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domingo, 1 de maio de 2022

Julia Roberts

Saltou para o estrelato com um divertido papel como prostituta. Venceu um óscar encarnando uma verdadeira mulher de armas. Pelo meio fez muita coisa, nuns casos melhor do que noutros. Recusou vários papeis que fariam história, mas nunca perdeu o sorriso que fez dela a actriz mais popular nos EUA.

Foi em 1967, mais precisamente a 28 de Outubro, que nasceu em Smyrna no estado da Geórgia. Em pequena sonhou em ser veterinária mas acabou por estudar jornalismo. Mas a vontade de ser actriz sempre esteve por lá, algures bem escondida, e despontou quando o sucesso que o seu irmão Eric estava a fazer em Hollywood lhe chegou aos ouvidos. Foi assim que decidiu, com 20 anos, partir para a Meca do Cinema e tentar assim a sua sorte.
Foi com dois filmes para adolescentes em 1988, Satisfaction e Mystic Pizza, que Roberts se lançou ás feras mas seria em 1990, com o seu papel de jovem prostituta nas ruas de LA em Pretty Woman que Roberts se tornaria um icone. Nomeada ao óscar, vencedora do Peoples Choice, saltou directamente para o lote de estrelas. Tinha começado a carreira em estilo.


Depois do seu primeiro sucesso em comédias românticas, Roberts apostou em papeis mais dramáticos. Filmes como Sleeping With the Enemy ou Pelican Brief foram exemplos disso, mas a verdade é que a sua participação em Hook e Prett-a-Porter continuaram a mostrar o seu outro lado. Por essa altura tinha já recusado o papel principal em Basic Instint por não querer surgir nua num filme. Sharon Stone agradeceria o brinde.
Apesar de ter feito excelentes papeis ao longo dos anos 90 como em Mary Reilly, Michael Collins e The Conspiracy Teory, a verdade é que foram as comédias românticas que lhes deram os maiores sucessos. Woody Allen apaixonou-se por ela em Everybody Says that I Love You e no ano seguinte o mega-sucesso My Best Friends Wedding confirmou-a como uma estrela. Até deu para recusar o papel principal em Shakespeare in Love. Paltrow ainda lhe deve estar a agradecer pelo óscar. Depois de em 1999 Roberts ter arrebentado a escala mais uma vez em Notting Hill, foi a procurar papeis dramáticos que a actriz encontrou a personagem que lhe daria o óscar esperado. Em Erin Brokovich ela supera-se cena após cena. A vitória é inquestionável e a confirmação de uma década de sucesso a todos os niveis estava carimbada.


A partir do óscar a sua carreira relaxou imenso. Começou a fazer filmes quase exclusivamente com o seu grupo de amigos que inclui Brad Pitt, George Clooney e Steven Soderbergh. Com Pitt fez The Mexican, com Clooney entrou em Full Frontal e Confessions of a Dangerous Mind, e com todos eles entrou nos dois filmes sobre o atribulado grupo de Danny Ocean. Pelo meio ainda teve tempo de entrar no espantoso Closer e agora, depois de ter dado á luz dois gemeos, pondera por uma pausa na sua bem sucedida carreira. Mas nada de muito tempo espera-se porque Julia Roberts é sempre um nome agradável de se ver em cartaz.

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