Páginas

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Grupos Portugueses - DWART


António Duarte e Manuela Duarte formaram os DWART em 1985. O duo de pop experimental mixmedia fez as suas primeiras (e polémicas) aparições no palco do clube Rock Rendez-Vous, em espectáculos de performance e em festivais de Arte (1985/87). Exemplos: Alternativa Zero, Cascais; Performarte, Torres Vedras; Teatro do Século, Lisboa; RTP (programa de Vasco Pinto Leite sobre arte e sinestesias) - com Nuno Rebelo.

Para a definição estética, disciplina inicial do projecto, oportunidades de actuações ao vivo, muito contribuiram a amizade e o apoio de Jorge Lima Barreto e Vítor Rua, Manoel Barbosa, Nuno Rebelo e António Palolo. Os DWART estão incluídos numa colectânea em vinil, editada pela Dança do Som, com os melhores momentos do Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vous/1985.link para o site do grupo

Algures no espólio do clube desaparecido, ficou por editar em disco a bobine master do álbum "D.A.R.", com as gravações (históricas), ao vivo e em estúdio, de um projecto concebido por Manoel Barbosa para dois músicos (António Duarte e Bernardo Devlin) e sete performers, que esteve dois dias em cena no palco e na pista de dança do RRV.

Em 1987, António e Manuela Duarte mudaram-se para Macau. O testemunho das aventuras musicais dos DWART no Oriente está repartido por largas dezenas de cassetes digitais (DAT), na sua maioria jam-sessions em estúdio com músicos de Macau e de Portugal, ou com nómadas aventureiros: Chineses, portugueses, filipinos, franceses, alemães, brasileiros, mexicanos... Passavam uns tempos no território e acabavam por dar nas vistas tocando no clube de Jazz.

Na fase mais interessante dessa experiência multiétnica nasce o trio Battu Ferengi: António Duarte - teclados, percussões e instrumentos chineses; Manuela Duarte - piano; Joaquim Castro - flautas e saxofones. Os Battu Ferengi deram vários concertos no JazzClub de Macau e no clube China Pop, tendo gravado o album "Ohpah" (world music).

Na actual fase DWART é, basicamente, António Duarte: sintetizadores analógicos, teclado sampling, vocoder, piano eléctrico, caixas de ritmo, percussões, baixo, guitarra, bandas magnéticas (DAT), e software audio e musical para macOS. São deste período (1998/2001) os albuns "Elektrix" (em masterização) e "Red Tapes", ambos misturados no estúdio DimSum, Lisboa, no início de 2002. [ver  http://mp3.com/DWART] Produzidos com uma boa dose de disciplina e paciência de chinês. 

(texto: http://dwart.planetaclix.pt)

DISCOGRAFIA - Colectâneas
Música Moderna Portuguesa 2º volume (1986) - Mate

NO RASTO DE...
António Duarte participou na gravação do disco "Biombos" dos Telectu e no disco "Vydia" de Vítor Rua. Participou também na gravação da música oficial da Expo98 - "Pangea" - tendo tocado GuZheng, instrumento de cordas utilizado a solo ou nas orquestras de música chinesa. Colaborou também em espectáculos de dança-performance da coreógrafa chinesa Jane Lei e do seu grupo Comuna de Pedra (Macau). Em 1999 foi convidado a compor e montar a música do espectáculo que Jane Lei levou ao festival multimedia Journey to the East, no Cultural Centre for Performing Arts de Hong Kong. Regressou a Portugal no início do novo milénio.

Notícia retirada daqui

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Grupos Portugueses - Doce


A ideia começou, em 1979, na festa de despedida dos Gemini pois Tózé Brito tinha sido convidado para desempenhar o cargo de Director Artístico da Polygram. Os Gemini acabaram em fins de Setembro de 1979 e as Doce começaram em fins de Outubro. Um dos grandes responsáveis pela formação do grupo foi o brasileiro Cláudio Condé que era o Presidente da editora.

O grupo era constituído pelas ex-Gemini Fá e Teresa Miguel  e pela ex-Cocktail Lena Coelho que tinha substituído Teresa em alguns concertos dos Gemini. Como faltava uma loura convidaram Laura Diogo, Miss Fotogenia no concurso Miss Portugal do ano anterior e que tinha estado em destaque em alguns certames internacionais.

