https://arquivos.rtp.pt/conteudos/grupo-de-bailado-da-fundacao-calouste-gulbenkian/
1977-05-03 Anúncio da tournée do Grupo de Bailado da Fundação Calouste Gulbenkian pelo Norte e Centro do país.
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1977-05-03 Anúncio da tournée do Grupo de Bailado da Fundação Calouste Gulbenkian pelo Norte e Centro do país.
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/protesto-dos-estudantes-de-medicina/
1977-05-10 Concentração de estudantes de medicina em protesto contra a falta de aulas pela greve dos médicos-professores, em Lisboa.
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/seminario-de-alimentacao-macrobiotica-e-medicina-oriental/
1977-07-19 Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, seminário de alimentação macrobiótica e medicina oriental.
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17/03/1976 - Santarém, reportagem sobre a falta de assistência psiquiátrica provocada pela escassez de médicos psiquiátricas na cidade e distrito de Santarém, registada desde agosto de 1975 na sequência da exoneração do médico que assegurava o serviço no Instituto de Assistência Psiquiátrica: Dispensário de Higiene Mental de Santarém.
05/03/1977 - Hospital de São Paulo, destacamento de médicos policlínicos para hospitais concelhios provoca o aumento dos serviços e cuidados médicos a doentes, destacando-se a realização de operações cirúrgicas e exames médicos.
Artur Garcia da Silva nasceu em Lisboa, no Bairro de Alcântara, a 15 de Abril de 1937. Começou a cantar aos 14 anos, como amador, e cedo passou ao profissionalismo, com muito boa aceitação por parte do público. No entanto, durante o dia mantinha-se como empregado dos armazéns Eduardo Martins, onde tinha uma série de colegas muito interessados pela rádio. Alguns deles conduziram Artur ao Centro de Preparação de Artistas da Rádio, que funcionava na Casa das Beiras, junto ao Largo de S. Domingos.
Após prestar provas, Artur Garcia passou a ser considerado um dos cantores principais de uma nova geração que também incluía Maria de Fátima Bravo, Madalena Iglésias e Simone de Oliveira. Artur Garcia passou, aliás, a ser conhecido como «O Rouxinol», em parte devido às suas aptidões vocais, e em parte porque a sua estreia ocorreu com a interpretação do tema «Rouxinol dos Meus Amores», de Luís Mariano.
Após cumprido o serviço militar, veio finalmente a consagração profissional, e surgiu na televisão a interpretar teatro e opereta. Apresentou-se em programas de variedades e fez revista nos teatros Maria Vitória e ABC, nomeadamente nas revistas "Sete Colinas", "Todos ao Mesmo" e "Frangas na Grelha".
Em 1964 esteve presente no I Grande Prémio TV (que antecedeu o Festival RTP da Canção) com duas canções que ali foi interpretar. No ano seguinte alcançou o segundo lugar com o tema «Amor». Em 1966, numa votação paralela organizada pela imprensa, o público elegeu a sua canção «Porta Secreta».
Venceu o primeiro prémio do Festival da Figueira da Foz, em 1968, e o primeiro prémio do Festival de Aranda de Duero, em 1967. No mesmo ano foi eleito "Rei da Rádio", após ter ficado em segundo lugar duas vezes consecutivas, e recebeu o Prémio da Imprensa em Moçambique. Por votação pública, em 1968 voltou a ser eleito "Rei da Rádio", e em 1969 "Príncipe do Espectáculo".
Nos anos 60 fez diversas digressões na Guiné, Angola e Moçambique para as Forças Armadas Portuguesas. Atuou também em Espanha, França, Itália, Inglaterra, Canadá, Estados Unidos, Bermudas, Brasil e Índia. Em diversas ocasiões, cantou ao lado de Júlio Iglésias, Carmen Sevilla, Rafael ou Sylvie Vartan. «Como o Tempo Passa», «A Menina Triste», «Bom Dia», «Sonhando Contigo», «Olhos de Veludo», «O Homem do Leme» e «A Cidade ao Sol» são algumas das principais canções de Artur Garcia, provavelmente o mais premiado dos cantores portugueses da sua geração.
1976 - O cantor António Garcez e o baixista e vocalista Sérgio Castro decidem fundar os Arte & Oficio. Dois músicos experientes: Garcez brilhara no primeiro Vilar de Mouros, em 1971, à frente do Psico, cuja formação Sérgio Castro integra a partir de 1974.
Do Psico vêm ainda Juca, teclas, que abandonará o grupo antes do fim do ano, e Serginho, por oposição ao Serjão, Sérgio Castro, nas guitarras. Ao longo da primeira metade dos anos 70, este grupo, liderado por Toni Moura, aventura-se nos caminhos do heavy e do rock progressivo, em moda. Tecnicamente competentes, afirmam-se na cena nortenha, na idade artesanal em que as bandas funcionavam à margem, da imprensa e, quase sempre, das editoras.
