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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Festival da Canção 1965 - 3º Lugar - Madalena Iglésias "Silêncio Entre Nós"


3º Lugar (em 8 Canções) – 46 Pontos

Título: Silêncio Entre Nós
Intérprete: Madalena Iglésias
Música: Mário Gonçalves Teixeira
Letra: José Correia
Orquestração: Fernando De Carvalho
Dir. de Orquestra: Fernando De Carvalho

Está tão distante o teu coração
Não sei o que foi desse amor fugaz
Mas à noite nos meus sonhos és recordação
E de dia a tua lembrança não me deixa em paz
Ausência de ti eu sinto afinal
Nas horas que passam iguais
Deixaste em meu peito esta mágoa
Que põe o meu olhar raso de água
Mas sei que não vou perdoar nunca mais
Como isto foi afinal eu não sei dizer
Pois na vida há razões sem razão de ser
Que só nos trazem cruel sofrer
Ausência de ti eu sinto afinal
Nas horas que passam iguais
Deixaste em meu peito esta mágoa
Que põe o meu olhar raso de água
Mas sei que não vou perdoar
Nunca mais, nunca mais

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Festival da Canção 1965 - 4º Lugar - Simone de Oliveira "Silhuetas ao Luar"


4º Lugar (em 8 Canções) – 28 Pontos

Título: Silhuetas ao Luar
Intérprete: Simone de Oliveira
Música: João Andrade Santos
Letra: Mª Manuela de Moura Sá Teles Santos
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. De Orquestra: Fernando de Carvalho

Quem tiver um sonho p'ra sonhar
E amor nascer quiser sentir
Saia numa noite de luar
P'ra a lua ver no céu subir
A estrada de prata que há no ar
Beleza de tantas inspiradas
Tem fama de indiscreta
Pois fica só completa
Com duas silhuetas recortadas
Desenham-se vultos enlaçados
Na faixa brilhante e regular
Imagens retratadas em águas prateadas
Recebem sua bênção do luar
Amor vamos ver o luar
Para ouvirmos calados a voz do mar
Que nos diz quem tem tanto amor no olhar
Tais ternuras e agrados, fogo também é feliz
Não sei p’ra que mundo me dirijo
Guiada p'lo amor que me conduz
Só sei que tu me levas
Que andava envolta em trevas
E agora o meu caminho é todo luz
Só sei que tu me levas
Que andava envolta em trevas
E agora o meu caminho é todo luz

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Festival da Canção 1965 - 5º Lugar - Artur Garcia "Nasci, Sonhei, Cresci e Amei"


5º Lugar (em 8 Canções) – 18 Pontos

Título: Nasci, Sonhei, Cresci e Amei
Intérprete: Artur Garcia
Música: João Andrade Santos
Letra: Mª Manuela de Moura Sá Teles Santos
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. De Orquestra: Fernando de Carvalho

Foi deus que dar me quis
O doce que encontrei
Na vida que me fez feliz
Nasci, sonhei, cresci e amei
Nasci, fui criança e sonhei
E à sombra de amor
Foi que cresci e me criei
Sonhei, sonho irreal
Em que era o rei
Que fez do bem seu ideal
Cresci, fiz castelos no ar
Desejei ter amor
Tudo corri p'ra te encontrar
Além, quando te vi
E agora sei qual a razão
Porque nasci
Sonhei, sonho irreal
Em que era o rei
Que fez do bem seu ideal
Cresci, fiz castelos no ar
Desejei ter amor
Tudo corri p’ra te encontrar
Além, quando te vi
E agora sei qual a razão
Porque nasci
Qual a razão
Porque nasci

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Educação nos Anos 80 - Cadernos de Caligrafia

Beleza e escrita foram as palavras que fizeram com que os cadernos de caligrafia fosse incluídos no material escolar e nos tpc's. A "arte da escrita bela" é uma das definições que encaixa na perfeição no significado de caligrafia e os cadernos criados para treinar uma letra boa e legível passaram a fazer parte da educação.

