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segunda-feira, 5 de maio de 2025

Amália Rodrigues - Parte 6

Jul. A TV Record de São Paulo, no Brasil, emite o primeiro episódio da telenovela «Os Deuses Estão Mortos», com Amália num dos papéis principais. 

(9) Amália edita o LP "Oiça Lá ó Senhor Vinho", uma nova compilação de material publicado em singles e EP, incluindo como tema principal «Oiça Lá ó Senhor Vinho», uma nova criação do autor de «Vou Dar de Beber à Dor», Alberto Janes, que fora publicada em EP em Maio. 

Out. (8) É editado em Portugal Amália no Japão, álbum gravado no Sankei Hall, em Tóquio, em Setembro de 1970. 

Nov. (30) Edita o LP "Cantigas de Amigos", onde Ary dos Santos e Natália Correia participam declamando poesia medieval portuguesa e Amália canta cantigas de amigo acompanhada à guitarra e à viola. 

1972 Abr. É editado "Amália Canta Portugal III", também conhecido por "Folclore à Guitarra e à Viola", onde Amália grava folclore português, mas agora com acompanhamento de guitarra e viola. 

Jul. (15) Atua no Festival de Cartago, na Tunísia. 

Set. (28) Antes de partir para o Brasil, Amália grava, nos estúdios Valentim de Carvalho, 12 fados com o saxofonista de jazz Don Byas, para um álbum que só será editado dois anos mais tarde. 

Out. (5-29) Apresenta no Canecão o espetáculo «Um Amor de Amália», idealizado por Ivon Curi. E um sucesso enorme que Amália se verá obrigada a interromper devido a contratos previamente assumidos. 

Nov. (20) E editado em Portugal o LP ao vivo "Amália em Paris", gravado ao vivo no Olympia. 

1973 Jan. (23) O álbum "Fados 67" é reeditado com o título "Maldição". 

(26) Os três EP de folclore com orquestra, gravados em 1966 e publicados em 1967, são finalmente editados em Portugal num único álbum, com o título "Amália Canta Portugal". 

Mar. (28) O material incluído em "Amália Canta Portugal III" é publicado sob a forma de três EP  "Fadinho da Ti Maria Benta", "Cana Verde do Mar" e "Valentim". 

Ago. (23) Retoma «Um Amor de Amália» no Canecão. Grava em italiano o álbum "A Una Terra C'he Amo". 

1974 Mar. (28) É publicado o álbum "Encontro - Amália e Don Byas", que reúne as gravações realizadas com aquele saxofonista de jazz em 1972. 

Maio (24) Edita em single, com uma capa alusiva ao 25 de Abril, «Meu Amor E Marinheiro». 

(31) Edita em single «Trova do Vento Que Passa», criação de Adriano Correia de Oliveira, gravada por Amália em 1969 para o álbum "Com Que Voz". 

Jul. (1) Na senda de «Meu Amor É Marinheiro» e «Trova do Vento Que Passa», são lançados simultaneamente mais dois singles com reportório de algum modo relacionado com a Revolução dos Cravos. O primeiro tem como tema principal «Fado Peniche (Abandono)» que Amália gravara em 1962 no álbum "Busto" e que se tornara num fado polémico nos tempos da censura, e o segundo inclui «Grân-dola Vila Morena», numa versão inédita gravada originalmente para um dos discos de folclore, muito antes da sua escolha para senha do 25 de Abril. 

Nov. Num período em que Amália se retira um pouco da vida pública, na sequência de alguns ataques políticos infundados denunciando-a como apoiante encapotada do regime fascista, devidos à sua popularidade internacional e à sua reputação como «embaixatriz cultural» de Portugal no estrangeiro e que os quatro singles com reportório revolucionário publicados em Maio e Julho não conseguiram anular, é editado o duplo-álbum "Amália no Café Luso", com o registo até aqui inédito de uma apresentação ao vivo de Amália naquele recinto de Lisboa nos anos 50. 

1975 Jun. (28) Durante um ano, no qual Amália mantém o seu afastamento da vida pública, participa na Gala UNICEF 75 no Olympia de Paris. 


quarta-feira, 9 de abril de 2025

O Aeroplano

O filme "O Aeroplano" (título original: Airplane!, de 1980) é uma comédia norte-americana, dirigida por Jim Abrahams e pelos irmãos David e Jerry Zucker. Ele é amplamente considerado um clássico do género de humor absurdo e “nonsense”.