Alvaro Azevedo, ex-Pop Five - grupo que, ao contrário do Psico, gravou com êxito comercial - integra a primeira formação do Arte & Oficio e acompanhará Sérgio Castro por muitos anos, não só no Arte & Oficio como nos Trabalhadores do Comércio. Durante algum tempo, contarão com um violinista clássico que integra o grupo. Em duas palavras, trata-se de uma formação de veteranos formados na escola dura e com passagem por numerosos projetos que, passados à história os anos aventureiros do PREC, surgem no tempo certo com um projeto efectivamente profissional.
Ao longo do ano assinalam êxitos em palco, desde o Festival de São João da Madeira até um concerto na Praça Humberto Delgado, no Porto, onde tocam para 12 mil espectadores. A estreia no Sul, ocorre no fim do ano, no festival de Moscavide.
1977 - Já com outro veterano, Fernando Nascimento, nas guitarras, o grupo grava os primeiros singles: «Festival/Let Yourself Be» (Julho) e «The Little Story of Little Quibble» (Outubro), na Orfeu. Mas o ponto mais alto do ano é a primeira parte do concerto dos Can, perante um Pavilhão dos Desportos a rebentar pelas costuras. Garcez e companhia surpreendem pela energia e solidez, raramente ouvidas numa banda portuguesa. O público (e também a imprensa generalista) de Lisboa descobre-os efectivamente e rende-se à enorme capacidade de «bicho de palco» de Garcez. A bíblia rock nacional da época, a Música e Som, titula, pela pena de Jaime Fernandes: «Arte & Oficio, o êxito dos Can». Até a revista Família Cristã elogia «o som bem estruturado e sem os clichés que todos nós conhecemos em grupos portugueses». O rock directo do grupo estava de facto milhas à frente das tentativas menos conseguidas para apanhar, entre outros, o comboio do sinfónico.
Conseguem uma credibilidade que nenhuma banda rock até aí conhecera, ao demarcar-se das vãs tentativas de tocar «à Yes» ou «à Pink Floyd». «Marijuana» é outra das canções de proa da banda.
1978 - Novo êxito de palco, o elemento favorito deste grupo, nos festivais organizados pela Música e Som em Lisboa e no Porto. Este é o ano da edição de um novo single, para a editora de Arnaldo Trindade, «Come Hear the Band» em cujo lado B, no instrumental «Carcarejo da Galinha», o quinteto regressa às suas origens mais experimentais. O saxofonista Rui Cardoso, ex-Araripa, toca com o grupo nesse tema. Já consagrados como «o melhor grupo de rock português» continuam a investir nos concertos e adquirem um equipamento de palco que os distancia ainda mais da concorrência. Em Agosto, abre o Clube de Fãs Arte & Oficio. No fim do ano, tocam para três mil pessoas num festival na Madeira.
1979 - É o ano do esperado álbum de estreia, "Faces", que sai em Maio na Orfeu. «Follow Me Over via Dover», «Young Chiks», «Contraditction», «Lobster Society», «All We Have to Do», «Turn the Lights», «Sea of Monsters», «Trip», «Endless Way» e «Finally» são os temas do disco, que surge na continuidade lógica do sucesso acumulado ao longo dos três anos anteriores, que a entrada do pianista António Pinho, mais tarde António Pinho Vargas, oriundo do jazz, parece vir reforçar. O êxito, porém, está prestes a ser torpedeado por factores externos e internos à banda portuense. Se a saída de Serginho, membro fundador e segundo guitarrista, não é um grande abalo, o mesmo não se dirá da saída de António Garcez, cujas potencialidades vocais e de showman eram um dos trunfos essenciais do grupo.
Mas, ao fim de três anos de Arte & Oficio, o vocalista decide ir formar os Roxigénio com o guitarrista Filipe Mendes, uma lenda viva do rock português, que gravara o único disco dos Psico, já após a saída de Garcez e Sérgio Castro. Músico lendário, Filipe Mendes estava quase acabado, por diversas razões, quando surge ao lado de Garcez no Roxigénio, grupo cuja carreira não atingirá o impacte que todos pareciam adivinhar. O avanço do rock cantado em português, cuja guarda avançada, UHF, Rui Veloso e Heróis do Mar, tornaram subitamente vetustas as bandas que cantavam em inglês. O paradigma inverte-se do dia para a noite, mal cai o tabu de que o rock não podia ser cantado no idioma de Camões. Sérgio Castro, líder absoluto, após a saída de Garcez, continua fiel a esta ideia, mesmo se, no ano seguinte, decide fundar os Trabalhadores do Comércio onde, mais do que o português, explora o sotaque nortenho para produzir uma música positivamente hilariante.
