quarta-feira, 5 de novembro de 2025
segunda-feira, 3 de novembro de 2025
"God Save The Queen" em Portugal - 8 Novembro 2025
Aclamados pela prestigiada revista Rolling Stone, pelos próprios Queen e pela 20th Century Fox (que os escolheu para promover o filme biográfico "Bohemian Rhapsody"), os God Save The Queen já esgotaram 20 vezes espectáculos em Portugal.
"São tão bons quanto os verdadeiros Queen!" disse Phil Murphy, tour manager dos Queen, juntando-se aos elogios da mãe e do secretário pessoal de Freddie Mercury, Peter Freestone, que apadrinha a banda (ver documentário).
Tocando um repertório que inclui temas dos Queen desde oinícioda sua carreira até ao último álbum "Made In Heaven",God Save The Queen diferencia-se das outras bandas tributo pela encarnação mais profunda e sentida do espírito do grupo, emocionando audiências em espetáculos completamente esgotados em todo o mundo.Já venderam mais de 10 milhões de bilhetes.
O currículo da banda conta com muitos momentos marcantes como o de receber o elogio de Jer Bulsara (mãe de Freddie Mercury) na apresentação do grupo no Freddie Mercury Memorial Day, em Montreux no ano de 2006, em que foram a atração mais esperada pelo público presente. Foram também surpreendidos a meio de um ensaio para um show na Europa, por Brian May, o guitarrista dos Queen, que fez questão de conhecer a banda e dar a sua aprovação.
Além de Brian May, Jer Bulsara (mãe de Freddie Mercury), Peter Freestone (secretário pessoal de Freddie Mercury), também Jacky Smith (presidente do fã-clube oficial) e Jim Beach (empresário dos Queen), reconheceram a banda como o melhor tributo aos Queen.
Com o lendário som original e a impressionante semelhança física e vocal de Pablo Padin a Freddie Mercury, a atuação da banda faz reviver os momentos mais importantes na história da música dos Queen. Para os que nunca tiveram a oportunidade de os ver ao vivo, ver God Save The Queen, será sem dúvida, a maior aproximação possível do que foi um show da maior banda rock de Inglaterra.
Siga o conselho de Jacky Smith, presidente do Queen World Fan Club:"A melhor banda de homenagem aos Queen que já vi na minha vida. Algo que nenhum fã do grupo deveria deixar de ver, não se pode perder!"
sábado, 1 de novembro de 2025
Taxi celebram 45 anos nos Coliseus
Os TAXI, banda incontornável do rock português, cumprem 45 anos de carreira em 2026 e irão assinalar a efeméride com dois concertos únicos em 2025: dia 8 de Novembro, no Coliseu de Lisboa e dia 14 do mesmo mês no Coliseu do Porto.
Com uma história marcada por vanguardismo e sucesso, os TAXI são um marco na música portuguesa desde os anos 80. Nascidos no Porto, consolidaram-se em 1981 com o lançamento do seu primeiro disco homónimo, que viria a tornar-se o primeiro disco de ouro do Rock Português. Em 1982, lançaram o álbum "Cairo", também disco de ouro, cuja icónica capa em lata rapidamente se tornou um objeto de culto. Ao longo da carreira, a banda gravou cinco álbuns de originais, com temas emblemáticos como "Chiclete", "TV WC", "TAXI", "Vida de Cão", "Lei da Selva", "Rosete", "Cairo", "Fio da Navalha" e "Sozinho" – músicas que continuam a fazer parte do imaginário musical dos portugueses.
Os TAXI mantêm-se uma referência intemporal, inspirando novas gerações e continuando a escrever a história da música portuguesa.
COLISEU DE LISBOA
8 de Novembro de 2025
COLISEU DO PORTO
14 de Novembro de 2025
sexta-feira, 31 de outubro de 2025
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
sábado, 25 de outubro de 2025
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
terça-feira, 21 de outubro de 2025
domingo, 19 de outubro de 2025
sexta-feira, 17 de outubro de 2025
quarta-feira, 15 de outubro de 2025
segunda-feira, 13 de outubro de 2025
sábado, 11 de outubro de 2025
quinta-feira, 9 de outubro de 2025
terça-feira, 7 de outubro de 2025
domingo, 5 de outubro de 2025
António Sala
1949 - António Manuel Sala Mira Gomes, nasce em Vilar de Andorinha, Vila Nova de Gaia, a 14 de Janeiro. Vem para Lisboa ainda miúdo e instala-se com a mãe numa casa antiga. É no piano existente a um canto da casa que António aprende a tocar as melodias que ouve na rádio.
1960 - Compõe a sua primeira canção, «Sereia», que nunca chegou a gravar.