A era da tipografia e da informática passou a caligrafia para segundo plano, mas ainda hoje existem cursos para aprender esta arte e os cadernos, que pertencem ao imaginário de tantas gerações, continuam à venda em alguns locais.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Festival da Canção 1965 - 6º Lugar - António Calvário "Por Causa do Mar"


6º Lugar (em 8 Canções) – 13 Pontos

Título: Por Causa do Mar
Intérprete: António Calvário
Música: José Pereira Mesquita
Letra: Mª Manuela de Moura Sá Telessantos
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. De Orquestra: Fernando de Carvalho

Foi ao luar numa noite no mar
Que nós nos encontrámos
Sim, foi o mar que nos fez despertar
Para um amor que ficou
Fez ouvir sua voz
Tomou conta de nós
E nos enfeitiçou
Se nos queremos
É ao mar que o devemos
Vendo nele a poesia
Ao findar esse dia
Que tudo mudou
O deslumbramento
Desse eterno momento
Nós quisemos lembrar
E viemos viver
À beira do mar
Sim, foi o mar que nos fez despertar
Para um amor que ficou
Fez ouvir sua voz
Tomou conta de nós
E nos enfeitiçou
Se nos queremos
É ao mar que o devemos
Vendo nele a poesia
Ao findar esse dia
Que tudo mudou
O deslumbramento
Desse eterno momento
Nós quisemos lembrar
E viemos viver
À beira do mar

terça-feira, 31 de julho de 2012

Desenhos Animados dos Anos 80 - Vitinho


O Vitinho é uma figura incontornável no imaginário das gerações dos anos 80 e 90. Crianças e adultos assistiam diariamente às transmissões de "Boa Noite Vitinho" no horário nobre da RTP. Era a contribuição do canal público para que as crianças fossem para a cama mais cedo e provavelmente com mais vontade!

Quatro películas diferentes marcaram o início da noite da RTP durante uma década (1986, 89, 91 e 92). O boneco das campanhas publicitárias da Milupa passou a ser o centro do universo infantil português.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Festival da Canção 1965 - 7º Lugar - António Calvário "Bom Dia"



7º Lugar (em 8 Canções) – 6 Pontos

Título: Bom Dia
Intérprete: António Calvário
Música: José Pereira Mesquita
Letra: Mª Manuela de Moura Sá Teles  Santos
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. De Orquestra: Fernando de Carvalho

Acordo maravilhado
Abro a janela
E entra-me por ela
Um novo dia
Traz lufadas perfumadas
Sinto magia
Na terra a girar
Que faz desejar
Bom dia
Minha cidade
Sinto amizade
Por quem vem
Bater-me à porta
Dar amor
Só traz amor p'ra mim
Seja quem for quem vem
Concorda que tem sou feliz assim
Venham ver é manhã
O sol nasceu vou sair
O dia é meu
Meu signo
Hoje anuncia
Que é um bom dia
Para quem encontra
Um novo amigo
Sob a lua
Se insinua
Que há harmonia em rir
A saudar dizendo a cantar
Bom dia
Para quem passa
Leva tal graça
Essa onda atarefada
E eu sem querer
Vivo a pensar
Que a gente que aí vai
Quem tal diria
Só sai para dar
Bom dia
Venham ver é manhã
Cheira bem amanheceu
De manhã podem crer
Sabe bem viver
Bom dia

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Festival da Canção 1964 - 1º Lugar - António Calvário "Oração"


1º Lugar (em 12 Canções) – 79 Pontos

Título: Oração
Intérprete: António Calvário
Música: João Nobre
Letra: Rogério Bracinha /  Francisco Nicholson
Dir. de Orquestra: Tavares Belo              

Senhor,
A teus pés eu confesso:
- senhor,
Meu amor maltratei!
Senhor,
Se perdão aqui peço,
Não mereço!
Senhor,
Meu amor desprezei
E pequei!