Em Janeiro de 1980 é editado o single "Amanhã de Manhã" que obteve logo um grande sucesso. A seguir concorrem ao Festival RTP da Canção com o tema "Doce" que fica em 2º lugar. Doce

Em Março de 1980 é editado o álbum "OK KO". O disco consegue atingir o galardão de disco de prata.

Em Março de 1981 voltam a participar no Festival RTP da Canção com "Ali-Bábá - Um Homem das Arábias" que fica em 4º lugar. Em Outubro desse ano é editado o  álbum "É Demais". Um dos temas, "Eu Sou", é cantado a solo por Laura Diogo desmentindo assim os boatos de que não cantava e que tinha o microfone fechado.

Estoira o "boato Reinaldo", segundo o qual Laura Diogo teria sido hospitalizada após ter tido relações sexuais com o futebolista do Benfica. O grupo perde espectáculos e diminuíram as vendas de "É Demais", que estava a caminho de disco de ouro.

Em Março de 1982 vencem o Festival RTP da Canção com o tema "Bem Bom". (1) Em Harrogate, na Inglaterra, ficam em 13º lugar.

O grupo edita as suas canções em Espanha, Estados Unidos e Canadá.

Em 1983 gravam várias canções em inglês. O single "For The Love Of Conchita" foi um dos grandes sucessos desse ano. Lena Coelho casa-se em Julho de 1983.

É editado na América do Norte um disco com versões inglesas de várias canções do grupo.

Editam o single "Quente, Quente, Quente" com a participação de Rui Veloso na harmónica. 

Em 1984, as Doce regressaram ao Festival da Canção com o tema "O Barquinho da Esperança", da autoria de  Pedro Ayres Magalhães e Miguel Esteves Cardoso.

Em Maio de 1985, devido à gravidez de Lena Coelho, esta é substituída por Fernanda Sousa. Quando Lena Coelho regressa, em Outubro de 1985, Fátima Padinha sai do grupo.

O grupo dissolve-se em 1986. É editada a compilação "Doce 1979-1987" que inclui o inédito "Rainy Day". O disco inclui os maiores sucessos do grupo mas "Bem Bom" surge apenas na versão inglesa.

Os dois primeiros álbuns são reeditados em Maio de 2000. Ainda nesse ano é editado um disco de tributo onde aparece um projecto com dois elementos do grupo.

"Bem Bom", na sua versão portuguesa, aparece pela primeira vez em formato digital no CD "O melhor de 2 - Doce/Gemini" editado em 2001.

Em 2002 é editada a compilação "15 Anos Depois" com um alinhamento igual à compilação de 1987 mas com "Bem Bom" na versão original e com os temas remasterizados.

Em Julho de 2003 é editado "Docemania", disco duplo com as músicas mais conhecidas do grupo e com a inclusão de um EP com alguns temas remisturados.

Três dos elementos da formação inicial das Doce juntam-se para um dos espectáculos comemorativos dos 25 anos do programa "Febre de Sábado de Manhã".

(1) "Enviámos todos os nossos discos para a editora, no Brasil, para que eles preparassem a edição local. E eles, em vez de nos editarem, criaram um grupo de raparigas brasileiras, as Doce Mel, e lançaram uma versão do "Bem Bom"."  FP/DN

DISCOGRAFIA
OK KO (LP, Polygram, 1980)
É Demais (LP, Polygram, 1981)
Doce 1979-1987  (Compilação, Polygram, 1986)
15 anos Depois (Compilação, Universal, 2002)
Doce Mania (Compilação, Universal, 2003)

SINGLES
Amanhã de Manhã/Depois de Ti (Single, Polygram, 1980)
Doce/Um Beijo Só (Single, Polygram, 1980)
OK KO/Doce Caseiro (Single, Polygram, 1980)
Ali-Bábá (Um Homem das Arábias)/Jingle Tónico (Single, Polygram, 1981)
É Demais/Dói-dói (Single, Polygram, 1981)
Bem Bom/Perfumada (Single, Polygram, 1982)
Bim bom (versão inglesa)/Bem Bom (versão portuguesa) (Polygram, 1982)
Bingo (versão espanhola)/ OK KO (Philips, 1982) 
For The Love Of Conchita/Choose Again (Single, Polygram, 1983)
Starlight/Stepping Stone (Single, Polygram, 1983)
Quente, Quente, Quente/Eu e o Meu Namorado (Single, Polygram, 1984)
O Barquinho da Esperança/A História do Barquinho (Single, Polygram, 1984)