1965 - Compõe «Recordação de Amor» que consegue convencer Shegundo Galarza a ouvir. Pouco depois, o famoso orquestrador grava a canção com a cantora madeirense Cecília Cardoso.
1966 - Forma os Fachos, conjunto pop «yé-yé» cujo repertório inclui essencialmente versões de sucessos dos Shadows e dois ou três temas originais. Forma os Argonautas, conjunto mais virado para o rock'n'roll de Bill Haley e Elvis Presley. Entretanto, começa a trabalhar na Rádio Graça, dos Emissores Associados de Lisboa, como técnico de som. No final da década de 60, profissionaliza-se como realizador e locutor a tempo inteiro apresentando, diariamente, entre as 6 e as 8 horas da manhã o programa «Olá como Estão».
1969 - Participa em coros de Igreja, onde canta temas gospel e forma, com mais oito dos elementos do coro de 60 pessoas que integra, o grupo Maranata. Reduzida a seis elementos, a formação definitiva dos Maranata inclui Miguel Baião, Miriam Selembier, Salete, Enoque, António Sala e Elizabete com quem António casará dois anos depois. Ainda em 1969, os Maranata gravam para a Musicord o seu primeiro disco - uma versão do espiritual negro He's Ever'thing to Me.
1971 - "Vem e Canta" é o titulo do primeiro álbum dos Maranata.
1975 - Começa a apresentar na Rádiodifusão Portuguesa, RDP, o «Programa da Manhã». Depois de ter actuado várias vezes na televisão como cantor, António Sala estreia-se como apresentador de televisão no programa «Música Maestro» do 2.° canal. Este programa assinala o início de uma carreira na RTP que incluirá a apresentação de programas como «Ou Vai ou Taxa», «Foguete», «Você Decide», «Palavra Puxa Palavra», «Quem é o Quê» e «1, 2, 3». Em simultâneo com a sua participação nos Maranata, António Sala inicia uma carreira musical a solo com a edição do single «Recado de Telex».
1977 - Os Maranata lançam o álbum "Cores da Música".
1978 - António Sala estreia-se na Rádio Renascença diariamente entre as 10 e as 12 horas com o programa «Nem mais nem menos».
1979 - Assina com Vasco de Lima Couto um dos maiores sucessos de música portuguesa deste ano «Zé Brasileiro Português de Braga» interpretado por Alexandra. Como compositor, António Sala continua a escrever, nos anos que se seguem, muitas vezes sob o pseudónimo de Manuel Bernardo, alguns dos maiores sucessos de cantores como Alexandra, Rodrigo, Clemente, Ana, Sérgio e Madi, Simone, Cidália Moreira, José Malhoa e Nuno Henrique. Afastando-se um pouco das adaptações de clássicos, Bach e Mozart, com secções rítmicas, os Maranata começam este ano a gravar músicas originais de António Sala e Miguel Baião quase sempre para poemas de Vasco de Lima Couto. "A Velha Estrada" é o primeiro original dos Maranata a conseguir um Disco de Prata, galardão que voltarão a receber pelas vendas do single «Aleluia» - a versão portuguesa do tema israelita que vencera nesse ano o Festival da Canção. Ainda em 1979, António Sala começa a apresentar e realizar todas as manhãs, entre as 7 e as 10 horas, na Rádio Renascença, o programa «Despertar» que se tornará no programa mais popular da rádio portuguesa.
1980 - E editado "Maranata", o último álbum deste grupo vocal. Neste mesmo ano, António Sala ganha, com Alexandra, no Festival RTP da Canção, o Prémio de Melhor Intérprete, ex-aequo com José Cid.
1982 - O single «Caminhos», dos Maranata, um tema composto com base na 4•a Sinfonia de Mozart, atinge a marca de Disco de Ouro. Ainda em 1982, ao fim de uma carreira de 10 anos, recheada com 34 singles, três álbuns e centenas de espectáculos em Portugal e no estrangeiro, os Maranata separam-se. António Sala continuará a gravar a solo e actuar ao vivo por todo o mundo.
1983 - Uma sondagem publicada pelo semanário "Expresso" elege António Sala como a figura mais popular do País, estatuto habitualmente atribuído a Mário Soares. Neste mesmo ano, Sala estreia-se como autor de programas de televisão, ao lado de Carlos Paião e Luís Arriaga, em «O Foguete».
1984 - Lança o seu primeiro livro de anedotas "Dicionário de Anedotas" que se torna um verdadeiro best-seller e edita o álbum "Segredos", produzido pelo maestro José Calvário, disco que interpretará ao vivo num espectáculo realizado em Lisboa, no Teatro São Luís.
