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sexta-feira, 20 de maio de 2022

Tom Hanks

É o porta-estandarte da sua geração. O mais completo actor a surgir nos últimos vinte ano, Tom Hanks começou por ser um improvável comediante. Foi quando encontrou o seu lugar certo no cinema dramático da década de 90 que se consagrou definitivamente junto do público e da critica.
Uma carreira que começou em 1980 no universo da comédia. No final da década, Tom Hanks já era um dos nomes consagrados de comédia com papeis em Splash e Big, este último valendo-lhe a primeira nomeação ao óscar. Em 1990 surge a primeira tentativa para Hanks entrar num projecto "sério" mas The Bonfire of Vanities é um tremendo fracaso. Depois de um breve regresso à comédia (Sleepless in Seatle) surge o primeiro grande papel dramático na sua carreira. Em Philadelphia, Hanks vive um homossexual infectado com SIDA que parte numa cruzada contra todos aqueles que o ostracizaram devido à sua doença. O desempenho é assombroso e o actor conquista o seu primeiro óscar. Mas em 1994 Hanks supera-se assinando o seu melhor desempenho de sempre em Forrest Gump. O americano mais idiota da história é também o papel que confirma definitivamente Hanks como um actor de excelência. Sem grandes surpresas, o recorde de Spencer Tracy é igualada e Hanks leva o seu segundo óscar. Há quem diga mesmo que uma dupla conquista tão cedo o impediu de ganhar mais prémios nos anos seguintes. Prémios esses que teriam sido merecidos.
No ano seguinte está no premiado Apollo 13, voltando a exibir-se a bom nivel e em 1998 volta a ser nomeado por Saving Private Ryan, filme que marca a sua primeira colaboração com Steven Spielberg. A derrota para Roberto Benigni prova que a Academia não estava preparada para fazer dele o actor com mais óscares da história, e depois de nova parceria com Meg Ryan em You´ve Got Mail, há Green Mile e Cast Away, dois aplaudidos trabalhos que provam que Hanks continua em excelene forma. Surge então Band of Brothers, a estreia de Hanks na produção televisiva e Road to Perdition, o seu maior flop de carreira. Ainda em 2002 é o secundário perfeito em Catch Me If You Can - terceira colaboração com Spielberg - que retoma em 2004 no magnifico The Terminal. Nesse ano trabalha ainda com os Coen em The Ladykillers e faz parte do projecto pioneiro de Robert Zemeckis The Polar Express. Entretanto assina contracto para viver uma das mais desejadas personagens dos últimos ano, Harry Langdon, estando prestes a estrear The Da Vinci Code, onde assina o seu segundo filme com Ron Howard. Como actor e produtor a sua carreira está repleta de sucessos e o céu é o limite para Tom Hanks, um actor para todas as geraçóes.

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