O grupo de «Lima 5» é o primeiro em Portugal que se assume em absoluto como uma fun band. Sem Garcez, o Arte & Oficio continua a funcionar como quarteto. "Marijuana" é editado no Outono e levará o nome do grupo portuense a um festival a favor da liberalização das drogas leves em Londres. No mesmo Outono, uma nova primeira parte, desta vez para os Stranglers, em Cascais, corre de forma diametralmente oposta à da noite do Verão de 77 em que o grupo tinha feito a abertura dos Can.
Sem Garcez, a sala não reage do mesmo modo. O desastre acontece quando Serjão tenta um gimmick: muda de calças em palco e, perante a reação do público, prolonga o número até à exaustão, sem se aperceber que, atrás dele, António Pinho e Álvaro Azevedo decidem pura e simplesmente sair do palco! Sempre de costas para a banda, dá o tempo por duas vezes, obtendo como única resposta o silêncio. Quando se volta para trás, descobre que só lá está o guitarrista Fernando Nascimento... A força, porém, continua: a digressão nacional levará o grupo a 17 localidades do País.
1980 - O grupo volta a ter cinco elementos, com a entrada de André Sarbib, que tinha tocado, anos antes, no Quinteto Académico. Surgem as primeiras atuações fora de portas. Abrem para Joe Jackson em vários países do Sul da Europa e apresentam «Marijuana» no festival LCC, a favor da legalização da cannabis, realizado em Londres e onde Bob Marley faz um dos seus últimos concertos, antes de morrer em 11 de Maio de 1981. Já na PolyGram editam o segundo álbum, Danzas. Mas os ventos já não sopram de feição para estes músicos do Norte, 1980 é o ano de Cavalos de Corrida, de Ar de Rock e da afirmação do rock cantado em português.
Sérgio Castro e Alvaro Azevedo desdobram-se, com o «miúdo», João Luís, nos Trabalhadores do Comércio. Mas esse trabalho não demove Sérgio Castro das suas ideias. «É um profundo equívoco cantar rock em português», diz, numa entrevista a Manuel Dias, do Sele, em que justifica a opção seguida nos Trabalhadores do Comércio, pelo facto de este não ser um grupo de rock. O equívoco, porém, era de Sérgio Castro. O fim dos Arte & Oficio, bem como dos Tantra, marca o fim de uma era: a dos grupos tecnicistas e fiéis ao inglês, submergidos pela primeira vaga das bandas que adotaram o português e as correntes mais simples, do ponto de vista musical, surgidas desde 1976 na Europa.
O rock português emancipava-se e sacrificava aqueles que, como os Arte & Oficio, haviam de facto aberto os caminhos da popularidade e da credibilidade aos grupos portugueses.
Autor, compositor e intérprete, Armando António Capelo Dinis da Gama, artisticamente conhecido como Armando Gama, nasceu a 1 de Abril de 1954, em Luanda. Aos cinco anos tocava harmónica para a família, aos sete estudou acordeão e aos 14 aprendeu viola e fez a sua primeira composição. Em 1970, Armando Gama formou o seu primeiro conjunto, enquanto estudava piano e solfejo na Academia de Música, de Luanda. No ano seguinte, integrado no duo Marinho e Gama, gravou o primeiro disco com duas músicas de sua autoria. Em 1974, Armando Gama abandonou Angola e em Lisboa contacta imediatamente músicos de todos os géneros e também editoras discográficas.
Os seus esforços têm resultados e em 1976, o artista formou os Tantra, com Manuel Cardoso, que gravaram um single e um LP para a Valentim de Carvalho. Dois anos depois, em 1978, formou o Duo Sarabanda, com Chris Kopke, participando no Festival da RTP de 1980 com a canção «Made in Portugal». Na década de 80, Armando Gama manteve grande atividade como arranjador e produtor, trabalhando com nomes como Dina, Mário Mata, Dino Meira, Doce, Herman José, Trio Odemira e Nicolau Breyner, cantou para as séries de televisão «Bana e Flapi» e «Sport Billy», formou os Canone, com quem gravou «Miúda Funky» e editou o primeiro álbum a solo, "Quase Tudo", em 1982, para a Rádio Triunfo. Deste álbum saiu a canção «Esta Balada Que Te Dou» que venceu em 1983 o XX Festival RTP da Canção que se realizou no Porto. A canção, segundo o seu autor, foi editada em 17 países da Europa, foi classificada no top da Bélgica e vendeu mais de 80 mil cópias em Portugal. Antes, em 1981, editara o álbum "Export" (com os Sarabanda), com as colaborações, entre outros, de Zé Nabo, Ramón Gallarza, Mike Sergeant, Rui Veloso, Diria, Paulo de Carvalho, Guilherme Inês e Rui Cardoso.