1986 - Lança o seu segundo livro de anedotas, "Anedotas de Sala". A convite de José Nuno Martins, realiza no Loucuras, em Lisboa, com a Orquestra da Felicidade do Brilho e da Glória, um espectáculo ao vivo em que o repertório é exclusivamente constituído por boleros. Comemora 20 anos de carreira com espectáculos nos Coliseus do Porto e de Lisboa em que conta novamente com a colaboração da Orquestra da Felicidade do Brilho e da Glória, mas em que não se limita a cantar boleros. O espetáculo de Lisboa tem como convidada principal Amália Rodrigues.
1987 - Lança o álbum "Bons Velhos Tempos", parcialmente constituído por boleros e em que participa também a Orquestra da Felicidade do Brilho e da Glória.
1988 - No "Festival Internacional dos Pequenos Cantores" ganha o prémio de melhor poema atribuído a «Zacatraz».
1989 - Lança o álbum "Microfone e Voz" para o qual tinha começado a trabalhar, no ano anterior, com Carlos Paião, antes do falecimento do músico em Agosto de 1988. Após uma pausa de vários meses, em 1989 António Sala recomeça a trabalhar em "Microfone e Voz" com Luís Filipe que passaria a produzir todos os seus discos.
1992 - Passa a exercer na Rádio Renascença o cargo de director de programas do Canal 1. Edita o single «Timor História de Um Povo», depois de ter ficado impressionado com o poema desta composição de Dinis da Fonseca.
1993 - Lança o álbum "Histórias" que inclui um inédito de Carlos Paião — uma canção sobre Lisboa intitulada «Pecado Capital».
1996 - Edita no final do ano a coletânea "Trinta Anos de Carreira" cujas vendas atingem, em poucas semanas, o Disco de Ouro.
1997 - Regressa aos microfones da Rádio Renascença, ao programa «Despertar», após uma longa ausência em consequência de uma delicada operação a um tumor benigno no ouvido, feita nos Estados Unidos. Em Maio, no Coliseu de Lisboa, realizou-se um espectáculo comemorativo dos seus 30 anos de carreira, pouco antes de ter abandonado o «Despertar».
sexta-feira, 3 de outubro de 2025
António dos Santos
António dos Santos nasceu em Lisboa, na freguesia do Socorro, a 14 de Março de 1919, e morreu a 18 de Setembro de 1993, também em Lisboa. Começou a cantar aos 15 anos, mas o seu repertório compunha-se exclusivamente de fados humorísticos, que ele próprio escrevia, na linha de Joaquim Carreiro.
O seu cantar, originalíssimo, dava-lhe o direito de se considerar o único «baladeiro, autêntico», precursor de um estilo que, em Lisboa, onde o fado era a canção urbana, só ele cultivava. Tinha admiradores que se deslocavam à sua casa típica, "O Cantinho do António", em Alfama, para o ouvir, acompanhado à viola, cantar com a sua grave, mas belíssima voz, as tais canções «parentes do fado», mas muito mais entusiásticas, nostálgicas por demais, a que só António dos Santos soube dar a dimensão criativa, única, que o impôs.
Homem pouco dado à autopromoção, cantava por prazer. As suas gravações são raras, mas inesquecíveis. Quem não se lembra de títulos como «Adeus Parceiro da Farra», «Partir É Morrer Um Pouco» ou esse perfeito, modelar «Minha Alma de Amor Sedenta»? Não deixou seguidores, o que prova a sua autenticidade e sublinha os seus dotes inigualáveis de intérprete.
DISCOGRAFIA:
1964 - Alfama-Lisboa (EP, Columbia); Nostalgia de Alfàma (EP, Columbia)
1968 - Fado e Canto Peregrino (EP, Columbia)
1971 - Minha Alma de Amor Sedenta (LP, Columbia)
1986 - Saudade (LP, EMI)
quarta-feira, 1 de outubro de 2025
António Portugal
António Jorge Moreira Portugal nasceu a 23 de Outubro de 1931, na República Centro-Africana e morreu em Coimbra, a 26 de Junho de 1994, com 62 anos. Com um ano de idade foi viver para Coimbra (a sua família era de Penacova) e aí fez a escola primária, os estudos secundários e se licenciou em Direito.
Foi no Liceu D. João III que conheceu Luiz Goes e José Afonso e que os começou a acompanhar, em 1949, com um grupo constituído por Manuel Mora (2.a guitarra) e Manuel Costa Brás (militar de Abril e ex-ministro) e António Senão, à viola. António Portugal teve como professores dois guitarristas «futricas», barbeiros de profissão e irmãos (o Flávio e o Fernando), tendo acompanhado o primeiro até à morte deste, em 1950.
Em 1951, matriculou-se na Faculdade de Direito e ingressou também na Tuna e no Orfeão Académico. Em 1952 conhece António Brojo, que o convida para integrar o histórico grupo de fados e guitarradas do qual faziam parte os cantores Luiz Goes, José Afonso, Florêncio de Carvalho, Fernando Rolim e, um pouco mais tarde, Machado Soares. Para além de António Brojo e de António Portugal, nas guitarras, faziam ainda parte do grupo os violas Aurélio Reis e Mário de Castro.
