Anita Guerreiro é o nome artístico de Bebiana Guerreiro Rocha Cardinalli. Nasceu em Lisboa a 13 de Novembro de 1936. Em 1953, concorreu ao "Tribunal da Canção", rubrica do programa «O Comboio das Seis e Meia», destinado a revelar novos valores. Foi apurada, mas Marques Vidal, impressionado com o talento da «miúda», retirou-a da competição e apresentou-a já como artista. A sua voz poderosa tinha as características ideais para o teatro de revista. O seu jeito comunicativo fazia o resto. Em 1955, em Fevereiro, estreou-se no teatro, na revista "Ó Zé Aperta o Laço".
E assim começou uma carreira que conta no ativo com mais de 40 revistas, entre as quais, "Fonte Luminosa", "Cidade Maravilhosa", "Há Festa no Coliseu", "Mulheres de Sonho", "Festa é Festa", "Curvas Perigosas", e "Pernas à Vela". Na temporada de 1969/70, foi-lhe atribuído o Prémio Estevão Amarante, pela sua participação nas revistas "Peço a Palavra" e "Prato do Dia".
Na mesma altura, criou o seu maior sucesso de sempre, «Cheira a Lisboa», hoje um dos clássicos da música ligeira, da autoria de César de Oliveira e Carlos Dias. Inexplicavelmente, após esse reconhecimento dos seus méritos, Anita Guerreiro esteve afastada durante 10 anos do teatro. Regressou em 1982 na revista "Há mas são Verdes", onde criou os seus últimos escritos «Hermínia de Lisboa» e «Calçadinha à Portuguesa».

Nenhum comentário:
Postar um comentário