🎬 Título original: Airplane!
🎭 Gênero: Comédia, Paródia, Satírico
📅 Ano de lançamento: 1980
🎥 Direção: Jim Abrahams, David Zucker, Jerry Zucker
⭐ Elenco principal:
Robert Hays como Ted Striker
Julie Hagerty como Elaine Dickinson
Leslie Nielsen como Dr. Rumack
Kareem Abdul-Jabbar como Roger Murdock

A história gira em torno de Ted Striker, um ex-piloto de combate traumatizado pela guerra, que tenta reconquistar sua ex-namorada Elaine, agora comissária de bordo. Ao embarcar no mesmo voo que ela, as coisas se complicam quando a tripulação do avião fica incapacitada após uma intoxicação alimentar, e Ted precisa superar seus medos para pousar a aeronave com segurança.
Paródia direta de filmes de desastre dos anos 70, especialmente Zero Hour! (1957) e Airport (1970).

sexta-feira, 28 de março de 2025

Com a Verdade m'Enganas

Segunda a Sexta às 10:30 na RTP Memória

Concurso de televisão com autoria e apresentação de Herman José 

O concurso tem duas partes distintas. Dois pares são selecionados para jogar. No final da primeira parte é apurado o par vencedor que irá jogar o grande prémio no final.

Um pouco à maneira do famoso 'A Roda da Sorte', também apresentado por Herman José, este concurso foi uma das grandes apostas da programação televisiva da RTP em 1993.

Traz P'rá Frente - Best Of

Traz P'rá Frente - Best Of

Sexta às 00:00 na RTP Memória

Os melhores momentos do magazine apresentado por Inês Lopes Gonçalves com Fernando Alvim, Nuno Markl, Júlio Isidro e Álvaro Costa. Numa conversa desempoeirada, lança-se a semana da RTP Memória à mesa, com os melhores conteúdos e surpresas em destaque.

Alexandre Herculano - Um Homem, Uma Época


Alexandre Herculano (1810-1877) foi um dos mais importantes historiadores e escritores portugueses do século XIX, conhecido pela sua luta pelo liberalismo e pela modernização de Portugal. 

Um Homem, Uma Época
Alexandre Herculano
Sexta às 14:00 na RTP Memória

Documentário conduzido pelo historiador Joel Serrão sobre a vida e obra literária de Alexandre Herculano, escritor, historiador e deputado, bem como o seu caráter e ideologia política, em ocasião da comemoração do primeiro centenário da sua morte.

segunda-feira, 24 de março de 2025

Amália Rodrigues - Parte 5


1967 Jun. (3) Retoma a gravação dos EP festivos de marchas populares, interrompida em 1966 pelos seus concertos nos EUA e em 1967 pela sua temporada no Olympia. 

(7) É editado pela primeira vez, em single, «Vou Dar de Beber à Dor», uma composição do estreante Alberto Janes que se tornará num dos maiores êxitos de Amália, vendendo para cima de 100 mil cópias. O tema será editado uma semana mais tarde em EP, e dará igualmente nome a um álbum de 1969, recolhendo material solto gravado e publicado durante 1968 e 1969. 

(11) A RTP transmite a peça de Federico Garcia Lorca "A Sapateira Prodigiosa", com Amália no papel principal. 

(12) Amália regressa ao Lincoln Center com André Kostelanetz. 

1969 Atua pela primeira vez na União Soviética. 

Jun. (26) Uma semana depois da edição do seu quinto EP de marchas populares, Amália lança um álbum, "Marchas de Lisboa", que reúne uma seleção das melhores marchas gravadas entre 1963 e 1968. 

Jul. (17) É editado o álbum "Vou Dar de Beber à Dor". Trata-se da primeira de uma série de compilações lançadas ao longo dos anos 70, reunindo material publicado anteriormente em singles e EP avulsos. 

1970 Jan. (12) Atua pela primeira vez em Itália, no Teatro Sistina, em Roma. Recebe a condecoração de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras, em França. 

Mar. (20) É editado o duplo álbum "Amália e Vinicius", gravado ao vivo em casa de Amália e composto por fados interpretados por Amália, à guitarra e à viola, e poemas declamados pelo poeta brasileiro da bossa nova, Vinicius de Moraes e por José Carlos Ary dos Santos, David Mourão-Ferreira e Natália Correia. Neste mesmo dia é publicado "Com Que Voz", um dos seus álbuns mais aclamados. Trata-se de um álbum de material inteiramente inédito, gravado em 1969, orientado por Alain Oulman e David Mourão-Ferreira, já responsáveis pelo seminal álbum "Busto". "Com Que Voz" receberá o IX Prémio da Crítica Discográfica Italiana (1971), o Grande Prémio da Cidade de Paris e o Grande Prémio do Disco de Paris (1975). 

Ago. (20) Atua pela primeira vez no Japão, em Osaka. O seu concerto em Tóquio, a 2 de Setembro no Sankei Hall, será gravado para edição em disco (Amália no Japão, publicado em 1971). 

Out. Na sequência do sucesso de "Com Que Voz", são reeditados os álbuns "Busto" e "Fado Português". 

1971 Mar. (20) Edita o álbum "Amália Canta Portugal II", onde grava mais material folclórico com orquestra, dirigida pelo maestro Joaquim Luís Gomes. O título justifica-se devido ao primeiro EP de folclore se intitular "Folclore 1 - Amália Canta Portugal", mas os 12 temas aqui incluídos são gravações inéditas.