COMPILAÇÕES SE
O Melhor de 2 - Doce e Gemini (Compilação, Universal, 2001)
A Arte e a Música (Compilação, Universal, 2004)

NO RASTO DE...
Fátima Padinha participou no Festival da Canção de 1986 com o tema "Uma Balada de Amor" da autoria de Helena Isabel e Paulo de Carvalho. Ficou desmoralizada com a baixa pontuação obtida o que a levou a afastar-se da música. Actualmente trabalha como secretária. 
Lena Coelho fez parte dos Sucesso e participou em musicais de Filipe La Féria. Apareceu também na banda sonora da série "Claxon", de 1991, com o tema "O Teu Olhar" da autoria de Nuno Rebelo.
Teresa Miguel e Lena Coelho estão ligadas ao teatro. As duas participaram no disco de tributo às Doce com um dos elementos do grupo Excesso.
Laura Diogo chegou a ser manager dos Sucesso, Sitiados e Hua Huin. Colaborou ainda no programa "Reis do Estúdio" da RTP.
Fernanda de Sousa participou no Festival da Canção. Mudou de nome para "Ágata" e tem uma carreira a solo com muito sucesso.

Notícia retirada daqui

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Grupos Portugueses - Diva


Os Diva começaram quando três elementos dos Odisseia Latina decidem formar uma nova banda com o objectivo de participar no II Concurso de Música Moderna do RRV. Para vocalista escolheram Tucha que era presença assídua nos ensaios do grupo.

Acabam por não participar no Concurso do RRV mas conseguem arranjar contrato com a Metro-Som, editora mais ligada ao folclore e à música popular mas que tinha sido a responsável pelas primeiras edições de nomes como UHF, Jafu'Mega e Aqui d'El Rock. O grupo estreia o estúdio "Metrópolis" de Manuel Cardoso onde estiveram duas semanas e meia.

Em Novembro de 1985 é editado o primeiro single com os temas "Chuva" (Lado A) e "Saudade e Raiva" (Lado B). Devido a um erro gráfico lamentável os temas aparecem indicados como "Saudade" e "Raiva". O grupo era constituído por Tucha Casanova (voz), Pedro Solaris (guitarra), João Vitorino (bateria), Diamante (baixo) e João Marques (teclas). Estes dois últimos abandonaram a banda pouco tempo depois.

Tó Freire (guitarra), Óscar Coutinho (baixo) e Pedro Domingos (teclas) entram para o grupo em 1986.

Em 1989 assinaram contrato com a EMI-Valentim de Carvalho e no ano seguinte iniciaram as gravações do seu primeiro álbum nos estúdios de Paço de Arcos.

"Ecos de Outono", produzido por Ricardo Camacho e Francis, foi editado em 1990. Ricardo Camacho também participa também nas teclas e programação rítmica do disco. Os temas em maior destaque foram " Amor Errante", " Romaria" e "Se...".

Em 1993, Pedro Domingos abandona e entra o violinista Carlos Aires. Este músico já participou na gravação do tema "Canção de Embalar", incluída na compilação "Filhos da Madrugada.

Natália Casanova colabora no tema "A Menina e os Valetes" do disco de estreia dos Ala dos Namorados.

O grupo começou a gravar o segundo álbum em Março de 1994 mas teve de interromper as gravações devido à gravidez de Natália Casanova. O álbum "Deserto Azul" foi editado em 1995. O primeiro single foi "Mariana" tema dedicado à filha, recém-nascida, da cantora.

O grupo muda de editora passando da EMI para a Sony. O álbum "O Verbo", com produção de Frank Darcel, foi editado em 1996. O disco contou com a colaboração de Adolfo Luxúria Canibal que escreveu as letras do disco e dá a voz ao tema "E o Verbo criou a Mulher". O disco foi apresentado no dia 10 de Dezembro, no Ritz Club, com a participação especial de Adoldo Luxúria Canibal e de Joaquim d'Azurém.

Os Diva lançaram, em 1997, um CD-Single com remisturas de "Eu Ando Às Voltas": "Doctor J Radio Mix", "Horny J - Mix (extended)", "J-Mix", "Deep Mix", "Light Speed Approach Mix" e "LSA Spinning Around Mix".

Em 1998, Natália Casanova participou em alguns interlúdios do álbum "Há Muito Tempo..." dos Mão Morta.

