois do Live Aid, que a 2 de julho de 2005, organizou o Live 8, onde participaram uma série de países que faziam parte do G8. Mais de 1000 músicos subiram ao palco, 182 redes de televisão e 2000 estações de rádio transmitiram o espetáculo para todo o mundo.
Uma história de vida tão longa e tão rica não se conta assim, portanto pode descobrir mais na sua página oficial: www.bobgeldof.info
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