Em 1953, depois de muitos anos em que não se gravaram discos de fados de Coimbra, o grupo liderado por António Brojo registou uma série de oito discos de 78 rotações por minuto, os quais constituem a razão de ser da coletânea "Fados e Guitarradas de Coimbra", editada em 1996 pela Movieplay, uma vez que nela se reúnem as primeiras gravações de José Afonso, Luiz Goes, Fernando Rolim, Machado Soares e, ainda, as guitarras de António Brojo e António Portugal.
António Portugal, durante mais de 45 anos, foi omnipresente em tudo o que se relaciona com a canção de Coimbra (designação que ele considerava mais correcta do que a de «fado de Coimbra», por esta ser demasiado restritiva e não englobar formas musicais como a balada ou a trova que o Zeca e o Adriano imortalizaram). De 1949 a 1994, António Portugal criou uma obra ímpar, quer pela qualidade e inovação das suas composições e arranjos quer pela forma perfeita como sabia ensinar os cantores, e com eles criar uma dinâmica de acompanhamento que o distingue de todos os outros guitarristas do seu tempo. Mas não só: António Portugal deixou, de longe, a mais ampla e completa discografia do fado e da guitarra de Coimbra, aliás bem patente na coletânea "Fados e Guitarradas de Coimbra", onde, além de solista de guitarra, acompanha todos os cantores, excepto Almeida Santos: Adriano, António Bernardino, Zeca, Luiz Goes, Machado Soares, Fernando Rolim, Sutil Roque e Lacerda e Megre.
Embora de forma esquemática e muito resumida, o percurso musical de António Portugal poderá ser dividido em quatro fases. A primeira, iniciática, em que António Portugal se aplica na execução e pesquisa da guitarra, e na sua colaboração, já referida, com os maiores e mais importantes nomes da geração de 50. A segunda, que se inicia com a formação do grupo do Coimbra Quintet (Luiz Goes, Jorge Godinho - 2.a guitarra, também já falecido, Manuel Pepe e Levy Baptista), corresponde à transição para a renovação do fado e da guitarra de Coimbra, que culminou com a gravação da «Balada do Outono», de José Afonso e onde, pela primeira vez ao lado de António Portugal, surge a viola de Rui Pato.
A terceira fase - início dos anos 60 - é fundamentalmente marcada pela canção de intervenção e pelos nomes de Adriano Correia de Oliveira e Manuel Alegre. A «Trova do Vento Que Passa», de que António Portugal é autor da música, é o hino e o emblema da resistência ao regime e à guerra colonial, a «Grândola» do Abril antes do Abril.
A quarta e última fase é também a mais longa: é o período da maturidade e da consagração. Depois do 25 de Abril, António Portugal, que ao longo dos anos tinha sido um activista político persistente e eficaz na luta contra o fascismo, «trocou» temporariamente a guitarra pela política activa, quer na Assembleia Municipal de Coimbra, onde foi, até à sua morte, líder da bancada do PS, quer na Assembleia da República, como deputado. Ultrapassado o período revolucionário de 1975 - em que a onda de contestação não poupou também as tradições coimbrãs - e com o «regresso» de António Brojo ao gosto e ao gozo da guitarra, reconstitui-se o grupo dos anos 50 e foi reiniciada uma atividade de intensa participação, quer em espectáculos em Portugal e no resto do mundo quer numa série de programas para a RTP, quer ainda a gravação de uma coletânea de seis LP, "Tempos de Coimbra" (1990) - oito décadas no canto e na guitarra -, onde se registam para a História - desde Augusto Hilário à atualidade - dezenas de fados e guitarradas, fruto de laboriosa e cuidada recolha.
A sua morte interrompeu o seu último projeto, que vinha realizando com António Brojo, sobre a guitarra de Coimbra: ambos os solistas preparavam um duplo álbum de guitarradas, em que alternadamente se acompanhavam um ao outro e que já ia a caminho da sua finalização. O disco acabaria por ser editado em 1994, pela EMI, precisamente com o título "Variações Inacabadas". No dia 10 de Junho de 1994, quando se encontrava no Oriente para atuar com o seu grupo nas Comemorações do Dia de Portugal, o Presidente da República, Dr. Mário Soares, atribui-lhe, em Coimbra, a Ordem da Liberdade.
António Portugal não teve a alegria de ver, e ostentar, essa justíssima condecoração porque, à chegada ao aeroporto de Pedras Rubras, foi vitimado por acidente vascular cerebral, morrendo dias depois, em Coimbra.
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