Em Outubro de 2000, Natália Casanova, em declarações ao jornal Blitz,  confirmou a dissolução dos Diva. O grupo chegou a gravar e a fazer a pré-produção do quarto disco, cuja edição esteve prevista para Abril de 1999, mas interromperam as gravações após desentendimentos com a Sony Music.

DISCOGRAFIA
Ecos de Outono (LP, EMI, 1990)
Deserto Azul (CD, EMI, 1995)
O Verbo (CD, Sony, 1996)

SINGLES
Saudade/Raiva (Single, Metro-Som, 1985)
Eu Ando às Voltas (remixes) (CD-Single, Sony, 1997)

Colectânea
Filhos da Madrugada (1994) - Canção de Embalar
Noites Longas (1998) - Eu Ando às Voltas (Doctor J Radio Mix)

NO RASTO DE...
Natália Casanova continua a ser professora. Participou no disco "Há Muito Tempo..." dos Mão Morta (Menores na Publicidade; Cidadão Informado; Yracub; A Revolta é o remédio; Comércio Tradicional). A sua última aparição mediática foi como júri de um concurso de karaoke organizado pela SIC.
João Vitorino dedica-se ao estúdio de design Roda Dentada.
Alguns dos antigos membros do grupo estão com um novo projecto em mãos, virado para a vertente mais electrónica: Living Room. O site www.livingroom.co.pt encontra-se ainda em fase experimental.

Notícia retirada daqui

terça-feira, 29 de abril de 2014

Cantoras Portuguesas - Dina


Ondina Veloso nasceu, no dia 18 de Junho de 1956, em Carregal do Sal.

Entre 1975 e 1977 fez parte do Quinteto Angola. Em 1976, ainda com o nome Ondina Veloso, gravou dois EPs para a editora Alvorada.

Em 1980, já como Dina, participa no Festival RTP da Canção com o tema "Guardado em Mim", com letra de Eduardo Nobre. Ganha o prémio de revelação. São editados os singles "Guardado em Mim/Guarda Chuva" e "Pássaro Doido/Amar Sem Aviso". 

"Há Sempre Música Entre Nós", com letra de Cristiana Kopke e arranjos de Armando Gama,  foi um dos grandes sucessos do ano de 1981. Dina participa no Festival de Música de Slantchen Briag, na Bulgária, onde interpretou  um tema de um compositor búlgaro e "Há Sempre Música Entre Nós". 

Em 1982 regressa ao Festival da Canção com "Gosto Do Teu Gosto" e "Em Segredo". Os dois temas serão incluídos no álbum "Dinamite" desse ano. 

Colabora na banda sonora da novela "Vila Faia" com "Aqui Estou" (tema da personagem Joana). O tema, da autoria de Rosa Lobato de Faria e de Vitor Mamede, é lançado em formato single conjuntamente com "Porquê (meu amor porquê)?" de Miguel Santiago.

No ano de 1983 é editado um novo single com os temas "Conta Comigo" e "Pérola, Rosa, Verde, Limão, Marfim". O tema do lado b é o que obtém mais destaque.

Colabora entretanto na peça de teatro "Ouçam Como Eu Respiro" do Novo Grupo.

Participa no disco "Intervalo" de Carlos Paião onde interpreta "Quando As Nuvens Chorarem".

 O álbum "Aqui e Agora", com produção de Luís Oliveira e José Manuel Fortes, é editado, em 1991, pela UPAV. Quatro dos temas são da autoria de João Falcato e duas das letras são de Rosa Lobato de Faria. "A Ilha do Tesouro (Sair Daqui)" é da autoria de José Mário Branco (seu colega na UPAV) .

Em 1992 ganha o Festival RTP da canção com "Amor de Água Fresca", da autoria de Rosa Lobato de Faria. Em Malmô, na Suécia, fica no 17º lugar.

Foi a autora do tema do genérico da telenovela "Telhados de Vidro" da TVI, em 1993.

O álbum "Guardado em Mim" é editado em 1993. O disco inclui os inéditos "Soa Bem" e "Que Vamos Nós Fazer" e regravações dos seus temas mais antigos.

Em 1995, Dina comemorou os seus 15 anos de carreira com um concerto no Teatro da Trindade.

É autora da música do tema "Ai, A Noite", interpretado por Elaisa e com letra de Rosa Lobato Faria, concorrente ao Festival RTP da Canção de 1996.