Perdão,
No entanto eu imploro!
Senhor,
Tu, que és a redenção!
Eu sei que a perdi e que a adoro
E eu choro
Senhor,
Ao rogar seu perdão!

Senhor,
Eu confesso o perjúrio de tantas promessas!
Senhor,
Eu errei mas na vida
Encontrei a lição!
Senhor!
Eu t' imploro, senhor, ó meu deus:
Não t' esqueças da minha oração!
Senhor,
Ó bondade infinita, dai-me o seu perdão!

Amor
Por amor eu na vida jamais encontrara!
É tarde!
Caminho pela vida perdido na dor!
Senhor,
Este amor é mais puro que a jóia mais rara,
Que o mais puro amor!
Senhor
Se o amor é castigo,
Perdão meu senhor!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Objectos Anos 80 - Walkman

Apesar de Walkman ser uma marca registada da Sony, acabou por servir todas as marcas dos leitores portáteis de cassetes, ao longo dos anos. O primeiro modelo bem sucedido foi criado no Japão, em 1979 e era azul e cinzento.

O Walkman fez com que a música portátil se banalizasse, mas a tecnologia de leitores de cassetes já existia antes. A diferença para outros leitores residia agora no preço e na funcionalidade. A campanha publicitária não foi suficiente para o sucesso do produto e as vendas no primeiro mês não corresponderam ao sucesso esperado.

Por isso, a publicidade deu lugar ao marketing e a empresa espalhou Walkman por celebridades e funcionários das lojas. Antes do fim do ano, o leitor pegou moda e veio depois a marcar a música e a década de 80.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Festival da Canção 1964 - 2º Lugar - Guilherme Kjolner "Lindo Par"


2º Lugar (em 12 Canções) – 56 Pontos

Título: Lindo Par
Intérprete: Guilherme Kjölner
Música: António Galvão Lucas
Letra: António Galvão Lucas
Dir. de Orquestra: Tavares Belo              


Ai que lindo par
Que se vai casar
E o povo a dizer
Até dá gosto ver
Tanto amor no olhar
Ai que lindo par
Que já se casou
E o povo a dizer
Que felizes vão ser
O senhor os juntou
Eu também fui à boda
E fiquei a cismar
O amor é tão lindo
Vale a pena casar
Vou arranjar alguém
Que me queira a valer
A quem dê o amor
Que não possa morrer
E depois fica aqui
Este amor tão ruim
Que me faz sofrer
O dia há-de vir
E quando chegar
Logo irei pedir meu par
E que bom depois
Quando no altar
Nos unir os dois no par
Quem me dera já
Poder encontrar
Quem tiver de ser
O meu lindo par
Para lhe dizer
Antes de te ver
Nunca soube amar
Quem me dera já
Deixar de esperar
A meu lado ter
O mais lindo par
E se deus quiser
P’ra sempre viver
Sem mais o deixar
O dia há-de vir
E quando chegar
Logo irei pedir meu par
E que bom depois
Quando no altar
Nos unir os dois no par
Ai que lindo par
Que já se casou
E o povo a dizer
Que felizes vão ser
O senhor os juntou
Vou arranjar alguém
Que me queira a valer
A quem dê o amor
Que não possa morrer
E depois terá fim
Esta mágoa ruim
Que me faz sofrer
Quem me dera já
Poder encontrar
Quem tiver de ser
O meu lindo par
Para lhe dizer
Antes de te ver
Nunca soube amar
Quem me dera já
Deixar de esperar
A meu lado ter
O mais lindo par
E se deus quiser
P’ra sempre viver
Sem mais o deixar
O dia há-de vir
E quando chegar
Logo irei pedir meu par
E que bom depois
Quando no altar
Nos unir os dois no par
Que bom vai ser
Quando encontrar
O meu lindo par