Quando nasceu, Paul Mazzolini foi o nome escolhido pela família. Quando escolheu a música e os palcos, escolheu Gazebo como nome de "guerra". A investigação deste Ficheiro Pouco Secreto, começou por aqui mesmo... uma consulta de dicionário. Em Gazebo, lê-se "mirante, varanda ou janela saliente". Uma espécie de coreto como aquele do jardim do filme "Música no Coração". A razão para tal escolha... nem o próprio explicou até hoje.
Nasceu em Beirute, mas é filho de um diplomata italiano e de uma cantora americana! Está visto a quem seguiu as pegadas, embora se diga que a sua primeira motivação passou pela paixoneta por uma menina da sua classe... foi só para a impressionar que aprendeu a tocar guitarra!
Cosmopolita, o ainda teenager Gazebo começou a sua carreira de banda em banda e correndo os quatro cantos do mundo. Em Paris,aprendeu guitarra clássica e, em Londres,não ficou indiferente ao movimento punk. Mas foi em Itália que assumiu um estilo e construiu uma carreira dedicada à música electrónica de dança, até porque foi lá que conheceu o produtor Pier Luigi Giombini, um apaixonado por sintetizadores.
Avançaram para o primeiro single em 1982, "Master Piece" que, à exceção de Itália, passou despercebido. O mesmo já não se pode dizer, e ainda bem, do que veio a seguir: "I Like Chopin"! A música que pôs a concorrência a um canto e chegou ao 1º lugar do Top em 15 países europeus, incluindo, se bem se lembra, o nosso. Venderam-se cerca de 8 milhões de singles em todo o mundo. É obra.
Ainda sob o efeito de tanto sucesso, Gazebo lançou novo disco. A música "Lunatic" ainda entrou nas tabelas de venda, mas não subiu aos lugares de maior destaque.
Durante os anos 90, foi sempre de novo em novo álbum que Paul Mazzolini foi criando o seu império musical. Hoje em dia, tem duas empresas onde controla todo o seu trabalho, desde a gravação à distribuição dos seus discos. Entretanto já foram lançadas duas colectâneas.