O álbum "Sentidos", com letras de Rosa Lobato de Faria, é editado em 1997. No ano seguinte participa na banda sonora da novela "Os Lobos", exibida pela RTP, com os temas "Vitorina" e "Aguarela de Junho". 

O álbum "Guardado Em Mim" é reeditado em Junho de 2002.

Escreve alguns temas para a banda sonora da novela "Filha do Mar": a música da Constança e do genérico, com letra da Ana Zanatti, e a da Chica e do Guilherme, com letra da Rosa Lobato de Faria.

A telenovela "Sonhos Traídos" inclui os temas "Dura de Roer" e "Deixar-se Ir". É autora também de "A Luz Que Eu Vi" na interpretação de Lena d'Água.

Em 2004 colabora com Cassapo no tema "Só Tu" .

"Esta manhã em Lisboa" e "O teu olhar mentiu" são os temas que antecedem o seu regresso à ribalta após um acidente.

Ao longo da sua longa carreira, Dina gravou em dueto com nomes como Carlos Paião, Teresa Miguel (Doce), Adelaide Ferreira , José Alberto Reis ou Lara Li.
"Há Sempre Música Entre Nós" não foi aceite pelo júri do Festival RTP da Canção.

DISCOGRAFIA
Dinamite (LP, Polygram, 1982)
Aqui e Agora (LP, UPAV, 1991)
Guardado em Mim (CD, Vidisco, 1993)
Sentidos (CD, Noites Longas, 1997)
Guardado em Mim 2002 (Compilação, Vidisco, 2002)
Da Cor Da Vida (Compilação, Farol, 2008)

SINGLES
Madrugada / A Primeira Aula / Tudo É, Foi/ Há Quanto Tempo (EP, Alvorada, 1976) [Ondina Veloso]
Guardado em Mim/Guarda Chuva (Single, Polygram, 1980)
Pássaro Doido/Amar Sem Aviso (Single, Polygram, 1980)
Há Sempre Música Entre Nós/Retrato (Single, Polygram, 1981)
Dinamite/Nem Mais (Single, Polygram, 1982)
Aqui Estou (Single, RTP/Polygram, 1982)
Conta Comigo/Pérola, Rosa, Verde, Limão, Marfim (Single, Polygram, 1983)
Amor d'Água Fresca/aqui e Agora (Single, UPAV, 1992)

COMPILAÇÕES SE
O Melhor de 2 - Dina e Mário Mata (Compilação, Universal, 2001)

Colectâneas
Vila Faia (1982) - Aqui Estou (tema de Joana)
Os Lobos (1998) - Vitorina / Aguarela de Junho
Filha do Mar (2002) - Que É de Ti / Lençóis de Vento / Março Marçagão
Sonhos Traídos (2002) - Dura de Roer / Deixar-se Ir

COMENTÁRIOS
Escreveram a novela, gravaram alguns episódios e depois convidaram os compositores: eu, a Mafalda Veiga e o Dany Silva.  A compositora é alguém que não deixa a música para trás. E como não compunha há já algum tempo, Dina dedicou-se e adorou o seu trabalho. É a própria que conta como foi o processo, "compus para três personagens e para o genérico de ‘Filha do Mar’. Fiz a música da Constança e do genérico, com letra da Ana Zanatti, e a da Chica e do Guilherme, com letra da Rosa Lobato de Faria. No fundo o genérico é a música do Salvador, um homem íntegro e fiel que se apaixona, daí que fale de amor. Foi uma música feita com muita força." Dina gosta mesmo é de se dedicar à música, a letra deixa para outros profissionais em que cujo talento acredita. Mas esta não foi a primeira vez que deu o seu contributo numa novela, "Compus um tema para a primeira novela em Portugal, a ‘Vila Faia’ e depois o genérico de ‘Telhados de Vidro’. Agora na ‘Filha do Mar’ gostei muito do resultado final. Gosto de compor e esta é uma maneira de valorizar algo com a minha música." Um objectivo está ainda por alcançar, "gostava de fazer uma música para um filme!". E o processo de criação é com base na inspiração, "Escrevo de acordo com o que sinto." Quanto aos projectos individuais como os seus álbuns, "Não tenho tempo para fazer discos mal feitos, a minha música é intemporal." E é aí em que acredita residir a sua qualidade.

Notícia retirada daqui