O álbum inclui «Baby, Eu Já Não Danço o Rock 'N' Roll Contigo», «A Cidade nos Teus Olhos», «Singing My Song», «Get Away», «Sonho Parado», «E É», «You Make Me Feel (So Right)», «Pocket Full», «See Her Dancing» e «Coisas Simples». Tozé Brito produziu "Coisas Simples". «You Make Me Feel» foi concebido e cantado a pensar em John Lennon, assassinado um ano antes. «Toda a nossa geração lhe deve qualquer coisa. Nós, a Lena, a Tucha, a Dina e o Mike devíamos-lhe o amor com que aqui lhe cantámos», escreve-se no disco. Com sua mulher Valentina, ex-locutora da RTP, forma um duo, percorrendo o circuito da chamada «música pimba».
DISCOGRAFIA:
1976 - Tantra (LP, Valentim de Carvalho)
1978 - Duo Sarabanda (LP, Valentirn de Carvalho)
1981 - Export (LP, PolyGram); Canone (LP, Valentim de Carvalho)
1982 - Quase Tudo (LP, Rádio Triunfo)
1993 - Portugal Amor e Mar (com Valentina) (CD, Discossete)
Aclamados pela prestigiada revista Rolling Stone, pelos próprios Queen e pela 20th Century Fox (que os escolheu para promover o filme biográfico "Bohemian Rhapsody"), os God Save The Queen já esgotaram 20 vezes espectáculos em Portugal.
"São tão bons quanto os verdadeiros Queen!" disse Phil Murphy, tour manager dos Queen, juntando-se aos elogios da mãe e do secretário pessoal de Freddie Mercury, Peter Freestone, que apadrinha a banda (ver documentário).
Tocando um repertório que inclui temas dos Queen desde oinícioda sua carreira até ao último álbum "Made In Heaven",God Save The Queen diferencia-se das outras bandas tributo pela encarnação mais profunda e sentida do espírito do grupo, emocionando audiências em espetáculos completamente esgotados em todo o mundo.Já venderam mais de 10 milhões de bilhetes.
O currículo da banda conta com muitos momentos marcantes como o de receber o elogio de Jer Bulsara (mãe de Freddie Mercury) na apresentação do grupo no Freddie Mercury Memorial Day, em Montreux no ano de 2006, em que foram a atração mais esperada pelo público presente. Foram também surpreendidos a meio de um ensaio para um show na Europa, por Brian May, o guitarrista dos Queen, que fez questão de conhecer a banda e dar a sua aprovação.
Além de Brian May, Jer Bulsara (mãe de Freddie Mercury), Peter Freestone (secretário pessoal de Freddie Mercury), também Jacky Smith (presidente do fã-clube oficial) e Jim Beach (empresário dos Queen), reconheceram a banda como o melhor tributo aos Queen.
Com o lendário som original e a impressionante semelhança física e vocal de Pablo Padin a Freddie Mercury, a atuação da banda faz reviver os momentos mais importantes na história da música dos Queen. Para os que nunca tiveram a oportunidade de os ver ao vivo, ver God Save The Queen, será sem dúvida, a maior aproximação possível do que foi um show da maior banda rock de Inglaterra.
Siga o conselho de Jacky Smith, presidente do Queen World Fan Club:"A melhor banda de homenagem aos Queen que já vi na minha vida. Algo que nenhum fã do grupo deveria deixar de ver, não se pode perder!"
Os TAXI, banda incontornável do rock português, cumprem 45 anos de carreira em 2026 e irão assinalar a efeméride com dois concertos únicos em 2025: dia 8 de Novembro, no Coliseu de Lisboa e dia 14 do mesmo mês no Coliseu do Porto.
Com uma história marcada por vanguardismo e sucesso, os TAXI são um marco na música portuguesa desde os anos 80. Nascidos no Porto, consolidaram-se em 1981 com o lançamento do seu primeiro disco homónimo, que viria a tornar-se o primeiro disco de ouro do Rock Português. Em 1982, lançaram o álbum "Cairo", também disco de ouro, cuja icónica capa em lata rapidamente se tornou um objeto de culto. Ao longo da carreira, a banda gravou cinco álbuns de originais, com temas emblemáticos como "Chiclete", "TV WC", "TAXI", "Vida de Cão", "Lei da Selva", "Rosete", "Cairo", "Fio da Navalha" e "Sozinho" – músicas que continuam a fazer parte do imaginário musical dos portugueses.
Os TAXI mantêm-se uma referência intemporal, inspirando novas gerações e continuando a escrever a história da música portuguesa.
COLISEU DE LISBOA
8 de Novembro de 2025
COLISEU DO PORTO
14 de Novembro de 2025